Leitores - 19/07/2012

quinta-feira, 19 de julho de 2012
Uma sugestão... se der certo! Prometo ser bem breve. É que ao passar aqui no Parque Imperial fui surpreendido com uma placa da EBMA, que parece ser a solução para o lixo de nossas ruas, por que ninguém havia pensado nisso... Parece que é a solução para nossos problemas do lixo nas calçadas e ruas... se isso funcionar! Vejam, prestem atenção no que diz a placa! Vejam a foto! Basta agora que se espalhem estas placas pela Avenida Alberto Braune e adjacências! Agora se vão obedecer... é outra história! Jorge Plácido Ornelas de Souza Corruptos à forca Os corruptos no Brasil ainda são tratados com muita deferência e, quando “pegos”, se—o que é muito raro—, geralmente, saem numa boa, com os bolsos cheios e muita riqueza em nome de laranjas. As leis são um estímulo a mais para quem pretende colocar a mão no dinheiro público. A falência das instituições, a despeito do que acaba de fazer o Senado ao cassar Demóstenes Torres (foram apenas dois em quase 200 anos), é uma triste realidade e a coisa está tão feia por aqui que talvez só colocando em prática punições à moda chinesa e de alguns países muçulmanos, que decretam pena de morte aos ladrões do povo ou do velho-oeste americano, quando se procurava uma árvore bem alta para pendurar pessoas assim. Esse negócio de apenas afastar o suspeito, fazer mise en scène em CPIs e julgamentos assistidos por renomadíssimos advogados ou deixar os casos caírem em natural esquecimento, não são o que espera a maioria da sociedade brasileira que tem em suas hostes catadores que entregam 20 mil reais encontrados no lixo e milhões de pessoas a pagar trilhões em impostos e se resignar com serviços públicos de baixíssima qualidade. João Direnna Quissamã - RJ Civilidade: nós versus nós mesmos Fico cada vez mais feliz com a participação da população, dos leitores do Jornal A Voz da Serra, em especial às pessoas que enviam seus comentários à Coluna Leitores On-line. Comentários esses que chamo contribuições, pela relevância com que vem adquirindo no dia a dia de nosso município. Pela inteligência, pela visão, podemos destacar, na edição do dia 17 de julho, os colegas Luiz Gonzaga Breder e Júlio Cesar Pinheiro de Carvalho. O colega Júlio foi muito feliz em suas colocações, já que resumiu praticamente a maioria dos problemas existentes em nossa cidade, além do sentimento que deve ser a tônica em nossa vida: não a indignação pela indignação, mas a observância do que é certo e do que é errado e a melhor forma de lidar com as diferenças. Acima de tudo, respeitando o outro. Não podemos nos acomodar, temos que usar o espaço democrático que nos foi dado pelo Jornal A Voz da Serra para expor nossas ideias, nossas humildes contribuições. Tenho, insistentemente, lembrado aos leitores (e são muitos, repito) o significado de duas palavras de extrema importância para a vida de todos. Civilidade: Modo de se corresponderem as pessoas bem-educadas. Cortesia, etiqueta. Urbanidade: cumprimento das regras de boa educação e de respeito no relacionamento entre cidadãos. Uma vez mais não custa lembrar. Tenho observado, nas ruas, em alguns momentos, algumas mudanças, algumas tentativas. Mesmo que leve algum tempo, nunca devemos desistir de pautar nossas vidas em torno de conceitos, cujas palavras citadas acima fazem parte. Porém, para que essas mudanças ocorram, é preciso enfrentar nossos medos pessoais, nossos preconceitos, nossos pré-julgamentos a respeito das pessoas, das situações, da vida. A mudança deve começar conosco, de dentro pra fora, de forma a contagiar aquele que está próximo de nós. Mudamos a nós mesmos, consequentemente, mudamos nossa casa, nossa família. Com a mudança em família, contagiamos nossos parentes, nossos amigos. Agindo dessa forma, somos capazes de mudar as pessoas que ainda nem conhecemos. É um efeito multiplicador. Ou pelo menos deveria ser. Ainda acredito nisso, apesar de todas as evidências mostrarem o contrário. Nunca me arrependi de ser educado com alguém, conhecendo ou não, sendo amigo ou não, sendo da família ou não. Nunca me arrependi de seguir regras e ser capaz de cobrar que estas mesmas regras sejam seguidas por outras pessoas. Afinal de contas, somos iguais, todos temos direitos e deveres. Tudo isso é possível de forma ordenada, sem violência, sem descaso, sem discriminação, sem atropelos, sem desrespeito. Sou feliz porque, na minha forma civilizada de comportamento e na urbanidade em que procuro viver, fiz mais amigos que inimigos. Obtive o carinho das pessoas em vez do descaso. Recebi muitos sorrisos e não respostas malcriadas ou palavrões. Sou feliz porque ajudei em vez de atrapalhar. Na minha forma simples e objetiva de pensar só ganhei, nunca perdi. Ainda que digam o contrário, acredito no amor! Amanda Fagundes Audaciosos e sem educação Meu recado agora é pra aqueles motoristas que insistem em avançar sobre a faixa de pedestres, quase atropelando-os, se recusando a perder poucos segundos da vida para dar lugar a educação. Mal sabem eles o quanto é gratificante receber um sinal de positivo de um idoso, o sorriso de uma criança, o muito obrigado de um pedestre, um agradecimento do mais fraco, reverenciando o mais forte. Que coisa maravilhosa, gente, sempre tive o hábito de respeitar o pedestre, pode até não ser minha mãe ou meu pai, mas com certeza pode ser mãe ou pai de alguém... E como somos agradecidos a quem respeita nossos pais... Me sinto envaidecido, orgulhoso de poder dar chance ao mais fraco, isto é gratificante, isto é cidadania, isto chama-se educação... Imagino estes motoristas apressados, nervosos, com procederiam aqui em Nova Friburgo se aquele prefeito número um, que ainda recebe salário, tivesse construído o trem, imagine se em vez daquela faixa fosse uma passagem de nível de uma via férrea, será que nervosinho passaria, ou atropelaria o trem? Com certeza perderia alguns minutos parado. Se são arrogantes, machos, por que não metem a mão na buzina e passam por cima do trem? Não o fazem porque são covardes... Quanto aos que e dizem machos, gostaria de lembrá-los  que mamão também é macho... mas dá leite! Sabemos que a Autran é despreparada, sem recursos, mas que tal aproveitar os poucos agentes que existem e orientá-los para coordenarem a faixa de pedestres? Como seria bom, gostoso, quando fora daqui ouvir alguém comentar que em Nova Friburgo o motorista para para dar vez ao pedestre, aqui comentamos com frequência este comportamento em outras cidades, por que não imitá-los? Com tristeza que assisto com muita frequência a motoqueiros xingando pedestres quando estes estão apenas usando o que a lei lhe garante... atravessar na faixa... e mesmo quando o sinal aberto, ainda assim o pedestre tem que ser respeitado, e mais ainda que muitos fingem não saber, mas sabem, o motorista é obrigado a esperar que o pedestre conclua sua travessia, se quando estiver no meio da rua o sinal abrir! A coisa chegou ao fundo do poço aqui em Nova Friburgo, o desrespeito é tanto que mesmo em ruas de sentido único você tem e deve olhar para os dois lados e ainda mais só se sinta seguro se o carro estiver parado, não acredite em sinal fechado, aqui vale tudo... dizem que é questão de cultura não obedecer as leis do trânsito, tudo bem que seja, mas acho que é mais falta de educação, bom senso... e quando a lei não é obedecida ela tem que ser imposta, multe, faça com que ela seja obedecida sim... se dói no bolso o brasileiro obedece... Gente, aqui na nossa cidade você vê infrações absurdas serem cometidas, nas barbas dos agentes da Autran... Eles? Nada fazem!.. Mas a coisa já foi pior, melhorou muito! Este é nosso consolo!.. Quanto a filas duplas, triplas...estacionamento... vagas de idoso... carros de som... falar ao celular enquanto se dirige... excesso de velocidade... andar na contramão... avanço de sinais... avançar em vias preferenciais... estacionar ou parar em locais proibidos... já desisti, nem falo mais! É terra de mãe Joana mesmo! O que fazer? Nesta terra até auto escolas estacionam em locais proibido... Acha que é mentira? Dá uma olhadinha ali na Ariosto Bento de Melo... tem até hotel que faz da via pública pátio de estacionamento, com direito a cancela e placa... Não acredita? Vai ali na Nossa Senhora de Fátima... Abraços! Jorge Plácido Ornelas de Souza
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