Leitores - 19/08/2014

segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.    Fiscalização  Gostaria de entender... Foi publicado na página 2 do AVS, edição de 9 a 11 de agosto, coluna "Cidade e Serviços” - Fiscalização, que a Subsecretaria Municipal de Posturas realizaria fiscalização contando com o apoio da Guarda Municipal e Polícia Militar, no combate aos veículos que circulam pela cidade com som automotivo excessivo perturbando o sossego público. Até aí, tudo bem. Pergunto ao Sr. secretário: E os eventos absurdos promovidos pelos frequentadores da Praça do Viagra, em plena luz do dia, perturbando toda a vizinhança daquele local? E o pior: durante a semana, enquanto trabalhamos. Que fiscalização é essa? Que ordem urbana é essa? Gostaria de uma resposta convincente. Miriam Costa Magalhâes Indústria da multa (1)  Receitas sobre veículos. Alerta às autoridades responsáveis pelo Turismo e Finanças de Nova Friburgo. A blindagem de acesso a cidade está dificultando o desejo de circular por esse município e adjacentes, uma vez que é quase impossível não levar uma multa de trânsito nos mínimos percursos nessa cidade, pois transformaram em indústrias de multas e estacionamentos, tendo em vista a inércia criativa do desenvolvimento local.  Wander Frauches de Andrade Indústria da multa (2) Gostaria que alguém da Autran pudesse me esclarecer se o trânsito na Rua Maria d’Angelo Magliano em Olaria vai continuar do jeito que está no horário de saída do colégio Nossa Senhora das Graças. O trânsito de quem vai para Olaria foi desviado para a Via Expressa. Quando chegamos nesta referida rua, no horário de saída da escola, nos deparamos com carros estacionados normalmente e, para ajudar, nos dois lados ainda se forma uma fila dupla, tornando a rua estreita. Ficamos horas parados achando que é por conta do sinal, mas o mesmo abre e fecha e não conseguimos cruzar a rua. Quando nos damos conta, a fila que se formou é de carros estacionados erroneamente para pegar alguma criança na referida escola. Não temos como desviar dos mesmos para seguirmos o curso, pois corremos o risco de bater em outro carro que vem para desembocar na Via Expressa e também encontra a mesma situação. Em Olaria sempre temos guardas da Autran aplicando multas durante todo o dia. Qualquer que seja o vacilo, logo o guarda bate com a caneta no talão e já sabemos que fomos multados. Minha pergunta é a seguinte: quando vamos ver os guardas neste local e nesses horários para multar os infratores? Ou teremos que nos contentar em sofrer com este trânsito assim como em outro colégio situado na avenida no centro que até hoje nos traz transtorno? Muito pouco foi feito, já que o recuo efetuado pela escola em nada resolveu. Por que vemos tantos guardas da Autran no horário de pico em frente ao mercado Extra, amontoados em um papo interminável? Porque é visível que o assunto é paralelo e não de trabalho. Por que não estão espalhados pela cidade nos pontos de tanta reclamação para dar fluidez ao trânsito, assim como é prometido pelo Coronel Hudson?  Eliana Amaral 3º Distrito  Aeroportos, centros de convenções e condomínios industriais no 3º Distrito. Quer dizer que a ideia do Aeroporto vai sair? E por que não a Estrada do Contorno? Virou osso duro de roer, como existe algumas das boas charges deste jornal. Por que no lugar de Centro de Convenções não desviam a verba para melhoria de hospitais públicos, postos de saúde (o de Mury até hoje, neca), melhorias sobretudo no Raul Sertã... No lugar de Condomínios Industriais, vale lembrar que a região sempre foi agrícola, participando do Cinturão Verde do estado, juntamente com Teresópolis e Petrópolis. Nós sempre estudamos isto em geografia do estado, da sua importância econômica. Afinal, sem o Cinturão não teremos alimentos não só a nível regional, mas sai dali tudo o que consumimos na Baixada, Região Metropolitana, e por aí vai. Só lembrando, num passado não muito distante, que temos uma Escola Agrícola fantástica, na região, o Ibelga, onde conseguimos segurar parte da garotada voltada para o campo e moradores, donos de propriedades, com títulos de Mestrados na área agrícola. Vão destruir mais o quê? Tirar o verde, a agricultura local, regional... Bem, a natureza depois manda o recado, lembrando de 2011, que com tudo isto, deu no que infelizmente ocorreu. Obras faraônicas em vésperas de eleições... Eu prefiro meu Cinturão Verde e o Ibelga a todo vapor.  Carmen Manangão Serventuários da Justiça  Na última quinta-feira, 14/08/2014, fui até o Fórum de Nova Friburgo. Procurei um setor específico para protocolar algumas petições. Primeiramente é surpreendente como o serventuário que me atendeu parece ter má vontade. Comecei como qualquer cidadão que se porte em ter educação dando bom dia, (não sendo correspondido). É o mínimo que devemos esperar de um servidor público, principalmente quando se vem de um dos poderes constituídos de nossa Constituição Federal (Poder Judiciário). Mas o fato mais surpreendente é que, como já disse, fui protocolar algumas petições, o serventuário então foi protocolando uma a uma. Depois vi que tinha mais e voltei para protocolar, aí que eu realmente fiquei surpreso ele simplesmente falou dessa maneira: "Mais petição para protocolar, tem mais”. Em que mundo esse cidadão vive, em um país que 90% das demandas que poderiam ser resolvidas administrativamente vão parar sempre no Judiciário, acho que ele precisa conhecer o TJRJ, pois, só a entrada parece que estamos em uma estação do metro, sem contar os cartórios que tem dia que há filas. Mas fica aqui o meu protesto. Maycon B. de Almeida    Rua Cristóvão Colombo  Venho através deste e-mail solicitar uma grande ajuda por intermédio do Jornal A Voz da Serra, que seria a divulgação do descaso e abandono dos órgãos públicos em relação a limpeza de nossas ruas, principalmente na Rua Cristóvão Colombo, que é uma transversal da Avenida Alberto Braune e bem movimentada. O descaso não é só da Prefeitura, além de um restaurante delivery instalado nesta rua que insiste em depositar seu lixo muito fora do horário do caminhão de lixo passar, sendo que o lixo de restaurante é resto de comida, o que está atraindo muitos ratos e o mau cheiro. Também alguns lojistas da principal avenida de Friburgo depositam seu lixo nesta rua. Tenho um estabelecimento nesta rua e fico com muita vergonha dos clientes que vão até minha loja e presenciam essa nojeira. Conto com vossa ajuda para sensibilizarmos moradores e lojista a depositarem seu lixo após as 18h.  Juliana Ramada Ponto de Vista Belíssimo o artigo do professor Fernando Cavalcante em que ele discorre sobre a importância da coleta de lixo, a destinação, o modo como é separado por espécies e a felicidade das pessoas que se dedicam ao trabalho e encontram uma porta aberta para estudar e se formarem. Fala também o professor da nova Política Nacional de Sólidos (PNRS). Realmente as cidades deveriam possuir um plano municipal de gestão de resíduos sólidos. O que há são iniciativas isoladas e não contam com uma uniformidade em suas legislações. Mas existem esperanças de futuras iniciativas adotadas por governos para destino do lixo. Um grave problema é o fato de que, em sua maior parte, o material é destinado a lixões. Há uma estimativa de que o país tem responsabilidade na produção diária de duzentas e quarenta mil toneladas de lixo. E também que a uma gama de fatores se deve esse aumento. São o crescimento do poder aquisitivo da população, maior consumo de produtos industrializados, perfil de consumo de determinada população e, entre outros, a educação ambiental dessa população. Constitui o lixo mazela na organização de saneamento básico, que traz diversas patologias à população, além de detrimento visual.  As prefeituras deveriam desenvolver soluções ecologicamente corretas para tais problemas.  Experiência tem mostrado que soluções de mercado, com a participação do setor privado e catadores, podem ser colocadas em prática mais rapidamente. Isso permitirá ao país alcançar a meta do lixão zero. Por último, é bom lembrar que o lixo em aterros sempre representa riscos à saúde. Mário de Macedo Cristino   A Voz da Serra no Facebook Via-crúcis "Gestão pública eficiente: um bem em desuso? Já ouço sobre a possibilidade de marcação via internet/telefone há anos. Não se coloca em prática por quê? Surreal submeter pessoas doentes a essa via-crúcis desumana. Na minha opinião, falta vontade política e um mínimo de expertise em gestão.” (Juliana Friburgo, sobre a matéria "Filas: um mal desnecessário”, edição de 16 a 18/08/14) Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra
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