Leitores - 22 de maio.

Ônibus A troca dos vales-transportes pelo cartão será maravilhosa para todos, vamos poder fazer integração em qualquer lugar (respeitando o limite de uma hora), assim diminuir a quantidade de pessoas na rodoviária, dando conforto a todos. Gostaria de saber se o nosso cartão é vinculado à RioCard, pois se for poderemos andar de ônibus em várias cidades do estado do Rio. Esperamos que Nova Friburgo se conecte ao ‘mundo’ ou vamos continuar presos às vontades financeiras na Suíça Brasileira. Bruno C. Rodrigues Desabafo Não sei o que acontece em nossa cidade,com relação ao trânsito,só sei que esta violência avassaladora tem como culpados a fragilidade de nossas leis,a impunidade,o despreparo dos nossos gerenciadores de trânsito,a ignorância de nossos  motoristas e muitas coisas mais. Recentemente, na Avenida Euterpe, aconteceu um atropelamento (ou assassinato?), em que um casal de idosos foi atropelado por uma moto, em alta velocidade, que avançou o sinal, quando atravessava a rua, na faixa de pedestres. As vítimas desta vez eram minhas conhecidas, por isso não posso calar-me.Tratava-se do sr. Fernando Malaquias, então com 92 anos de idade, e comemoraríamos os seus 93 anos no dia 20 de maio. Era um policial reformado, Polícia Militar, sempre de bem com a vida, alegre, feliz. Apesar de seus 92 anos, deixou-nos transtornados com sua morte. Só quem tem amigos, entes queridos que têm suas vidas ceifadas por motivo tão brutal é que sabe o quanto dói na gente. Quanto a sua esposa, dona Iracema, está se recuperando e passa bem e será obrigada a conviver com esta brutalidade,com essa covardia.   Ao tomar conhecimento pelos órgãos de imprensa, escritos e falados, é que pude perceber o quanto as pessoas são cruéis, são perversas, são irresponsaveis e ainda protegidas pela fragilidade de nossas leis. Esse motoqueiro, apesar de matar e ferir, avançando o sinal, invadindo a faixa de pedestres, sem habilitação, e pelo que pude perceber, salvo engano, a moto não tinha placas...Apesar disto tudo, foi à delegacia e indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar). Será que alguém em sã consciência não sabia que poderia matar ou ferir alguém agindo com agiu? Acho que não, e você o que acha? É o fim do mundo,e motoqueiros iguais a este existem muitos na cidade, basta andar por nossas ruas para vê-los em ação. E o pior é que não vejo nenhuma campanha de conscientização, não vejo nenhuma providência eficaz para conter esta violência que assola Nova Friburgo, parece-me que a Autran está mais preocupada em controlar o estacionamento de caminhões na Alberto Braune. Quanto às outras infrações, que se dane o povo!   Gente, todos nós sabemos os pontos críticos em que constantemente ocorrem atropelamentos. Que se coloque em cada local destes um agente de trânsito, pessoal suficiente tem, sim. Basta que se evite que estes agentes se aglomerem na Alberto Braune. Qualquer um vê e sabe disso, está evidente, está claro, mas não aos olhos da Autarquia de Trânsito. É um cego que não quer ver, e este é o pior tipo de cego que existe. Algo tem que ser feito para ‘domesticar’ estes motoqueiros,que admito não são todos, mas a grande maioria. É comum vermos motociclistas de conduta exemplar, estes merecem respeito. O que se tem que fazer é um tratamento de choque, agir com rigor para que as leis de trânsito sejam obedecidas. Aqui na cidade fala-se ao celular quando se dirige, avançam-se sinais, desenvolve-se alta velocidade na zona urbana e ninguém faz nada e, pasmem os senhores, até este estacionamento Zero, já está capengando, basta que vocês observem, o que é uma pena.  Acredito que alguma coisa será feita se alguma pessoa importante, alguma autoridade for atropelada ou um de seus entes  queridos. Caso contrário, vamos continuar convivendo com isso, até quando? Não sei..ou não tem quando?   É importante que se saiba,que qualquer autoridade, qualquer figurão, é tão frágil, tão fraco quanto nós diante da agressividade do trânsito, portanto é necessário que se faça alguma coisa. Nossa cidade, embora tenha os mesmos problemas das grandes cidades, moralizá-la, organizá-la é bem mais fácil, o que falta é vontade política, seriedade, respeito a nós, frágeis e humildes cidadãos... Urge que o povo, cansado dos desmandos, do desrespeito, comece a atuar  exigindo que sejam cumpridos seus direitos de cidadãos, mas também cumprindo seu deveres, pressionando seus políticos para que ajam com coerência e respeito... para que entendam que temos direito pelo menos às nossas básicas necessidades.   Senhores do jornal, ainda estou estarrecido com o  que aconteceu a seu Fernando,caso desejem publicar esta carta corrijam os possíveis erros e tenham nessa correspondência um grito de alerta,um apelo, que visa somente e tão somente nossa segurança e lembrando sempre que segurança é obrigação de todos.   Um abraço e desculpem o desabafo, mas não tive outra alternativa. Jorge Plácido Ornelas de Souza. Água que jorra Neste exato momento, dia 12.05.2010, às 15h29 continua a mesma situação no que se refere à ‘saída’ de água num muro da Rua Monte Líbano. A localização dessa ‘saída’ que impede durante as chuvas que os cidadãos usem a calçada, fica ao lado do padrão de energia elétrica e do poste de luz. Outra referência: em frente ao prédio Trade Center. Alguma coisa deve ser feita pelo proprietário do imóvel ou pela autoridade pública municipal, pois após dois meses da visita do fiscal do Departamento de Posturas nada aconteceu. Chove e as pessoas precisam atravessar ou passar pelo meio-fio, tamanha a força da água que jorra desta ‘saída’. Fraternalmente. Leonardo Penna