Leitores - 19/11/2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013
Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras em  maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores.   O barulho que um sino faz Resposta à Sra. Deuzamar Pereira e pedido de atenção às secretarias de Postura e de Meio Ambiente de Nova Friburgo. Não discuto se o toque do sino é feio ou bonito. Discuto a necessidade de soar esse sino o dia inteiro mesmo estando a Igreja fechada. E como percebi, a Sra. apenas "acha” que as pessoas que moram perto desse se acostumam. Isso posso lhe garantir, moro bem perto e não consigo me acostumar, pelo contrário, me sinto cansada e irritada com esse barulho infernal o dia todo e todos os dias que não me permite dormir até mais tarde em um domingo ou feriado, por exemplo. Inclusive sendo crime atormentar as pessoas com um barulho contínuo e persistente. O que é realidade em nossa legislação é que o excesso de barulho ou ruído é proibido em qualquer horário, mesmo que seja ao meio-dia. Muitas pessoas são prejudicadas em sua qualidade de vida por não saberem que a lei do silêncio vale durante 24 horas por dia e não somente a partir das 22 horas. O que diz a legislação federal: Legislação Federal sobre a Lei do Silêncio – O direito ao sossego das pessoas é amplamente assegurado "em todos os níveis legais e em vários ramos do direito em nosso país”. A começar pela própria Constituição Federal, que é a Lei maior, passando pelo Código Civil, pelas Leis Estaduais, algumas Municipais, Penais e, finalmente, Leis Trabalhistas e Convenções. Da Proteção Constitucional – Constituição Federal Brasileira de 1988: "ART. 5º (...) XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou durante o dia, por determinação judicial”. A perturbação do sossego se constitui em delito de menor. Ora, tanto a perturbação do sossego (art. 42, Lei das Contravenções Penais),como a poluição sonora (art. 54, da Lei dos Crimes Ambientais) são delitos, portanto, ensejam a ocorrência de situações de flagrante. Finalmente, quando a Constituição afirma que "a casa é asilo inviolável do indivíduo” procura com isso também assegurar de que ali é o espaço para a manifestação individual de cada um de nós, vedando qualquer forma de interferência alheia não consentida. Desse modo, todas as vezes que sons ou ruídos provocados por alguém adentrarem a casa de outrem sem o consentimento desse, ainda que em níveis considerados baixos, estar-se-á violando essa garantia Constitucional e, assim, o ofendido terá o direito de fazer valer a garantia Constitucional em foco, em toda a sua plenitude. Deixo claro que a minha intenção até aqui não era desligar por completo o sino, mas sim fazer que o usem com bom senso. Ela atrapalha, incomoda e cansa que perto mora. Marcia R. Oliveira Blitzes e engarrafamentos Sou a favor das blitzes realizadas semanalmente na cidade. O que sou contra é fazer isso quando ainda não se resolveu o grave problema dos engarrafamentos nas Av. Galdino do Valle. Parece manobra de "jegue” (me perdoem os jegues) ou tentativa de faturar para as festas de fim de ano. Tudo feito errado, como sempre. Também, o que esperar de uma autarquia incompetente feito a Autran? Silvia Liborio Cláudio Damião 1 Como fazemos juízo errado com base na imagem imediata que recebemos. Sempre tive o vereador Cláudio Damião como um cri cri... Político. Aquele que é sempre do contra. Tal entendimento refere-se apenas ao homem público, para que fique claro; por não conhecê-lo pessoalmente não poderia falar do lado privado. No entanto, me surpreendi positivamente com a entrevista deste sábado, pois mostra ponderação, coerência e acima de tudo determinação com causas que não podem ficar despercebidas. Parabéns pela entrevista e sucesso na busca da transparência. A função do vereador é exatamente esta. Carlos Almeida Coimbra Cláudio Damião 2 Gostaria de parabenizar o Jornal a Voz da Serra pela excelente entrevista com o vereador Cláudio Damião, um servidor público cuja dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais norteiam suas ações. Espero que o seu exemplo sirva de inspiração a todos aqueles que queiram atuar na vida pública, pois tenha certeza que sua conduta é sem dúvida o maior legado que o senhor deixa para nossa população. Joner Osorio Vellozo Nação mais justa Hoje eu, como brasileiro, senti orgulho desta Pátria assistindo à prisão de vários condenados pelo mensalão indo para a cadeia. Quem dera se existisse em uma Câmara de Vereadores, Casas Legislativas, Senado, um Joaquim Barbosa, homem destemido, honesto, capaz de nos fazer ainda parte de uma nação mais justa para todos.  Bem sei que ainda é uma utopia todos ficarem presos. Mesmo assim nos deu esperança de acreditar em um país para todos.  Um abraço... Gilbert Éboli Varol  Lindbergh em Nova Friburgo Quem leu, com a acuidade de quem já está saturado de ouvir promessas vãs dos nossos políticos, por certo deve ter ficado pasmo com mais uma comprovação de que os referidos senhores pouco ou nada se importam com os fatos do nosso dia a dia e, qual meteoro, só aparecem às vésperas das eleições e com promessas fúteis e sempre voltadas para o futuro, vez que, quanto ao presente, nada de concreto. O que tem me chamado a atenção é o total desconhecimento das necessidades do povo friburguense, demonstrada pelo Senador Lindbergh, registrada na coluna do Massimo, no dia 12 de novembro, com o seguinte teor: "Lindbergh também ficou surpreso com um dado apresentado no evento coordenado pelo Conseg e Codenf, segundo o qual um usuário médio do transporte público em Nova Friburgo perde 3 horas diárias em deslocamentos” e, mais adiante: "Durante o evento no NFCC, o senador Lindbergh perguntou ao prefeito Rogério Cabral sobre a Estrada do Contorno”. Mesmo tendo como 1º Suplente um friburguense, que, diga-se, em nenhum momento se fez presente, o Senador demonstrou total desconhecimento dos mais elementares problemas que, de há muito, vêm sendo enfrentados pela população. Fosse ele ao menos um pouco cuidadoso, deveria procurar saber de tais fatos, antes de demonstrar perplexidade diante deles, o que, em última análise não deixa de ser uma ofensa a todos nós, este desinteresse. Será que o Senador não tem assessoria para ajudá-lo a saber das necessidades dos munícipes, antes de vir com promessas futurísticas? Se ele não confia em seu 1º Suplente, que sempre se mostrou omisso, e neste aspecto ele tem razão, que buscasse saber, com a antecedência, que a prudência recomenda, com pessoas ligadas ao Conseg e/ou ao Codenf, quais os problemas que mais afligem à população, em vez de manifestar espanto com as promessas não cumpridas. Conclamo todos os friburguenses a uma profunda reflexão, para não nos iludirmos com promessas futurísticas que se renovam a cada eleição.  Carlos Braga Civilidade Muito oportuna a foto publicada na mensagem do Sr. Maycon nesta coluna. Parabéns, Maycon. É sim, também sou motorista e deparo com esta situação diariamente, é o que vem ocorrendo em N. Friburgo: a falta de civilidade, de educação (falo do trânsito) é flagrante. Tem que haver campanhas para amenizar (isso mesmo, amenizar) porque educação mesmo vem do berço, e aqui, meu camarada, vai de ladeira abaixo. Joel C. E. Valente
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