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Leitores - 20/02/2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Lixo x PlanetárioFrequento regularmente a ciclovia da Via Expressa, em Olaria. Nessas idas e vindas tenho presenciado os altos e baixos do Planetário. Ha algum tempo, eu e quem mais passava pelo local via completamente abandonado um espaço tão importante para educação e cultura de Nova Friburgo. Após uma reforma, em meados do ano passado, o Planetário ficou apresentável e, com uma agenda divulgada no A Voz da Serra, passou a receber estudantes e público em geral. Tive oportunidade de participar de alguns eventos: palestras, observação do céu noturno, orientações técnicas para a utilização de instrumentos óticos etc. Acompanhei com tristeza, no período chuvoso do início de verão, o mato crescendo e crescendo... dando um aspecto de abandono ao local. Com perplexidade constatava que nenhuma autoridade tomava para si a responsabilidade ou a iniciativa de cuidar daquele espaço. Em janeiro, observei, com alegria, que o mato fora cortado e, segundo me informaram, por iniciativa de um dos órgãos da Prefeitura. Parabéns! No entanto, ignoro as razões, o serviço não foi concluído. O lixo resultante do referido trabalho não foi recolhido. Há cerca de um mês, lá está um montão de galhos e mato se deteriorando ao lado do prédio da cúpula do Planetário. A isto se soma o lixão que está se formando na área externa, à frente do referido complexo cultural. Será uma lástima que um monte de lixo impeça que alunos das redes de ensino e a população, em geral, frequentem o Planetário. A Secretaria Municipal de Obras Públicas ou a Secretaria do Olaria, a do Cônego e a do Cascatinha, creio, deveriam zelar pelo Planetário e seus outros poucos pontos de cultura, lazer e turismo. João Batista Sales d’OlivalFaixa de pedestreMuito boa a reportagem sobre faixa de pedestres. Ali na subida do Sanatório é uma tragédia anunciada. Já enviei e-mails para vereadores, Autran, Prefeitura e até para rádio local pedindo a pintura da faixa. Ali está perigoso, pois motoristas sobem em alta velocidade. O descaso é total. Obrigado.Antonio PachecoJardinsVale lembrar que o Baile da Ressaca será o último evento popular na praça da matriz. A Prefeitura, como se sabe, proibiu festas no local a pedido da vizinhança. E também para preservar os jardins. Que jardins? Onde? Essa é para rir e muito.Mauricio CardozoDesperdícioOlá, primeiramente gostaria de parabenizar toda a equipe do jornal A Voz da Serra pelo ótimo trabalho prestado à população. Mas o motivo pelo qual lhes escrevo é que gostaria que publicassem uma matéria sobre o jorro de água que vem de bueiros entupidos pela cidade, como pude observar na Via Expressa em Olaria (próxima a um posto de gasolina) e em Duas Pedras (Curral do Sol) quando a pista fica totalmente encharcada atrapalhando o trafego de veículos no local mesmo em dias sem chuvas.Rômulo GouveaEducaçãoFiquei indignada ao saber que mesmo depois do acordo entre Prefeitura e Ministério Público o nosso querido Prefeito em exercício permitiu que fossem liberadas as dobras nas escolas por falta de professores. Que vergonha, ainda tendo um extensivo quadro de reservas de 2007 esperando! Fala sério!Angela Lyrio da Silva ToledoAinda o carnaval“A se lamentar, porém, a turma dos incorrigíveis mijões de vias públicas, mesmo com um bom número de banheiros químicos à disposição do público. Ainda bem que o bloco da limpeza, salve eles, deram um banho de cheiro nas vias centrais da cidade.” A respeito desta parte da coluna de Giuseppe Massimo do dia 14/02/2013, os banheiros não estavam bem distribuídos assim como não em número suficiente para atender a demanda do público presente. Os banheiros químicos ficaram quase que exclusivamente ao redor da Praça Dermeval Barbosa Moreira, com um ou outro ao longo da Avenida Alberto Braune. No dia que eu fui, domingo, dia de desfile das escolas de samba, avenida lotada, não havia nenhum banheiro químico ao longo da avenida. Além de gerar os mijões, a pouca quantidade de banheiros fez com que os existentes estivessem impraticáveis. Não tenho nem um adjetivo para qualificar o cheiro para quem os utilizava. Cabe à empresa responsável pelos banheiros químicos aumentar o número e melhorar a distribuição deles. Só assim teremos a diminuição dos mijões.Eduardo TrigoSobre o aumento da passagem dos ônibusOntem li em uma coluna deste jornal que está previsto pelo contrato assinado entre a PMNF e a Faol (Real) um aumento na tarifa das linhas municipais. Como o colunista não criticou este aumento pressuponho que esteja a favor. Bem, se o aumento está previsto é uma coisa, mais que parece ser desnecessário, e é no meu ponto de vista, o Sr. Prefeito deveria agir de alguma forma. Vou à cidade do Rio de Janeiro algumas vezes por ano e então vamos analisar alguns detalhes que são visíveis. Ônibus do Rio: ônibus muito mais novos do que os da Faol, ar-condicionado, horários pré-estabelecidos e cumpridos, ônibus limpos e dedetizados, tarifa de R$ 2,75 e quilometragem, de São Cristóvão ate o Leblon, ou do centro do Rio a Freguesia em Jacarepaguá subindo a serra do Grajaú, mais ou menos 45 minutos. Enquanto nos ônibus da Faol, eu vou do Centro ao Prado (5 km) e pagarei, segundo a coluna, R$ 2,90... Sr. prefeito, votei no Sr., espero que analise esta questão com carinho. Claudio RibeiroFalta de respeito com o consumidorHoje (15/02/13), por volta das 15h45 entrei no Hipermecado Extra, fiz minha compra e na hora de pagar as mesmas as filas estavam enormes; como estava com apenas dois volumes me dirigi aos caixas rápidos, mas para minha surpresa os 6 caixas estavam fechados, aí procurei uma fila que estivesse menor e ali fiquei por exatos 30 minutos e a mesma não andava (assim como as demais). Inconformado com a falta de respeito, fui procurar o gerente para saber o motivo pelo qual dos 18 (dezoito) caixas existentes, apenas 6 (seis) estavam funcionando, mas para minha surpresa e revolta fui informado que o gerente não estava e não adiantaria ele estar, pois não havia funcionários para preencher o quadro e que ficaria assim mesmo. A caixa que me atendeu exatos 40 minutos após minha entrada na fila disse que ninguém estava querendo trabalhar ali e que a situação é muito difícil para quem ainda estava trabalhando. Eu não consigo entender como uma rede tão grande, talvez a maior do país, consegue tratar tão mal aos clientes e funcionários e nada é feito. Onde está o Procon que não fiscaliza o tempo de espera nas filas? E os idosos e pessoas com necessidades especiais que também são mal atendidos? Nova Friburgo que restaurar o turismo, mas como um turista vai voltar sendo tão mal atendido assim? A quem de direito fiscalizar, por favor, tome uma atitude.Nelson de SantanaPássaro na mão2014 está chegando e o PT deve reafirmar a candidatura de Dilma Rousseff em evento que acontece quarta-feira em São Paulo para comemorar os 10 anos do partido à frente do governo. Essa turma, chegada a comemorações, certamente, pretende dar fim aos rumores sobre uma possível candidatura de Lula que, para a mesma turma, são lançados “pelo bando de oposicionistas” para enfraquecer a presidente. Mesmo com toda sua popularidade nas pesquisas de opinião publicada, a verdade é que não se pode correr nenhum risco e os petralhas não podem ficar sem as famosas boquinhas (agora a completar um decênio), muito menos deixar a população respirar. Vamos que Campos (não o de Garotinho), Aécio, Ciro, Sarney, Brizola, Covas e até o Papa resolvam se unir? Sabe como é: prudência e apreciação ao bom e velho caldo de galinha, petistas—os chegados às comemorações—têm.João DirennaQuissamã – RJPaisagem urbana agredidaChegou a uma condição insuportável. A quantidade de fios e cabos distribuídos de maneira desorganizada e bagunçada em nossa cidade, seja no centro ou periferia, não dá mais pra aguentar. Coisa feia, degradante, podem acreditar todos vocês que a maioria desta fiação pendurada, sem o menor critério ou cuidado, é da empresa de telefonia fixa, acredito que 80% desta fiação seja de responsabilidade dela. Basta sabermos que cada telefone precisa de uma linha individual e própria, com a facilidade de aquisição de telefones, imaginem quantas destas linhas são instaladas por dia, sem a menor organização, sem o menor critério. Some-se a isto as linhas inativas, abandonadas, que não são retiradas quando o telefone é desativado ou removido, adicione-se também aqueles telefones que às vezes ficam longe do cabo da central e tem suas linhas estendidas até o ponto mais próximo, que nem sempre é próximo.Com a privatização do serviço de telefonia, em razão da busca do lucro fácil, regras foram esquecidas, gatilhos foram feitos, não se levou em conta o capricho ou a estética urbana, o negócio é instalar, instalar e instalar, não importa como, por isto esta bagunça pendurada de cabos e fios telefônicos, principalmente no centro da cidade.Com a terceirização dos serviços telefônicos a coisa piorou mais ainda, foi admitido pessoal que não tem a menor condição técnica, não recebeu nenhum treinamento ou orientação técnica ou de instalação, tudo para se ter lucro fácil com o menor investimento possível, nada contra estes trabalhadores que precisam trabalhar, embora recebam um salário miserável, muito, muito abaixo do que a empresa contratante paga por eles e desta bagunça aérea eles são os menos culpados.O que pouca gente sabe é que toda esta instalação, toda esta mecânica de expansão telefônica, toda construção de uma linha telefônica são regidas por normas, por regras, conhecida porém esquecidas pelas teles, como Normas Telebras, por não obedecerem estas normas, que são bem claras e elaboradas, que dispõe de como esticar um fio ou cabo, como fazer sua amarração, excesso de catenária (o máximo de curva, “barriga”, permitida para as redes). Por isso está tudo desordenado, portanto enquanto não se faz a instalação subterrânea, a serem exigidas, basta simplesmente a Prefeitura exigir que as empresas cumpram as normas da Telebras, sob pena de serem multadas.No meu tempo de funcionário da Telerj, existia uma equipe treinada para evitar este tipo instalação mal feita, com esta aparência horrível, periodicamente se fazia um trabalho conhecido no âmbito das telecomunicações, como rearranjo, ou seja retirar todas as linhas inativas, abandonadas, reorganizando as que estão em funcionamento, com um procedimento chamado amarração, que consistia na fixação destas linhas e cabos, obedecendo as Normas Telebras, o que percebo hoje é que as teles desconhecem ou fingem esquecer estas Normas e seus funcionários menos ainda, não a conhecem mesmo!Para que tenham uma ideia do que tentei explicar tecnicamente nesta carta, consultem o jornal A VOZ DA SERRA, do dia 15/02/2013, página 2, sob o título “Uma paisagem urbana cada vez mais poluída pelo excesso de fios e cabos”, entenderão tudo o que foi explícito nesta carta ao Leitores On-line, pelas fotos mostradas nesta reportagem perceberão o quanto isto suja nossa cidade,creiam nas ruas “in loco” a coisa é mais feia ainda, muito pior. Obrigado ao A VOZ DA SERRA, sempre preocupado com os destinos de Nova Friburgo. É assim que se faz um grande jornal, que tem como garantia o carisma, a competência do seu bem maior, o imortal Laercio Rangel Ventura... que durante muitos anos conduziu com carinho este jornal. Como nos faz falta! Descanse em paz, Mestre! Como aprendi com ele tanta coisa em tão pouco tempo!Jorge Plácido Ornelas de SouzaAté quando? Ou não tem quando?Recentemente passando pela Avenida Roberto Silveira, me deparei com o corte de várias árvores (acima de 10 espécimes). Está certo que eram eucaliptos, não eram árvores nativas, mas desempenham a mesma função de qualquer outra árvore, eram saudáveis e novas, pelo menos à primeira vista não ofereciam perigo nenhum, estavam à margem da estrada, na beira do rio, como muitas que existem por ali. Achei uma tremenda estupidez, não sei por que corta tantas árvores em Nova Friburgo. Tenho acompanhado isso no dia a dia de nossa cidade. Meu bairro é um triste exemplo, araucárias e imbaúbas foram cortadas, não obstante as minhas reclamações, me informou o BPMA que todas foram autorizadas pela Defesa Civil, ainda segundo o policial depois da catástrofe que nos atingiu em janeiro de 2011, houve uma banalização de autorização, é pedir e cortar! Pode se confiar numa Defesa Civil com este comportamento? Acabei me decepcionando ainda mais quando ao acompanhar a TV Câmara, assisti e ouvi o depoimento de um vereador que mal sabia se expressar, que aquele corte que citei no início de minha carta ali na Roberto Silveira fora pedido por ele e que fora tudo autorizado, tudo legalizado! Autorizado sim, Sr. vereador, mas legal? Tenho minhas dúvidas! Gostaria muito que o Sr. ocupasse a mesma tribuna, e dissesse pra todos nós, povo friburguense, que ameaça ofereciam aquelas árvores. A quem elas prejudicavam? Quem autorizou aquele corte, nos mostre o documento de autorização, ele existe? Por que cortar árvores saudáveis e novas? Que ameaças ofereciam aquelas árvores? Sr. vereador, tem tantas coisas importantes pra o Sr. se preocupar... Por que não solicitar limpezas em dezenas de árvores, inclusive naqueles arredores, que estão impregnadas de parasitas? Não seria mais bonito, mais justo, mais coerente? Mais racional?Gente, se continuar neste ritmo, cortando-se árvores do jeito que vai, não sei o que será de nós e, diga-se de passagem, não vejo em nenhum local, conforme estabelece a lei, o plantio de três mudas da mesma espécie por árvore cortada, vejo cortes em todo lugar, aqui no meu bairro, no Cônego... o ruído da motosserra até nos assusta e constrange! Que situação constrangedora! Triste! Valha-me meu Deus! Jorge Plácido Ornelas de SouzaBlog da Secretaria de CulturaQuero parabenizar a equipe da Secretaria de Cultura de Nova Friburgo pelo blog: casadaculturanf.blogspot.com.br , está muito bom, bastante conteúdo, sempre atualizado, é isso aí, nossa querida cidade merece essa dedicação, pessoas boas com ótimas intenções. Parabéns! Claudia MenezesLaercio VenturaPassados os primeiros e mais dolorosos dias da sua perda, vimos apresentar nossas condolências, reconhecendo e ressaltando o brilhante trabalho do Sr. Laercio Ventura, não só como Jornalista e à frente do Jornal A Voz da Serra, mas também como cidadão ativo, que sempre trabalhou para a construção de uma Nova Friburgo melhor.Quando da instalação do nosso Campus em Nova Friburgo, e em todas as ocasiões que precisamos, pudemos contar com seu inestimável apoio, seja na divulgação das nossas atividades universitárias, seja no entusiasmo com que as recebia para o desenvolvimento da nossa cidade, o que nos motivava e pelo que sempre fomos gratos.Na certeza de que hoje descansa em Paz, após uma vida de trabalho e dedicação ao bem comum, deixamos aqui nossos sentimentos.Cordialmente,Francisco Duarte Moura NetoIPRJ/Uerj
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