Leitores - 18/04/2014

sexta-feira, 18 de abril de 2014
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No centro da cidade ainda não vemos um atendimento total, nos bairros e distritos nem se fala. A pessoa portadora de necessidades especiais, cadeirante ou não. As pessoas com carrinhos de bebê, os trabalhadores de entrega para lojas e supermercados, os idosos e na verdade todos nós, que às vezes temos que sair das "inexistentes” calçadas e colocar a vida e segurança física em risco. A falta de planejamento e a permissividade pública agravam este cenário que desvaloriza nosso cotidiano. Rever esta situação é possível. Tem que querer resolver.  Edson Flavio  Sustentando a pilantragem Gostaria de deixar neste espaço a minha indignação com a alta carga tributária brasileira. Nós, trabalhadores, sustentamos o país e não recebemos nada em troca. A Saúde em estado crítico (os profissionais lutam diante de péssimas condições e baixos salários, faltam leitos e medicamentos, falta respeito àquele que necessita de atendimento), a Educação não é prioridade (basta ver que os profissionais nem podem mais reivindicar: ou não são recebidos para negociar ou suas reivindicações justas são tidas como ilegais), a Segurança recebe investimentos paliativos, faltam estradas decentes, entre tantos outros problemas que nos afligem, embora as mordomias dos políticos, dos seus apadrinhados, dos seus aliados (que mudam dependendo das circunstâncias) sejam cada vez maiores. IPTU, IPVA, IPI, IR, entre tantos outros impostos altíssimos nos são cobrados sem cerimônias, sem piedade. Se realmente fossem revertidos os recursos para a população, teríamos um país de primeira, mas não é o que acontece. O que vemos, lemos e ouvimos, todos os dias, são os desvios de verbas e o mau uso do dinheiro público. Basta ver a farra com o dinheiro empregado para construir ou reformar estádios para a Copa. Os orçamentos estouram, explodem e os estádios apresentam problemas. Os investimentos na infraestrutura são parcos ou "porcos” e os responsáveis por essa bandalheira nem ao menos têm vergonha de mostrar a cara. O pior é que daqui a dois anos haverá outro evento de proporções gigantescas e, pelo que temos visto, a coisa deve ser bem mais feia. Ao conversar com um amigo sobre isso, ele me falou algo que não sei se é verdade, mas deve ser no que se apoiam os políticos para produzirem tantos absurdos. Essa pessoa disse que não é para esperar indignação do povo se a seleção for campeã, porque um triunfo da equipe brasileira abafará todo e qualquer sentimento de revolta por todo o mal ao qual o brasileiro é submetido. Não sei se dá para concordar com essa opinião, mas que já estamos sendo vítimas de uma campanha de "patriotismo” barato, estamos. O fato é que, mesmo havendo opiniões diversas, mesmo o Brasil vencendo a Copa ou não, continuaremos a sustentar a pilantragem, a safadeza, o abuso e a falta de vergonha dos políticos (para não ser injusto com ninguém: da maioria deles, embora todos se digam enquadrados na minoria). Talvez essa minha indignação pudesse ser revestida de palavras menos duras, talvez os meus argumentos não sejam revestidos de apupos intelectuais, mas o que dizer diante de tamanha canalhice? Sergio Fonseca Trânsito: sugestões (1)   Gostaria de incluir na minha carta já postada na edição de 16/04/14 alguns itens que não foram citados, pois enviei a lista antiga, se possível: - a aplicação de multa efetiva aos infratores com o intuito de haver respeito às leis de trânsito, deverá funcionar, pois nós só sentimos quando dói no bolso; - instalação urgente de placas PARE nos cruzamentos de ruas transversais à Alberto Braune; - instalação de sinal para pedestres no Paissandu, em frente a loja Squadrishow (há grande movimentação de crianças e idosos) sincronizado com os sinais da Avenida Comte Bittencourt e Praça Marcílio Dias, ou com botoeira.   Tais medidas, acredito, diminuirão, em parte, os acidentes e talvez venham a diminuir o egoísmo e a falta de respeito de grande parte dos motoristas que transitam em Nova Friburgo.   Informo, ainda, que estou enviando cópia do e-mail completo ao Detran, Batalhão da PM e Prefeitura de Nova Friburgo.   Mais uma vez, muito obrigado pelo espaço. Fiquem com Deus.                       Fernando  Teixeira  Trânsito: sugestões (2) Concordo com todas as letras mencionadas pelo leitor Fernando Teixeira, quanto às suas sugestões para o trânsito. Acho que é assim que também devemos nos posicionar; não só criticando (também temos que cobrar, lógico) mas também colaborando. No entanto, torço para que as autoridades competentes tenham visto este espaço e tenham humildade de assimilá-las e as colocarem em prática, pois qualquer um com senso de inteligência nota que as sugestões referidas são de inteira praticidade e segurança. Ah, e que essas autoridades não fiquem em "operação tartaruga” para colocar em prática. Abraços a todos! Alisson Caetano    Prefeitura responde Gostaria de agradecer ao leitor Fernando Teixeira pelas sugestões feitas a respeito do trânsito em nossa cidade. São medidas pertinentes e que não demandam muito investimento, e vamos nos reunir para debater e avaliar essas opções com muito interesse. É muito satisfatório receber esse tipo de retorno por parte da população, em tom de diálogo e cooperação. É assim que se contribui para a cidade melhorar. Coronel Hudson de Aguiar, secretário  municipal de Ordem e Mobilidade Urbana   A Voz da Serra no Facebook O verdadeiro sentido da Páscoa "Enquanto as pessoas alimentarem o simbolismo e educarem seus filhos para o consumismo e materialismo, as festividades religiosas serão cada vez mais distantes dos objetivos de conscientização da espiritualidade e caridade!”  (Michelly Rocha Bitencourt, sobre a matéria "Ovos de páscoa podem sair ainda mais caros para os consumidores este ano”, edição de 16/04/14) Cadê a ciclovia? "Enquanto o projeto do governo só fica no papel e na boca do secretário de Projetos, o jeito é desrespeitar a postura. Deveriam fazer uma matéria sobre a ocupação irregular das calcadas nos bairros do Centro.” (Junior Machado, sobre a matéria "Calçadas servem de ciclovias”, edição de 16/04/14)   Participe desta seção com seus comentários pela página do jornal A VOZ DA SERRA no Facebook. www.facebook.com/avozdaserra
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