Leitores - 16/06/2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012
Conscientização de adultos Recentemente a Águas de Nova Friburgo fez uma conscientização das crianças, ensinando-as como tratar a água, e como evitar desperdiçá-la. Foi uma ideia brilhante e cada criança, mesmo as que não foram premiadas, foi multiplicadora desta ideia, com certeza levaram este conhecimento para suas casas, para sua família, até orientando seus pais como fazer para economizar água, que dentro de pouco tempo faltará em nosso planeta, portanto vamos usá-la com critério, com sabedoria, para nosso próprio bem. Gostaria de sugerir à Águas de Nova Friburgo que estendesse esta orientação também para os adultos, e em vez de darem como prêmios bicicletas e laptops, premiasse a estes adultos, que tivessem bom aproveitamento do curso, com manuais  do bom cidadão, do cidadão correto e inteligente, que aprendeu o modo correto do uso da água... Creio que existem muitos adultos em nossa cidade que ainda não aprenderam a usar a água de forma correta e ecológica... basta que andemos pela cidade para observar como ainda existem pessoas que não têm noção de que a água que ela desperdiça poderá num futuro bem próximo fazer falta.... e com certeza este tipo de pessoas serão as que mais reclamarão da falta deste líquido preciso, saem acusando todos pela falta deste líquido, se voltar um pouco no passado verá que pessoas como ele têm a maior parcela de culpa, pois não souberam poupar o que lhes falta agora na estiagem. Nesta segunda-feira, não pude deixar de fotografar uma destas muitas situações de desperdício d’água. Vale apenas dizer que isto ocorre em toda a cidade e nos condomínios que existem nesta terra, na Ponte da Saudade, por exemplo, já presenciei funcionários lavando lojas e suas respectivas calçadas, chegando ao cúmulo de lavarem até a pista da RJ-116, não estou exagerando não! Não sei se existe algum mecanismo legal que permite a concessionária de águas a agir, a multar, mas se não existe este mecanismo, que tal a Câmara de Vereadores cria-lo, afinal, eles perdem tanto tempo com discursos inúteis... É uma sugestão. Jorge Plácido Ornelas de Souza Resposta da Águas de Nova Friburgo Águas de Nova Friburgo possui a campanha Amigo da Água, realizada anualmente no Dia Mundial da Água (22 de março), dirigida ao público infantil, futuro de nosso país. Para o público adulto trabalhamos campanhas de mídia de uso racional deste recurso. Como o foco atual é o esgoto, estamos preparando ainda para este ano campanha de utilização correta do sistema de esgotamento sanitário e preservação dos rios da nossa cidade. Christian Portugal, superintendente Faol Bom dia a todos que fazem parte do meio de comunicação, atualmente, mais respeitado e que através da coluna dos Leitores On-Line presta um relevante serviço para todos nós que nos preocupamos e que de alguma forma desejamos que a nossa cidade seja respeitada por aqueles que se acham “donos” dela e que podem cometer os seus desmandos Eles precisam saber que Deus, lá de cima está de olho neles e que tudo o que fazemos, pode até passar despercebido aos olhos humanos, mas que o Pai que é infinita misericórdia não deixa passar nada sem tomar conhecimento. O motivo que me leva a escrever para o povo friburguense é que ontem, às dezessete horas, a minha irmã pegou o ônibus no ponto após a escola Isa Saippa, onde eu trabalho e as minhas sobrinhas estudam. Eu perguntei ao motorista se aquele ônibus era o Vale da Montanha e ele me disse que sim. Coloquei a Maria Clara, que tem apenas quatro anos, pela porta da frente e vim embora. Fui participar da missa na Capela de Santo Antônio e, para surpresa minha, ao chegar em casa o meu irmão ia chegando no carro do meu marido e eu me assustei pois não é hábito dele. Quando ele entrou em casa me disse que a minha irmã e as duas meninas (uma de nove anos e a outra de quatro) estavam na rodoviária até às dezenove horas porque ao chegar na rodoviária o fiscal da Faol mandou que todos descessem pois aquele ônibus ia para a Janela das Andorinhas e que o próximo ônibus para o Vale das Montanhas só sairia às dezenove horas. Sorte que minha mãe sempre liga para saber se ela já havia chegado em casa e soube que elas ainda estavam na rodoviária. Então meu marido, que já havia chegado do trabalho, emprestou o carro e o meu irmão foi levá-las em casa. O fiscal disse que os ônibus agora, todos, vêm escrito Centro porque eles não vão mais para o lugar de onde estão vindo, chegam na rodoviária e seguem para outro lugar, ou seja, as pessoas que dependem da Faol estão à mercê do que eles bem entendem fazer. As avenidas depois da Escola Iza Saippa são muito perigosas para uma mãe com duas crianças atravessá-las para pegar ônibus para casa, que seria o ideal, pois tendo que ir até o centro elas pegam esses engarrafamentos todos os dias, mas é melhor do que colocar a sua vida e a vida das meninas em risco atravessando as avenidas. Eu, assim como o senhor Jorge Plácido, não perco um dos seus comentários e críticas, que além de inteligentes são de grande utilidade para todos nós, que muitas vezes só tomamos conhecimento do que está ocorrendo em determinadas situações através dessa coluna tão especial da “Voz do Povo” que é este Jornal abençoado por Deus. Faol, respeite os usuários desse meio de transporte que serve tão mal as comunidades de Nova Friburgo. A empresa nunca foi boa e agora o serviço está péssimo. Às autoridades: por que só Nova Friburgo tem esse monopólio? Sigam o exemplo de Petrópolis, respeitam o povo, coloquem outra empresa de ônibus e rapidinho o serviço vai melhorar; sem concorrência o lucro monopolizado, a Faol faz o que bem entende. Espero ver esse e-mail publicado por vocês e que sirva de incentivo para que outras pessoas que passam por essas situações criem coragem e escrevam também, só a gente expondo o que acontece é que obteremos a vitória contra os desmandos em nossa cidade. Desde já agradeço a vocês companheiros de luta de A VOZ DA SERRA. Zilfa Herdy Civilidade: pedestres x motoristas A campanha que tem sido feita no trânsito de nossa cidade, incentivando que motoristas parem seus veículos nas faixas, permitindo assim que os pedestres atravessem, é muito positiva e tenho observado bons resultados. Infelizmente, como em outras situações, não é unanimidade, mas grande parte dos motoristas já tem participado disso. Como também sou uma otimista e acredito nas mudanças, principalmente para melhor, creio que ainda verei o dia em que todos os motoristas tomarão essa atitude. Como já dizia um poeta urbano, que vivia escrevendo nas paredes: “Gentileza gera gentileza”, quem sabe os maus motoristas não se envergonhem de sua falta de civilidade e percebam que, em tudo, mas principalmente no trânsito, é preciso cultivar a cortesia. Será que esses já aprenderam o significado das duas palavrinhas mágicas? Civilidade e urbanidade? Vamos recordar? Civilidade: Modo de se corresponderem as pessoas bem-educadas. Cortesia, etiqueta. Urbanidade: cumprimento das regras de boa educação e de respeito no relacionamento entre cidadãos. Não nos cansemos de repetir até que todos pratiquem essas regras. Aproveitando o excelente espaço que o Jornal A Voz da Serra nos tem dado e a tantos outros leitores, bem como a repercussão que ele (o jornal) tem, sinto-me obrigada a lembrar frequentemente o significado dessas palavras e sua aplicação prática no nosso dia a dia. Como seríamos tão mais felizes se seguíssemos essas regras. Tão simples, porém tão importantes pra uma boa convivência. Não seria muito mais fácil para os pedestres se todos os motoristas adotassem essa medida? Quando um motorista age com urbanidade, e não é favor, vejo os pedestres agradecendo, na maioria das vezes com gestos, com um sorriso no rosto, a gentileza. Eu me sinto feliz quando “estou motorista” e posso agir dessa forma. Não me custa nada. A você que ainda não parou seu carro para que os pedestres atravessassem ou que ainda não acostumou com isso, acostume-se, você se sentirá uma pessoa melhor. Como das outras vezes que fiz comentários, vamos aos dois lados da moeda: os pedestres precisam fazer a sua parte. Atravessar nas faixas, nos sinais. Obedecer os semáforos. Eu já vi pedestres resolverem atravessar justamente quando o sinal abre. Arriscar-se por entre os veículos. Eu também sou pedestre e procuro manter essa relação—pedestre x motorista—com civilidade. Tive notícias de que no sul do país, não sei ao certo em qual cidade, essa relação de civilidade no trânsito funciona muito bem. Por que não seguimos os passos de quem faz a coisa certa e vive muito melhor? Se tem dado certo por lá, por que não daria aqui? Quem sabe não seja o início da mudança que o nosso município precisa, em busca da tão esperada reconstrução? Precisamos da reconstrução física de Nova Friburgo? Com certeza. Mas necessitamos mais do que isso: a reconstrução da identidade perdida desse povo. Amanda Fagundes S.O.S Hospital Municipal Raul Sertã Venho por meio deste conceituado jornal solicitar às autoridades competentes que façam uma visita ao Hospital Municipal Raul Sertã para verificarem in loco as condições do referido hospital. O problema não está somente nas condições físicas, mas também na forma como alguns “profissionais” desempenham as suas funções. Pude sentir na pele o total despreparo de alguns ditos enfermeiros, que não têm educação para lidar com os pacientes e acompanhantes, além de transferir para os acompanhantes as suas funções e obrigações. Meu pai ficou internado naquele hospital e se não fosse a família não sei o que teria acontecido, só Deus sabe o que passamos, quantos foras levamos quando nos atrevíamos a solicitar alguma coisa, como por exemplo, um remédio para a pressão alta do meu pai, pois, passando por todos aqueles aborrecimentos, qual pressão arterial não sobe. É muito comum ouvirmos a expressão “foi uma fatalidade”, mas só quem acompanha um paciente sabe que muitas situações poderiam ser evitadas se não estivéssemos rodeados de tanto descaso e falta de comprometimento. Chamo a atenção do Secretário de Saúde, Diretores daquele hospital, Ministério Público, políticos, é desumano presenciarmos o sofrimento das pessoas e não podermos ajudar, está na hora das pessoas se unirem e darem um basta. Afinal, para que pagamos tantos impostos? Será que essas pessoas não têm acesso às redes sociais? Se há tanta reclamação é porque algo está errado. Não quero aqui generalizar, acredito que em algum setor daquele hospital tenha enfermeiros, chefe de enfermagem cumprindo com o seu juramento, mas espero sinceramente que de alguma forma consiga sensibilizar àqueles que podem de alguma forma ajudar as pessoas que utilizam os serviços do Hospital Municipal Raul Sertã. Rosangela Cardoso Torre de celular de Riograndina O Bloco Estação Riograndina do Samba, do 2º Distrito de Nova Friburgo, realizará, no próximo domingo, dia 17 de junho, uma manifestação em “comemoração” ao 1º aniversário da torre de celular (que ainda não entrou em funcionamento) instalada na localidade. Sendo assim, gostaria de saber se o jornal A VOZ DA SERRA poderia cobrir o evento para ajudar na divulgação e, quem sabe, até, na resolução do problema, tendo em vista que a comunidade resolveu se mobilizar, porque sofre muito com o abandono do poder público. Desde já, agradecemos, certos de que, contaremos com a participação desse importante veículo de comunicação presente em nossa sociedade. Maurício de Souza Chaboudet
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