Leitores - 20/03/2013

Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.TrânsitoÉ inadmissível o que vem ocorrendo no trânsito da nossa cidade. O desrespeito aos sinais e a convenções do transito é absurdo. Para exemplificar: em frente ao Colégio Espaço Livre nenhum carro para no sinal vermelho. Ainda para agravar as faixas amarelas, as placas de estacionamento proibido são simplesmente ignoradas. Na minha rua está uma verdadeira bagunça. Quando solicitei de um guarda da Autran alguma providência, o mesmo respondeu não temos pessoal, nem placas para identificar os locais. Tente falar diretamente com os responsáveis. Enquanto isso, nós pedestres estamos ficando à mercê de verdadeiros assassinos motorizados.Célia Maria da SilvaRuas e calçadasJá há muito tempo vejo que minhas ruas calçadas estão esburacadas e precisando de consertos urgentes, nossas ruas mesmo que queiram nossos governantes nada podem fazer por elas, isso me entristece, e muito, a cidade está afundada em dívidas, falta-lhes recursos e dívidas deixadas pela maldade de outros, não permitem que nada se possa fazer, aqueles que nada ou pouco fizeram deixaram-nos muita dívidas... embora tenham os mesmo buracos, sofram do mesmo mal, o reparo é diferente, bem diferente, enquanto  a administração pública têm quilômetros de ruas pra repararem, o mesmo não acontece com as calçadas, como sabemos as calçadas são responsabilidade do proprietário do imóvel, assim se torna mais fácil o reparo, sei que todos estão revoltados, afinal nossas ruas estão completamente esburacadas, mas gostaria que todo proprietário tivesse um pouco de consciência e cooperassem  com a prefeitura, consertando e reparando a calçada correspondente a seu imóvel, por muito grande que seja a calçada, acredito fica mais barato que toda a rua, acho que é o momento da gente fazer a nossa parte colaborando, para que nossos idosos, nossas crianças, possam caminhar com mais tranquilidade e segurança, entendo a revolta de cada um... e a prefeitura não conserta a nossa rua, por que vou consertar a minha calçada?... É uma revolta até compreensível, mas vamos dar um voto de confiança a nossa administração, mesmo que sejamos adversários, não sejamos inimigos, vamos tentar fazer a nossa parte Nova Friburgo agradece, vamos mostrar para todo mundo que somos civilizados e que acima de qualquer partido ou ideologia política está o amor pela cidade... vamos mostrar que fizemos a nossa parte, quem sabe assim a administração pública caia na real e façam com as nossas ruas o que fizemos com nossa calçada? Não adianta pirraça, não adianta rancor, queiramos ou não queiramos temos eleito nosso prefeito, se o prefeito vai mal, a cidade vai mal... por menor que seja sua calçada ela é importante, idosos e crianças caminham por ela, e quando caminham e passam por ela e ela está em bom estado de conservação, seja em frente a seu comércio ou em frente a sua casa, pensam que ali reside uma pessoa inteligente, consciente, quem me dera se todos fossem assim um cidadão que gosta de sua cidade... quando caminho principalmente pela nossa Alberto Braune, fico indignado ao observar que em certos locais as calçadas precisam de reparo urgente, calçadas em frente a lojas, bancos... acho que não custa nada repará-las, para que deficientes, crianças e idosos possam caminhar sem risco, com segurança, para poderem em cada passo que lhes seja permitido dar em segurança, um agradecimento, um muito obrigado... não é tão caro assim, afinal, somos um povo educado e bom. Como gostaria de ver nossa cidade sendo elogiada, sendo respeitada, sendo dignificada, chega de sermos motivo de chacotas, gozações... isso fere nosso brio, nosso sentimento, vamos mostrar pra todo mundo que podemos reagir, que podemos nos superar... vamos elevar nossa autoestima, vamos mostrar que amamos esta terra... mostrar que fazendo nossa parte, por muito pouco que seja... somados seremos muito! Pensem bem!Jorge Plácido Ornelas de SouzaLembrançasMorei de 1945 ate 1950 em Nova Friburgo. Nossa mãe necessitava cuidados médicos—uma mancha nos pulmões. Dr. Dermeval cuidou tão bem que ela viveu, no Rio de Janeiro, até os 100 anos. Deixei bons amigos, amizades honestas. Dois que mais marcaram minha adolescência foram Américo Alves dos Santos e o poeta-farmacêutico Sertorio Canedo Neto, que, saudosamente, nos legou manuscritos de suas poesias, guardados com carinho. Do velho amigo Mequinho tenho notícias. De Sertorio, nunca mais soube dele. Atualmente moro em Israel, de onde, com carinho, mando lembranças a todos e em especial aos dirigentes do jornal que nos vimos nascer. Shalom, Adolfo BerditchevskyGrande equívoco Aqueles que defendem a construção da estrada do contorno nos moldes que esta sendo projetada não pararam para pensar nos problemas que hão de vir com a sua realização e os prejuízos que causará ao município.O impacto ambiental será gigantesco e irreversível em termos de fauna, flora e erosão, pois o solo da região é fraco, sujeito a deslizamentos (como já vem ocorrendo) e, sobretudo, não vai solucionar o problema dos congestionamentos.O poder público não tem meios para evitar a explosão demográfica e a favelização, assim como toda sorte de atividades comuns a beiras de rodovias, sendo na sua maioria poluidoras e degradadoras do ambiente.Com o suposto “desenvolvimento” da região um maior número de veículos e pessoas será jogado no centro da cidade, mas os turistas que pegarem essa estrada não irão parar em Nova Friburgo e sim em Duas Barras. A quem pode interessar uma estrada que passará a 20 km do centro?Atualmente um grande contingente de motoristas, para fugir dos congestionamentos na cidade, optam em passar pela Chácara do Paraíso, Nova Suíça (saindo no Catarcione ou nas Braunes), outros passam pelo Córrego d’Antas, Granja Spinelli e Vale dos Pinheiros para sair em Olaria, estão mostrando assim uma solução mais prática, pois diga-se de passagem, nossos congestionamentos diários são causados por carros leves dos quais nossa cidade está abarrotada.A solução evidentemente seriam contornos mais periféricos em locais mais povoados, evitando a explosão demográfica em áreas rurais ainda preservadas, o que só faria agravar o problema em médio e longo prazo, trazendo mais caos para o centro da cidade e prejuízos a todos.Voltando a lembrar que, no passado, o Córrego d’Antas foi uma área preservada como o é a atual área onde pretendem passar a estrada do contorno, seu rio tinha peixes, suas matas animais que não existem mais, um parque fluvial natural, tudo modificou com a abertura da estrada Friburgo-Teresópolis (RJ-130), ocorrendo o que ocorreu em janeiro de 2011.Devemos pensar bem para depois não chorarmos sobre o leite derramado.Os defensores do atual projeto não precisam ficar preocupados, pois minhas palavras terão pouco peso no atual contexto político, só quero deixar registrado nesse importante Jornal de nossa cidade, que a esta época um cidadão friburguense, que se preocupa com a preservação do meio ambiente e muito ama sua cidade natal, Nova Friburgo, alertou para o que poderia vir a acontecer com uma das poucas áreas preservadas de nosso município.Luiz Gonzaga Breder