Leitores - 17/02/2012

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Indignação e tristeza Gostaria por meio desta coluna da Voz da Serra tornar pública a minha indignação e tristeza com o comportamento de uma jovem senhora e um garoto de uns 10 anos sentados nos assentos dos idosos dias antes do natal. Estou com 71 anos e ando com auxílio de uma muleta devido a um sério problema na coluna e precisando de uma prótese de quadril, o que causa muita dor. Entrei no ônibus das Braunes no ponto Monte Líbano, ônibus cheio. Parei em frente desta senhora que “virou a cara”. Indo para o fundo do ônibus procurando onde sentar, o motorista “arrancou” e, para não cair (tenho osteoporose), segurei-me. Não adiantou muito porque com o corpo caindo para frente rompi parcialmente um tendão no ombro direito. Pior que a extrema dor física causada pelo rompimento é a dor psíquica, a indignação com a insensibilidade e egoísmo desta senhora. Preciso do braço para meu trabalho mas não tem cirurgia que conserte isto e tenho os movimentos limitados por causa da possibilidade de acontecer o rompimento total. Gostaria que as pessoas que leem esta carta refletissem sobre o porquê dos assentos para idosos, gestantes e deficientes físicos. Parece que esquecem-se de que um dia também vão ficar idosos, se chegarem lá. Uta Blunck Barbosa Cortez Absurdo Olhem o absurdo que aconteceu com uma criança de 11 anos que estava saindo do colégio em Olaria. O menino é novo na escola e ainda não fez o Fricard. Tentou entrar no ônibus da Faol e o motorista quis botar a criança para fora alegando que tinha ordem para deixar o menino entrar. A criança só conseguiu ficar no ônibus porque uma passageira se prontificou a pagar a passagem dele. Será que este motorista não tem filho, ou nunca foi criança? Isto aconteceu com o ônibus da Cascatinha no horário de 12 horas do dia 14 de fevereiro deste ano. Que falta de humanidade, não? Lucimar Pereira Peixoto Injustiça Absurdo! Me ajudem a divulgar mais uma grande injustiça em Friburgo. Todos nós conhecemos o casal Senhor Generoso e sua esposa Maria, famosos pipoqueiros do centro da cidade. Eles ficam na esquina da Rua Ariosto Bento de Melo com a Av. Alberto Braune, um casal de idosos que trabalham com dignidade e alegria fazendo e vendendo suas pipocas para criar seus 3 netos, do qual eles têm a guarda. Acreditem que hoje eles foram proibidos de trabalhar neste ponto pelo subsecretário da postura da PMNF. Fica aqui o nosso apelo para que essa proibição acabe principalmente nessa época de carnaval, onde há a possibilidade da sua pequena renda aumentar um pouco. Tomará que Deus toque o coração de quem tomou essa atitude! Zuzy Cabral Gonçalves Desespero Acompanhei recentemente por uma emissora de TV local uma reportagem sobre uma briga ocorrida em cujo bairro não me recordo, mas não importa, importa sim é o significado desta briga atípica e preocupante... Nesta reportagem foi dito que dois homens conversavam normalmente dentro de um bar. Esta conversa continuou no lado de fora do estabelecimento, agora em tom mais agressivo, diziam as testemunhas do fato. A briga chegou a tal ponto que um dos envolvidos assumiu o controle de sua ferramenta de trabalho, uma retroescavadeira, aquela tipo um dinossauro, a serviço de um órgão do estado, e começou a demolir a casa do seu oponente, enquanto este atirava tijolos contra a máquina. Ambos foram parar na delegacia, sem antes passarem pelo hospital Raul Sertã, onde o morador foi atendido com ferimentos leves atingido pelos destroços, ainda bem, pois o resultado poderia ser bem pior. Acho que este fato, esta briga, deveria ser levado a sério pelas autoridades, pois nos mostra que as pessoas chegaram ao limite do bom senso, da coerência e da tolerância. Suas cabeças estão saturadas, fruto de falta de atitudes das autoridades que tudo falam e nada fazem, fazem muitas reuniões e nenhuma ação, levando as pessoas ao desespero... Não critico, também não apoio qualquer um dos dois envolvidos... O operador desta máquina com certeza não é de Friburgo, sabe que está numa área de risco e longe de sua família, sabe que é uma ameaça para a comunidade, pois a qualquer momento precisar demolir casas, que apesar de condenadas, são casas que pertencem a alguém e que deveriam ser seu porto seguro. Este operador deve sentir-se acuado, com medo, e ser alvo dos moradores da comunidade... Quanto aos moradores, como sofrem, as cabeças deles estão confusas e carentes, estão abandonados pelo poder público que só aparecem ou lembram deles na época de eleições. É uma situação difícil... ainda mais quando ambos não conseguem se vingar dos governantes e políticos para descarregar sua ira, então passam a se agredirem mutuamente... Sinceramente, acho esta situação perigosa e preocupante, com certeza merece das autoridades melhor atenção e respeito antes que a coisa descambe, caminhe para uma violência generalizada. Realmente tenho muito medo que isto aconteça... Jorge Plácido Ornelas de Souza Os vândalos Grécia em chamas e o mundo pegando fogo. Alemanha e França estão se sentindo os donos da “cocada preta”. O FMI vai recuperando aos poucos o controle da agiotagem mundial. Os especuladores dançam alegremente na passarela da miséria. E arranjaram um novo nome para os seres humanos que estão sendo despojados de tudo, principalmente da sua dignidade: “vândalos”. O povo está sendo massacrado e roubado por todos os lados, passam fome, perdem emprego, chefes de família assistem à miséria batendo a sua porta, levam cacetadas da polícia, são criminosamente afastados de qualquer decisão, e ainda são rotulados de “vândalos”. Gostaria de ver se os que chamam as pessoas que passam dos limites em sua revolta de “vândalos” não fariam o mesmo se estivessem no lugar deles, vendo as suas vidas desabarem, suas famílias afundarem no mundo da miséria. Os especuladores ou banqueiros, tudo é a mesma coisa, não querem ter um centavo de prejuízo no lucro criminoso das suas especulações. O povo tem que pagar tudo. E se esboçarem qualquer reação que passe dos limites calmos e pacíficos daqueles que se amedrontam e não sofrem muito, eles são taxados de “vândalos”. Sendo assim, a maioria silenciosa que a tudo assiste, e que está sempre resmungando que não tem nada a ver com isso, enquanto a desgraça não bater a sua porta, vai aceitando a vida como ela é, assistindo tranquilamente a falsa novela do seu dia a dia, e exclamando em alto e bom som para si mesmo: “Não tenho nada com isso, não é comigo, não sou ‘vândalo’”. Wilson Gordon Parker Vistoria Solicito ao senhor José Augusto Spinelli uma vistoria em meu imóvel pois preciso construir um muro de contenção, estou com o imóvel interditado desde a época da catástrofe e até hoje não tive nem uma solução. Já pedi várias vistorias da Defesa Civil e cada um diz uma coisa, estou sem saber o que fazer já que não posso morar em minha casa. Desde já agradeço. Marcos Roberto
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