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Leitores - 19 de outubro.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Mais OREM
Lamentável as declarações das autoridades municipais, declarando que o evento univesitário Orem foi um sucesso. O vereador Marcelo Verly deveria pedir desculpas à população e não ficar pensando em uma nova edição disso que foi um péssimo exemplo para os nossos jovens. Lamentável.
Francisco C. R. da Silva
Boa Tarde. Sou leitor diário deste conceituado jornal, já trabalhei com o Laércio, o Nader, o José Duarte entre outros. Por isso me sinto no direito de opinar e mostrar minha indignação com a matéria sobre o Orem feita por Bruno Pedretti, em 14/10/2010. A matéria diz que o evento foi um sucesso, acredito eu para os organizadores e para os bares, que venderam muito mais cerveja e uisque e outras bebidas alcoólicas do que o normal. Longe de generalizar, porém, vários vândalos e baderneiros com o status de estudantes de medicina (se é que vão conseguir se formar médico um dia, eu duvido) criaram vários problemas e constrangimentos para os moradores de Nova Friburgo. Cito alguns exemplos: aqui na General Osório, em frente à pousada do Wanderlei, vários carros foram rebocados por estacionarem em lugares indevidos e em cima da calçada, um carro de São Pedro da Aldeia/RJ, um de Bom Jesus Do Norte/ES e um de Lins/SP. Com caixas de som enormes, ligavam o som na maior altura de noite e principalmente de madrugada, completamente embriagados, despertando moradores e principalmente crianças e idosos, um verdadeiro absurdo, várias vezes, todas as madrugadas do evento. Uma senhora que faz caminhada pela manhã viu dois casais fazendo sexo explícito no local dos bailes; em Duas Pedras, um orelhão foi quebrado; a padaria Super Pão teve prejuízo porque vários estudantes consumiram e não pagaram, e se você, Bruno, ir para as ruas fazer uma enquete com a população, vai apurar e descobrir mais coisas negativas. Não sou contra este tipo de evento, porém muita coisa tem que melhorar e se estruturar para recebê-lo, e principalmente a família destes jovens e as universidades ensiná-los o que é EDUCAÇÃO, RESPEITO,CIDADANIA e CARÁTER. Obrigado pela atenção.
Marco Aurélio
Boa noite!
Gostaria de agradecer ao senhor vereador Marcelo Verly a oportunidade de estarmos em contato com a medicina; fui informada por pessoas (como eu) que o senhor, junto com a Prefeitura, trouxe para nossa cidade um grupo de estudantes de medicina (estão mantidos por dinheiro nosso, do povo) que ficarão uma semana em nossa cidade. Não me interessa o porquê disso, e sim a falta de respeito para nós moradores desta cidade.
Como não bastasse a violência que assola a nossa cidade, agora estamos reféns de estudantes de medicina (espero não precisar dos serviços médicos deles no futuro), os tais estudantes (já nem sei de que) estão fazendo a maior farra, rolando bebidas, funk (esqueci que funk é cultura) de madrugada, ouvindo palavrões de baixo calão em frente onde moro, e a polícia diz que não pode fazer nada. Tive a oportunidade de ver alguns deles, às 14h, em uma mercearia, comprando cerveja. Já estão bebendo desde então. Imagine o que passaremos hoje, pois dormir não conseguiremos.
São exatamente 21h17 e a música já está rolando com direito a jogo de luzes. O colégio municipal (que é mantido com o nosso dinheiro de contribuinte) está servindo de motel ou, desculpe, Hotel para estes estudantes.
Se você que é contribuinte paga seus impostos em dia e não é respeitado pelas pessoas que governam esta cidade, imagine ser respeitado por um grupo de “estudantes”.
É muito bom à 1h ficarmos ouvindo berros de homens e mulheres cantando musiquinha mandando todo mundo tomar no... você sabe onde.
Enfim é uma carta de agradecimento e acredito que os zeladores do prédio deste colégio ficarão ainda mais agradecidos. Imagino o que encontrarão naquele local... Falando nisso, seria bom que fizessem um “pente fino” antes de liberar para os devidos donos (alunos), pois encontrar seringa, camisinhas usadas, garrafas de bebidas e etc... pode deixá-los a vontade e pensar que o futuro é isto, boas influências são copiadas.
Espero que pensem antes de liberarem nossa cidade a pessoas que só querem curtir o momento, pensem nos moradores, nos contribuintes que sofrem com decisões e mordomias mantidas com o dinheiro público.
Enfim, agradeço.
Obrigada, senhor Marcelo Verly, é bom saber quem é bom para a cidade.
Fátima Lima
É lamentável perceber a forma simplória e maquiada na avaliação positiva do OREM feita pelos organizadores, secretários e autoridades. Até parece que o povo não viu e não se indignou com tanta baderna, bagunça e falta de educação, seja no trânsito, nas calçadas, bares e afins nas noites do final de semana. Assusta pensar que jovens que estão se preparando para atuarem como médicos entregam-se sem limite algum à bebidas e outros produtos químicos, oferecendo transtorno e riscos a muita gente. Até parece que organizadores, secretários e autoridades não deram o trabalho de percorrer as ruas e pontos de encontros nos bairros da cidades, ficando iludidos com as disputas nos ginásios.
Expresso aqui o meu profundo lamento porque entendo que é preciso investir sim no desenvolvimento da juventude, dando lugar ao seu potencial esportivo, mas que isso não signifique nunca abrir mão da ordem pública e do respeito à vida e à saúde comunitária.
Adelino José Barros da Silva
Gostaria de parabenizar as autoridades que trouxeram o Orem para nossa cidade. Além de movimentar bares, restaurantes, hotéis, boates... trouxeram para os jovens da nossa cidade oportunidade de acolher, mostrar nossa cidade para nossos amigos e para aqueles que também se tornaram e que Nova Friburgo tem muito mais para os jovens. O Orem foi muito bom. Deveríamos ter mais eventos como este. Adorei!!!!
Nara Montechiari Crescencio
Sou nascido e criado em Nova Friburgo, cidade que se tornou um pandemônio em cinco dias de olimpíadas universitárias denominada OREMm. Acho que não informaram aos “universitário”, se é que podemos os chamar assim, que seria uma olimpíada onde seriam disputados esportes como futebol, handebol e etc... eles vieram sim para as olimpíadas do BEBEM, para ver quem bebia mais, destruía e atormentava mais nossos filhos da terra, acho que essa era a disputa.
Muitos elogiaram e ficaram felizes por Nova Friburgo sediar este tal de OREM, isto porque 99% dos “universitarios” são filhinhos de papais, porque se fossem filhos de classe baixa, ao invés de se chamarem universitários seriam denominados marginais.
Estes vândalos se foram (opss, desculpa, os universitários se foram) e agora nós friburguenses temos que arcar com as despesas das depredações de nossos patrimônios públicos, que até fogo em sala de aula os “universitários” atearam.
Temos que aturar também comunidade criada no Orkut por estes “universitários” que a nossa cidade não presta.
Vamos dar um basta, vamos fazer como outras cidades que recusaram a estadia destes monstros (desculpa, universitários).
Aproveito também para pedir que o senhor Marcelo Verly, que foi o precursor do OREM, manifeste através deste jornal seu parecer do OREM.
Na hora de aparecer para pedir votos, este sabe, e muito bem.
Uma vez que o vereador senhor Marcelo Verly promoveu a vinda do OREM, será o mesmo que nos deve uma explicação para tal pandemônio.
Abraços
Alan Filteman
A 1º Olimpíada Regional dos Estudantes de Medicina (Orem) deixou Nova Friburgo em clima universitário. Cerca de sete mil estudantes disputaram os jogos e se divertiram em festas promovidas especialmente para eles.
Resposta: Jogos que jogos? Ninguém disputa jogos até às 4 horas da manhã, e que jogo é esse em que só se falavam palavrões em microfone, para toda população do Jardim Ouro Preto e outros que passavam nas ruas ficassem ouvindo? Daí me explica só uma coisa: como se joga alguma coisa bêbado ???
Graças à articulação do vereador e presidente da Comissão de Esportes e Cultura da Câmara Municipal, Marcelo Verly, a realização do evento na cidade se tornou possível. Foram quatro dias de competições e muita rivalidade entre as principais universidades de medicina do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Resposta: 4 dias de competição de quem fazia mais bagunça e de quem fazia mais vergonha em nossa cidade.
Verly enfatizou a importância de concretizar novos eventos para a cidade. “É uma oportunidade de fortalecer o comércio e o turismo friburguense”, frisou. A cidade ficou repleta de estudantes, que com muita empolgação participaram do Orem, dentro e fora das quadras. Bares e boates de Nova Friburgo ficaram lotados pelos futuros médicos, que certamente curtiram o feriado prolongado na serra.
Resposta: parece até uma piada do nosso vereador, promover um feriado prolongado para que os estudantes de medicina fossem para bares e boates, faça mil favor.
O Orem reuniu modalidades para todos os gostos, entre elas futebol de campo, futsal, basquete, handebol e vôlei, e a prova de que o evento foi um sucesso foi o grande público registrado nos ginásios. O Ginásio Municipal Alberto da Rosa Pinheiro, em Conselheiro Paulino, Ginásio Municipal Adhemar Francisco Combat, em Olaria, Ginásio Helena Deccache, do Friburguense, Ginásio Esportivo Frederico Sichel, do Sesi, e Ginásio Celso Peçanha, no Centro, foram tomados pelos estudantes de medicina, que ainda aproveitaram a estrutura do complexo esportivo do Nova Friburgo Futebol Clube, da Academia de Natação Aquarium e do Estádio Eduardo Guinle para competirem.
Resposta: Nome da competição, repito, jogos da bebedeira
Os estudantes estavam empolgados, afinal, artistas consagrados foram convidados a complementar a festa no Nova Friburgo Country Clube. No sábado, 9, foi realizada a primeira festa, intitulada Orem Fantasy, com a presença do Trio Ternura e DJ Tubarão; no dia seguinte, um dos grupos mais esperados, Jammil, e o DJ Bernardo Malta; na segunda-feira, 11, eles puderam aproveitar o funk carioca com a Gaiola das Popozudas, MC Marcinho e Catra. E na terça quem fez a festa foi o grupo Molejo e Rick e Ricardo, fechando o evento com muita música.
Resposta: e o povo menos favorecido não tem nenhum show na cidade. Aliás, a cidade esta jogada às traças. Porém, esse tipo de evento é melhor não termos nada.
A estudante de medicina da Universidade Souza Marques, a friburguense Larissa Ruiz, aproveitou o evento para trazer os amigos para conhecer a cidade. “Foi uma ótima oportunidade para trazer todos os meus amigos para conhecer a minha cidade, a minha casa e a minha família. Um evento de grande porte como o Orem traz muitos turistas para a cidade, o que é importante para integrar os jovens daqui com os estudantes de medicina”, disse Larissa.
A também estudante da Souza Marques, Jéssica Pinto, elogiou a cidade e diz que pretende voltar mais vezes a Nova Friburgo. “Além dos jogos, a cidade oferece ótimos restaurantes e um friozinho que une os estudantes”, opinou.
Secretários e autoridades fazem
uma avaliação positiva do Orem
Um dos grandes benefícios que a olimpíada dos estudantes de medicina trouxe a Nova Friburgo foi a movimentação na rede hoteleira e, principalmente, no comércio. De acordo com o secretário de Turismo, Nauro Grhes, todos os hotéis da região ficaram movimentados e os hotéis e pousadas do município estiveram lotados. “Os hotéis ficaram lotados em todo o feriado, inclusive na quarta-feira. Conversei com alguns comerciantes da cidade e concluí que a venda em determinados comércios foi extremamente positiva”, garante Nauro.
Resposta : Exatamente, já tivemos relatos de bares que venderam 68 engradados de cerveja de uma só vez, que vergonha!!!
O secretário de Esportes, Frank James Fernandes, avaliou de forma positiva a parte esportiva do Orem, ressaltando a importância de competições do tipo entre a juventude.
O chefe da Guarda Municipal, André Santos, informou que a Polícia Militar e os guardas municipais acompanharam o evento todos os dias. “O balanço foi positivo, os estudantes se comportaram melhor do que os estudantes de Direito, nos Jogos Jurídicos. Houve alguns acidentes de trânsito e um ferimento à bala contra um dos jovens. Mas a Polícia Militar foi eficiente e depois de dois minutos já havia uma viatura no local, prenderam o autor do disparo e encaminharam o jovem ferido para o Hospital Raul Sertã”, relatou André.
Resposta: por várias vezes liguei para a PM de nossa cidade e a mesma estava indignada pela bagunça, inclusive relatando o fato como Olimpíada da Bebedeira. Que vergonha!!!!
Ele elogiou o comando geral da Polícia Militar, através do coronel Hudson de Aguiar, que pediu reforço e foi prontamente atendido. “Havia guardas municipais em grande número. O que acontece é normal em todo encontro de jovens, algumas brincadeiras que extrapolam às vezes, mas felizmente nenhuma ocorrência mais grave”, avaliou André.
O vereador Marcelo Verly observou alguns pontos a serem melhorados para as próximas edições. “Temos a necessidade urgente de tratamento acústico do Nova Friburgo Country Clube, para minimizar transtornos à população do entorno.
Resposta: e a bagunça do Frederico Sichel? Bagunça era palavrões até altas horas da manhã, e o som estremecia tudo.
Internamente, nenhum incidente sério. Algumas reclamações também ocorreram de moradores próximos às escolas que serviram de alojamento para os estudantes, embora em cada uma delas tenham sido mantidos seguranças contratados pela organização do evento”, afirmou.
Marcelo Verly lamentou o incidente que terminou com um jovem baleado. “Lamento profundamente o ocorrido nas imediações da Escola Galdino do Valle. Nada justifica a tentativa de tirar a vida de alguém”, pontuou.
Resposta: Eu acho que tudo terá que ser revisto se tiverem que continuar. Existem várias partes da cidade que poderiam efetuar shows e não próximo a quem trabalha e paga os impostos. Eu moro no Jardim Ouro Preto e estou indignada com o fato. Na segunda-feira tive que dormir cedo, ou tentar dormi cedo, para que na segunda-feira fosse trabalhar. Porém, fui trabalhar cansada porque não consegui dormi, e na terça para quarta a mesma coisa. Onde fica o respeito e a lei do silêncio? Candidatos eleitos não foram feitos para fazer esse tipo de coisa na sua cidade, porque eles não fazem esse evento na cidade deles, perto de suas residências? Aposto que nem podem, já ouvi dizer que certas cidades nem os aceitam , mas em Friburgo nem prefeito temos, por isso que está assim. Vereadores que às vezes nem ligam para o povo, basta lembrar que esses moleques e mulheres e crianças não votam em Friburgo, caro Marcelo Verly. É o povo de Friburgo que ficou à mercê de serem atropelados por bêbados, tendo que ver universitários pelados pela rua, a não ser que todos os estudantes de bebedeira irão votar em Friburgo. Agora, me explica uma coisa, como pode um vereador fazer festa com boate e bares e bebedeira para estudantes de medicina, onde fica a nossa saúde? Claro, o sr. Marcelo Verly não usa a rede pública de nossa cidade, não conte com o meu voto nem de minha família. bjk.......
Angela Maria
Gostaria de acrescentar minha opinião a de outros leitores que se manifestaram a respeito das recentes Olimpíadas Regionais de Estudantes de Medicina – OREM (ou que nome tenha).
Não sei se alterocopismo e arremesso de garrafas faziam parte das competições oficiais, mas sem dúvida foram muito praticados.
A julgar pelas batucadas, acredito que esses rapazes e moças em breve se diplomarão em Pagodelogia, novo e promissor ramo da nossa medicina.
Enfim, pode ser que hotéis e bares tenham faturado muito, mas é o tipo de evento que não vale a pena para a cidade promover ou sediar.
Vamos rezar para que não se repita. Ou, como eles mesmo recomendaram: OREM.
R Robério José Canto.
Lendo esta coluna do qual sou leitor assíduo, deparei-me com a carta da sra. Eujani Libotte, falando sobre a ocupação de 100% do Habitare Apart Hotel. Numa clara alusão à famigerada OREM, de mim nada importa se o Habitare teve ocupação total. Importo-me sim é com o bem-estar de nossa população, que teve sua tranquilidade afetada por tamanha bagunça e desordem. Ela afirma que 60% dos hóspedes eram de organizadores da OREM, sorte dela, pois se fossem dos participantes ela estaria agora se lamentando, o que seria um Apart Hotel, seria com certeza um “Apart...ido Hotel”. E falando em hospedar organizadores, gostaria de saber se hospedaram as suas próprias custas, ou se foram pagas por alguém, por exemplo o poder público. Não estou acusando, apenas perguntando... e perguntar não ofende.
A simples lotação de um apart não me convence que estas olimpíadas foram um bom negócio para nós. No futuro, as autoridades deveriam ter mais cautela e saber escolher o que seria bom para nossa cidade, e saber separar o joio do trigo... Alguém discorda?
Jorge Plácido Ornelas de Souza.

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