Leitores - 16/02/2012

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Greve da segurança pública Sou cabo do corpo de bombeiros e friburguense. Sempre que posso leio matérias da Voz da Serra, pois é jornal de nossa cidade. Lendo uma matéria sobre a opinião do povo a respeito da greve da segurança pública, ficou evidente que todos são favoráveis porém com a ressalva de que o povo não deve ficar desamparado. Infelizmente muita coisa foi divulgada de maneira errada, eu faço parte do movimento sos.bombeiros daqui de Nova Friburgo e em todas as nossas reuniões em que falamos de greve, sempre concordamos que o socorro a população iria ser mantido. Quando dizemos que o quartel está apenas atendendo a emergências, significa que o atendimento da população está praticamente normalizado, só casos sem gravidade é que podem ser adiados. Tenho certeza de que não preciso de muito esforço para mostrar que a greve não tinha como objetivo prejudicar a população, já que em Nova Friburgo a greve não a prejudicou em nada e os serviços transcorreram normalmente. Na capital, guarda-vidas foram para as praias sem uniforme, para parecerem que estavam em greve, mas não deixando de atender a população. Por conta de informações divulgadas de maneira errada no Jornal Nacional, temos 11 bombeiros presos em Bangu I ilegalmente, sem julgamento, sem defesa. Fico à disposição do jornal para qualquer esclarecimento. Também tenho consciência que liberdade de imprensa no Brasil é fictícia. Alexsandro V. Raposo Bombeiros e policiais Sou bombeiro em minha cidade aqui em São Paulo. São justas as reivindicações de melhores salários para os bombeiros e policiais, pois, se os políticos que nada fazem têm salários astronômicos pelo que fazem, por que os militares que arriscam a vida para salvar outras não têm direito a suprir as necessidades de suas famílias, com um pouco de dignidade? Oskar Ernst Brinker Livros ao léu Sobre o editorial de 10/02/2012 “Livros ao Léu”. Quero expressar minha preocupação com a possibilidade da Secretaria Especial de Leitura de Nova Friburgo vir a ser desativada, como uma secretaria independente e passar a fazer parte da Secretaria de Educação. Se isto de fato se concretizar, como nos alerta o editorial, NF sem dúvida perderá um dos principais instrumentos para desenvolver o município não só do ponto de vista cultural como também do econômico, pois a existência da referida Secretaria da Leitura assegura uma dotação orçamentária e estimula a implantação de uma política voltada para este assunto, tão necessário quanto desvalorizado nos dias atuais. Laura de Paula Falta de conservação Venho solicitar à secretaria de Obras que seja realizada uma vistoria em um bueiro próximo a um condomínio no Sitio São Luiz. Este se encontra destruído, acredito que por falta de manutenção e pelas chuvas. O mesmo está abrindo uma cratera na estrada, pois quando chove ele joga as águas para fora. Aproveito para solicitar, mais uma vez, que tapem um “buraco-cratera” na Rua Acyrema Vassalo de Azevedo. Essa e outras solicitações já foram enviadas à secretaria de Olaria, Cônego e Cascatinha, porém não tive uma resposta concreta se iriam ou não resolver o problema. Filipe Gonçalves Falta de ”Águas de Nova Friburgo” Gostaria de registrar a minha indignação e de meus vizinhos com relação ao fornecimento de água no bairro Parque Imperial. Só nesta semana já ficamos sem o fornecimento de água por duas vezes. De quinta-feira da semana passada até hoje (01/2) tivemos fornecimento de água somente por 2 dias. O pior é que a adutora do Curuzu fica a aproximadamente 2,5 km da região mal-abastecida. Imaginem quem reside em locais mais distantes!!! Agora só me falta colocarem a culpa na chuva!, pois todos os gestores públicos (e de serviços públicos) incompetentes, que não conseguem administrar seriamente, colocam na conta dela. Buscar o apoio desse renomado jornal é o começo para tentarmos uma melhor prestação de serviços na localidade. Pois junto à empresa já foram várias tentativas. Grato pela atenção. Rodrigo F. Silva Relógio do Paissandu Caro editor, vivemos em um país sem memória. Em relação ao relógio do Paissandu, venho informá-lo que o mesmo está quebrado há mais de 1 ano e meio, pois o relógio quebrou antes mesmos de o Heródoto sair de férias. Estamos parados no tempo. Alessandra Lessa Carta a Dona Aloísia Maria Gostaria muito de agradecer a Dona Aloísia Maria pelas palavras de elogio que me dirigiu através desta coluna. Muito obrigada mesmo. Para pessoas como a senhora, que é povo, que escrevo, dentro da maior coerência e lucidez, procurando sempre dizer a verdade, doa a quem doer, sem agredir ou citar nomes, usando palavras simples e sinceras. Saiba a senhora que no dia 12 de janeiro de 2011 e nos dias seguintes, andei por toda Nova Friburgo fotografando e ouvindo relatos estarrecedores, que fariam qualquer um chorar. E eu chorei muito com o sofrimento deste povo, havia momentos que eu parecia estar em terras estranhas tamanha era a destruição; foi terrível, desanimador... Em alguns momentos perguntava a mim mesmo: Que lugar é este? Será minha querida Nova Friburgo? Não parecia, me sentia meio que como perdido... Era demais... Como sofre este povo de Deus. Confesso para a senhora que onde mais senti este drama foi justamente na Rua Cristina Ziede. Nunca imaginaria que uma rua bonita, com muitas flores e jardins, com casas assobradadas, bem-construídas, fossem reduzidas a escombros, cobertas pela lama e por entulhos. Senhora, quantas vezes parei meu carro nesta rua, por conhecê-la tão bem, não poderia imaginar que sofresse tamanha destruição, e a Sra. que a conheceu tão bem quanto eu, ou mais que eu, sabe do que estou falando... Foi muito sofrimento, muita angústia... Foi aí que senti também a mais forte expressão da dor, quando no meio daquele tumulto, do barulho... ouvia-se, sim, ouvia-se, e nesta hora nada nos fala tão alto quanto o silêncio, era o momento em que os bombeiros pediam silêncio total porque parecia que ouviram pedidos de socorro vindo dos escombros... Como isso era cruel... Nunca pensei assistir a cenas assim, uma rua no centro da cidade ser completamente destruída, mesmo porque temos por tradição que ruas do centro são seguras... Sra, perdi amigos que conhecia desde criança e que moravam nesta rua, foi duro e cruel... Não sei por que nossa cidade mesmo depois de tudo o que aconteceu, mesmo diante de tanta desgraça, foi esquecida e roubada desviando-se verbas. Lembro-me bem que muitos meses depois da tragédia estive na Cristina Ziede conversando com alguns moradores, e mais uma vez senti o drama destas pessoas. Enquanto conversávamos, começou a chuviscar. De repente, a senhora que conversava comigo entrou em pânico, saiu correndo de dentro de sua casa. Senti como uma tragédia marca as pessoas. Casa que outrora fora seu abrigo, seu aconchego, e agora estava condenada à demolição... É por respeito a estas pessoas que procuro escrever, para que fatos como estes jamais caiam no esquecimento das autoridades e dos políticos... Foram dias que jamais esquecerei, como não esquecerei também o descaso, o abandono das autoridades e políticos de nossa cidade, com certeza uma segunda tragédia, a tragédia dos homens, a tragédia política... Valha-me meu Deus! Jorge Plácido Ornelas de Souza Saúde O Conselho Municipal de Saúde de Nova Friburgo, em Reunião Extraordinária na última quarta feira, decidiu que estudaria o Anteprojeto de criação de uma OS, com a única finalidade de atualizar alguns Termos e correções de alguns itens de acordo com as leis que regem a Saúde e seu Orçamento, não só em Nova Friburgo mas em todo o país, apesar de uma grande maioria ser contra a instalação de mais uma OS na cidade, já existe a UPA, uma vez que enquanto Fundação Municipal de Saúde, existe a prerrogativa de se fazer uma Seleção Pública específica para Saúde, para sanar o déficit de Recursos Humanos, com pessoal capacitado e qualificado para as devidas funções o que ficaria mais barato do que a contratação de uma OS, que é nada mais do a privatização do SUS. Vindos da 6ª Conferência Estadual e da 14ª Conferência Nacional de Saúde nós conselheiros temos como prioridade minimizar o sofrimento da população dando-lhes qualidade de vida não só para os usuários como também para os trabalhadores da saúde, e uma OS nesse momento alimentaria ainda mais as diferenças salários já existente nos municípios, isso não é qualidade de vida nem processo de humanização. Ilma Santos
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