Leitores - 18 de maio 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Trânsito nosso de cada dia Impressionante como fica o trânsito em Friburgo depois das 17h00. No Centro, se existe o inferno, é aqui. Não se vê um agente da Autran para orientar e ordenar o trânsito, mas para aplicar multas em carros estacionados corretamente sem o boleto da famigerada taxa de estacionamento — que não nos garante nada em termos de segurança sobre o bem relacionado a taxa — ah, isso existe. Mas isto é assunto para outra oportunidade. No momento existem meios de coibir esse número absurdo de carros circulando em Nova Friburgo. Blitz para checar documentação tanto do condutor quanto do automóvel: garanto que se retira da via um grande número de usuários. Agentes circulando constantemente multando e até mesmo rebocando o estacionamento em fila dupla ou em local com placas de aviso. Vejam o caso da Rua Farinha Filho, como flui bem o trânsito ali desde quando não se estaciona mais nos 2 lados da rua e sim em um só. Melhorar a qualidade do transporte público com várias ações que valem aqui colocar. Portanto, como se vê, o caso é de administração e vontade política em resolver os problemas de uma cidade que está de novo chegando ao esgotamento de infraestrutura. Aviso: na próxima eleição não caiam no conto do vigário ou do trem, ou de 80 dias para zerar os atendimentos (todos) repressados na área da Saúde... Alexandre Andrade Achado não é roubado? A edição do dia 3 de maio do jornal A Voz da Serra trouxe uma reportagem com o motorista Joílson Chagas, da Auto Viação 1001, que também foi destaque no programa da Rede Globo de Televisão, Domingão do Faustão, pois devolveu a quantia de R$ 74.800,00 encontrada em seu veículo de trabalho. Desta forma, procurou o dono legítimo do dinheiro e fez questão de devolvê-lo. Com certeza fez o correto, mas, mesmo assim, justa é a homenagem prestada por todos a ele, já que nos dias atuais a regra virou exceção. Quanto ao assunto, venho aqui fazer importantes considerações, que muitas pessoas desconhecem, mas que encontram amparo em nossa legislação civil vigente. O nosso Código Civil prevê, nos seus artigos 1.233 e seguintes, a figura da descoberta de coisa, com a seguinte redação: Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor. Parágrafo único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente. Art. 1.234. Aquele que restituir a coisa achada, nos termos do artigo antecedente, terá direito a uma recompensa não inferior a cinco por cento do seu valor, e à indenização pelas despesas que houver feito com a conservação e transporte da coisa, se o dono não preferir abandoná-la. Parágrafo único. Na determinação do montante da recompensa, considerar-se-á o esforço desenvolvido pelo descobridor para encontrar o dono, ou o legítimo possuidor, as possibilidades que teria este de encontrar a coisa e a situação econômica de ambos. Logo, esse rapaz, que realmente tinha direito de recompensa, além de agir dentro da lei e principalmente de maneira honesta, também abriu mão de sua parte legal desse dinheiro encontrado no ônibus em que trabalha, em favor da família que o usou para a cirurgia da pessoa necessitada. Desta forma, fica aqui, além do exemplo incomensurável, o pedido a todos para que possam ajudá-lo na reconstrução de sua vida, bem como o embasamento legal supracitado, já que esse é um assunto de grande relevância para o povo brasileiro, que desconhece muitos de seus direitos bem como alguns de seus semelhantes, que vivem de forma simples, mas digna e honesta. Laudir Fabiano Pereira Junior Parque Maria Teresa e Riograndina Peço à Prefeitura e ao DER-RJ que vejam o estado da estrada e das ruas de acesso às localidades do Parque Maria Teresa e de Riograndina e nas quais moradores, trabalhadores e outros transeuntes usam no dia a dia para sua locomoção. A RJ 148, nas proximidades do Bairro Parque Maria Teresa, tem buracos enormes, saliências e irregularidades na pista marcando seu curso e oferecendo riscos, pois os motoristas precisam fazer manobras arriscadas, reduzir a velocidade e andar pela contramão para não danificar seus veículos. Sem se esquecer do perigo que a ponte do Bairro dos Maias oferece aos pedestres e motoristas que trafegarem nela, pois a mesma cede em suas laterais a cada veículo que passa principalmente os pesados. Fabiana 21 vereadores? Com toda razão a leitora Ione ao criticar nossa Câmara Municipal. Qual a utilidade de 21 vereadores? Nossa cidade passa por profunda escassez de político de talento e com comprometimento com a causa e com interesse público. Prefeito? Já não o temos desde o acidente da Suíça. Ernesto A. Andrade - Niterói Festival de Inverno Amigos, boa noite. Gostaria de saber se vai haver o Festival de Inverno aqui em Nova Friburgo. Gostaria de detalhes, OK? Abraço a todos. Sérgio Vieira da Cunha Boa-fé e esperança A chuva passou, o frio chegou, a tragédia marcou. Aguardamos as pendengas burocráticas porque não há como acreditar que não haja vontade política. Nossa cidade e seus cidadãos esperam e almejam tempos melhores. Precisamos aprender lições em todos os campos: afetivo, estrutural, político e burocrático. Uma forma dura de aprendizado, mas que precisa ser assimilado e usado para o bem. A cobrança por agilidade é inevitável, as criticas de uso político da tragédia também são inevitáveis... O ser humano tem essa mania sarcástica e maldosa de sempre extrair o pior de tudo. É clichê dizer que o momento é de união e que toda ajuda é bem-vinda. Óbvio. O momento é de parar, refletir e extrair o que virá de bom, usar nossa evidência mundial para a reconstrução, cedo ou tarde ela está chegando. Lamentação, críticas superficiais maldosas, desânimo, cruzar braços e acreditar que nada vai mudar nos levará pra onde? Não adianta... A esperança, o arregaçar de mangas, a crença na máquina pública e o otimismo é que vão ajudar... Fiscalização e transparência são temas em voga e são imprescindíveis sim. Mas não deixemos a burocracia suplantar nossa paciência e boa-fé a ponto de sermos prejudicados. A quem tem o poder da articulação política, meus desejos de êxito na captação de recursos e no bom uso do mesmo. Nossa cidade está triste, cinza e sabemos que depende de cada um de nós, cada um no seu campo, a transformação. O momento é de recrutamento de forças, ideias e ideais. Críticas construtivas são válidas e importantes, mas críticas de cunho maldoso e oportunista chegam a ser desumanas em vista de tudo que já sofremos e estamos sofrendo. O recado que tento transmitir é que a esperança, o otimismo e a boa-fé não podem morrer. Juliana Borges Autran Quanto às respostas do Superintendente da Autran, Celso Novaes, a Autran não é responsável por nada que nos aflige. Sr. Celso, poderia me responder pelo que a Autran é responsável? Ione Finker Ainda o trânsito Estou morando em Nova Friburgo há dois anos e, juro, ainda não me acostumei com o trânsito desta cidade. Veículos cortam pela direita desrespeitando o código nacional de trânsito e levando perigo aos que são ultrapassados. Carros sem placa passeiam pelos bairros quando o Detran só permite que o veículo saia da concessionária para o emplacamento. Carros estacionados nas esquinas esquecendo dos três metros obrigatórios. Oficina guardando veículos para conserto, nas ruas de Olaria, bloqueando o trânsito de outros veículos, carrinhos de bebês e pedestres. Caminhões de entrega sem horário para obedecer e ônibus provando que os seus motoristas são mágicos ao passarem entre carros estacionados nos dois lados da rua, no alto Olaria. Eu adoraria entender essa lei, por mim desconhecida. Silvio Afonso de Macedo Secretaria de Fazenda Eu como leigo no assunto, porém como cidadão que pago dezenas de impostos a todo instante, gostaria de saber por que nenhum estacionamento privado emite nota fiscal eletrônica. Há alguma tributação sobre o lucro dessa atividade? Isto é sim renda e não salário de trabalhador. Alexandre Andrade “Rico” Quero parabenizar este Jornal pela excelente entrevista realizada com o Prof. e Comunista Ricardo Gama, o Rico. São estas as matérias que esperamos ver estampadas nas páginas de nossos jornais. Informativos que instruem, nos fazem entender melhor a nossa realidade e da cidade onde vivemos. Didática, em linguagem fácil de entender. Parabéns! Alexandre Andrade Doações Referindo-me à entrevista do Sr. Secretário Municipal de Assistência Social do Município, Sr. Carlos Maduro, gostaria de deixar aqui um sugestão para a arrecadação de doações de itens da cesta básica para desabrigados da Ypu. Tivemos a mesma experiência em Santa Catarina. Lá foi aberta uma conta no Banco do Brasil da cidade local para doações em dinheiro para o mesmo fim e tivemos êxito (já que muitos lidam com o banco pela internet em suas casas). Saudações. Monique A. Lucho Desabafo Nasci e fui criada em Nova Friburgo. Hoje tenho 47 anos, sou casada e tenho uma filha de 18 anos. Estou escrevendo somente por um desabafo. O que nós friburguenses estamos passando é desolador; primeiro veio a catástrofe que acabou com nossa cidade, agora ficou as sequelas que não são poucas. Eu estou muito triste por não ver mudanças ou pelo menos movimento de que estão fazendo algo para melhorar tudo isso, eu posso dizer que não é só o sofrimento de perder um ente querido, não ter casa para morar, é um sofrimento de não ver melhoras, precisamos ter fé e acreditar que nossa Nova Friburgo vai voltar a ser como antes. Se não for assim, que podemos pelo menos ter o prazer de ver máquinas nas ruas trabalhando, etc. É muito triste passar pelo centro da cidade e ver aquele morro rachado e sem perspectiva de melhoras e o morro do teleférico com aqueles imóveis pendurados que parece que pode cair a qualquer momento e a capela de Santo Antônio nem se fala, sem falar dos outros lugares: Califórnia, Córrego Dantas, Duas Pedras; esses são lugares pelos quais já passei e vi com meus olhos o acontecido. Enfim, não se sabe de quem cobrar, mas acho que nós friburguenses merecemos respostas seja elas quais forem. Desejo do fundo do coração que nosso prefeito, que por sinal admiro, muito tenha força para vencer esse desafio. Eu amo Nova Friburgo Rutilea Lugon Manhaes Absoluto descaso Nova Friburgo, 12 de maio de 2011. O sistema de marcação de consultas médicas no Posto do Suspiro, em Nova Friburgo/RJ, viola a dignidade dos cidadãos e as leis de proteção aos idosos, pois obriga a todos a passarem madrugadas geladas na fila de marcação. Os funcionários do posto informam que a marcação é a partir das 7h da manhã, para o mesmo dia, respeitado o limite diário de fichas. Entretanto, faz 3 dias que tento marcar cardiologista para o meu pai de 67 anos e não consigo. No primeiro dia cheguei às 7h, no segundo às 6h e hoje às 5h, mas mesmo assim não consegui ainda. Na próxima terça-feira chegarei às 4h. Fato é que hoje, ao chegar, assim como nos dias anteriores, me deparei com duas filas enormes, sendo uma de idosos, com vários velhinhos que mal conseguem andar, mas são obrigados a enfrentar a fila na madrugada gelada de Friburgo. ABSURDO!!! ABSOLUTO DESCASO!!! VERGONHOSO!!! Inacreditável que o Ministério Público não tenha conhecimento disso, pois já foi objeto de matérias jornalísticas em diversas ocasiões e é fato notório em Nova Friburgo. Não há motivo aparente para a continuidade desse desrespeito com a população friburguense, pois não requer qualquer investimento, mas tão somente uma administração eficiente, que tenha a capacidade de deslocar servidores para um setor de marcação de consultas, bem como de planejar melhor esse sistema. Afinal, vêem-se vários funcionários ociosos ou mal-aproveitados no referido PS. A sala do balcão de atendimento vive cheia de funcionários procurando o que fazer, enquanto apenas dois atendem os cidadãos. Lembre-se que houve uma época em que as consultas eram marcadas por telefone. Depois vieram outros períodos, cada um pior que o outro, chegando agora ao cúmulo do desrespeito. Quantas vezes precisarei ir ao PS do Suspiro e o quão mais cedo terá que ser essa ida, para que finalmente consiga marcar um cardiologista para o meu pai. Tomara que ele sobreviva a essa demora desumana. Então, sugiro que 50% das fichas diárias sejam destinadas ao agendamento prévio, que 40% sejam destinadas para marcação no dia do atendimento (para aqueles que preferirem enfrentar a madrugada gelada), e que as restantes sejam destinadas a outros casos, excepcionais. O agendamento prévio poderá ser feito a qualquer dia, no horário de funcionamento do PS, até mesmo por telefone. Deverá haver instruções claras no mural do PS, informando o quantitativo de vagas disponíveis para cada dia, e se elas são para agendamento prévio ou não. Estou ciente de que o atendimento poderá demorar vários dias, mas é uma opção para quem não pode ou não quer passar madrugadas geladas em fila de posto de saúde. Logicamente que esse sistema revelará outro problema, que é a insuficiência do quadro de médicos, mas isso será caso para outra futura reclamação. Claudio Fonseca Brasil, um país sem oposição O PT sofreu três derrotas na disputa pela presidência, mas conservou forças para ganhar a eleição em 2002. A partir daí começou a desintegração da atual oposição. O PT se preparou para a vitória, mas o PSDB e o DEM não estavam preparados para a derrota. Lula passou os dois primeiros anos na presidência fazendo um governo igual ao do Fernando Henrique. Com o passar do tempo, foi mudando as coisas, até sentir que estava pisando em terra firme. A cara do PT só apareceu mesmo no segundo mandato. Enquanto isso, a oposição não sabia como se opor ao governo Lula. A oposição não brigava com o governo, ela brigava com ela mesma. E assim continua até os dias de hoje. Muitos “oposicionistas” aproveitaram a indecisão política e resolveram fazer agregações bem vantajosas com o governo petista. A oposição esqueceu que representava os anseios políticos de uma eventual minoria. Seria bom que este pessoal lesse alguma coisa sobre Carlos Lacerda e Leonel Brizola, dois políticos que eram mestres em fazer oposição, mesmo que o adversário tivesse 100% de aprovação popular. Eles sabiam mostrar ao eleitor que existia uma oposição definida, e suas ideias não dependiam do número de supostos admiradores do adversário. Diante disto tudo, o eleitor prefere ficar com quem está no poder. A oposição parou no tempo. Pensam que o eleitor de hoje é o mesmo de tempos atrás. Um triste engano. Hoje em dia existe informação rápida e fácil em qualquer lugar. A oposição não sabe aproveitar esta nova capacidade que o eleitor tem de perceber os fatos que acontecem ao seu redor. Se a oposição não acordar para a realidade, e não se unir, pode preparar o seu caixão. Será o enterro dos oportunistas, que levará consigo uma boa parte do povo brasileiro. Wilson Gordon Parker
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