Leitores - 18/12/2012

terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Balcão de empregosÉ importante esclarecer ou ter conhecimento antes de emitir críticas baseadas em “queixas” de usuário não identificado.A Subsecretaria do Trabalho e Renda de Nova Friburgo tem um contrato com o Estado para a implantação do Sine. Ao contrário do que diz a carta de crítica, o Programa do Sine está funcionando agora. O que existia antes, um emaranhado de papéis colados, era o modelo balcão de empregos onde não havia estatística de nada, nenhum controle sobre quem era encaminhado pra onde, o nível de qualificação e as necessidades da cidade, sequer controle sobre o atendimento diário. As empresas não buscavam ali profissionais qualificados porque não havia incentivo à capacitação profissional e as vagas oferecidas eram na maioria para empregos de baixa qualificação. Atualmente, além da implantação efetiva do Sine, ainda oferecemos o Pronatec, que gerou a capacitação técnica em diversos segmentos a mais de 100 usuários no 2º semestre, inteiramente gratuitas, através dos parceiros Senai e Senac. Ou seja, a Subsecretaria de Trabalho é muito mais que um “balcão de empregos”.Pelo Sine, programa nacional implantado sem problemas em cidades bem menos favorecidas que Nova Friburgo, o usuário tem que entrar para receber a informação, e aí ele vai preencher um cadastro online, ter seus documentos conferidos e encaminhados para vagas que empresas identificadas e quites com o que as leis trabalhistas oferecem. Se a empresa tem resistência para se cadastrar, se o emprego não prevê carteira assinada, se o trabalhador não tem qualificação para exercer a profissão, o programa vai bloquear.A partir de 01 de dezembro, foi ordem nacional que as prefeituras parceiras utilizem somente o sistema online. Toda mudança incomoda, principalmente porque desta forma é que não é possível a prática citada na carta de crítica: “virou casa de favores a amigos, ou alavanca de projeção social via tráfico de influência”. Esta, Sr. Anselmo, é uma crítica muito grave, até porque o senhor está se referindo a uma postura que não faz parte do meu caráter e, sou reconhecida pela lisura do meu comportamento.Será um prazer receber, não apenas a equipe da Voz da Serra, importante veículo de comunicação, mas também outros jornais e, melhor ainda, receber a sua visita.Dalva BrustSubsecretária de Trabalho e RendaVereadores mirinsGostaria de parabenizar a Câmara de Vereadores por esta iniciativa deste projeto, a quem conhecemos como vereadores mirins. Realmente permite aos jovens—alguns demonstram talento—o que é a política, como proceder, despertando em cada um deles sua vocação política. E política, como já foi dito, nenhum de nós gosta, mas não vivemos sem ela, mas só acho que não é o momento para câmara se preocupar com este assunto, afinal, numa cidade carente e bastante necessitada como Nova Friburgo, coisas muito mais importantes deveriam ser votadas e apreciadas, sei da importância deste projeto, mas entendo que foi criado apenas para os vereadores participarem de um espetáculo, fazerem seu show... outra grande preocupação que tenho é que no futuro estes vereadores mirins possam ter como referência esta câmara de vereadores atual, que na certa não foi um bom exemplo para nossa cidade, recorram aos fatos e vejam que não estou mentindo, já pensaram que desastre, que tristeza se isso acontecer? Ninguém aguentaria mais uma situação deste tipo, ninguém merece. Não estou aqui para contestar a vontade do povo, “vox populi vox dei!”, mas não acho justo embora seja legal que alguns vereadores desta atual câmara tenham sido eleitos, com certeza não mereciam, pode ser que estes vereadores não fiquem nada satisfeitos com essa opinião, não a levem em consideração, é apenas uma opinião isolada de um cidadão que se preocupa, e muito, como muitos se preocupam com o destino e futuro desta dádiva de cidade que os suíços ousaram varar. Pode ser até que esteja sendo paradoxal, quem sabe? Mas isto cabe aos Srs. vereadores provarem! Abraços e feliz Natal pra todos!Jorge Plácido Ornelas de SouzaAlarmismo construtivo? Há jornalistas que defendem ser papel da imprensa alarmar mais até do que informar. Alegam que o alarme e o escândalo deixariam acuados os responsáveis, mobilizaria o público, provocaria mudanças. A escandalosa imagem de uma criança queimada durante a Guerra do Vietnam, que sensibilizou mais que milhares e milhares de horas de informativos telejornais e ajudou a acabar com o conflito seria um exemplo a sustentar essa tese. Mas se O Globo pretende embarcar na linha editorial do “alarmismo construtivo”, seus leitores merecem que o jornal se esforce para manter um mínimo de bom senso. E esse mínimo ficou muito longe de ser alcançado pela reportagem da série “Dois anos depois, nada mudou”, que recebeu chamada de capa na edição da quarta-feira passada dia 12 de dezembro com o título que sentencia: “Serra despreparada para as chuvas” e no Editorial da edição seguinte. Dentro do jornal, sob outro título alarmista – “Mais um verão de medo” – O Globo abre duas páginas para um texto que se sustenta, basicamente, sobre algo que não poderia ser mais vago e impreciso: a opinião de “especialistas”. Eles (ninguém ainda sabe quem são) alertam que bastaria metade das chuvas dos dias 11 e 12 de janeiro de 2011 para ocorrer outra tragédia igual. Impressionante!O que os leitores assustados entenderão? Que metade da quantidade de água que caiu naqueles dias provocaria pelo menos outros mil mortos. Porque foi isso, o espantoso número de mortos, que fez da tempestade uma tragédia. Não foram ruas enlameadas, as casas que caíram ou as pedras que rolaram. As vidas que se perderam foram “a” tragédia. E o jornal O Globo diz, com base nesses nebulosos “especialistas”, que com apenas metade daquela chuva poderá haver outra catástrofe. Cria pânico entre moradores da serra e carimba uma região inteira como área de risco no verão. Pois bem, o Globo está defasado e, “os especialistas”, errados. O jornal parece ter esquecido que existiu um verão entre o da tragédia e o que se aproxima. Foi o verão de 2011/2012. Consultem o calendário. Repórter, redatores e editores não se preocuparam sequer em conferir se a quantidade de chuva que “os especialistas” dizem que poderá provocar uma nova tragédia não teria caído no verão passado. Pois é lamentável precisar fazer o dever de casa desses jornalistas e afirmar que, sim, essa tal quantidade já caiu, e não apenas uma, mas duas vezes, e a tragédia não se repetiu. Nenhuma pessoa morta, nada de extraordinário aconteceu. É consultar o site do Inea, buscar uma das estações do instituto em Nova Friburgo. Por exemplo, a da Praça do Suspiro, onde foi registrada a mais famosa imagem da catástrofe, quando uma imensa massa de terra desceu destruindo o teleférico da cidade, a sua igreja mais famosa e deixou sua praça mais “turística” sob milhares de toneladas de lama. Pois bem, nos dias 11 e 12 de janeiro de 2011, essa estação específica registrou um volume total de chuva de 230,2 milímetros. Foi a chuva da tragédia medida naquele ponto, onde uma parte da montanha desceu sob o foco de um cinegrafista amador. A metade de que falam “os especialistas” seria, então, 115,1 mm. Correto? Pois menos de um ano depois, entre os dias 1 e 2 de janeiro de 2012, o volume da chuva torrencial que começou a cair ainda na virada do ano chegou a 125,2mm nessa estação (e não foram contados os 13,2mm registrados no fim da noite anterior, entre 22h do dia 31 e o momento em que os fogos explodiam). Nova Friburgo iniciou o ano sob forte chuva, mas sem mortes e sem tragédias. E isso a despeito de o município ter assistido poucos dias antes a posse do seu terceiro prefeito em três anos, viver uma crise por conta de seguidas denúncias de desvio das verbas enviadas para a recuperação do município e possuir uma estrutura muito, mas muito mais “despreparada” que a de agora – nem as sirenes estavam instaladas ainda.Mas além dessa chuva fortíssima, o município recebeu outra carga dos céus ainda em janeiro. Nos dias 28 e 29 a estação do Suspiro registrou mais água: 152,4 mm. E novamente o município, ainda despreparado e em crise administrativa, passou pela tempestade – com volume bem superior a tal marca fatal dos “especialistas”, de metade do volume de chuva da tragédia – sem registrar maiores ocorrências. Portanto, não é verdade o que predisseram os especialistas. Nenhuma das fortes chuvas registradas pela estação do Suspiro reproduziu a tragédia de 2011. Mas cada reportagem preconceituosa, cada matéria generalista e alarmista, produz e prolonga uma tragédia econômica com a qual o Globo não parece se incomodar. Graças a notícias como a da série “Tudo igual na Serra”, o setor turístico de Nova Friburgo está prestes a perder a terceira alta temporada de verão seguida! São dois a três meses de faturamento zerado! Será que alguém no Globo tem ideia do que é não receber salário durante dois ou três meses? Talvez repórteres e editores do jornal acreditem que quem vive de turismo é rico e por isso não merece maior preocupação. Por isso, não custa informar: a imensa maioria dos “empresários” desse setor, que na serra é composta por pequenos restaurantes, lojas e pousadas, tem renda média familiar em torno de 10 salários mínimos. E a esse valor, do qual saem despesas para o negócio andar, não se somam 13º, FGTS, férias, abonos, distribuição de lucros, plano de saúde, nada! Na região de Mury, Lumiar e São Pedro da Serra, que juntas respondem por quase 70% da área total de Nova Friburgo e praticamente todo o movimento turístico da cidade, mais de 300 famílias vão passar o fim do ano sem saber como pagar as contas e com um único e grande medo, que nada tem a ver com chuva, já que nenhum ponto dessas regiões foi atingido por catástrofe alguma: o de que o jornal O Globo, a TV Globo e suas afiliadas do interior façam o setor inteiro passar o verão no vermelho.Por tudo isso, pedimos que O Globo tenha mais consideração e cuidado com a Região Serrana de uma maneira geral e com Nova Friburgo, especificamente. Que denúncias sejam feitas, se tiverem base. Que alertas sejam dados, se houver como comprovar a necessidade. Mas que o jornal pare de alimentar o preconceito sem sentido de que a imensa Região Serrana é uma área de risco no verão. Nova Friburgo é um município enorme. Dois terços da área do município do Rio, talvez mais. Durante a forte chuva de janeiro de 2011 sequer 15% do município sofreu com desmoronamentos, deslizamentos e enchentes. Generalizar com uma região tão vasta quanto a cadeia de montanhas do nosso Estado é tão equivocado quanto se um jornal da serra, ao saber de uma ressaca que jogou areia nas ruas da orla do Rio, estampasse: “Ressaca soterra o Rio em areia”. E, diante do fato de que ninguém aí nunca vai evitar uma ressaca, dois anos depois, nosso jornal publicasse a série “Tudo igual no litoral” com o título “Capital despreparada para as ondas altas”.A Serra é linda, bem preservada, uma das áreas mais ricas em biodiversidade do Estado e é, sim, o melhor destino para quem quer fugir do calor, do estresse e das doenças do verão que estão aí embaixo matando – em 10 anos, mais que todas as chuvas da serra juntas! – e penalizando a população que, fora dos charmosos bairros da Zona Sul, vive sufocada, apertada, exposta a toda sorte de violência e perigos. É exagero? Não temos por que apurar direito, não é? Afinal, não moramos aí...Associação do Comércio e da Indústria de São Pedro da Serra (5º distrito de Nova Friburgo)SaúdeEntre um dos muitos copos de cerveja e um cigarro que fiz questão de não fumar, eu me dei conta de ter sonhado com um Ministério da Saúde que não saía dos mercados onde conferia a limpeza e as datas de vencimento dos alimentos enquanto o Inmetro nem piscava olhando o peso e a medida dos produtos ali vendidos. Eu que sou meio idiota e ainda por cima caio na besteira de sonhar acabo tendo um pesadelo e nele vejo que os Institutos não se preocupam com os corantes, com o excesso de sal e de açúcar dos alimentos, com o glúten que tanto mal faz à saúde, assim como os agrotóxicos, transgênicos, irradiações, fermentação de crescimento e aditivos químicos dos industrializados que comprometem a saúde do ser humano, a do meio ambiente e com certeza a alimentação infantil. Eu, ainda em sonho, fico besta com tanto faz de conta neste e em outros países e tudo em troca de impostos recebido que geram divisas e enriquecem a indústria, seus diretores e presidentes. É o caso do fumo; por que manter viva a indústria que amputa ou mata os próprios herdeiros viciados? Talvez ninguém ou pouca gente saiba que os impostos da cerveja, da cachaça, do uísque e outros destilados não são suficientes para tratar e devolver à sociedade aqueles que se entregam à bebida. Neste jogo não deve ter vencedor, talvez seja como a guerra, ganha só quem as produz. Felizmente isso não passou de um sonho ou da ressaca de quem abusou do vício, como eu...Silvio Afonso de MacedoMensagem de coração Gostaria muito do fundo do meu coração desejar a todo povo friburguense, a toda equipe do Jornal Voz da Serra, desde seu diretor ao mais simples porém importante funcionário, que esqueçam o lado comercial do Natal e se apeguem ao lado espiritual, os desejos de boas festas, de um Natal cheio de paz, cheio de amor e preocupação com o próximo e com a cidade, pedir que jamais reclamem do Natal que está passando, lembre-se que até talvez alguém muito próximo de você está em situação bem pior que a sua, lembrar de darmos sempre graças a Deus por termos sobrevivido a uma tragédia, meu Deus, quantos gostariam de estar por aqui junto de nós para agradecer a Deus, como todos nós gostaríamos que estes “tantos” aqui estivessem para reforçarmos nossas orações a Deus, agradecer a tantos que todos os dias me leem, me incentivam a escrever, aproveitar para dizer a todos vocês que em tudo que escrevo, a intenção é melhorar, é reconstruir esta cidade, é moralizar nossa cidade, sabemos que às vezes coisas simples e banais que fogem aos olhares da administração pública, preocupada com coisas grandes, não fogem, não escapam dos olhares de cidadãos simples e bem-intencionados, cheios de boa-fé, como eu, como todos vocês... uma coisa muito especial, especialíssima, gostaria de pedir a todos vocês, a quem devoto todo carinho e admiração, que em todos os dias, todos os dias mesmo, do ano de 2013, tratem seus semelhantes como se todo dia fosse dia de Natal, com carinho, com dedicação e com muito respeito... que estejamos todos juntos em prol de nossa cidade, para que ela seja mais humana, mais respeitada, mais limpa, para que o trânsito não mate tanto, para que menos jovens se descaminhem,para que voltemos a ter uma cidade que o friburguense merece, que haja entre nós e nossa cidade um amor, um acolhimento recíproco! Abraços, de coração para coração!Jorge Plácido Ornelas de SouzaOs intocáveisTodo mundo sabe que o grande mal que assola este país é a corrupção. Que os responsáveis por ela são, na maioria das vezes, os políticos acostumados a fazer dos mandatos uma arma para intimidar e obter vantagens pessoais. Todos sabem, também, que do corporativismo não abrem mão. Nunca. Agora, por exemplo, o Supremo Tribunal Federal (STF) acaba de condenar parlamentares envolvidos em desvios de dinheiro público à prisão, multa e à cassação, mas boa parte da “classe” não aceita pois considera, no afã da mais pura malandragem e patifaria, uma agressão ao Legislativo (e à Constituição que dizem defender, acima de tudo, mas a desonram a todo momento), este, sim, em sua visão ordinária e oportunista, o único a determinar perda de mandatos. Esquecem-se que estes colegas colaboraram muito com o aumento dos problemas nacionais, entre eles a criminalidade, pobreza, desemprego, mortes nas filas dos hospitais e prematura dos beneficiários do INSS, além do empobrecimento intelectual dos nossos jovens a sair das salas de aula muitas vezes como entraram. Tentar limitar o STF, talvez, uma das últimas instituições a nos defender, é, sem dúvida, a maior agressão cometida e nada melhor do que colocar seus responsáveis mais pobres, sem mandatos, inelegíveis para sempre e atrás das grades. Pena que nas leis brasileiras não haja a prisão perpétua.João DirennaJornalista e psicólogoAcefalia 2Há bastante tempo passo ali pela praça Dermeval Moreira e vejo com muita tristeza que uma estátua existente ali em frente ao colégio teve sua cabeça decepada, foi mutilada por um ato de vandalismo, me parece que as autoridades nada fazem, nem se preocupam, fazem vista grossa...  toda vez que passo por ali sinto meus direitos de cidadão mutilado, sinto uma vergonha enorme, me preocupo em imaginar a maldade desta pessoa que cometeu este ato insano, lamento que não tenha havido da estátua um ato recíproco e simultâneo, que pena! Aquilo ali, meus amigos, é uma afronta à cultura, um desrespeito à lei, ninguém fala nada, ninguém faz nada, que vergonha, que decepção, é muito triste você receber todo tipo de gozação das pessoas e não ter resposta, estou indignado. Com certeza aconteceu na madrugada, na madrugada em que festas que acontecem ali, transformando a praça num imenso botequim, num imenso circo, cujo espetáculo principal são jovens bêbados ou drogados, que sequer poderiam beber. Onde está o juizado do menor? Onde está o Conselho Tutelar? Mas podem ter a absoluta certeza, se um pai der um tapa, por menor que seja num filho, para que ele não vá a estas festas, será autuado, será preso... sinto naquela estátua a figura das autoridades friburguenses, que sofrem do mesmo problema... acefalia! Com certeza aquele dano ao patrimônio público—existe na cidade alguém que proteja o patrimônio público? Acho que não!—aconteceu protegido pela escuridão, pela má iluminação que paira naquela praça e na praça Getúlio Vargas, pela falta de policiamento ostensivo, então o vândalo age livremente, sem se importar, nunca será preso, talvez seja para ele um ato de heroísmo insano fruto de sua bestial inteligência... enquanto isso jovens bêbados fazem da praça um imenso sanitário, regando plantas com urina e adubando com fezes, é uma vergonha, minha gente, preciso que quando festas forem autorizadas naquele local, que tenha policiamento, que tenha ordem, que os organizadores das festas sejam responsabilizados por tudo o que de ruim acontecer naquele local, que se saiba de antemão quais são os responsáveis por estas festas, saibam de suas responsabilidades... Conversando com comerciantes   próximos, me disseram eles que na madrugada a rua vira um campo de batalha, com gangues de diversos bairros disputando espaços, que nem sequer lhes pertence, que sejam os organizadores obrigados a limpar toda a praça, observem a sujeira que pela manhã seguinte a festa a praça se encontra... não aguentamos mais! Chega de bagunça, chega de desordem!Jorge Plácido Ornelas de SouzaConcurso 99Os concursados de 99 lutam para trabalhar, eles não querem ficar em casa sentados e recebendo, eles querem ter o direito de trabalhar, será que o poder público é incapaz de ver isso? Tem pessoas aí com 20 a 25 anos de casa que não podem ser descartados assim, vocês estão lidando com vidas, pessoas que têm família pra sustentar e que dependem deste emprego, porque dividir o concurso em dois, quem tomou posse e quem não tomou, qual foi o critério usado pra isso se todos são funcionários, pagaram para fazer o concurso e passaram? Falar em campanha política é fácil, difícil é estar no lugar deles, não é?YagoJogo feioQuando há qualquer polêmica, nada melhor do que se apurar responsabilidades, averiguando tudo bem direitinho para que as pessoas saibam, realmente, o que houve ou está havendo. Simples assim. Um bom exemplo é o que está acontecendo na Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), onde, segundo seu presidente, o time de Quissamã perdeu a vaga para o Goytacaz por não ter cumprindo o regulamento da competição. A despeito da briga judicial ou qualquer decisão definitiva, pode-se encontrar um autêntico caroço embaixo desse angu e nada melhor do que deixar claro quem fez o que (ou deixou de fazer) e se a Federação está, de fato, utilizando os melhores cozinheiros e iguarias. E se o “prato” contribuirá para um campeonato com mais credibilidade que atenda às expectativas de milhares de torcedores de futebol, principal paixão nacional, inclusive de campistas e quissamaenses. João DirennaQuissamã – RJSó acontece em Nova FriburgoOntem foi mais um dia de ventania na nossa cidade, em que até brisa derruba árvores, que dirá ventos fortes... Passando bem de manhãzinha na praça, acabei por levar um grande susto, senti a falta da estátua do Dr. Getúlio Vargas, lá estava o pedestal, mas estátua não! Pensei, já temos estátua sem cabeça e agora roubaram outra inteira? Será porque é de bronze, será derretida e vendida? Acho que não, numa cidade organizada e bem policiada como a nossa, os ladrões não conseguiriam... Olhei para o lado pra ver se via o Getúlio, não vi, vi sim uma imensa árvore, um centenário eucalipto que jazia na posição horizontal, é uma árvore, mas mesmo assim é triste, desolador, afinal, somos uma cidade que por qualquer motivo se autoriza corte de árvores... Se for araucária então... Mas a grande surpresa estava por acontecer, saibam os Srs. que o Dr. Getúlio, na mais completa escuridão, assustou-se com o barulho da árvore caindo, pulou do pedestal e saiu correndo, e foi patriota até na hora do medo e do pavor... foi encontrado pela manhã na entrada do antigo fórum, tremendo de medo...acabou sendo recolocado no seu lugar, tá lá vendo o pessoal da prefeitura xingando o Iphan... e tem razão! Não demora algo grave vai acontecer na praça, por desinteresse ou “burrocracia” do “in...phan...til”!Agora nova moda é falar que o mundo vai acabar dia 21/12/2012, para nossa cidade não será novidade, ela por certo sobreviverá, sobreviveu a uma das maiores tragédias climáticas do mundo, por não levamos a sério os recados que a natureza vinha nos dando durante muitos anos... Sobrevivemos a uma tragédia política, pior que a climática, simplesmente porque votamos mal, portanto o apocalipse sendo fogo ou água... vamos suportar tranquilamente, esta cidade e este povo já aprenderam a sofrer e suportar tragédias! Deus, nos ajude!Jorge Plácido Ornelas de Souza
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