Leitores - 20/12/2012

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
O perigo nas estradas e ruasTem acontecido ultimamente muitos acidentes em nossas estradas devido a falhas mecânicas de vários tipos, o preço dos fretes não acompanhou  o ritmo dos preços da manutenção mecânica, por isto vêm ocorrendo tantos acidentes. Na realidade, só quem consegue manter os caminhões em bom estado, com manutenção em dia, são as grandes empresas, a maioria dos caminhões particulares estão caindo aos pedaços, basta que você ande por nossas ruas e estradas com certeza observará e me dará toda razão, tenha as ruas de Nova Friburgo como exemplo, olha que somos infinitamente pequenos neste universo, aliás falando deste aspecto, observem os caminhões da prefeitura ou mesmo da Autran, verão que tenho razão de me indignar. Somando-se a estas falhas de manutenção, vários outros motivos pioram ainda mais a situação dos veículos que circulam por ruas e estradas, quando nos deparamos com um caminhão com faróis queimados, setas quebradas, faltando para choques, pneus carecas, etc, imaginem as condições mecânicas deste veículo, a fiscalização deficiente das polícias rodoviárias também colaboram com este alto índice de acidentes, constantemente são presos policiais corruptos que se vendem por tão pouco colocando em risco a vida das pessoas, recentemente bem perto daqui tivemos um destes péssimos exemplos, ali em Theodoro de Oliveira, sou radicalmente contra postos policiais fixos, o patrulhamento teria que ser constante e móvel para que se punisse a infração na hora do delito, com postos fixos os veículos ilegais podem contorna-lo, reduzir a velocidade, enfim postos fixos não funcionam... outro ponto que deveria ser revisto é a instalação de balanças nas estradas, já tivemos uma por aqui, os caminhões tinham que ser pesados para que se evitassem excessos, além do mais o desgaste do asfalto seria bem menor do que com peso em excesso, recentemente estive conversando com um caminhoneiro ali na biquinha da serra, o caminhão em que ele dirigia estava com uma placa marcando 45 toneladas, perguntei se um hidráulico aguentaria levantar este peso...disse que sim, ela já havia transportado 80 toneladas e ele levantou... precisa mais? Que freio projetado para segurar um caminhão de 50 toneladas aguenta segurar 80 toneladas? Isso não existe!Jorge Plácido Ornelas de SouzaBaiano não tem pressaDia chuvoso o suficiente para provocar pequenas e médias turbulência ao voo que nos levou à Bahia de Caetano, Gilberto Gil e Jorge Amado. Um voo com turbulência bastante para os comissários me negarem a água que eu pedi. Quanto ao lanche habitual, ah, esquece. Isso a ninguém foi servido, mas em compensação na volta eu degustei as maravilhas da aviação do meu país, mesmo o avião sacudindo a bebida em minha roupa e a minha filha flutuando no ar como ela mesma disse com seu jeito de criança. Tirado o entrevero entre o solo e o infinito, sobrava em muito, a vontade de chegar e se possível o mais depressa à terra prometida. Prometida por mim aos que acreditavam no sol a pino, na cor morena das baianas exalando beleza e no peixe frito à beira-mar, sem que nos esquecêssemos da dupla que nos brinda a cada vez que algo destilado lhes é servido. Quanto à chuva, esta nos acompanhou através dos aeroportos, rodovias, cidades, bares e principalmente pelas praias aonde o acarajé quis fugir do prato para se esconder do frio. Os camarões fechavam-se em arco como se pudessem evitar os primeiros goles de cachaça por quem deles não tirava os olhos. Os frios, no entanto, foram dignos de elogios como os queijos de várias procedências, salames tipo italiano e afins. Cerveja gelada para os entretantos e vodca e cachaça com limão e gelo para esquecer do tempo. A criança não tirava o olho das poças d’água enquanto a mãe, a moça dos olhos de todas as cores do verde, deitava e rolava na tapioca de carne seca, desejo trazido dos tempos de menina. Eu já não sei se gostei mais do sacolejo do avião ou da nossa liberdade em relação ao trabalho e a outros compromissos, e não diria, jamais, que os homens daquela terra não ficaram desconfiados com a minha presença. Talvez por eu ter dito, brincando, é claro, que baiano não tem pressa. Não tem hora e não faz outra coisa senão descansar seu corpo numa rede além da hospitalidade e da boa educação com as quais tão bem recebem. Acredito que foi um pouco de inveja da minha parte, confesso, mesmo que disso eu não me arrependa de ter dito.Silvio Afonso de MacedoSalve JorgeDemorei um pouco mas vai aí a minha opinião a respeito da carta da Sra. Marcia Regina sobre o comentário de Jorge Plácido a respeito da Simulação de Alerta.Acompanho há muito tempo a trajetória de missivista do acusado de menosprezar a ação do nosso estimado Coronel Mori e seus auxiliares. Jorge Plácido não menosprezou em momento algum a ação de tantas pessoas. Ele simplesmente quis colocar que gostaria que este empenho também constasse em várias e necessárias obras e ações na nossa querida cidade.Eu considero pelas ponderações de Jorge, um dos maiores amigos e colaboradores de nosso município. Ele deve continuar assim, pois o novo governo vai precisar muito do seu conhecimento para poder governar bem, pois o Prefeito eleito não é onipresente e a Câmara, pelo que pude perceber, não terá representantes nos 7 cantos da cidade.Salve Jorge, e que o Santo Guerreiro lhe proteja nesta bela caminhada e que o livre também da inveja de alguns.Aloisia Maria Langer de MattosMenino ou menina?As brigas constantes dos pais e mais tarde a separação talvez influenciassem negativamente na formação da personalidade do filho, mas nada colabora mais para a homossexualidade do que a ausência de um pai que converse, oriente e até puxe a orelha quando a criança erra. Indispensável, seria dizer, que o aplauso às pequenas vitórias, por menores que fossem, não tem preço. O adolescente que, naturalmente, se comporta como menina, necessariamente não será gay no decorrer da vida, mas tem muito para isso. Não existe só uma causa que determine a homossexualidade. A igreja atribui o fato ao demônio. Os pais à afronta e a sociedade à pouca vergonha. Eu posso afiançar que um bom punhado de gente não sabe ou não tem observado que a criança pode transferir sua libido para o homem (o pai) e para a mulher, sua mãe. É tênue o fio por onde nossas crianças se equilibram. Todo o cuidado no tocante ao modo de tratar com a futura mamãe e a maneira dela reagir a todos os problemas durante a fecundação do óvulo, a gestação do feto e a criação do filho é pouco, mas ajuda sobremaneira. Nós, aqui em casa, temos alguns livros de Charles Darwin, outro tanto de Lacan, Jung, três de Piaget e 24 de Freud, e em um específico, Sigmund determina a postura de cada um de nós diante da vida. Pai ausente ou pouco afetivo, assim como, mães dominadoras e possessivas, costumam consolidar a figura do gay na sociedade. O menino com este perfil, tão logo atinge a idade da adolescência, é assombrado pela crise existencial e só a presença de um terapeuta, e daquele que tomou o lugar do pai, que teria morrido, abandonado a mulher e o filho ou mesmo quando presente não está nem aí para a família, poderão ajudá-lo a se entender e com menos sacrifício exercer, no futuro, as atividades que a vida impõe. Isso sem contar que também faz parte de uma sociedade formada por pessoas maravilhosas, mas que tem na sua maioria pessoas preconceituosas, machistas, hipócritas e homofóbicas. Dos onze aos 18 anos é quando o jovem começa a se questionar. Enquanto o amigo quer levá-lo para jogar bola ele quer levar o amigo para a cama. No grupo de sua relação todos falam de meninas, mas ele, sem jeito, cala ou sofre por fingir ser o que não é. O conflito é grande e muitos se perguntam por que as garotas não os atraem, mas os meninos, sim? A tentativa de suicídio voa em torno das possibilidades da criança que não vê apoio nos pais, nos parentes e nos poucos amigos. Conversar com ele alguns até conversam, mas ouvi-lo, entendê-lo, aceitá-lo, poucos ou ninguém. Os pais deveriam fazer exame de consciência para descobrir o quanto colaboraram para esta situação. Deveriam lembrar das farpas trocadas, do silêncio na hora de falar e das ofensas na hora de calar. Não é só a genética que determina quem é gay ou deixa de ser. Eu, silvioafonso, fui criado da forma mais natural possível; fui levado pelos meus pais a alguns cinemas, vários passeios, joguei futebol com o meu pai babando do outro lado do alambrado e algumas vezes dei e levei porrada dos moleques da minha infância. Eu, no entanto, tento mudar, não a linha da vida e muito menos o rumo dos rios, mas já que eu quero e posso, vou ajudar o meu filho com a minha presença sempre que ele olhar para o lado à procura de um amigo. Quero participar da sua vida com o melhor dos meus sorrisos, com as mãos prontas para aplaudi-lo até nos seus intentos mais bizarros, e os meus braços escancarados para o abraço verdadeiro e mais sincero. Tirarei dos armários todas as portas que possam ter e criá-lo dentro de um deles eu jamais me permitiria e se a arte final não sair de acordo com o projeto, eu o amarei do mesmo jeito como eu sei que me amariam, caso eu não fosse o resultado positivo de um estudo tão audacioso.Silvio Afonso de MacedoCerteza garantida de amanhãVeja só que paradoxo. Enquanto alguns novos prefeitos da Bacia de Campos estão apavorados com a derrubada do veto ao projeto de redistribuição dos royalties do petróleo, que pode trazer uma série de transtornos para o Rio, Espírito Santo e municípios produtores, Eike Batista e Jorge Paulo Lemann travam uma briga feroz para saber quem é o mais rico do Brasil. Esta semana, durante o quebra-pau na Câmara para se colocar logo em votação o veto da presidente Dilma (que não é boba e se mandou), Eike recuperou parte de sua fortuna e agora possui a soma de US$ 19 bilhões, enquanto Lemann soma US$ 18, 9 bilhões. Pelo andar da carruagem, parece que os governadores e prefeitos dos chamados “emirados” vão ter de pedir dinheiro emprestado aos dois, pois eles vêm provando saber lidar com as dificuldades e reverter situações. Coisa que as bancadas fluminense e capixaba não souberam fazer.João DirennaNiterói Balcão de empregosEu me sinto na obrigação de, como primeira participante do Projeto Economia Solidária que possui um vínculo com a Subsecretaria de Trabalho/Nova Friburgo, vir a público dar o meu depoimento. Li a carta do leitor Anselmo Cordeiro e logo de início me surpreendeu o fato de uma conversa paralela num bar ou botequim ser motivo de uma acusação tão grave contra as pessoas que gerenciaram e gerenciam o Balcão de Empregos da Prefeitura.Sou uma visitante, desde o tempo da Irani Medeiros e agora da Dalva Brust. Isso me dá autoridade suficiente para dizer que nunca vi ninguém ser menosprezado quando foi ali pedir emprego ou orientação. Todos os funcionários e subsecretários tratam as pessoas com o maior respeito e bondade.Quero acrescentar também a dignidade do Secretário Social Sr. Gilberto Paulo e sua equipe. Tanto ele, quanto Irani e Dalva, friburguenses de verdade, só vieram a este mundo para ajudar os mais carentes.No Balcão de Empregos há muitas vagas para serviços como pedreiros, costureiras, atendentes e outros para pessoas com formação menor, mas nem por isso menos necessárias ao crescimento e resgate de nossa cidade. Estas pessoas que estão criticando sem justa causa, com certeza querem um emprego “com divã vermelho, finas almofadas, finas iguarias, piano bar etc etc...”. Ora, isso aqui não tem. Se querem ganhar muito verifiquem também os honorários sugeridos pela Prefeitura para Contratação Temporária, que vale pouquinho mais de salário mínimo, e isso para pessoas com o terceiro grau. Sr. Anselmo, se a AVS soubesse de alguma irregularidade já teria publicado, porque sempre há gente dela naquela repartição.E para concluir: esta repartição pública merece nota 10 pelo fino atendimento e pelo seu desempenho. Eu frequento muitas repartições e é dificílimo encontrar outra igual.Aloisia Maria Langer de MattosBuracosA Via Expressa está repleta de buracos e ninguém faz nada. A rua Avelino Frottè, no Cascatinha, altura do número 779, está cheia de depressões na pista. Quando há vazamento nos canos a companhia Águas de Nova Friburgo vai lá e faz uns remendos que não duram uma semana. Logo a água recomeça a surgir. Os pesados ônibus vão passando e afundando o piso. O que temos que fazer? Descer pela contramão. A cidade continua abandonada! O único lugar bonito de nossa cidade é a praça Marcílio Dias. Essa é a verdade.Angela PaesÁguas de Nova Friburgo esclareceEm relação à carta da leitora do jornal A Voz da Serra, Angela Paes, Águas de Nova Friburgo informa que:Os buracos na Via Expressa são resultado do desgaste natural da avenida. Quanto às irregularidades citadas pela leitora na rua Avelino Frotté, a única encontrada foi a cerca de 20 metros do nº indicado, 779, onde houve um leve afundamento de uma reposição, com aproximadamente 1m x 0, 20m. A Concessionária vai enviar uma equipe ao local, nesta terça-feira, dia 18 de dezembro, para recuperar o trecho.Maria Goretti Saturnino BragaAssessora de Comunicação
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