Leitores - 21 a 23 de maio 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Rico Sensacional a edição de domingo sobre o aniversário da cidade. Mais ainda o caderno Light, ainda disponível na internet, lembrando e dando uma pequena aula sobre início da nossa industrialização, escrita por outro grande professor, João Raimundo. Trata-se de um artigo em que todas as escolas do município deveriam repassar a seus alunos, sobretudo no dia 20 de junho, quando a ex-Fábrica de Rendas Arp, hoje, Arp Fios e Bordados, completa 100 anos, colocando Nova Friburgo no contexto industrial fluminense. São textos, como também, dos professores Ricardo Costa e João Raimundo, que fazem com que entendemos mais a nossa cidade, o seu desenvolvimento e as transformações socioeconômicas e espacial de nossas indústrias, as razões pelas quais elas foram instaladas na cidade. Apesar da crise na década de 80, gerando uma série de desempregos pelas principais indústrias locais, estes desempregados não se intimidaram e deram início às primeiras confecções de fundo de quintal, origem do atual modelo econômico da cidade. Foram estes antigos empregados, hoje pequenos e médios empresários, que apesar da tragédia de janeiro, algumas estão conseguindo se reerguer e fazer com que muitos compradores, revendedores, lojas e pessoas físicas retornem e continuem comprando nos Polos de Moda Intima instalados na Ponte da Saudade,ao longo da RJ 116, em Olaria. Consequentemente, esta realidade está colaborando para a diminuição do desemprego e, quem sabe, volte a amenizar um pouco o que aconteceu no início do ano. A edição do dia 13.05 e do dia 15.05 foram sensacionais. Carmen Manangão Niterói\Nova Friburgo Estão esquecendo do internetês Enquanto alguns estão preocupados em escrever de uma forma chamada de correta, a língua portuguesa, outros, como a professora Heloísa Ramos, que escreveu o livro “Por uma vida melhor”, estão preocupados em dizer que o cidadão quando diz “nós pega o peixe”, também está certo. E isto foi endossado pelo MEC, que publicou o livro e já distribuiu 500 mil exemplares para as escolas. Mas podem estar certo de que todas essas “modalidades” de escrever o português já estão sendo substituídas pelo “internetês”, que é usado por jovens de todas as classes sociais no mundo da Internet. Esta é a verdadeira revolução gráfica. No Twitter, você é obrigado a contar uma história longa em 140 dígitos. Nas redes sociais você tem que escrever coisas criativas no mais curto espaço de dígitos. Quando você deseja escrever algo muito certo no seu computador, basta manter o corretor ortográfico do editor de texto atualizado. Quem ler o texto vai pensar que você fez um curso intensivo de português na Casa de Machado de Assis. O aluno moderno só precisará cursar o primário, onde aprenderá a técnica de rabiscar o som que ouviu. Com esse tipo de adestramento, ele estará capacitado a usar a maravilhosa Internet. Por causa da velocidade de comunicação no mundo virtual, os internautas estão aperfeiçoando cada vez mais o “internetês, que é única forma de acompanhar a velocidade da informação que chega na sua cabeça. A cada dia que passa, a língua portuguesa vai diminuindo sua grafia no “internetês”. Daqui algum tempo o português do “nós vai” e do “nós vamos”, estará arcaico e os internautas terão dificuldade em ler e entender os livros escritos em qualquer uma das modalidades. Acho que os nossos iluminados linguistas e editores de livros deveriam começar a prestar atenção para esta realidade nua e crua. Conforme a coisa está caminhando, acho que é mais importante ensinar o pessoal a saber ouvir, entender e pensar, do que se preocupar somente com a forma correta da sua escrita e fala. Seja aqui, ou em qualquer lugar do mundo onde exista um ser humano falando qualquer língua. Wilson Gordon Parker Movimento “Na Mesma Moeda” Mas o que é o #NaMesmaMoeda? O #NaMesmaMoeda é uma manifestação nacional que começou pela internet e vem comando proporções cada vez maiores. A proposta é protestar contra o aumento do preço dos combustíveis, mostrando nossa indignação com o abuso dos impostos cobrados do consumidor final. E, na prática, como funciona? Marque um local do protesto e divulgue entre as pessoas para que possam reunir o maior número de protestantes possíveis em um ponto de encontro, e ir em carreata até o posto de gasolina escolhido. Ao chegar no posto, abasteça R$0,50 e peça a nota fiscal sobre o valor abastecido. A intenção é “boicotar” os postos, tornando o custo do abastecimento mais caro do que o lucro que o posto teria com a venda do combustível. Se o posto aceitar, pague com cartão de crédito. Caso o posto recuse a abastecer, exija seus direitos. http://namesmamoeda.com.br/ Alex Schuindt Fagundes Aspectos da cidade Gostaria de muito agradecer, aplaudir, elogiar os policiais da 151 DP e do Décimo Primeiro Batalhão pelas “blitzes” que vêm efetuando na cidade. É um dos caminhos senão o mais importante para a moralização de nossa cidade, tornando-a uma cidade boa de viver, pacata e ordeira. Acho essenciais estas incursões feitas por pessoas que merecem nossa confiança, mister que as façam todos os dias, em locais incertos e não sabidos. Parabéns, pessoal, continuem assim... E peço a todos aqueles que ao passarem por estas “blitzes”, jamais pisquem os faróis do seu carro ou motos alertando àqueles que trafegam em sentido contrário, pois poderão estar avisando a bandidos alertando-os da ação dos policiais... Parabéns a todos vocês de nossas polícias, continuem assim, os cidadãos de bem aplaudem vocês! Meu recado agora é para aqueles que vivem criticando nossa cidade pela demora de sua recuperação, acho que agora não é hora de críticas, de procurar culpados, é hora de nos unirmos olhando para mesma direção e fazermos de tudo o que pudermos fazer para a recuperação desta bela, desta maravilhosa cidade; ela nunca precisou tanto de nós, seus filhos queridos, e para aqueles que durante aqueles dias piores, difíceis em que passamos, preferiram fugir para Rio das Ostras e outras cidades, abandonando sua cidade e agora voltam criticando, que não façam e pelo amor de Deus se não puderem ajudar, forem incapazes, que pelo menos não atrapalhem aqueles que lutam pela recuperação da cidade. Imaginem que nem nós que permanecemos na cidade ainda não temos a dimensão da tragédia climática que nos assolou, quem dirá quem fugiu da raia, imaginem. Não é hora de condenarmos, de procurarmos culpados; afinal até sabemos quem os são, deixa pra lá, deixe-os remoendo o próprio remorso de serem culpados de tanta desolação e tanta morte... Vamos vencer, vamos vencer, vamos vencer... Se Deus quiser, e Ele com certeza quer... Deus nos ajude, nos dê força e coragem! Há na praça a exposição de flores de Holambra, a principal produtora de flores do país; nada contra, só não entendo a revolta de alguns produtores locais. Não é hora de brigas. Se quisermos melhorar, temos que nos unir aos bons, aos melhores... Duvido se alguns produtores locais ao invés de criticar, se aproximassem dos organizadores deste evento e manifestassem seu intuito de participar, fossem rejeitados, duvido mesmo... Aliás, Holambra deveria servir de base para Nova Friburgo, temos muito que aprender com eles. Se olharmos por este lado, com certeza o evento será um sucesso; não encarem este evento como competição, encarem somo confraternização, troca de experiências, e só teremos a ganhar... Nossa cidade é uma potência em termos de plantio de flores, de corte ou não – flores são sempre flores, vamos aprender, vamos ensinar, acredito muito nos floricultores de Nova Friburgo. Se vocês duvidam, passeiem por Vargem Alta, por Conselheiro Paulino, Riograndina, e vejam se não tenho razão. Apesar das dificuldades que enfrentam... Gente, gente, é hora de união, hora de construir; críticas serão bem-vindas, mas que sejam oportunas e necessárias... Abraços pra todos... E como sempre... VALEU VOZ DA SERRA! VALEU MESMO! Jorge Plácido Ornelas de Souza Resposta a Jorge Plácido “A forma de cobrança da tarifa pela prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário praticada pela Águas de Nova Friburgo é escalonada (progressiva), uma vez que se faz por faixas de consumo de acordo com uma tabela, na qual se o consumo exceder a metragem cúbica determinada, o valor será aumentado na forma prevista. Esta tabela é denominada “Estrutura Tarifária” e faz parte do contrato de Concessão estabelecido entre Águas de Nova Friburgo e a Prefeitura Municipal. A cobrança escalonada ou progressiva, conforme estabelecido no contrato, é praticada por todas as concessionárias de saneamento do país e tem previsão legal por meio da lei n. 8.987, de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no artigo 175 da Constituição Federal. Assim, por exemplo, no caso de uma residência, pelos primeiros 10m³ é cobrado o valor mínimo autorizado por lei e contrato. Se, contudo, esse consumo passar para a faixa seguinte, que vai de 11m³ até 30m³, o valor (em reais) por cada metro cúbico consumido passa a ser agravado e, assim, sucessivamente até ao consumo superior a 100m³, sendo a taxa de esgoto cobrada proporcionalmente.” Águas de Nova Friburgo Gabriela Azeredo Assessora de Comunicação
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.