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Leitores - 21/03/2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.Laercio VenturaA Câmara de Vereadores recentemente aprovou por indicação do vereador Joelson do Pote o nome do jornalista Laercio Rangel Ventura para nosso teatro, o que acho plenamente justo, afinal, pelo pouco tempo que conheci o Laercio, senti que era um homem plenamente envolvido com Nova Friburgo. Criatura boníssima que não escondia jogo, ensinava tudo o que sabia. Com relação a este Sr., só tenho a lamentar tê-lo conhecido muito tarde, já bem próximo de sua morte, mas mesmo neste curto tempo aprendi muito com ele, aprendi como funciona um jornal por dentro e me dizia ele, “Jorge, somos um jornal regional, mas todo grande jornal funciona assim como nós funcionamos, pode acreditar”, e me orientava como escrever... Certo dia ao conversar com ele, foi até muito engraçado, ele me disse: “Jorge, já tenho tanta gente que me escreve, e agora arranjo um que me escreve e fotografa... assim não vou aguentar... quer me comprar o jornal? Acho que vou mudar o nome da coluna Leitores On-Line para Jorge Plácido On-Line”, e começava a rir... Sinto muita falta dele, sei como deve estar sendo difícil manter o jornal sem ele... mas a sua mão está sobre nós, com certeza ,está! Voltando ao nosso teatro, gostaria de falar àqueles que não concordam, e tem esse direito, de não concordarem, com o nome do Laercio para o teatro, procurem saber quem foi o Laercio, verão que foi um jornalista totalmente envolvido com nossa cidade, profundo conhecedor dos problemas da cidade, da história da cidade, sabia de tudo, embora não fosse um artista, dava todo apoio possível à arte e cultura de Nova Friburgo, em tudo ele estava envolvido, este homem amava sua cidade, não havia nada em que o Voz da Serra estivesse fora, cobria tudo, promovia tudo, basta que se faça uma retrospectiva do que foi este jornal para nossa cultura e entenderão por que o teatro merece o seu nome.Dar o nome do Laercio ao teatro é uma maneira de agradecer a tudo o que este homem fez pela cidade, um homem que consegue manter por mais de sessenta anos um jornal em plena atividade, apesar das dificuldades, apesar dos tempos de ditadura, apesar de muitos fracassos, de muitos tropeços, e nunca cair, este homem tem talento, este homem é forte, este homem tem coragem, tem fibra e merece, merece sim, que o façamos esta justíssima homenagem... Estenda sua mão sobre o teatro... Laercio! Continuamos contando com você! Abraços!Obs: Muita gente não concorda que seja dado o nome do Laercio Ventura ao teatro municipal de Nova Friburgo porque Laercio nunca foi artista de teatro. Ora bolas, o aeroporto internacional do Rio de Janeiro tem o nome de Tom Jobim, no entanto, Tom Jobim nunca pilotou um avião... Concordam?Jorge Plácido Ornelas de SouzaDor em Petrópolis A cidade ainda comemorava seu aniversário, quando recebeu um “presente” da natureza: um aguaceiro que provocou destruição e morte. Lá esteve o governador Sérgio Cabral, com as suas triviais promessas. Outra autoridade que se manifestou sobre a tragédia foi a presidente. Que defendeu a adoção de medidas “um pouco mais drásticas” para as áreas de risco. Ela só não disse quem tomaria essas medidas. Seriam os prefeitos? É muito pouco provável, já que não se pode esperar nada dessas lesmas.Ricardo Posenatto21 de março – Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial Em 1976, a ONU escolhe o dia 21 de março como o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, para lembrar os 60 negros mortos e as centenas de feridos na cidade de Shapeville, África do Sul, em 21 de março de 1960. Estas pessoas foram vítimas da intransigência e do preconceito racial quando pacificamente realizavam uma manifestação de protesto contra o uso de “passes” para os negros poderem circular nas chamadas áreas “brancas” da cidade. Fonte: SPM O Centro Cultural Afro-Brasileiro Ysun-Okê, solidariza-se com todos aqueles(as) que querem e lutam para acabar com a Discriminação do e no Brasil e abomina todas as formas e mecanismo de permanência desta droga chamada Discriminação/Racismo/Preconceito e Intolerância. Acreditamos que só através da conscientização e do trabalho incessante a construção de uma sociedade multirracial, será efetivada na qual as diferenças não se constituem na desigualdade, por pertencer a diferentes etnias e credos religiosos. Ilma Santos, presidente do CCAB Ysun-OkêNome do teatroSou leitor assíduo do jornal A Voz da Serra e gostaria de parabenizar a direção pela transparência e seriedade continuada. Li hoje um belo texto acerca da celeuma que colocaram o nome do querido e saudoso Laercio Rangel Ventura e concordo plenamente com o autor Antônio Wilson Ventura Lugon. Realmente as coisas têm que ser tratadas dentro dos limites de competência. O vereador Joelson e nenhum dos seus pares têm culpa alguma do que outros vereadores fizeram de errado no passado. Na ocasião, batizaram o teatro de forma ilegal. Se existe legislação proibindo homenagem a vivos em prédios públicos, qual a dúvida? Provavelmente na exposição de motivos da lei citada constou o racional. Sem ele em mãos, fico a pensar se há uns 5 anos atrás alguém resolvesse homenagear o goleiro Bruno do Flamengo pelas grandes defesas que fazia na época? Pois é... As leis são sábias e tem os motivos para existir. Mas me surpreendi mesmo, ao ler o texto da leitora Scheila Lemos Santiago e constatar que efetivamente estão usando a posição de donos da cultura para defender pontos de vista pessoais e não aceitar o resultado. No texto ela cita a existência de uma solicitação do conselho municipal de política cultural e de fomentadores de Cultura. Ora, me perdoe Scheila mas a cultura não tem dono nem representante. Todos nós somos fomentadores de cultura e neste tema o representante de todos é o vereador escolhido por cada um de nós. Eles, na Câmara, estão revestidos da competência para tratar o tema de forma transparente e equilibrada e assim o fizeram ao aprovar o proposto pelo Joelson do Pote. Vivemos em uma democracia e o respeito à memória das pessoas é um patrimônio a ser preservado. Assim, acho um erro e lamento muito que o Conselho de Cultura tenha efetivamente assumido uma posição oficial sobre o tema, por incompetente para tanto no meu entender. Saudações, Carlos GonçalvesNome do teatroLi a opinião da leitora Sheila Santiago e não poderia deixar de me manifestar contrario a sua posição. Não há sentido no teatro ficar sem nome, sob risco de ficarmos sem identidade. Não identifiquei nenhum desrespeito por parte dos vereadores que votaram a favor ou contra o batismo do teatro com o nome de Teatro Jornalista Laercio Rangel Ventura, que foi uma pessoa fantástica que seu nome dignificará o Nosso (de todos) teatro. Fabio dos SantosTai Chi na praçaGratidão ao Mestre Ricardo Maravilhas por sua dedicação e empenho nos ensinamentos do Tai Chi, na praça do Suspiro, às terças e quintas às 7h.Rita Aguiar

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