Leitores - 19 de janeiro 2012

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Campo do Coelho Que olhem também pelas ruas do distrito do Campo do Coelho que tanto sofreu. Ali o descaso é aparente, principalmente onde foi realizado o manilhamento do canal ali existente está uma vergonha. O orgulho de ser friburguense esta indo por água abaixo. Muito obrigado. Roberto Cravo Campo do Coelho 2 Acho que como leitora do jornal todos os dias deveriam fazer uma visitinha no Campo do Coelho, principalmente na Rua José Cezar Teixeira e ver a situação dos moradores que estão todos pendurados (literalmente) e não ouvimos falar nada sobre obras no bairro. Desde já agradeço. Josiane Barros Gonçalves Saúde Foi preciso se passar um ano para que notassem que nada foi feito em Nova Friburgo? Ou melhor seria dizer, que foi melhor esperar este um ano, para coincidir com o ano eleitoral, para que uns e outros se vangloriassem, de autorias por obras feitas (feitas??) em nossa cidade. Assistindo ao noticiário de 11/01 fiquei enojada com a verba gasta com material hospitalar vencido e em quantidade absurda, o que qualquer leigo que soubesse fazer a mais primária das operações, no caso a adição, constatar que a coisa estava errada e muito no resultado desta conta que nossa secretária de Saúde em atuação no cargo naquele período fez. A meu ver, cada um no seu cada um, não quer dizer que se uma pessoa é um bom médico, automaticamente ele será um bom administrador e vice-versa, a cada um o que lhe é de direito e na especialidade a qual ele está apto a exercer, e mesmo assim, com toda a sua bagagem dentro de sua área, ainda vemos por aí erros gritantes e escabrosos, ao que dirá, em áreas que sequer têm noção. Fica aqui a minha dica. Adriana Boy Culpas do Pezão A região serrana do Rio de Janeiro parece que está preparada para enfrentar os problemas causados pelas chuvas na mesma proporção que o vice-governador Pezão. Durante todas as entrevistas, confuso, ele tenta atribuir culpas à falta de geólogos e engenheiros, às leis que impedem ações mais rápidas no uso dos recursos, à longa falta de um prefeito em Teresópolis (o eleito, foi cassado, o vice, faleceu, assumindo o presidente da Câmara), enfim, a mais uma “urucubaca”. Se esquece que ele e o governador Sérgio Cabral são os principais responsáveis, inclusive pela tragédia naquela região, a mais anunciada de todas. Há um ano, o mundo assistiu centenas de pessoas sendo retiradas mortas dos escombros e agora isto só não se repetiu graças à própria natureza que foi menos impiedosa, pois a depender do que o governo do estado fez, ou melhor, não fez, a população teria o mesmo destino. Chama atenção, numa hora como estas, os políticos não se lembrarem que o Estado do Rio de Janeiro recebe bilhões de reais dos royalties do petróleo e, mesmo assim, seus filhos continuam morrendo pelo pouco caso das autoridades que pouco fazem para resolver o problema, como interceder mais diretamente junto às prefeituras, por exemplo, dando efetivo apoio na desocupação das encostas com realocação das famílias em novas moradias, maior fiscalização em rios, morros, estradas e pontes, reaparelhamento de bombeiros e da defesa civil destas áreas, aliás, coisas simples para quem tem tanto dinheiro. Não basta ficarem falando das casas populares, certamente mais um daqueles “muquifos”, que Cabral e Pezão irão entregar com toda a pompa. Pois se nada de muito sério for feito, elas também poderão ser arrastadas ou inundadas pela força da natureza. João Direnna - Quissamã Farra Queria lhes contar que continua a farra da Viação 1001 com os ônibus grandes na Mury-Lumiar. Basta o movimento aumentar um pouquinho que eles "lascam" os ônibus grandes na nossa estradinha. Neste fim e início de ano, foi uma verdadeira farra (como acredito que vá ser no carnaval). Onde anda a fiscalização? No último sábado, dia 7, por exemplo, passávamos pela estrada em direção ao centro da cidade, e lá ia ele, aquele imenso ônibus, imponente e faceiro, na nossa frente, espremendo-se naquelas curvas estreitas da estrada quando se está quase chegando a Mury. E ontem, dia 9/01, por volta das 11h50 mais ou menos, íamos em direção a Mury, e lá ia outro dele de novo! E isto, imaginem os senhores, foi aquilo que nós presenciamos. Imaginem todo o resto. Que farra com a falta de fiscalização, não? E ainda têm a coragem de responder, como me responderam via AVS, há tempos atrás, que respeitavam a lei e que só faziam trafegar por lá os ônibus pequenos de não sei quantos eixos que são os permitidos. Brasil, terra de ninguém, Friburgo também. Norma Jannotti Impacto ambiental Com todo respeito que me dirijo mais uma vez a este conceituado jornal parabenizando-os pelo excelente trabalho que prestam à população. Como morador desta cidade nasci e me criei aqui. Sendo meu pai pertencente aos quadros da Marinha, conheço do início ao fim este excelente terreno. Pasmem os Srs., esta propriedade pertencente à União divide nosso município em dois, agora vejo com espanto nosso vice-governador dizer que o Estado procura áreas de terras sem riscos. Ora, para que a Marinha quer uma área de terra tão extensa sem nem mar nós temos. Peguem a planta de nossa cidade e vejam: se ligarmos o alto Perissê à Rua S. Paulo, leva-se no máximo a pé cinco minutos, quando de ônibus temos que usar a integração passando duas vezes pelo tumultuado Paissandu. Do Alto da caixa d’água no Alto de Olaria chega-se à Ponte da Saudade, do Sítio São Luiz no Cônego chega-se a Mury, da Cascatinha chega-se a Theodoro de Oliveira, tudo isto desafogando completamente o tráfego no citado Paissandu, em tempo todos estes acessos dentro do referido terreno existem estradas calçadas com calçamentos de primeira qualidade. Nova Friburgo precisa voltar a sorrir, ser reconstruída. Agora pergunto: não é hora de nossos governantes atentarem para estes detalhes? Com a palavra o Ministro da Marinha, já se pronunciaram sobre o impacto ambiental. Agora pergunto, o loteamento Cisne Branco não causou nenhum? Atenciosamente. Roberto Martins Dia da lembrança Neste dia da lembrança, acho extremamente importe termos a memória e exaltarmos os que se foram, de uma forma inesperada ou tentando salvar outras pessoas. Acho que aprendemos muito e temos que aprender muito mais até chegarmos a uma cidade mais resistente, onde sempre estaremos mais preocupados com o nosso meio ambiente e preocupados com o próximo. A cidade teve que sofrer na carne para entender que moramos em uma cidade situada em área de risco, assim sendo temos que triplicar a nossa avaliação com relação a nossa conduta como ser humano, pensando em reciclar, diminuir o consumo, melhorar a eficiência, sermos mais técnicos em nossas operações, protegendo nosso meio ambiente e brigar sim por mais desenvolvimento sustentável. Vamos iniciar 2012 pensando nas pessoas que se foram inesperadamente, na oitava catástrofe natural do mundo. Nesta oportunidade tivemos a presença de várias autoridades como a Presidenta da República, governador e vice, mais um grande número de autoridades que se prontificaram a fazer o ótimo, mas esqueceram de fazer o bom para a nossa comunidade, ou seja, quase nada mudou no cenário do dia a dia da população mais carente da periferia. Tivemos muitos destaques em algumas áreas, mas temos o dever de trabalhar duro para compensar o tempo perdido neste último ano. Devemos tirar a lição que temos sim que fazer o “bom” para todos da nossa cidade e reverter este momento em uma eclosão de novas ideias e projetos para serem desenvolvidos para o nosso futuro. Cada um tem que fazer a sua parte, pense nisso!!! Paulo Roberto de Souza    
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