Leitores - 17/11/2012

sábado, 17 de novembro de 2012
Operação em Olaria Parabéns ao 11° batalhão, secretaria de postura e guarda municipal, pela operação em que interditou alguns bares em Olaria, já estava na hora de mostrar a essas pessoas que há outras em torno que não querem participar dos constantes barulhos e bagunças. Parabéns!!! Atitudes simples que somam resultados positivos para a sociedade!Maycon B. de AlmeidaNo mesmo barcoEstamos mais uma vez na mídia, Friburgo novamente é palco de noticiário em rádios, jornais e emissoras de todo o país, não como exemplo de superação e obras concluídas, mas sim, pelo descaso, omissão, desvio de verbas e sei lá mais o quê... Esperaram as chuvas começarem para fazer o corte nos eucaliptos centenários da praça, que, coitados, de tão velhos levam a culpa por tudo o que acontece. Esperaram as chuvas começarem, para verem que os bueiros continuam entupidos, não é de hoje, não foi neste ou aquele governo, estão entupidos desde que eu me entendo por gente... Esperaram chover, para verem que em vários bairros as pedras vão rolar sim!, vão destruir casas (ou vidas) sim!, pois não foi realizada nenhuma obra de contenção. Se preocuparam em “arrumar” o centro da cidade, as comunidades em volta ficaram a “Deus dará”. Será que vocês não enxergam que não existe mais área de risco? Casas e prédios caíram no centro da cidade, em bairros considerados nobres, o que foge do estigma que “casa só cai para quem mora em morro”, é muito cômodo assistir a uma tragédia anunciada, do alto de palanques e cadeiras de gabinetes, é cômodo fazer cara de consternado para as câmeras quando não se fez nada... estamos todos no mesmo barco e posso assegurar... é um barco furado!Adriana BoyBueiros entupidos A prefeitura descobriu que existem bueiros na cidade, e que muitos deles se encontram entupidos. Grande descoberta! E seria melhor ainda se a população descobrisse o que causa a obstrução dos mesmos.Ricardo PosenattoOmissão criminosaPassados quase dois anos as mesmas cenas se repetem: deslizamento de encostas, destruição de bens e via públicas, pânico e desespero nas áreas de risco. Isso sem falar nas inúmeras vidas em risco, de valor inestimável.Inaceitável a letargia, desorganização, despreparo e negligência das várias esferas de governo depois de tanto tempo transcorrido após a tragédia. A cidade se acostumou com a precariedade de ruas destruídas, as edificações abandonadas e condenadas pela Defesa Civil à espera de uma demolição que nunca ocorre, as toneladas de destroços esquecidos há meses, os restos de veículos e detritos testemunhando a inoperância do conjunto de nossa sociedade frente a situações excepcionais como a que vivemos em 2011. E a dragagem dos rios, evitando que Conselheiro Paulino e o centro da cidade ficassem alagados depois de um único dia de chuva como na última terça-feira? E a remoção dos destroços de Duas Pedras e Córregos Dantas? E as pontes inacabadas (ou com obras abandonadas) como a da Ponte Branca, cujos pilares incompletos são testemunha do descaso do governo estadual? Em que pé andam os projetos de contenção de encostas nos Três Irmãos, Floresta e outros bairros? E o reflorestamento das margens dos rios, aumentando a absorção da água das chuvas? Por que a prioridade em asfaltar trechos esparsos da cidade com o Programa Asfalto na Porta, o que só contribuiu para a maior impermeabilização do solo nas áreas centrais e o aumento da velocidade de escoamento das águas para as partes mais baixas, que carecem de drenagem e redes pluviais adequadas? Como explicar que passados dois anos ainda se discute onde assentar famílias que vivem em áreas de risco?Mas nada disso se compara à omissão e lentidão criminosa dos vários órgãos de governo (municipal, estadual e federal), secretarias, instâncias da justiça e todas aquelas autoridades que, ao não fazerem nada (ou muito pouco) pela reconstrução de nossa cidade, deveriam ser os principais responsabilizados por deixar à própria sorte e totalmente desprotegida a fragilizada população de Nova Friburgo.Atenciosamente,Leonardo da Cunha PinheiroDeus seja louvadoCom tanta coisa importante acontecendo e tem gente querendo tirar o “Deus Seja Louvado” das cédulas de real. Crianças morrem todos os dias por negligência no atendimento médico, idosos ao receber seus salários de fome nas filas do INSS, pessoas são metralhadas nas ruas a cada minuto, parlamentares rasgam a Constituição—retirando, por exemplo, direitos adquiridos como os royalties das mãos dos produtores de petróleo—, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) condenam corruptos e nem sabem se há celas para eles e, mesmo assim, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) em São Paulo pede à Justiça Federal que adote a medida no prazo de 120 dias, passando a imprimir o novo dinheiro já sem a frase. O pior (se é que algo pode ser pior do que esta infeliz ideia) é o argumento da ação da procuradoria, para a qual deve-se respeitar o Estado brasileiro que por ser laico deve estar desvinculado de qualquer manifestação religiosa. Como se louvar a Deus fosse um insulto, principalmente, no Brasil, onde quase 200 milhões de pessoas cultuam a fé, reconhecem a proteção por não haver cataclismos e manifestam amor a Deus das mais variadas formas, louvando seu nome a todo momento, seja nos templos, nas igrejas, no terreiros, nas sinagogas ou passando de mão em mão, como nas cédulas que querem tirar a justificada expressão.  João DirennaQuissamã – RJRúgbiHoje fui surpreendido ao ler o meu Jornal A voz da Serra, mais exatamente ao ler a Coluna do Sr. Giuseppe Massimo que fez crítica sobre o resultado da audiência pública, das emendas participativas, organizada pelo deputado Glauber Braga. O ilustre jornalista assim se manifestou: “Prioridade? Na audiência pública, intitulada emendas participativas, organizada pelo deputado Glauber Braga (PSD), no fim da semana passada, no Alunão, a população teve vez e voz para decidir a destinação de R$ 4 milhões que serão apresentados pelo parlamentar no Orçamento da União para 2013. Uma das propostas aprovadas pelos presentes, vejam só, foi a destinação de 25% do valor (R$ 1 milhão) para a construção no município de um centro de treinamento para a prática de... rúgbi. Com todo respeito, nada a ver, né não?” Ocorre que parece que dito jornalista não está muito a par da situação de uma forma geral. Primeiramente porque não há qualquer obrigatoriedade de que a verba geral seja partilhada igualmente entre os vencedores do pleito, pode haver diferença nos valores de acordo com a necessidade de cada um deles. Ademais, não me recordo de ter o visto naquele momento para apresentar melhor proposta ou mesmo para votar em outra que o mesmo julgasse mais importante. Caso o senhor jornalista não saiba, o Rúgbi é uma modalidade esportiva que se pratica em nossa cidade desde 2007, tendo conquistado títulos relevantes e mais, defendido o nome de nossa cidade com muita garra e determinação. Além disso, cabe ressaltar que o rúgbi voltará a fazer parte dos jogos olímpicos em 2016 nas Olimpíadas sediadas na cidade do Rio de Janeiro, logo temos enorme possibilidade de despertar interesse neste nobre esporte ainda pouco conhecido em nosso país, muito embora este já venha se destacando mais e mais a cada dia. O Friburgo Rugby Football Club (primeira equipe da modalidade na região serrana) além de participar de campeonatos com recursos próprio e com o apoio de seus patrocinadores, realiza um trabalho social semanal voltado para crianças e adolescentes que são, por causa do esporte, “catequizados” para levar uma vida saudável, longe de vícios e, além disso, familiarizando os mesmos com os princípios que regem nosso esporte que são entre outros educação, lealdade, respeito e acima de tudo união. Convido o nobre jornalista a conhecer melhor não só o esporte, mas também o nosso trabalho social realizado aos sábados às 10h no Campo Santa Luzia, situado no Cônego. Importante também é ressaltar que o projeto apresentado foi para a criação de Centro de Treinamento Popular de Rúgbi e Jiu-Jítsu, visando equipar e capacitar grupo destinado a promover inclusão social de crianças e adolescentes com expectativa de formação de atletas de alto rendimento, ou seja, queremos sim formar campeões em nossa cidade. Campeões estes que serão motivo de orgulho para todos os Friburguenses que há muito sofrem com o descaso do poder público. Queremos resgatar a autoestima dos nossos jovens, para que estes não se “descartem” e vivam uma vida rodeada de álcool e drogas. Finalizo aqui ressaltando mais um dado importante, que é constar que nós fomos ao pleito munido de cerca de 60 participantes entre atletas e alunos, e no final obtivemos o expressivo número de 219 votos, ou seja, não fomos só nós que acreditamos no nosso projeto. Cerca de 160 pessoas se convenceram da importância de nossa ideia e ainda acrescento o seguinte, dentre os quatro projetos vencedores, tivemos a reforma do Laje (mais votado), seguido por nosso projeto e os demais envolviam também o esporte, que foi a criação de dois centros poliesportivos em Salinas. Será que investir no esporte é tão irrelevante assim? Guilherme Albuquerque Braune, fundador do Friburgo Rugby F.C., coidealizador do projeto do Centro de Treinamento Popular e Rúgbi e Jiu-Jítsu.Guilherme Albuquerque BrauneSolar dos LopesEm meio a tantas coisas ruins que vem acontecendo em nossa cidade pude acompanhar de perto a restauração do belo Solar na Rua Fernando Bizzotto, o qual pertencente à família Lopes. Tive o prazer de admirá-lo ao longo dos anos, visto que sou apaixonada pelos antigos casarões de nossa cidade, muitos dos quais derrubados em prol do tão falado “progresso”. Lembro-me com saudade do Solar de Dona Vitalina, o Cinema Marabá, o inesquecível Casarão de Madame Sant’anna, e tantos outros que deram lugar a prédios e aos estacionamentos. Nossa cidade a muito perdeu sua identidade e é de se admirar e parabenizar a atitude dos proprietários deste imóvel, que não cederam à especulação imobiliária. Deixo aqui meus cumprimentos à Família Lopes por nos brindar com a reforma do Solar com tão linda e sugestiva cor “laços de presente”. Dra. Leila, a senhora não imagina o presente que deu a nós, friburguenses, com esta obra. Com certeza, continuarei passando em frente ao Solar e admirando sua beleza em meio a tantas coisas feias que vêm acontecendo em nosso município. Parabéns pela restauração e muito obrigada!Adriana Boy
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