Leitores - 17 a 19 de dezembro 2011

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Autran e o caos no trânsito É muito bonito colocarem a responsabilidade em nós cidadãos do trânsito de Nova Friburgo. O que se falou de efetivo na matéria sobre o superintendente de trânsito? Precisamos de respostas e soluções. O trânsito de Friburgo não caminha para o caos, ele já está no caos. Inclusive li neste conceituoso jornal a notícia da agressão a um idoso por uma disputa por vaga. Chegamos ao cúmulo do absurdo. O trânsito de Nova Friburgo precisa deixar de ser tratado de forma amadora. Temos tantos exemplos de modernidade. E práticas que estão dando certo e que beneficiam a cidade como um todo. Faço um apelo à nova gestão municipal, que não somente pensem, mas que repensem o que foi feito e como foi até agora. Friburgo precisa voltar a andar, circular e até a conseguir parar, quando preciso for, literalmente. Duda Miranda Entulho em Olaria Em resposta à mensagem de Marcos Frotté, publicada na seção Leitores On-Line, na edição do último dia 14, à página 7, o secretário de Olaria, Cônego e Cascatinha, Rafael Guimarães Rodrigues, informa que visita o bairro Cascatinha diariamente. Ele crê que a sujeira a que o leitor se refere seja o depósito irregular de entulhos na Rua D. João VI. Nesse caso informa que o entulho foi retirado nesta quinta-feira (15/12). O secretário cita que infelizmente o depósito irregular de entulhos geralmente acontece à noite e, nesse caso, fica difícil identificar e notificar o infrator. Para mais esclarecimentos Rafael se coloca à disposição através deste canal e dos telefones 2521-5546 (Secretaria de Olaria) e 2533-1925 (Secretaria do Cônego). Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Nova Friburgo Autran precisa fiscalizar melhor! Ontem deparei com uma situação que achei uma atitude muito sem educação e não me contive para enviar este email, afinal a AUTRAN fica fazendo tanto barulho e quando precisa não fiscaliza direito. Um veículo parou na vaga de FARMÁCIA em frente à loja Mundo Verde, atravessou e foi direto ao Banco Bradesco e ninguém da fiscalização estava por perto—isto foi no final da tarde. Se a AUTRAN foi criada para educar, então por favor cumpra seu papel, porque é um absurdo isto acontecer. Quem precisar usar a vaga de verdade não vai conseguir por conta de pessoas oportunistas e sem educação. AUTRAN, fique atenta!!! Claudia Nunes Queremos impunidade irrestrita para todos Diante do fracasso total da “Lei da Ficha Limpa” só resta uma coisa a fazer: propiciar que a impunidade chegue a todos os cidadãos da República. Sendo assim, salve o “Movimento Impunidade Para Todos”, (MIPT). É extremamente injusto que a impunidade só seja concedida aos contraventores milionários. A Justiça foi feita para agir da mesma forma com todos, sejam ricos, sejam pobres. Mas o que estamos assistindo no nosso dia a dia jurídico, é uma preferência pela impunidade dos ricos, e punição rigorosa dos pobres. A tese da impunidade para os ricos vem sendo conduzida pelo STF com muita técnica. E como pode acontecer tamanho absurdo? Simples! Todas as leis que tratam dos crimes de corrupção sempre trazem nas suas entrelinhas a possibilidade dela não ser considerada crime. Mesmo que seja evidente e insofismável que o sujeito roubou, qualquer juiz tem condições legais de deixá-lo em liberdade. Mas para que isso aconteça o ladrão precisa roubar muito dinheiro ou ser um corrupto com pedigree. A ambiguidade das leis não funciona para os infratores pobres. Diante deste quadro real e constrangedor em que vivemos, o “Movimento Impunidade Para Todos” (MIPT) surge porque todos os homens nascem e devem permanecer iguais em direito. Na Justiça não pode haver um tratamento diferenciado. Queremos impunidade irrestrita para todos. Wilson Gordon Parker Valorização da classe A grande maioria dos brasileiros trabalha a vida inteira, não consegue um salário digno e, no final, ainda é obrigada a se contentar com o que a classe política estabelece como sendo um reajuste anual, geralmente, sofrido e vergonhoso, cujo índice percentual eles sempre têm a desfaçatez de dizer que é suficiente para “melhorar a cesta básica e dar mais cidadania às famílias”. Esta mesma classe política, também em sua maioria, sempre ganha as eleições dizendo que vai fazer pelo trabalhador, vai lutar por um salário melhor, mas, no final, só pensa em si mesmo, votando, sim, por salários melhores. Para eles e os seus. Isto pode ser visto, novamente, na sessão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) desta semana, quando foram aprovados os subsídios mensais do governador, seu vice e dos secretários de estado para 2012. O chefe do Poder Executivo, que atualmente recebe R$ 17,2 mil, passará a receber R$18,3 mil. Já os secretários e o vice-governador terão seus salários reajustados de R$12,9 mil para R$16,4 mil. Em uma economia estável, como o próprio governo gosta de dizer, não se justificam aumentos tão expressivos como o do Rio, tampouco a da Câmara dos Deputados, que quer aprovar um para salários dos funcionários da Casa, criação de novos cargos e aumento da verba de gabinete dos deputados. O custo estimado desta despesa extra é de R$ 386 milhões por ano. Mas a coisa não para por aí: a “Casa do Povo” ainda propõe o aumento da verba de gabinete, que é atualmente de R$ 60 mil. O valor pode chegar a R$ 90 mil e o objetivo é reajustar os salários dos assessores pessoais dos deputados. Depois de tanto disparate, resta à população votar, ano que vem, nessa turma para prefeito, mas, antes, aguardar, pacientemente, as discussões acaloradas sobre o salário mínimo que deve continuar bem próximo a um índice ridículo e irrisório para a maioria dos brasileiros. João Direnna - Jornalista e psicólogo Quissamã - RJ
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.