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LEITORES - 16/10/2014
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
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O que fizerem com a nossa Bota Preta?
É uma cena que se repete. Espaços que contam uma história, falam de Friburgo, são parte da identidade de nossa cidade, simplesmente deixam de existir para dar lugar a pontos comerciais estéreis e globalizados.
Quando caminho pelo centro da cidade, me vem uma sensação de estar andando num grande shopping center e, como tal, poderia estar em qualquer outro centro urbano, em qualquer outro lugar do mundo. Poucos são os indícios que ainda nos permitem reconhecer algo de nossa cultura, do nosso modo de viver (para além dos nossos hábitos de comprar e vender), das pessoas que somos. Não acham estranho, ao final do dia ou nos feriados, quando as lojas encerram seus trabalhos, a cidade parecer cair num sono letárgico e melancólico e o pulsar da vida ficar quase imperceptível?
Nestes momentos, me pergunto: onde estão os espaços de encontro, de trocas, de permanência, aqueles para sentar e jogar conversa fora, admirar uma bela pintura, se perder nas formas de uma escultura, se embalar ao som de uma música ou apenas ficar vendo crianças brincarem num espaço que propicie isso a elas? Onde estão os espaços que permitem, correr, pedalar, brincar sem correr o risco de ser atropelado a qualquer instante? Ou seja, espaços de saúde, de vida. Quem sabe não precisaríamos recorrer tanto às inúmeras farmácias para aliviar a nossa dor, a dor de tédio, de estar só, de apatia, de falta de lazer e prazer.
Anseio por uma cidade, não por uma grande loja. Quero viver, não somente consumir; quero conviver e partilhar. Quero ser acolhida por minha cidade não somente pelo meu potencial consumista, mas pela cidadã que sou, pelo meu potencial de ser e criar cultura. Afinal, quero me orgulhar deste lugar que chamo de lar.
Patricia Gula
Raul Sertã
Na terça, 14, estive no Hospital Raul Sertã com uma amiga e pude ver de perto o caos em que se encontra o único hospital público da nossa cidade. Não tem cadeiras para o acompanhante se sentar; as poucas que tem, velhas e quase quebrando, são disputadíssimas. As camas estão velhas, enferrujadas e quebradas. Esse é o choque que o prefeito Rogério Cabral prometeu na saúde? É bem verdade que levamos sim, um baita choque, quando entramos dentro daquele inferno. Uma vergonha para nós, que trabalhamos e quando precisamos, não temos um pingo de dignidade. A maioria das pessoas não reclama por medo ou por falta de oportunidade.
Luiza Ouverney
Elogio
Bonito domingo para as crianças na Alberto Braune, o 12/10. Não sei quem organizou, se a PMNF ou a Associação Comercial. Meus parabéns.
Claudio Ribeiro
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