Leitores - 22/03/2014

sábado, 22 de março de 2014
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A não ser a bandeira do apoio incondicional a esses profissionais que se esforçam muito, levam anos para se qualificarem enquanto políticos como o senhor os desqualificam, numa única resposta! Quanto tempo leva um político pra se qualificar na arte de fazer política? Quanto estudo? Investimento pessoal? Também não sou professora. Mas acompanho de muito perto vários profissionais fantásticos desta cidade. Sei o quanto eles se preocupam com nossas crianças, com a qualidade do ensino que estão passando. Estudam, estudam e estudam. Gastam muito tempo, dinheiro e saúde para se tornarem cada dia melhores! O investimento é alto e é por toda uma vida! Acompanhe, sr. prefeito. Separe um tempo do seu dia para acompanhar um professor: desde a hora em que se levanta para pegar um dos nossos excelentes ônibus, enfrentar o excelente trânsito, adentrar as magníficas salas de aula planejadas por excelentes projetistas, com todo material à disposição, até a hora em que vai se deitar, apagando aquela luzinha solitária, despercebida, quase invisível! Quase. Só não é invisível de todo porque nós, pais de alunos ou não, eleitores ou não, com bandeiras ou não, cidadãos comuns desta cidade que o elegeu seu representante maior para torná-la uma cidade digna, estamos acompanhando a saga dos professores. Acompanhamos suas reivindicações. Llembra da campanha? Ali o sr. disse que eram justas. Humanize-se, sr. prefeito. Pense que essas pessoas são aquelas que vão se deitar muito depois de o senhor já estar repousando. E elas fazem isso porque querem ser melhores, mais qualificadas, mais preparadas para aquele aluno que amanhã será o futuro eleitor e representante desse país!  A verdade é que, para ser diferente dos maus políticos, o sr. precisa querer que esse aluno seja mais qualificado que o senhor próprio o foi, para que possamos sonhar com um país melhor! O olhar que peço a V. Exa. é um olhar para aquelas pessoas por trás da janela acesa. Um olhar de compreensão, para além de suas limitações políticas! Não tenho bandeiras. Tenho uma vontade imensa de contribuir para que vocês, administradores, usem as forças que têm para construir, de fato, uma história melhor. Quem sabe acendendo uma luzinha, em solidariedade àquela da imagem, pra ler com o coração as justas reivindicações dos professores?  Deidi Lucia Rocha Ônibus intermunicipais  Deu no jornal A Voz da Serra de ontem, dia 20, coluna do Massimo, que ônibus intermunicipais não irão mais levar nem pegar passageiros no centro de Friburgo, a partir de abril. Mas o tiro deve sair pela culatra, pois muita gente que faz compra no comércio friburguense acabará indo de carro, entupindo ainda mais a cidade já saturada de veículos. Além disso, a medida é inócua, pois muitos moradores do Centro-Norte que precisam ir ao centro de Friburgo acabarão tomando ônibus urbano, fazendo com que o número de passageiros aumente e que a Faol tenha que colocar mais coletivos em circulação. Mas a mudança vai prejudicar os moradores dessas cidades, que precisarão gastar mais dinheiro com passagens, principalmente os que trabalham ou estudam em Nova Friburgo ou vice-versa. Com certeza vão se lembrar disso quando o atual prefeito vier a se candidatar novamente a deputado e aparecer nessas cidades para pedir votos. Aqui no Brasil fazem tudo ao contrário dos países evoluídos, impedem ou prejudicam o uso do transporte coletivo, quando deveriam incentivar. Deviam proibir os carros e não os ônibus. Que tal fazer um rodízio de placas, como em São Paulo? Julio Cesar de Carvalho Direito a greve  Prevista na Constituição Federal e regulamentada pela Lei 7.783/89, que assegura ao trabalhador o direito a greve. Aí vem o município dizer que a greve dos professores é ilegal. Srs., façam-me um favor! Inclusive prevê, na falta de sindicato, que uma comissão de negociação poderá ser formada pelos trabalhadores, podendo assumir as negociações. Tornar ilegal aquilo que é legal é forçar demais! Afinal, "é para resolver”! Maycon B. de Almeida   A Voz da Serra no Facebook Pontos de ônibus "Aqui no Perissê não existe nenhum ponto de ônibus coberto. Acho que na maioria dos bairros existem os mesmos problemas.” (Rosilene Canella, respondendo à charge da edição de 20/03/14) Viva Friba! "Quem reclama de Friburgo é porque não viveu as dificuldades do Rio, por exemplo. Ou de Vitória, ES; Floripa, SC; BH, MG; e entre as cidades menores, Atibaia, SP; Petrópolis, Campos, Magaé, RJ, e tantas outras. Friburgo tem dificuldades, problemas e limitações comuns a toda cidade. Mas em muito menor grau. Tudo compensado pela simpatia do seu povo e pela beleza de sua Natureza! Viva Friba!” (Marilza Bigio) "O clima, as montanhas, a brisa, as flores e o povo friburguense...” (Rozane Eulalia Nideck) (Comentários em nossa postagem "O que te faz feliz em Nova Friburgo?”, na edição de 20/03/14) Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra
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