Leitores - 20/08/2014

terça-feira, 19 de agosto de 2014
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Não que eu esteja generalizando, tenho a convicção de que alguns dentro da Guarda Municipal cumprem o trabalho devido. Mas como confiar no discernimento de servidores que se estapeiam tal moleques com os adolescentes que andam de skate na praça Dermeval? Eu mesma, em 1º de junho de 2013, fui uma das vítimas da falta de preparo desta equipe. É sabido que um produtor, ao organizar quaisquer eventos culturais em área aberta, deve tomar medidas como comunicar tal intenção à Subsecretaria de Posturas, à Defesa Civil, ao grupamento de bombeiros, entre outras instituições. Uma vez garantido tal comunicado, são emitidos certificados que lhe asseguram a permissão para realizar os eventos dentro da lei estabelecida. Pois bem. Como ia dizendo, em 1º de junho de 2013 ocorreu um evento em Amparo que tomou conta da rua, impedindo a passagem dos ônibus. Indignação geral entre os passageiros, que percorreram a pé um caminho bem mais longo que o de costume. Dentro do ônibus, falávamos sobre a situação, quando um guarda — sim, fardado, provavelmente indo assumir a segurança de algum patrimônio público, que até onde eu sei, ou sabia, é a sua real função — soltou a seguinte pérola: São esses produtorezinhos de merda que acham que podem sair montando palco em qualquer lugar. Ora, o palco do evento era da Prefeitura. Havia duas viaturas da polícia militar, o que significa que o evento foi devidamente comunicado às autoridades. Se comunicado, caberia à extinta Autran fazer as alterações de trânsito necessárias. Foi o que informei ao guarda, que, "bastante educadamente”, fez uso de palavras impublicáveis para se referir a mim. Peixinhos carnívoros perigosos, portadores de dentes afiadíssimos... galináceas, enfim, senhor subsecretário Ronald Pereira, não é difícil imaginar o rico vocabulário do seu subordinado. Um rapaz, na casa de seus 30 anos, que sequer tem a noção da instituição que representa, que desrespeitou uma mulher, muito bem informada sobre as vicissitudes do sistema, que já produziu — e ajudou a produzir — um sem-número de eventos culturais nesta cidade e que, para completar o quadro, estava com um bebê de pouco mais de um ano no colo. Estes servidores tiveram algum tipo de treinamento? De análise psicológica? Será que estão realmente aptos a portar armas de fogo, quando sabemos que nem mesmo a polícia, em alguns casos, está em boas condições de utilizá-las? Vide relatos semanais, não poucos, de mortes de inocentes causadas pela imperícia de alguns vestidores de farda. Pensei que a caricatura patética dos uniformes do Bope seria o que mais me surpreenderia na Guarda Municipal friburguense este ano. Estive enganada. Me parece que até 2016 muitas taquicardias ainda me tomarão de assalto.     Ana Fernandes Triste cotidiano Sobre o editorial "Triste cotidiano”. A responsabilidade pelo Hospital Municipal Raul Sertã é extremamente do Sr. prefeito. Em nossa constituição, fica claro e explícito que a saúde básica é de responsabilidade do prefeito. A saúde média de responsabilidade do governo do estado e a saúde de alta complexidade do governo federal. Também é do governo federal a responsabilidade dos impostos que foram desonerados e a farmácia popular que o remédio é gratuito para vários casos, como doenças coronárianas, diabetes e outros. Como na Educação. Ou o congresso federaliza ou os prefeitos vão buscar verbas nos ministérios. Outro caso interessante seria com a anuência da Alerj e a pedido do governador transformar o hospital em estadual. Abraços. Sirley Gonçalves Rua Princesa Izabel  Peço ajuda ao A Voz da Serra para interceder por mim junto a Prefeitura. Moro na Rua Princesa Izabel 296. Quando chove, como o manilhamento está entupido, a água como não tem escoamento entra pelo esgoto, enche a fossa e entra na minha casa pelo encanamento dos banheiros. Já reclamei, mas a Prefeitura exige CPF, RG, atestado de residência e solicitação por escrito para se dignar a enviar um fiscal ao local para verificar se procede a reclamação. Nota: onde passa a tubulação já tem buraco na rua, só a Prefeitura não vê. José Antonio Pedrosa Filas: um mal desnecessário (1) Uma verdadeira falta de respeito com as pessoas. Quem não tem condições de pagar uma consulta morre esperando o atendimento. Já passei por isso algumas vezes, essa fila ainda tem uma sacanagem: pessoas que ficam marcando lugares em troca de R$ 20, e quem fica à noite para tentar uma vaga muitas vezes não consegue devido aos espertinhos que se aproveitam da situação. Tenho vergonha, pois sei que não sou o único a passar por isso às vezes, mas ninguém faz nada para poder acabar com essa falta de respeito ao próximo. As eleições estão aí e as promessas são as de sempre. Antonio (via site www.avozdaserra.com.br) Filas: um mal desnecessário (2) Veja só, uma aberração. Covardia mesmo que o Poder Público municipal de Nova Friburgo vem fazendo com o povo. Esta cena já tem 30 anos que eu vejo acontecer. A minha pergunta é: Cadê a câmara de vereadores? Cadê o prefeito, que quando vai pedir vai sempre sorrindo. Acho que foram e vão sorrindo é da cara do povo, ou seja, nestes 30 anos deixaram o povo abandonado. Assim mesmo, é exatamente como está nesta fila. Acorda, friburguense! Alcir Ramão Silva (via site www.avozdaserra.com.br) A Voz da Serra no Facebook Teto de vidro "O cidadão que infringe as leis de trânsito, seja parando seu veículo em fila dupla, local proibido ou ainda em cima da calçada, perde qualquer moral de reclamar de certos políticos que são profissionais em também burlar leis (em esferas maiores). Teto de vidro não pode né?” (Juliana Friburgo, sobre a matéria "Carros nas calçadas atrapalham passagem de pedestres”, edição de 19/08/14)   Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra
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