Colunas
Leitores - 20/07/2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Secom esclarece
Em resposta à mensagem publicada na edição do período 14 de julho a 16 de julho de 2012, página 2, coluna Leitores On-line, com o título "A Praça é do cidadão e não está à venda!”, do leitor Jorge Abrunhosa, o subsecretário de Guarda Municipal e Posturas, André Luis S. Santos, da Secretaria de Ordem Urbana, afirma que compartilha das mesmas palavras da queixa do leitor.
O subsecretário André Luis diz ainda que, em seu entender, o espaço público mais do que ao município pertence aos munícipes, e não deve ser utilizado para a promoção de marcas, seja ela qual for. Sendo assim, conforme explicou o subsecretário, a Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Ordem Urbana, indeferiu o pedido para a realização do evento da empresa. Ante a proibição da Prefeitura, a empresa recorreu ao Poder Judiciário (na capital), obtendo assim uma liminar para a realização do evento.
No recurso à Justiça, em momento algum, a empresa declara sua verdadeira intenção: a de estacionar veículos para a venda, na Praça e passeios públicos da nossa cidade. Dessa forma, a Autran (Autarquia Municipal de Trânsito de Nova Friburgo) notificou a empresa para a devida retirada dos veículos parqueados na praça. Assim, a Prefeitura buscou fazer o que estava ao seu alcance, sempre através da legalidade, como destaca Andre Luis, para que se evite o uso inadequado do espaço público.
Secretaria de Comunicação Social
Procedimento perigoso
Tenho observado no dia a dia de nossa cidade, pessoas que trabalham em áreas da saúde ou laboratorial, enfim pessoas que usam jaleco, às vezes dirigindo, andando pela cidade e até pilotando motos de jaleco branco... posso estar até enganado, mas acho que o jaleco deveria ser usado no ambiente de trabalho. Ao transitar ou dirigir pelas ruas bactérias com certeza se agarrarão ao jaleco, e ao adentrar o ambiente de trabalho estas bactérias serão inseridas, estarão presentes naquele local... Gostaria de fazer um pedido a quem de direito deveria fiscalizar estas pessoas, estes ambientes, para que se proibisse este perigoso hábito, para que fosse preservada a saúde do eventual paciente ou cliente, mantendo em perfeitas condições de higiene o ambiente de trabalho, determinando ou proibindo o uso de jalecos nas vias públicas! Concordam?
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Agradecimento ao secretário de Olaria, Cônego e Cascatinha
Sempre que algum problema relatado por mim é resolvido pelo Poder Público, faço questão de utilizar o espaço da Coluna Leitores On-line para fazer o devido agradecimento. Se reclamamos, se denunciamos, nada mais justo que agradecer quando é resolvido, não é mesmo? Hoje meu agradecimento é direcionado ao Secretário de Olaria, Cônego e Cascatinha, Rafael Guimarães Rodrigues, pela forma com que vem realizando seu trabalho nos bairros atendidos pela sua Secretaria. O Secretário tem sido de uma dedicação sem igual. Isso, sem falar na educação com que trata as pessoas, com o cuidado e o carinho com que procura resolver todas as situações que lhe são apresentadas. Não conhecia o Rafael, por isso, foi uma grata surpresa observar um Secretário tão comprometido com o que faz. No nosso caso, em especial, e eu já comentei isso aqui, há um ano e meio resido no Cônego e, nesse tempo, nenhum órgão, nenhum Secretário havia nos dado a atenção que o Rafael nos deu em pouco tempo de diálogo que mantivemos com ele. Essa semana, pela segunda vez ele enviou seu pessoal para a limpeza e capina das ruas Ubatuba e Jonas José da Cunha. E não é exclusividade da rua onde moramos, pois, frequentemente vemos o pessoal da Secretaria nas ruas dos bairros citados fazendo esse tipo de trabalho, entre tantos outros. Muitas vezes a solução não vem tão rápido quanto esperamos, afinal de contas, os bairros necessitam de constante manutenção nas vias, porém, com um pouco de paciência, podemos esperar empenho da equipe do Secretário Rafael. Nem sempre a Secretaria possui o material necessário ou talvez o equipamento necessário para determinada tarefa, mas sei que o Secretário irá buscar formas de consegui-lo e realizar o trabalho que precisa ser feito. A cidade precisa que muita coisa seja feita, proporcionalmente, os bairros também, contudo, com dedicação e empenho, as soluções vão chegando. Precisamos de servidores com o mesmo sentimento, com o mesmo comprometimento que o Secretário Rafael Guimarães Rodrigues.
Amanda Fagundes
Dr. Max Wolosker
Gostaria de registrar a minha emoção ao ler hoje no jornal a coluna do Dr. Max Wolosker. Sempre acompanho o senso de humor acompanhado do senso crítico do nosso médico jornalista, suas informações são preciosas para nós, leigos, mas com os pés no chão. Mas hoje li a coluna de um, ou melhor, Do Jornalista que nos trouxe a informação e nos apresentou a sua Isabella mas que suas palavras fluíram direto do coração atingindo nossa alma e baqueando o nosso coração. Doeu, choramos juntos mas temos a certeza ,a esse avô emprestado, que essa netinha veio com uma missão de crescimento para todos nós. Fico impressionada como a dor de uma família nos trás tanta esperança e isso só ocorre quando o homem supera a sua dor pra nos trazer o ensinamento que "Tudo passa" mas o amor é eterno. Parabéns Equipe do Jornal A voz da Serra e ao maravilhoso Jornalista que dividiu suas lágrimas conosco nessa hora tão difícil. Obrigada! Que Deus o abençoe sempre.
Zuzy Cabral
Jovens
Eu acho muito bons estes programas de cursos, que vocês apoiam, para que os jovens de nossa cidade não vão para outra coisa como as drogas. Aliás, são muito boas as suas enquetes de todos os tipos, como as policiais. Tem mesmo que repreender o crime de nossa cidade para que nossos filhos não sejam indagados a praticar delitos. Porque a cada dia que passa, mais e mais crianças misturadas no crime, não por opção, mas por não ter conhecimento.
Raul Bogado Russel das Chagas
Partidos da boquinha
O quê você acha que prevalece em uma eleição no Brasil? Uma campanha politicamente correta, com partidos e candidatos éticos e de boas propostas ou a ideia de um puro assistencialismo onde a prática é o “você vota em mim que eu te arranjo um sapato, um emprego pra sua filha, uma ‘aposentadoriazinha’”? Mas pode ser, ainda, “uma polpuda nomeação, uma fina bebida ou outra iguaria irrecusável, vindas, todas, num pacotaço”? Esta questão se assemelha àquela que considera mais fácil linchar um assaltante do que dar-lhe direito de defesa. A justificativa principal é que as parcelas menos esclarecidas da sociedade parecem pouco democráticas, elas se beneficiam menos com a democracia. Já as pessoas com nível intelectual mais elevado aceitam melhor a ideia de um sistema político aberto, até porque entendem mais do assunto. Cada vez as regras democráticas são menos importantes no Brasil à medida que fracassam ou não funcionam em benefício dos mais pobres. Partidos e candidatos puros, ideológicos, não representam vitória numa eleição. Falar em melhorias para o cidadão e sua cidade também não dá votos suficientes e, sabendo disto é que a turma do poder—da boquinha—começa a agir, negociando, trocando, oferecendo tudo que esteja ao seu alcance (e até o que ainda não está) pois o negócio virou, mesmo, um negócio. Lucrativo, geralmente, para uns muito poucos. O processo eleitoral que se iniciou é um grande balcão cujo objetivo principal é a vulnerabilidade do cidadão, visto como mera mercadoria. O produto deixou de ser o simples voto e passou a ser a manutenção dos partidos políticos, facções que se reúnem nas épocas eleitorais para disputar o poder. E quase toda a culpa recai nas próprias instituições brasileiras que, ao permitir isto, provocam descrença e desconfiança nas pessoas que acabam se abstendo de participar ativamente da política. Nesta hora, em função do surgimento daquele que Bertold Brecht chamou de “o analfabeto político”, predominam as organizações que têm como base interesses (particulares) comuns, desaparece qualquer programa partidário e o resultado da eleição muitas vezes não tem a representatividade que deveria. Por tudo isto, deixei de presidir partido político e de pensar em emprestar, um dia, meu nome às urnas. Só não consegui, ainda, pagar multas por não votar. Também, nem sei se adianta.
João Direnna
A Voz dos Leitores
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