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LEITORES - 17/03/2015
segunda-feira, 16 de março de 2015
Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.
Questionamentos
Primeiramente, renovo e expresso minha admiração a este importantíssimo Jornal e seus colaboradores.
Após os últimos acontecimentos de protestos direcionados à fase difícil política/administrativa que estamos vivendo, não me contive, e, embalado por nossa "democracia”, resolvi me questionar e por consequência apresentar alguns importantes questionamentos que não consegui elucidar dentro do meu mais profundo pensar,para que possamos juntos analisarmos e, quem sabe, essa reflexão nos indique o real posicionamento que devemos apresentar.
O questionamento mais importante é referente ao "fora Dilma”: esse pedido é correto? E mais, seria a melhor escolha contestar a maior conquista que tivemos, que é a possibilidade democrática de decidirmos nossos governantes através do voto? Pois se pedimos para anularmos nossa decisão democrática, estamos afirmando que não sabemos o que queremos de fato.
Portanto, acredito que não seja esse o melhor caminho, de fragilizar uma conquista tão preciosa, onde a escolha é somente nossa.
Devemos, com isso, rever o foco principal disso tudo que notadamente se resume na facilidade de se realizar desvios dos nossos mais diversos patrimônios.
Sabemos, no nosso mais íntimo, que não adianta mudar o maquinista se as composições, ou seja, os vagões do trem estão podres. Sabemos, portanto, que enquanto essa torneira da corrupção estiver aberta todos que estiverem com sede vão pressionar para ter o gole que acham ter direito, independentemente do partido político. Uma coisa é certa: ninguém tem a varinha de contos de fada e mesmo se tivesse, realizaria seus próprios desejos, como é de costume nesse meio.
Preciso deixar claro que não sou contrário a nenhuma manifestação democrática, até porque estamos cansados de sustentar vagabundos em diversas áreas, não só na politica. Mas precisamos , como tudo, nos renovar, até mesmo para cobrarmos nossos direitos, pois o que me parece é que mesmo que essas movimentações não sejam partidárias, estamos dançando a música e cantando junto posições que esses mesmos políticos desejam, que é a desestabilização política, pois aí fica mais fácil de imputar culpas e insatisfações partidárias, colocando o povo contra si mesmo.
Precisamos, sim, cobrar atitudes de mudança e respeito para conosco, mas de todos os setores: senadores, deputados, governadores e, principalmente, os indicados pelos partidos (que depois do leite derramado é mais fácil dizer que não representam os mesmos), pois esse discurso de "nós não podemos executar” é muito relativo, pois caso a execução esteja errada, a função de direcionar o certo é sem dúvida dessas esferas, se não, pra que bancamos e elegemos como nossos representantes, se não for para fiscalizar e principalmente direcionar sempre a favor do povo?
As cobranças têm que se basear no sentido prático construtivo e não contra nossa tão sofrida democracia. Vamos exigir de fato dos responsáveis, pois apontar somente um é covardia e burrice, pois sabemos que a engrenagem também é comprometida por interesses próprios.
O Judiciário tem papel fundamental nisso tudo, pois concretamente acrescenta e embasa as devidas punições, não posso acreditar no contrário, pois se formos pedir aumento salarial (e geralmente só se consegue com paralisações), por exemplo, logo se apresenta um parecer de ilegalidade ao ato; portanto, que usem a legalidade e juntem-se a mudar essa situação de bandidos roubando na mão grande nosso país.
Tenhamos em mente que não precisamos pintar a cara, e sim, tirar as máscaras!
Vamos juntos e com Deus no coração.
Eduardo Sanches
Friburguense
Rapaziada do Friburguense, esse ano a situação está complicadíssima, hein! Em anos anteriores, o time fazia jogos duros com times grandes e dificilmente deixava de ganhar jogos com times da mesma estrutura dentro de sua casa. Esse ano, só derrotas. O que que está acontecendo?! Está horrível a participação da equipe. Sorte que os times que estão na parte de baixo da tabela não têm somado pontos. Vão melhorar quando?!
Sergio Carlos Francisco
Prédio da Fundação
Excelente matéria sobre a iniciativa de aproveitamento do Colégio Nova Friburgo da FGV. Espero que se chegue a um bom acordo, onde imperem o respeito e o bom senso por aquela instituição que marcou uma época áurea na educação como um todo a nível nacional. Seu prédio belíssimo precisa ser aproveitado, assim como seu entorno onde, se me lembro bem, havia as casas para os professores residentes, quadras, piscinas, teatro, laboratório e outras dependências. A nossa geração, nos anos 60, frequentou belas festas em seus salões, e quanto ao transporte, me lembro também das "lotações”, ou ônibus escolares, que saíam em certos horários de um ponto certo em frente à Igreja Matriz.
Enfim, tantas boas lembranças, tantas contribuições importantes à já moderna educação daquela época não podem ser abandonadas ao léu.
Aproveitar, reformar, modernizar, o que se tem também são sinais de educação de um povo.
Vera Regina Veiga da Gama e Silva
Colônia libanesa
Leio sempre o que o Jorginho Abicalil escreve sobre os fatos históricos de nossa Nova Friburgo. No jornal do dia 28 de fevereiro a 2 de março, com sua lembrança, ele escreve sobre os libaneses que encheram nosso comércio com seus produtos e com a simpatia de todos, tornando a nossa terra muito alegre. Digo isso porque tive e tenho a felicidade de ser amiga de muitos deles desde a minha infância. Parabenizo o Jorginho, desejando que continue a escrever por muitos anos com muita saúde.
Maria do Carmo Bispo dos Santos
PM Responde
Considerando a publicação da coluna "A Voz dos Leitores”, página 2 da edição de 12 de março de 2015, do jornal A VOZ DA SERRA, redigida pelo cidadão Alexandre Oliveira, o qual narra supostas práticas delituosas na Praça do Suspiro, vem pelo presente esclarecer:
1 – Inicialmente, cabe salientar que o 11º BPM atua diuturnamente para propiciar ao cidadão friburguense a Paz Pública tão almejada por todos. Nesse sentido, a Unidade fraciona sua Área de Policiamento em diversos setores de patrulhamento de modo a otimizar o emprego dos recursos e possibilitar um eficiente mapeamento das atividades delituosas praticadas no município de Nova Friburgo. Assim, é possível afirmar que a Praça do Suspiro está situada em uma região que possui intenso patrulhamento ostensivo e constante circulação de viaturas. Isto, porém, não se deve à periculosidade ou a alta taxa de delitos no local, mas sim ao fato do logradouro tangenciar uma das vias mais importantes, sob o ponto de vista estratégico, para a segurança pública no município: a Avenida Galdino do Valle Filho. Soma-se, ainda, o fato de grande parte das guarnições utilizar a Rua General Osório (principal acesso à Praça do Suspiro) para se dirigir ao Batalhão, fato que aumenta substancialmente o fluxo de viaturas na região;
2 – A praça em questão, assim como suas cercanias, são ordinariamente patrulhadas por diversas formas de policiamento emanadas do 11º BPM - Patrulhamento Tático Motorizado (Patamo), Radiopatrulhas (RP), Motopatrulhas (MPTran) além do Policiamento a pé (POG). Apenas nos meses de janeiro e fevereiro de 2015, foram efetuadas quatro prisões em flagrante delito no local, sendo duas delas por furto a transeuntes e outras duas por posse e uso de drogas. Todavia, no que toca ao uso de drogas, a lei 11.343/06 que disciplina a matéria, em seu artigo 28, estatuiu que o usuário de drogas, embora pratique crime, em hipótese alguma pode sofrer pena restritiva de sua liberdade. Portanto, nada obstante o esforço envidado pela PM para reprimir essa conduta, os cidadãos flagrados consumindo drogas, por força de lei, após serem conduzidos à Delegacia Policial, são imediatamente postos em liberdade, voltando a delinquir, por vezes, até no mesmo dia e local onde foram detidos inicialmente;
3 – Ainda abordando o aspecto legal da atividade policial, ressalta-se que o fato de "morar nas ruas”, ou por elas vagar solicitando (sem constranger ou ameaçar) dinheiro ou outros bens a transeuntes, por si só, não constitui qualquer infração penal. Com o advento da lei 11.983/09, a conduta de mendicância deixou de ser considerada como contravenção penal, deslegitimando a atuação policial nessas ocasiões e deslocando tal atribuição para órgãos de assistência social. Logo, como apontado em prévio levantamento realizado pela Seção de Inteligência do 11º BPM, os moradores de rua que passam os dias e noites na Praça do Suspiro não possuem vínculo com o narcotráfico e, maior parte deles, sequer utiliza substâncias ilícitas tratando-se de adictos por álcool, afastando assim, a possibilidade e legalidade na ação policial. É sabido também que os desocupados estão pernoitando no terreno abandonado que situa-se ao lado da praça e do quartel do Tiro de Guerra, esquina com a rua Gal Osório, sendo a ocupação uma das grandes preocupações dos moradores vizinhos, porém sem a solicitação do proprietário daquele terreno, ou de determinação da Justiça, a qual deve ser provocada pela parte prejudicada, a PMERJ através do 11º BPM lamentavelmente fica impedida de agir naquela propriedade privada;
4 – Por derradeiro insta esclarecer que a implantação de Cabina Policial — ou quaisquer outros Elementos Desdobrados, como DPO ou PPC, por exemplo — carece da aprovação do Comandante Geral da PMERJ de estudo efetuado pela Unidade que correlaciona diversos fatores como: incidência criminal em dada região, número de habitantes daquela localidade, proximidade com o batalhão, etc. Portanto, nem mesmo os requisitos mínimos estariam preenchidos para justificar tal pleito.
Todavia, o Comandante do 11º BPM agradece a sugestão suscitada e põe-se à disposição para qualquer nova solicitação ou esclarecimento.
Atenciosamente,
Carlos Eduardo Hespanha Matt, Ten Cel Pm Comandante
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Uma moradora, que pediu para não se identificar, reclama do mato que ocupa completamente uma calçada na Rua Joaquim José da Silva com a Rua Dom João VI, no Cascatinha. "A quem compete a manutenção das calçadas? Ao proprietário do terreno ou ao poder público?”, perguntou pelo Whatsapp.
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