Leitores - 19 de novembro.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Estamos preparados? Muito inteligente a reportagem “Estamos preparados?” do sr. Bruno Pedrette, sobre as enchentes em Nova Friburgo. Ele sabe, o jornal sabe que não estamos, por isso inteligentemente começou a reportagem com esta indagação. Realmente não estamos preparados, não. Vocês sabem de alguma obra de contenção importante feita na cidade? Não? Nem eu!...Vocês sabem de alguma galeria construída na cidade? Não? Nem eu. Vocês sabem de alguma ajuda ou remoção das pessoas que sofreram com as últimas chuvas? Não? Nem eu!... A única obra que vejo ser feita com relação às chuvas é a canalização do rio, que uma vez canalizado, com a largura diminuída, poderá ter um efeito colateral. Não tendo onde se espalhar, a água vai descer com mais velocidade, violência, e aí de quem estiver na frente, e quem vai estar na frente é Conselheiro Paulino... isto me dá medo! Sei também que a Defesa Civil e os bombeiros são heróis... fazem o que podem.... mas o ideal é que a cidade desse a eles, até para segurança deles, chances menos arriscadas de trabalharem, mas parece que não foi preparada pra isso... O que vimos foram discursos políticos, projetos e estudos, mas de concreto, nada! Querem um exemplo do descaso do poder público e um desrespeito e uma afronta às forças da natureza? Um subjuga ao poder e a força das águas. Basta olhar ali atrás da Telemar, na Avenida Itália, verão que ali, houve um deslizamento, a obra foi feita pela metade e com certeza vai desabar agora nas próximas chuvas. Hoje ali já é um risco para moradores e transeuntes... que dirá quando chegarem as chuvas. Até imagino pela cidade afora quantas áreas de risco existem, quanta gente corre perigo, quanta gente poderá morrer. Esta pergunta que originou esta reportagem deveria ser feita a cada responsável pela cidade, temos que fazer antes para não chorar ou reclamar depois... E feliz daquele que reclamar... se reclamou é por que está vivo, é porque sobreviveu... Obrigado A VOZ DA SERRA, que esta pergunta atinja em cheio o coração de cada responsável pela cidade, para que eles entendam que com as forças da natureza não se brinca... que não subjuguem a força e o poder dos rios.... que aprendam a respeitar aqueles que da vez passada perderam sua casas, vidas de entes queridos... chega de descaso... chega de chorarmos todos os anos as perdas de vidas... a perda de bens materiais... tanta coisa tinha que ser feito ontem... vivem prometendo hoje o que deveria ter sido feito ontem...e sabemos que nem para amanhã será feito.... assim que passarem as chuvas, tudo cairá novamente no esquecimento daqueles que não se sensibilizam pela dor dos outros.... tenho muito medo e respeito pelas chuvas que se avizinham.... que DEUS, NOS AJUDE!.... Valeu VOZ DA SERRA! VALEU! Jorge Plácido Ornelas de Souza Trânsito Nossa cidade esta crescendo, e o número de carros ainda mais, mas infelizmente a mentalidade de alguns friburguenses continua de moradores de cidades pequenas, onde muita das vezes nem semáforo possui. Já ouvi inclusive que a General Osório se tornou um caos que não dá nem para atravessar. É cômico isto. Solução para o nosso trânsito existe, basta nosso órgão competente, a Autran, trabalhar. Citarei alguns exemplos como: Avenida Comte Bittencourt, com aquela ponte à esquerda, a famosa Ponte do Arco, outros chamam de Ponte Branca (aquela em frente ao colégio Espaço Livre). Antes de virar esta ponte existe um semáforo na Comte Bittencourt, e junto possui uma placa nos padrões exigidos indicando conversão proibida à esquerda. Os motoristas que vêm da avenida citada não a obedecem, criando assim um congestionamento na ponte e uma fila de carros na avenida, obrigando os motoristas que vêm na faixa da esquerda a jogar para a faixa da direita, sendo que na direita o fluxo também é intenso. Pronto! Engarrafou o trânsito. O sinal da Augusto Cardoso abre, aí fica a briga de quem passa primeiro. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o artigo 207 diz: “Executar operação de conversão à direita ou à esquerda em locais proibidos pela sinalização: Infração grave; Penalidade multa”. Basta a Autran posicionar um agente de trânsito no referido local por volta das 18h e multar estes motoristas, ou uma medida mais pacífica para não permitir tal conversão. Outro exemplo que já foi inclusive citado no jornal são as manobras arriscadas e totalmente contra as normas de trânsito dos pais que buscam seus filhos no Espaço Livre, que saem do colégio e entram na ponte do arco. A fila de carro também para entrar no referido colégio também continua. Uma solução também para proteger os pedestres na Praça Marcílio Dias em sua travessia e até mesmo aproveitar a praça seria criação de passarelas, coisa que não sai caro para o município se fizer a mesma com estrutura metálica. Uma outra idéia seria de proibir os ônibus intermunicipais de entrarem no centro da cidade e realizar paradas e até mesmo fazer hora nos pontos dos ônibus locais. Caros amigos leitores, exponham suas idéias, quem sabe um dia as autoridades nos ouvem. Abraços. Alan Marqui
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