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Leitores - 18 de janeiro 2012
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Sobre as vaias
Prezado responsável pela coluna Giuseppe Massimo.
Sobre sua nota mencionando meu nome, preciso apresentar-lhe uns comentários necessários acerca do que aconteceu naquela fatídica manhã, e informá-lo que “meus ouvidos não estão doendo” porque aquelas vaias têm dois destinos certos:
O primeiro destino é a um tipo de jornalismo e jornalista que se alimenta do sensacionalismo e não se importa nem um pouco com a situação do povo. Sou jornalista também e não faço parte dessa turma.
Estava ali para prestar esclarecimentos sobre o que a Secretaria de Assistência Social está conseguindo fazer (e não é pouco), apesar das dificuldades encontradas, do pouco tempo e da falta de recursos. Mas o apresentador em questão só estava querendo show. Aquilo não é um programa sério! Quem ouviu sabe que dei as respostas com tranquilidade e que não adiantava o que eu falasse que ele já tinha uma pauta premeditada para criticar os Governos do Estado e Município. Não entraria de modo algum naquele jogo sujo. Cumpri minha parte e, tal a forma indelicada com que fui tratado, a insinuação que fiz foi muito pouco até. Não fazem parte do meu estilo de vida estas discussões inócuas como foi aquele programa por inteiro. O meu estilo é o da “oração em forma de poema” que escrevi e que este veículo de comunicação publicou na edição de 13 de Janeiro.
O segundo destino certo para aquelas vaias é a um tipo de política e político que se alimenta da coisa pública, e até da tragédia, para interesses pessoais. Da mesma forma estes também não estão se importando em nada com a situação difícil de nosso povo. Sou político também (e quem não o é?) e não faço parte dessa turma execrável. Estou no governo Sérgio Xavier, porque acredito que tenha uma contribuição séria para dar a esta cidade que me acolheu e que tanto amo. Acredito no meu potencial e estou trabalhando incansavelmente para cumprir minha obrigação de gestor público. É lamentável que exista ainda espaço neste Brasil para lideranças políticas que se locupletam da coisa pública, desviem verbas, se envolvam em maracutaias e impeçam com suas atitudes levianas o progresso do país e a melhoria da qualidade de vida do nosso povo. Estou do lado de cá agora (há apenas dois meses no Governo) procurando dar a minha contribuição como cidadão sério, honrado e que tem um nome a zelar. Minha atuação independe de denúncias ou cobranças. Tenho um dever a cumprir e o farei enquanto estiver no Governo e, após, como cidadão que sempre teve uma visão holística da existência.
Para finalizar, lembrando a citação de Juvenal em suas Sátiras: “… iam pridem, ex quo suffragia nulli uendimus, effudit curas; nam qui dabat olim imperium, fasces, legiones, omnia, nunc se continet atque duas tantum res anxius optat, panem et circenses” (Sátira X, 77–81), afirmo categoricamente que este “desejo ansioso por pão e circo”, que muitos governantes e comunicadores continuam a atender seguindo a escola romana, não faz parte da minha conduta. Por isso, como poderia eu ter “perdido a medida das palavras” se o apresentador é que queria show?
Se ele é que estava incitando os circundantes? Alguns comunicadores contemporâneos, em busca de audiência, começam oferecendo circo e depois, sendo possível, oferecem o pão. Já muitos políticos hodiernos começam pelo pão e depois dão um jeito de oferecer o circo. Ofertar “panis et circenses” como forma de distrair o povo escondendo as verdades dos fatos e as razões por que muitos continuam na miséria num país rico e próspero como o Brasil, não tem eco na minha vida; não faz parte do meu caráter. Como cristão, cidadão e gestor público vou continuar promovendo a assistência social, quando necessária; a informação correta, sempre; a construção da consciência crítica, acima de tudo, pois só com educação, civilidade e cristianismo se constroem vidas que pensam seu futuro e progridem na escalada social. A interrupção da miséria, o falecimento da exploração do menos favorecido e a construção de uma sociedade mais igualitária e justa só se dará com cidadania plena. É preciso por um basta nas generalizações e nas afirmações levianas (e a imprensa não pode fazer eco a estas expressões). Se todos os políticos emergentes, que chegam para somar aos que querem fazer a boa política, forem jogados na vala comum dos maus políticos, o cenário brasileiro continuará como está, com as mesmas manchetes, as mesmas denúncias e os mesmos problemas.
Agradeço a publicação de meus comentários.
Josué Ebenézer de Sousa Soares
Secretário de Assistência e Desenvolvimento Social e Trabalho
Dia 12/01/2012
Hoje é um dia especial, 1 ano da sensação mais horrível que senti em minha vida. Hoje, dia 12/01/2012, a sensação de desespero passou, mas, a sensação de o que eu fiz para melhorar tudo isso, continua, me sinto impotente diante desse momento, não sei nem se tenho o direito de agradecer a Deus por estar viva, pois, tantas famílias estão sofrendo pelo morte de seus entes queridos. Deus abençoe todas essas pessoas que precisam de conforto para vencer esse desafio. O sentimento que sinto hoje é confuso, é de tristeza e alegria ao mesmo tempo, sabe por quê? Não está chovendo e o sol veio para nos mostrar que temos que ter esperança de dias melhores. Peço a Deus que ilumine as pessoas que estão no nosso governo, que parem de querer se engrandecer e façam algo de bom para nossa cidade que tanto amo, para que daqui a 1 ano nós possamos receber a chuva (que sempre vem nesta época) com mais tranquilidade.
E a vida continua....
Rutilea Lugon Manhaes
Protestos
Venho recorrer à sua ajuda para que sejam veiculados pela mídia os intensos protestos da população brasileira contra os crimes cometidos contra os animais no Brasil. Mais do que isso, repudiamos a total omissão e impunidade com que este tipo de atrocidade é tratada pelas leis vigentes e a brandura das penas impostas a seus autores.
Gostaríamos de poder contar com sua ajuda permanente no sentido de dar notícias de que a sociedade brasileira EXIGE a criação de leis mais severas contra este tipo de crime, com penas que necessariamente incluam tempo de cárcere, bem como a criação de delegacias especializadas em crimes cometidos contra os animais, já que até aqui este tipo de denúncia é recebida ou com ironia ou com imissão por parte das autoridades policiais convencionais.
Diante da omissão do poder público, recorremos à imprensa como instrumento de manifestação democrático da VONTADE e exigência da população, farta de assistir repetidamente à impunidade dos autores destes crimes.
Percebo, preocupada, que rumamos para o caos social, já que, diante da não ação do poder legislativo, a sociedade caminha a passos largos para uma revolta e para o entendimento de que será forçada a recorrer a esquemas de retaliação, incompatíveis—embora perfeitamente compreensíveis, diante dos fatos—com o ordenamento social desejado.
Onde falham as leis e sua aplicação devida, abre-se margem à volta das leis de Talião.
Manifestações populares em datas variadas se farão ainda este mês em todo o Brasil.
Certa de poder contar com sua ajuda e colaboração.
Katia Chedid
O povo não quer monumentos, e sim respeito
Quem passa pela praça do Suspiro vai ver um monturo de concreto encravado ali. Não é nenhuma homenagem e sim uma profunda falta de respeito ao povo friburguense. A prefeitura continua deixando a Iniciativa privada fazer o que bem entende nos espaços públicos. Um bando de aproveitadores que vive se beneficiando às custas do sofrimento de uma cidade inteira. O mais absurdo nisso tudo é a rapidez com que são tocadas essas obras inúteis e perigosas, perigosas, pois, onde havia grama para absorver a água das chuvas agora está o concreto contribuindo para a enchente do rio. Enquanto todos os governos procuram áreas verdes, o nosso procura áreas de cimento para o povo.
Ricardo Posenatto
Rua Portugal
Gostaria de dividir a mesma opinião sobre a Rua Portugal. É uma vergonha e falta de respeito perante os moradores; o barulho dos bares até de madrugada. (SERÁ QUE ESTE PESADELO NUNCA VAI ACABAR). Esta rua deveria ser uma rua de paz, que você pudesse tomar um café, conversar com os amigos. Paz zero, dinheiro em primeiro lugar.
Lenni
Rua José Tessarolo dos Santos
A rua em que moro está infestada de pernilongos e outros insetos, principalmente o prédio onde moro. Está insuportável. Já pedi ajuda a pmnf, mas nada foi feito. Ao lado do meu prédio tem um terreno baldio e abandonado, precisamos de ajuda, pois nem inseticida resolve. Não dá para dormir. Obrigada e parabéns por este jornal totalmente útil a nossa cidade.
Glausen Klein
Perturbação do sossego
Gostaria que alguém respondesse qual órgão resolve perturbação do sossego em Nova Friburgo. Agradeço a quem responder.
Helder
hdpontecar@yahoo.com.br
Nota da Redação: A Secretaria de Ordem Urbana, através do Departamento de Posturas.

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