Colunas
Leitores - 18/04/2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Para a Secretaria municipal de Saúde
Um aviso na entrada do posto de saúde comunica que o horário de expediente é das 8h às 17h. Na terça-feira próxima passada cheguei às 5h ao posto Amarelinho, no Alto de Olaria, para receber às 8h um número que me deu o direito de ter uma consulta marcada para sexta-feira, 13/04, à partir de 9 da manhã. Às 8h30 do dia marcado, pedi ao meu marido que confirmasse a minha presença, avisando que eu seria uma das últimas a ser atendida, já que trabalho e usaria meu horário de almoço para a consulta. Às 11h30m cheguei ao local da consulta e o médico que atenderia 33 pessoas, já consultava a última quando eu cheguei. Os funcionários que sabiam que eu atrasaria, disseram que o clínico não me atenderia mais. O próprio médico, Dr. Marcio Stollerman, negou-se a me atender batendo com a porta na minha cara e do meu marido, dizendo que não trabalha com exceções. Indignada com a falta de respeito e a intolerância, busco saber qual a carga horária que um clínico de posto de saúde em Nova Friburgo precisa cumprir. Seriam 2 horas e 30 minutos por dia? Atenciosamente,
Kelly Lisbôa Klein
Nova Friburgo, cidade abandonada
É lastimável ver as condições de abandono total que vive Nova Friburgo. Basta ver com olhos de quem quer enxergar para constatar que em nossa cidade não temos uma segurança pública pró-ativa, basta analisar o que está acontecendo no Rio de Janeiro com os índices de criminalidade e confronto aumentando, criminosos se evadindo para as cidades vizinhas (Niterói) e para chegar, esses criminosos, por aqui é um pulo, ou seja, é um fato bem próximo e o que faz as autoridades de nossa cidade para coibir essa situação que a meu ver é latente? Basta sair ou chegar à noite em Nova Friburgo para sentir a sensação de insegurança que vivemos, não vemos patrulhamento ostensivo, e quando vemos, por pura visibilidade, assistimos 02 (duas) viaturas circulando somente com os seus respectivos motoristas, quando vemos. O que faz a Polícia Militar nos acessos e saídas pelas estradas, raramente vejo atuando em blitz nas estradas, principalmente à noite no DPO’s. Nas ruas é um total desrespeito as placas de sinalização, assistimos a condutores estacionado seus veículos em fila dupla em vias importantíssimas como a Avenida Alberto Braune, Dante Laginestra, Farinha Filho, Marques Braga, Monte Líbano e outras, em horário de pico; assistimos a vendedores de carros utilizando as poucas vagas existentes no Centro utilizando a mesma como comércio na avenida Alberto Braune, o dia todo, com um único ticket; veículos dotados com poderosa aparelhagem, propagando som em altíssimo volume, acionando alarmes de veículos estacionados e vibrando as janelas e portas próximas ao ponto de propagação pela noite e madrugada, só para ilustrar, vejamos os índices permitidos (aceitáveis): Área urbana: diurno 55 decibéis, noturno 50 decibéis Centro da cidade: diurno 65 decibéis, noturno 60 decibéis. Amparo legal: Art. 228 do CTB—Código de Trânsito Brasileiro—“Usar no veículo equipamento com som em volume ou frequência que não sejam autorizados pelo Contran”. Infração: Grave penalidade: Multa administrativa: Retenção do veículo. Cabe ressaltar que um único veículo dotado desse equipamento supera 100 decibéis. Isso é Lei Federal que está sendo diariamente desrespeitada. Onde está o Poder Público que não atua? Onde está a Polícia Militar para coibir estes desrespeitos e fazer cumprir a lei? Mas, o que vejo é o contrário, vejo viaturas da Guarda Municipal, que deveria zelar pelo nosso patrimônio público, parqueada na Praça Getúlio Vargas, junto a outras viaturas da Polícia Militar, somente em dias de festas, e me pergunto, fazendo o quê? Se o saldo ao final destas mesmas festas é a depredação no nosso patrimônio, com pichações e etc... Vejo a Autran colocando placas de sinalização de trânsito das mais rigorosas como “Proibido parar e estacionar” e, abaixo delas, veículos fazendo filas duplas sem o menor respeito. Poder Público, faça a sua função de fiscalizar! Policiamento Ostensivo cabe à Polícia Militar. Fiscalização do Patrimônio Público cabe à Guarda Municipal. Trânsito, existe um convênio com a Autran. Qualquer situação diferente disso é mera usurpação de função pública. Entendo a deficiência de efetivo e carência de viaturas, homens e reboques, no caso da Autran, mais não entendo o abandono. Se as poucas viaturas (carros e motos) circulassem aplicando multas nesses infratores, atingindo seus bolsos, teríamos como resultado um trânsito melhor e, em contrapartida, uma sociedade satisfeita com os efeitos benéficos da legalidade. Nossa cidade não precisa viver mais essa falência constante de falta de autoridade. Para que o mal se instale, basta que os bons não façam nada!
Paulo Cezar Rodopiano
Crítica ou sugestão
É com muita tristeza que vejo uma cidade abandonada pela administração pública, um exemplo, eu queria saber quem é o administrador do bairro Maria Tereza, vi neste mesmo jornal uma notícia muito bonita sobre o bairro com uma bela praça, onde todos dizem que quem mora em frente é o administrador do bairro, mas que administrador é esse que só cuida desta praça, vejo ruas que parece uma floresta nativa, muito mato e, o que eu acho mais absurdo, é um local onde muitos trabalhadores deixam seus filhos para poderem trabalhar, um abandono total a creche do bairro que é municipal, devia este administrador saber que ele tem que zelar por locais públicos como escolas, creches, quadras de esportes, igrejas e também as praças, o administrador de um bairro tem que trabalhar para um bem da comunidade e não apenas para um bem próprio, peço a ajuda do secretário de serviços gerais que olhe pelo bairro, segundo o administrador falta funcionários, porém com a máquina de cortar mato daria pelo menos cortar o da creche, que evitaria aquela floresta que lá está, se achar que é mentira venha aqui e veja com seus próprios olhos, assim não pode ficar, esse é o mínimo que o município pode fazer para amenizar os problemas cotidianos desta cidade maravilhosa, quando todos nós cobrarmos teremos uma bela Nova Friburgo... Desde já agradeço ao jornal pelo espaço que nos dá para desabafar nossas angústias e termos resultados dos serviços na qual temos todo direito de cobrar...
Anna Beatriz
Teresópolis e Roma
Um forte temporal atingiu Teresópolis na tarde de 6 de abril, causando a morte de cinco moradores. Algumas sirenes do sistema de alarme falharam, as que funcionaram não foram ouvidas pelo governador Sérgio Cabral, pois, ele se encontrava bem longe, em Roma, num daqueles badalados restaurantes do bairro Trastevere, saboreando uma Bocatiri. E deixando a vida passar, como todo bom turista. Doce vita!
Ricardo Posenatto
Percival Puggina, a resposta
Generais, Almirantes e Brigadeiros, ligados à extrema direita e ao imperialismo americano, efetuaram um golpe militar contra um governo democrático. Assassinaram, torturaram, exilaram. Cortaram carreiras, sonhos. Destruíram famílias. Quando o bagaço não mais interessava, inventaram uma “abertura”, e enfiaram goela abaixo da sociedade brasileira, uma anistia pra lá de fajuta. As indenizações que estão sendo pagas pelo Estado Brasileiro, é o mínimo que um governo democrático pode oferecer para as famílias que tiveram suas vidas dilaceradas. O que o Mundo moderno e democrático quer agora é indiciar, julgar e condenar esses criminosos. Afinal, o Julgamento de Nurenberg não julgou a guerra, e sim seus criminosos. O Sr Percival Puggina, ativista conhecido da extrema direita, quer é deixar impunes essas pessoas. Não podemos nos calar frente a essas “viúvas” da repressão.
Eduardo Souto Jorge
O barulho do transformador
Não desisto e insisto! Já algumas vezes enviei a esta coluna uma solicitação e agora se transforma em uma reclamação, a qual poderá gerar uma denúncia junto a Aneel. Me refiro ao transformador instalado há pouco pela Energisa, o qual faz um barulho ensurdecedor 24 horas. É um zumbido que deve incomodar a quem mora nos aptos de frente a este. A mim, além de incomodar, me diz que algo de errado há com este transformador ou com algo no qual este esteja ligado. À noite no silêncio da madrugada é insuportável. Não é possível que a Energisa não tenha conhecimento do que falo. Digo isto com relação a antes de Eu escrever esta 3ª reclamação sobre o mesmo fato. Ao menos poderiam vir, escutar, ver e darem uma solução. Mas nem isso e ainda dizem que sua preocupação é com a qualidade do atendimento, do fornecimento de energia e de que nós consumidores somos importantes. Desde que paguem em dia suas faturas e não reclamem da porcaria que é o serviço da Energisa. Ainda aguardo explicação quanto à necessidade de termos em cada cômodo da residência um estabilizador de voltagem. Continuo aguardando solução.
Alexandre Andrade

A Voz dos Leitores
A Voz dos Leitores
A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário