Leitores - 17 de dezembro

sábado, 31 de julho de 2010
Rodoviária urbana Com mais de duas décadas de funcionamento, a rodoviária urbana ainda é uma dificuldade de movimentação. Até hoje as pessoas não aprenderam a ler as placas indicativas de ”Proibido”, elas ficam paradas na frente dos ônibus esperando, como se o perigo não fosse para elas, além de não respeitarem as placas ”Embarque e desembarque”, ficam todos amontoados na porta do coletivo, como se ele fosse fugir. Será que não tem nenhum ”pastor” para conduzir as pessoas pelo caminho certo da educação? Ou da alfabetização, para ler e entender as placas? Fico triste porque sei que a maioria que deveria ler esta mensagem não vai ler. Mas, fica aqui meu pedido: eduquem as pessoas a andarem de ônibus. Saudações! Bruno Serra Exmo. Senhor Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Pela extrema falta de tempo que V. S.ª enfrenta é compreensível que por mais que o senhor deseje ler cartas ou e-mails que vos são enviados, torna-se impossível pela grandiosa ocupação que a presidência do Brasil ocupa em vossa vida diária. Mesmo assim, estou me aventurando por uma causa que julgo de grande importância a uma classe social de elevada relevância, tanto no passado e, em especial, no presente. Senhor presidente, suplico do fundo da minha honradez que o senhor leia este e-mail que estou vos enviando, depois, conforme vosso entendimento, faça com ele o que achar de melhor para vossa excelência. Sou um cidadão aposentado desde 1998. E eu, como todos os meus companheiros, estamos sentindo na “carne” a dor material pela carência das coisas que tínhamos possibilidade de possuir e manter nos tempos de homens jovens, saudáveis e trabalhadores. E na alma sentimos a tristeza, a decepção pela indiferença em que fomos jogados, como se fôssemos à excrescência da pior moléstia existente. Julgam-nos como a pior gravidade eminente a sociedade. Todos nossos sonhos que construímos com nosso trabalho, pensando na tranqüilidade futura, ao nos aposentarmos, quando do retorno definitivo ao descanso merecido do lar, entre nossos familiares, parecem-nos em vão. Toda nossa alegre expectativa tinha como embasamento o aval do governo, por meio das garantias previdenciárias que sempre nos foram passadas como verdadeiras e imutáveis. Afinal, parecia ser um imprescindível e leal contrato do governo com seu povo trabalhador. Este contrato, quando imaginaríamos que o próprio governo iria rompê-lo? Nunca passou por nossas mentes. Nossa parte neste contrato, nós cumprimos com sensatez. Pagamos, religiosamente, sobre os salários que a previdência, por meio do pacto moral e de caráter incontestavelmente oficial e jurídico, firmou entre ambas as partes. Mas e o outro lado? O lado do governo atual. Observou as atitudes dos governantes anteriores que tanto os criticou, e que aplicaram sugestões tomadas de estupidez e irresponsabilidades. Simplesmente, senhor presidente, o senhor lavou as mãos, como Poncio Pilatos fez com Jesus. Jamais compararíamo-nos a Jesus. Jesus foi um grande filósofo evangelizador, enviado por Deus, mártir da humanidade cristã. Homem totalmente despido de soberba, o que mais falta na maioria de nossos homens públicos. Jamais alguém poderá ter a pretensão de se comparar a Ele. Mas, nós, aposentados e pensionistas, somos, de certa maneira, também mártires. E quem duvidar ou concluir que é exagero, prova total desconhecimento das péssimas condições em que nos encontramos. Estamos mergulhados em empréstimos consignáveis e outros. Últimos recursos que encontramos para aliviar nossas carências, tais como remédios, alimentação e toda a gama de necessidades que o dia a dia nos apresenta, ou melhor, nos exige. Temos indispensabilidades, como plano de saúde, que se tornou coisa do passado para muitos de nós. Entretenimento, tais como TV a cabo, jornais, livros, nós não temos como sustentá-los. E é o mínimo que poderíamos ter. Aparelho telefônico mantém-se por extrema necessidade. Raros passeios fora do domicílio nem cogitamos mais. Senhor presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vossa excelência só não está engrossando estas fileiras, porque nós, convencidos da aplicação do conteúdo dos enfáticos e luminosos discursos sociais e também contidos em inúmeras entrevistas dirigidas a sociedade como um todo, em especial, à classe dos trabalhadores, aposentados e pensionistas, que o senhor realizava pelo país, em suas viagens, convenceu a todos da veracidade dos mesmos e, por assim acreditarmos, vos tornamos presidente desta imensa e querida pátria Brasil. A confiança num futuro próspero estava naquele ex-torneiro mecânico, que muitos letrados não levavam fé, ao contrário, lá estavam eles recolhidos nos seus silêncios íntimos e desdenhando a capacidade e esta possibilidade promissora daquele humilde cidadão. Porém, nós, senhor Lula, vos entregamos todas nossas esperanças. E agora, o que está a nos infringir não vos traduz em traição? Entendemos que sim! Presidente, parece que o senhor esqueceu vossa origem de trabalhador e homem simples. Atenciosamente, Valter Ricardo Estarrecedor É estarrecedor o que aconteceu com o policial num parque da nossa cidade, que quer ser chamada a cidade dos parques. Como pode tamanho abandono pela Prefeitura? Eu mesmo já estive lá na cachoeira diversas vezes e em nenhuma delas vi qualquer pessoa tomando conta daquele espaço! Era de se esperar que se transformasse num local de venda e uso de drogas, tal o abandono. Se tivesse algum responsável pelo local coisas como essa certamente não aconteceriam. Lastimável! Luciano Lins
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