Leitores - 22/06/2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012
Vereadores Quero registrar para a posteridade que duvido que essa redução do número de vereadores será mantida até 2017. Basta baixar a poeira e o policiamento sobre o assunto que, na surdina, nossos ilustres “representantes” aumentarão novamente o número de cadeiras. Claudio Fonseca Cinto e celular  Sou muito crítico e sempre atento aos mínimos detalhes do meu cotidiano. Uma coisa que já observei é que nunca vi um policial usando cinto de segurança quando em patrulhamento pelas ruas e estradas; talvez haja uma norma da própria polícia militar que os permita agir assim, afinal, podem de repente entrar em ação e nesse momento o tempo é importante, agilidade é tudo e o cinto pode atrapalhar, sempre contestei este procedimento... Recentemente ao descer a serra me deparei com um acidente com uma viatura da polícia militar com um caminhão, o para-brisa da viatura estava quebrado, e pelos buracos que haviam  dava para perceber que fora quebrado pelo choque da cabeça dos policiais com o vidro; lógico, não usavam cintos de segurança. Não sei do estado dos policiais mas espero que nada de grave tenha acontecido... Amigos, por favor, usem os cintos, precisamos muito de vocês... Existe quem diga que os cintos não valem nada, não protegem, engano, protegem e salvam vidas... Alguns dizem que não precisam usar cintos, na hora da batida colocam a mão no painel  do carro, firmam o pé... e pronto, estão protegidos. Pois bem, gostaria de pedir a quem pensa assim para fazer a seguinte experiência: mire um muro, tome um certa distância, corra em direção ao muro; quando estiver bem próximo, estique os braços e tente segurar-se para não bater contra ele, protegendo-se com os braços esticados... você, com certeza, vai quebrar os braços, quebrar a cara... isso acontece com você a menos de 10 km/h... imaginem se estiver num carro a 60, 80, 100 km/h... E com esse veículo acontecer uma batida, você está morto, está arrebentado... Portanto, usem o cinto de segurança, ele salva vidas. Outro perigo constante é falar ao celular enquanto se dirige. É ilegal e perigoso, pois todos os acidentes acontecem em frações de segundos... Aquele momento em que você está discando, poucos segundos, você fica alheio ao perigo, alheio ao trânsito, fica às cegas, neste tempo de discagem de poucos segundos, mesmo estando em baixa velocidade, você caminha, dirige, às escuras, e pode matar ou até morrer... Portanto, não tecle, não fale ao celular enquanto dirige, lembre-se: alguém que você ama, alguém que também ama você, está esperando para abraçá-lo quando chegar em casa, beijá-lo, seja seu pai, sua mãe, seus filhos, sua esposa, amigos... Não seja manchete de jornal, lembre-se que a maioria das mortes acontece no trânsito urbano, seja inteligente, seja cauteloso, cumpra rigorosamente as leis do trânsito, elas existem para protegê-lo, para garantir sua vida e a vida dos outros... Lembro-me do depoimento de um guarda de trânsito que trabalhou muitos anos nas autoestradas americanas, quando entrevistado, afirmou: “Eu nunca destravei o cinto de alguém morto”... Precisa mais?   Esta é minha humilde colaboração que poderá salvar vidas... Não pensem que acidentes só acontecem com os outros, podem acontecer com você também... Acidentes acontecem, mas suas consequências podem ser amenizadas, com medidas simples de segurança... Evitem acidentes! Dirijam com amor e com carinho... Colaborem para a paz no trânsito! Jorge Plácido Ornelas de Souza Revitalização De acordo com as boas notícias dos últimos dias, em que se aponta a implantação do distrito industrial, salão de convenções, disseminação de conhecimento e outras intenções, faz-se necessário, em comemoração a essas notícias maravilhosas, que o Sr. Prefeito Sérgio revitalize a Praça Getúlio Vargas, bem como asfaltar as ruas em torno da mesma e incentivar o comércio a refazer os calçamentos dos seus estabelecimentos, para que as energias celeste recaiam sobre essa cidade linda por natureza. Wander Frauches de Andrade Sugestão Aí vai uma sugestão para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável, a qual poderia emitir suas certidões em papel reciclado. Em tempos de Rio+20 uma boa. Cordialmente. Marco A. Agrello Glúten Comprei produtos do cerrado na Rio+20 e em nenhuma das embalagens era obedecida a lei federal que obriga a informação sobre a presença de glúten. Beth Leal Deficientes auditivos No início do ano a prefeitura começou a cadastrar deficientes auditivos com a promessa de doação de aparelhos. Parece que os aparelhos já chegaram. Vocês poderiam informar a razão por que não foram ainda distribuídos? Vão esperar chegar mais perto das eleições? Espero estar enganada. Agradeço a atenção que dispensarem ao caso. Salette Martins Guimarães Juízes Onde chegamos? Juízes sendo ameaçados por cidadãos comuns, cadê as Instituições democráticas de direito, cadê o Executivo, Legislativo e Judiciário? Cadê a democracia? Onde esta a ética? Cadê aqueles que foram constituídos para exercer poder sobre a população e colocar ordem onde é preciso? Pois é, estão sendo ameaçados, para ficarem calados. Vê se pode, o Juiz do caso Cachoeiras pediu afastamento por ameaça e ainda querem calar a imprensa, uma das armas que temos ainda como cidadão. Obrigado ao A Voz da Serra por este espaço. Maycon B. de Almeida Lixeira Ao dar uma pequena volta pela cidade e arredores, vi que Nova Friburgo está virando uma lixeira. São vários pontos como: Estrada Fri-Terê, Granja Spinelli, Estrada Velha do Amparo, Girassol, Ponte Preta. Sugiro que repórteres façam volta por aí, façam uma reportagem e peçam providências aos Serviços Públicos. Gamacho se mudou para cá? Inadmissível! Ione Finker Condomínio industrial Vocês do Jornal A Voz da Serra acreditam em Papai Noel? Acreditam que esta história de Condomínio Industrial vai sair do papel? Isto é mais um golpe para os eleitores friburguenses, lembram o que os dois, Cabral e Pezão, prometeram acerca da Estrada do Contorno? Francamente, só acredito vendo! Eude de Sá Martins Civilidade: motoristas x motoristas Não foram poucas as denúncias e sugestões publicadas pela Coluna “Leitores On-Line” dando conta do quão caótico está o trânsito em Nova Friburgo. Tudo bem que não é uma exclusividade de nosso município e outros tantos também passam por situação parecida. Em capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, até compreendemos que proporcionalmente os problemas são muito maiores. Mesmo em nossa cidade, é evidente que o crescimento inevitável trará problemas para o trânsito, como traz para outras áreas. Falou-se tanto em soluções e realmente devemos procurá-las. Diante desse quadro e, enquanto essas soluções não surgem, por que não procuramos, cada um de nós, compreender que parte delas começa conosco, na maneira como agimos no trânsito. Por que achar que o automóvel precisa ser uma arma? Por que não imaginar que o outro motorista, que vai no veículo ao lado, pode estar simplesmente levando sua família ao trabalho, seus filhos à escola, num passeio de lazer? Por que achar que ele está apostando corrida? Estamos em vias públicas, não pistas de corrida. Nessas ruas, todos temos espaço, bastando, para isso, que tenhamos civilidade. E por falar nas nossas palavras mágicas, já que se aplicam em inúmeras situações, nunca é demais lembrar: Civilidade e Urbanidade. Civilidade: modo de se corresponderem as pessoas bem-educadas. Cortesia, etiqueta. Urbanidade: cumprimento das regras de boa educação e de respeito no relacionamento entre cidadãos. Por que não ceder a vez ao veículo que precisa entrar na via e está aguardando pacientemente? Por que “fechar” o veículo que sinalizou a troca de pista e aguardou uma oportunidade para fazê-lo? Por que, numa preferencial, não aguardar o momento certo, com segurança, para deslocar o carro? Por que, se o sinal está fechado, não parar? O que ganhamos com tanto desrespeito? Com tanta arrogância? Com tanto desprezo pelo outro que vai no veículo ao nosso lado, à nossa frente ou atrás de nós? Tudo seria tão mais fácil se algumas pessoas começassem a observar esses detalhes, a utilizar-se de civilidade no dia a dia. Que o trânsito é estressante, concordo. Mas é possível procurar alternativas para torná-lo melhor, do que descontar no primeiro veículo que cruzar seu caminho. Não acha? Já observei, aqui nessa coluna mesmo, diversos comentários sobre veículos em fila dupla, até tripla. Por que não procurar uma vaga? Se não conseguiu, em último caso, procure parar o veículo de maneira que não incomode os outros. Sinalize, permaneça no veículo, de forma a retirá-lo imediatamente, caso necessário. Muitos motoristas param seus veículos como se estivessem na sua garagem particular, de qualquer maneira, não importando se vai parar o trânsito, se vai incomodar a todos, enfim, o “eu primeiro, que se dane o resto” prevalecendo. Mentalidade pobre de espírito que, infelizmente, está presente numa grande quantidade de motoristas em Nova Friburgo. A maneira como agimos no trânsito é reflexo de como agimos em casa, com a nossa família, com os nossos amigos, com os colegas de trabalho. A maneira como agimos no trânsito é a herança negativa que estamos deixando para nossos filhos e netos. Por isso tantos acidentes ocorrem e tantas vidas estão sendo ceifadas. Amanda Fagundes
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