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Leitores - 19/10/2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Difícil missãoSei quanto será difícil a missão do novo prefeito, gostaria muito que ele fizesse o que nenhum prefeito até hoje fez, pelo menos nestes últimos anos, que seria oferecer incentivos fiscais a empresas que desejam se instalar em nosso município, tentar junto ao governo a redução do ICMS, porque muitas empresas foram embora ou fecharam sua portas por estes motivos e sabemos que até ex-prefeitos pediram propinas para que indústrias aqui se instalassem... o caso mais recente foram os da Schin e da Nestlé, perdemos a Schin para Cachoeiras de Macacu e a Nestlé para Três Rios, é obvio que se o empresário tiver que optar entre um ICMS de 19% ou 2%, vai optar por 2%, esta velha história de dizer que o ICM aqui é mais caro por sermos uma cidade turística não procede, há muito, graças à incompetência e o descaso de alguns governantes, perdemos esta característica... isto já vem muito antes das tragédias (natural e política) que aconteceram aqui, estas só serviram para piorar ainda mais a situação, o que temos agora é de levantar a autoestima da cidade, fazer com que ela volte a brilhar novamente, levantar seu poder aquisitivo, criar alma nova neste povo, um povo que apesar de tudo ainda ama esta cidade, ainda acredita nesta cidade, só assim poderemos ser novamente a Nova Friburgo que sempre fomos, quem sabe assim as indústrias voltem a ser estabelecer nesta bendita e maravilhosa cidade... e temos que acreditar nisso, temos que ficar juntos com o novo prefeito... ousaria repetir as palavras do chanceler inglês Winston Churchill, ao se referir aos soldados que combatiam na Segunda Grande Guerra Mundial: “Nunca tantos deveram tanto a tão poucos”. Abraços, meu povo amigo! Jorge Plácido Ornelas de Souza1001Dia 16 de outubro, o ônibus da 1001 saindo da Rodoviária do Rio para nossa cidade Nova Friburgo às 15h50 totalmente lotado não fez a limpeza no banheiro antes de os passageiros entrarem, saiu com um cheiro de urina fortíssimo, que mesmo com a porta do banheiro fechada invadia através do ar-condicionado causando um mal-estar em todos os passageiros e provocando enjoo e vômito em alguns, depois de alguns passageiros começarem a discutir o fato e pensar o que fazer, um senhor sugeriu que fossem retiradas todas as capinhas do encosto da cabeça e que fossem atiradas no chão e dentro do vaso (o que foi acatado por unanimidade por todos os passageiros), não só na tentativa de amenizar o cheiro como também em sinal de protesto pelo descaso e falta de respeito com os passageiros que pagam caro pelas passagens. Ficou combinado que caso este incidente torne a acontecer serão as cortinas que serão depredadas pois talvez só assim a Companhia 1001 que serve no momento Nova Friburgo escute as reclamações de seus usuários pois é inúmero as trocas de ônibus quebrado no meio das viagens, porta de banheiro quebrada batendo uma viagem inteira, os porta-pés quebrados, ar-condicionado sem controle e etc, etc.Dalva Figueiredo MenezesA evolução da educação Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia... Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas... Leiam o relato de uma professora de matemática: Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 5 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso? Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim: 1. Ensino de matemática em 1950: Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro? 2. Ensino de matemática em 1970: Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$80,00. Qual é o lucro? 3. Ensino de matemática em 1980: Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$80,00. Qual é o lucro? 4. Ensino de matemática em 1990: Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro: ( )R$20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00 5. Ensino de matemática em 2000: Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$80,00. O lucro é de R$20,00. Está certo? ( )SIM ( )NÃO 6. Ensino de matemática em 2009: Um lenhador vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$20,00. ( )R$20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00 7. Em 2010...: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$20,00. (Se você é afro-descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social, não precisa responder pois é proibido reprová-lo.) ( )R$20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00. E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança. Também jamais levante a voz com um aluno, pois isso representa voltar ao passado repressor (Ou pior: O aprendiz de meliante pode estar armado) - Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável: Todo mundo está “pensando” em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que se “pensará” em deixar filhos melhores para o nosso planeta? Passe adiante! Precisamos começar JÁ! Ou corremos o sério risco de largarmos o mundo para um bando de analfabetos, egocêntricos, alienados e sem a menor noção de vida em sociedade e respeito a qualquer regra que seja!!! Sr. Prefeito Rogério, a prioridade é a Educação, o efeito benéfico vem a reboque. Wander Frauches de AndradeOs desafios do prefeito eleito A tragédia climática de janeiro de 2011 cobrou o seu preço de cada um dos três últimos prefeitos de nossa cidade, todos, em maior ou menor grau, responsáveis pelo crescimento desordenado de nossa cidade. Vejamos: Heródoto Bento de Melo assistiu, impotente, diante de sua grave enfermidade, todo o episódio de 2011, inclusive a pilhagem realizada nos recursos emergenciais que foram disponibilizados naquela ocasião. Paulo Azevedo, vítima direta da catástrofe, sucumbiu pelo deslizamento de uma encosta que atingiu, tão-somente, sua residência, como se desígnio da fúria dos deuses. Saudade Braga, que aparentemente passou incólume pela tragédia, viu-se rejeitada por mais de 80% dos eleitores de Nova Friburgo, ou seja, entre os 147.115 eleitores ela obteve apenas 25.496 votos. Os eleitores, ao conferirem a Jairo da Wermar votação expressiva, sinalizaram sentimento de mudança na gestão da municipalidade. Entretanto, faltou-lhe força para suplantar a forte vinculação de alguns de seus pares à governos passados. Sem dúvida, era um fardo muito pesado para carregar sozinho. Por outro lado, Rogério Cabral manteve-se pouco próximo do governo estadual, diante das articulações engendradas pelo PMDB do governador Sérgio Cabral, antes da deflagração do xadrez político. Quando começou a ruir a administração do vice-prefeito Dermeval, o comando político estadual do PMDB acelerou o processo de depuração do partido em Nova Friburgo, que culminou com o afastamento de Jorge Carvalho e de Dermeval e a entrega do partido, com porteira fechada, para o presidente da Câmara Sérgio Xavier, sabidamente futuro prefeito em exercício. Durante o primeiro semestre deste ano, o PMDB estadual viu-se sem a possibilidade de um candidato próprio e a opção que tinha era apoiar o fundador, em nossa região, do recém-criado PSD, deputado Rogério Cabral. Aí entra a inteligência política na formação da chapa majoritária, com a escolha da delegada de polícia Grace Arruda, peça estratégica na vitoriosa campanha eleitoral municipal. Grace Arruda não foi figura decorativa, como os principais vice-prefeitos, sem exceção. Ela foi pró-ativa e referendou a chapa majoritária com o capital ético que os eleitores tanto procuram na escolha de seus candidatos. Os futuros administradores de Nova Friburgo têm dois desafios que se comunicam: o primeiro é a resposta imediata, definitiva e sustentável que a população quer para áreas sempre negligenciadas pelas administrações anteriores, como a questão da saúde pública, da educação pública/creches municipais e das concessões públicas, em especial a empresa de ônibus e a empresa de águas e esgoto. O segundo relaciona-se à engenharia política a ser construída para as próximas eleições em 2014, após a Copa do Mundo, com grandes repercussões para as eleições municipais de 2016. Aqui, no estado do Rio de Janeiro, o fiel desta balança chama-se Lindbergh Farias, senador da república. Ele foi dissuadido por Lula e Dilma a concorrer na reeleição de Sérgio Cabral em 2010. Em troca, ganhou a candidatura de senador que acabou por desbancar caciques importantes como César Maia e Piciani. Mostrou, naquele momento, que tem fôlego para concorrer à governador do Rio de Janeiro, em 2014. Para isso vai enfrentar fortes resistências dentro do PT nacional e do PMDB. A executiva estadual já se manifestou, publicamente, com apoio à candidatura própria de Lindbergh ao governo do estado do Rio de Janeiro, em 2014. Como ele é extremamente vaidoso e desapegado de princípios políticos, caso não tenha espaço no seu próprio partido, não teria dificuldades em concorrer por qualquer outro partido que lhe ofereça legenda. Não podemos ignorar que o partido político com maior crescimento, nesta última eleição, chama-se PSB, aquele mesmo que rompeu uma aliança histórica com o PT em Belo Horizonte e em Recife, sagrando-se vencedor nestes dois casos. Aqui em Nova Friburgo, o PSB tem nome e sobrenome. A se confirmar essa possibilidade, o governador Sérgio Cabral veria ruir sua pretensão em fazer o atual vice-governador seu sucessor. Teria de partir para o plano B que se chama Eduardo Paes. Seria o embate entre dois jovens políticos que, independente do resultado, manteriam suas posições sem maiores prejuízos, um continuaria senador da república e o outro continuaria prefeito do Rio de Janeiro. A questão é complexa e interessante. O nosso prefeito tem, aí, a oportunidade de estabelecer o seu território político e os limites de seus futuros adversários, daqui a quatro anos. Vejamos os cenários: 1) Se o atual governador fizer seu sucessor, seja ele Pezão ou Eduardo Paes, a situação do prefeito eleito de Nova Friburgo fica, a princípio, confortável em 2016, ocasião da próxima eleição municipal; 2) Se o atual governador não fizer seu sucessor, o prefeito eleito de Nova Friburgo terá uma via de sacrifícios à percorrer; 3) Acrescente-se à isso que em 2014, teremos também a eleição para a Câmara dos Deputados e para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Glauber Braga é candidato à reeleição e há grandes possibilidades de Saudade Braga aferir seu prestígio como candidata à deputada estadual, o que ela já tentou por duas vezes nos anos 90, sem sucesso. Imagine nesse caldo político Lindbergh Farias candidato pelo PSB ao governo do estado do RJ. Num cenário como esse, poderíamos ter em 2016, disputando a prefeitura de Nova Friburgo, não mais Saudade Braga, mas seu filho deputado Glauber Braga. Vejam o angu de caroço que espera a futura administração em nossa cidade. Esse é o tamanho do desafio do futuro prefeito de Nova Friburgo. Atuar em duas grandes frentes: uma administrativa com cenário de pós-guerra e reconstrução da infra-estrutura urbana de saúde, educação, saneamento e vocações econômicas e outra política, que garanta a futura continuidade de seu projeto de governo.Ricardo Silva de SouzaQuestão de éticaTenho por ética e bom senso que parabenizar todos aqueles vereadores que não tiveram uma votação expressiva, parabenizando-os pelos votos sinceros que tiveram, foram poucos, mas foram votos conquistados e devem se orgulhar muito disso, foram votos de amigos e de gratidão por isso os respeito muito!.. Porém, alguns deles de coligações que foram derrotadas insistem em acusar os vereadores, inclusive citando nomes, da coligação vencedora, que todos os vereadores receberam até R$100.000,00 para compras de votos... Sabemos que muitos vereadores realmente compraram votos, isto em todas as coligações, mas não podemos acusá-los porque não temos provas e ao acusador cabe provar! Então, queria solicitar a estes senhores que insistem em acusar esta compra de votos, este recebimento de dinheiro, que não a façam a mim ou qualquer outro cidadão, que faça diretamente ao TRE ou TSE, falar comigo não adianta, se tem condição de provar este absurdo, esta covardia, que se faça de modo legal diretamente aos órgãos oficiais, assim estariam exercendo sua cidadania! Mas que o façam sabendo que, muito pior que comprar votos, que é nojento, absurdo, é o eleitor que vende o seu voto, vende a sua talvez única chance de ser exatamente igual a todos os demais! Desculpem minha indignação! Jorge Plácido Ornelas de SouzaEducação sem foco Há algum tempo, vemos uma preocupação constante com o hábito de leitura de nossa população. Através de jornais, entrevistas e debates nos meios de comunicação, todos enfatizam a necessidade da leitura. Nosso povo não tem o salutar hábito da leitura. Em Caboriú, cidade de vocação turística como a nossa, livros são colocados em diversos locais para uso da população, sem custo algum, só com a recomendação em de, após a leitura, devolver ou entregar o mesmo para outra pessoa. Neste dia 15 de outubro, Dia do Professor, separei alguns livros (de leitura didática) e tentei fazer uma doação à nossa Biblioteca municipal, anexa à nossa câmara municipal. Para minha surpresa, a mesma só funcionava durante a semana, no horário das 12h às 18h. Fico imaginando como atender a todos neste horário reduzido, principalmente aos alunos que estudam à tarde e necessitam destes livros para estudo ou consultas. Espero que as pessoas responsáveis por este setor tão importante revejam estes horários. Estamos caminhando na contramão. Não é possível que isto continue assim.Gustavo P. Faria
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