Leitores - 1º de setembro 2011

sexta-feira, 06 de abril de 2012
A casa cai ou não cai? Não moro na Rua General Osório mas sou solidário aos moradores. Sei o que é perder a casa. Vivo apreensivo. Sugiro que os moradores da referida rua não esperem respostas das autoridades. Fundem uma associação. Motivem os moradores para contribuírem com uma quantia, busquem profissionais gabaritados, profissionais que não estejam envolvidos com políticos, profissionais sem o rabo preso e paguem por laudos isentos. Um colegiado de engenheiros e de técnicos, preferencialmente de outro estado, com certeza dará respostas confiáveis. Digo isso porque tenho laudos da casa onde morava, emitidos pelo mesmo órgão, um diz que o restante da casa vai cair e derrubar as casas laterais à minha. Outro laudo consigna: a casa não cai! Continuo sem saber se a casa termina de cair ou não. Em tempo: eu morava na Rua Alexandre Risso, 10, Duas Pedras. Como não disponho de recursos para contratar engenheiro, estou fazendo uma enquete com os amigos e interessados. A pergunta é: Em sua opinião, a casa cai ou não cai? Vou acatar a opinião da maioria. Respostas para o e-mail: jorgelibanio55@gmail.com. Agradeço a participação de todos. Jorge Libânio Schuindt Inea ou DRM? Lendo a coluna de Giuseppe Massimo, fiquei com uma dúvida. Em quem acreditar? No INEA ou no DRM? Aguardemos. Se cair tudo, o INEA estava com o laudo correto. Se não cair, o DRM estava certo. Oremos enquanto isso. PS: Que absurdo! Angela Paes Beth do Licínio Tudo seria muito bom se não fosse pago por nós contribuintes que com nossos ”dolorosos” impostos contribuímos para que esta ”Marinha de não sei o quê” esteja sempre buscando novas farrinhas. Aguardo vosso pronunciamento. ”A pedido da colunista, gentilmente, o comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante José Augusto de Sousa, presenteou o grupo de professoras aposentadas com um dia inesquecível.” Sergio Pereira Vamos dar um basta a tanta hipocrisia É vergonhoso nos depararmos com tantos questionamentos e burocracia em relação ao aumento salarial dos profissionais da educação. Se pararmos para pensar em quanto ganha um deputado, vereador, assessores e etc, esse tipo de assunto não era nem para ser questionado. Todos nós que, pelo menos saibamos ler e escrever, um dia passou por uma escola, pelo menos, acredito eu, a maioria. Um político para ingressar para a vida política tem que pelo menos ser alfabetizado, que o diga o Deputado Tiririca. Então, eu me pergunto: Por que esta má vontade toda em dar um salário digno e justo aos profissionais da educação? Não é nenhum favor, é uma questão de justiça. Afinal, a grande maioria estudou e muitos ainda estudam para poder desempenhar a sua profissão da melhor maneira possível. Já fui professora de sala de aula na rede municipal e só eu sei o quanto me dediquei para poder dar o melhor para os meus alunos; muitas vezes, e não foram poucas, comprei com o meu SALÁRIO lápis, borracha, apontador, entre outros materiais porque nem sempre a escola tinha para fornecer. Quantas vezes comprei com o meu SALÁRIO materiais para preparar lembrancinhas para o dia dos pais, das mães, das crianças, entre outros. E isso ninguém deu importância, mas para mim o que importava era ver o rostinho dos meus alunos felizes. Ser educador hoje vai além das salas de aula, a responsabilidade é muito maior. Se a nossa juventude está da maneira que vemos hoje em dia todos somos responsáveis, não será apenas na sala de aula que poderemos mudar esta triste realidade. Resolvi fazer este desabafo após assistir a sessão em que o vereador Jorge Carvalho propõe por meio de um projeto limitar o subsídio parlamentar na Câmara a um salário e meio do que recebe um professor da rede pública municipal, assim como estabelece o teto de um piso do magistério para os assessores parlamentares. Vamos ver se isso realmente acontecerá, se todos os vereadores irão dar o seu aval, ou se tentarão encontrar alguma inconstitucionalidade para vetar o projeto. Se não me falha a memória no período da campanha eleitoral teve vereador que prometeu que iria lutar para acabar com as férias de 90 dias igualando aos demais trabalhadores que só têm direito a 30 dias e que lutaria por melhores salários para os profissionais da educação. Será que os vereadores representantes da educação e que em sua campanha eleitoral prometeram melhores salários e condições de trabalho aos educadores irão assinar o projeto? Eu não sei até onde o povo vai suportar tanta hipocrisia, tanta falta de respeito. Já está chegando a hora de darmos um basta para tanta enganação e embromação. Rosangela Cardoso Reage 2007 Finalmente estou vendo os concursados de 2007 reagindo. Sou concursada, auxiliar da enfermagem, e acredite quem quiser: desde 2008 fiz entrega de documentos à PMNF e exame admissional(!?). Pediram que eu aguardasse, pois entrariam em contatos. Estamos em 2011 (final) e continuam pedindo a mesma coisa. Agora me respondam: o que será feito a partir de 30 de setembro, época que chegará ao fim da prorrogação dos contratos temporários, com exceção, é claro da área de educação? Vou mais além: o referido concurso de 2007 foi prorrogado por mais um ano, ou seja, até janeiro de 2012, e não estamos sendo convocados. Como ficamos? Ou será que não ficamos? Ou é para não ficar mesmo? Se não tivermos respostas todo nosso esforço será em vão, todas as horas de estudo madrugada adentro serão perdidas. É claro que adquirir conhecimento nunca é demais, mas neste caso, com o propósito que se refere, é nadar e morrer na praia. Com muita indignação, temos que implorar por um direito nosso. E o mais revoltante ainda é saber que os funcionários ”denominados” CONTRATADOS não foram aprovados nem no concurso de 1999 e nem no de 2007, senão seriam ”denominados” CONCURSADOS. E o pior, alguns NEM SEQUER FIZERAM CONCURSO ALGUM. Antes que me joguem pedras dizendo que com este pensamento quero causar desemprego, digo que quero apenas que se faça justiça, tanto para uns quanto para os outros, pois assim como os contratados, nós concursados também temos família, filhos, aluguel, dívidas... e um edital de classificação nas mãos, esperando para sermos convocados e finalmente tomar posse do que segundo a lei, é direito nosso. Obrigada mais uma vez, A Voz da Serra! Deise dos Santos As algemas Navegando pelo noticiário na internet, fui surpreendido pela foto de uma loura sendo algemada por um policial americano. Lendo a notícia, descobri que a algemada era nada mais, nada menos, que a atriz americana Daryl Hannah, estrela dos filmes “Kill Bill” e “Splash - Uma sereia em minha vida”, que protestava pacificamente em frente a Casa Branca, em Washington, contra a construção de um oleoduto que vai do Canadá até a costa do golfo dos EUA. O interessante é que a artista não estava sendo acusada de nenhuma roubalheira dos cofres do Tesouro americano. O seu protesto pacífico não iria roubar a verba para a construção de hospitais e escolas públicas. Ela apenas estava com um cartaz nas mãos onde estava escrito “Não” a construção do tal oleoduto. Fiquei pensando no que o presidente Obama e seus secretários de governo iriam dizer sobre as fotos da artista algemada. Se fosse aqui no Brasil eu tenho certeza que a presidente e seus ministros não falariam absolutamente nada, porque a presa não era da base do governo, nem estava sendo acusada de estar roubando os nossos cofres públicos. A artista presa seria apenas analisada como uma cidadã comum que estava cometendo um ato de rebeldia, e merecia ser algemada. O Obama também não vai falar nada porque algemar presos nos EUA é uma rotina de segurança usada pela polícia americana, seja para quem for. Aqui no Brasil alguns chamam isso de “espetacularização”, quando o preso é um corrupto de colarinho branco. Wilson Gordon Parker
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.