Leitores - 16 de dezembro 2011

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Operação Sossego Tenho lido nesta coluna as diversas manifestações dos leitores sobre o assunto e gostaria também de me manifestar. Concordo com a prezada leitora Cláudia Moraes, no que diz respeito ao caos, à política e outras mazelas com as quais temos que conviver. Contudo, não se pode justificar um erro com outro. Perturbar as pessoas, agredindo-as com sons altos e inconvenientes, em horários inconvenientes, não resolve nada, e não traz nenhum benefício a ninguém. Digo agredindo porque as músicas, quase sempre, são de teor chulo, de teor explicitamente sexual, de baixo nível. - Cito o exemplo de umas “pérolas”: “ ... e o **zinho tá nem aí”... “ ... tô taraaaado, eu tô taraaado....” e outras mais. Além de ser má influencias para as crianças, principalmente para as meninas pré-adolescentes, é uma imposição a quem não quer ouvir. Então se alguém pode gastar com equipamentos de som custosos, isto lhes dá direito a impingir suas opções musicais aos outros? Se for assim, poderia eu fazer o mesmo, com uma sinfonia clássica, um jazz, ou qualquer outra coisa? A resposta óbvia é NÃO! Friburgo também não oferece boas opções de lazer para os adultos, que também sofrem com o descalabro da cidade. Se todos fossem agir da mesma forma, imagine-se o resultado. Independentemente do gosto musical de cada um, respeitar ao próximo é o MÍNIMO de civilidade que se pode exigir para um convívio mais fraterno e humano. Outro fator que também deve ser considerado é a agressão ao aparelho auditivo que estas pessoas sofrem ao ouvir em seus veículos—sejam eles velhos ou novos—tal volume de decibéis. Conclui-se que se elas mesmas não se respeitam, como esperam receber em troca a mesma consideração da sociedade? Gostaria de sugerir que se criasse um espaço reservado pra este tipo de “atividade”, a qual seria realizada em local e horário apropriados, evitando-se assim que alguém fique privado de seu lazer. Aproveito para estender este mesma linha de pensamento com respeito aos veículos modificados que rebaixam a suspensão a tal ponto que não podem trafegar a mais de 20 km/h. Isto, em pleno centro da cidade e com o trânsito complicado que temos aqui, é realmente o máximo de desrespeito aos cidadãos. O mesmo também pode ser dito dos motociclistas que alteram o escapamento de seus veículos, tornando-as insuportavelmente altas. Quem não está de capacete ou de protetor auricular que aguente. Será mesmo? Atenciosamente, Eduardo Lima S.O.S Sítio São Luiz Venho diversas vezes utilizando esta coluna para tentar chamar a atenção das autoridades quanto à precariedade que está a estrada que liga o bairro do Cônego ao Sítio São Luiz. Até o momento nada foi feito e as “crateras” estão cada vez maiores. Volto a pedir que a Prefeitura ou um representante da Secretaria de Posturas vá até a Rua Acyrema Vassalo de Azevedo, pois alguns insistem em usar a rua como canteiro de obras e “lixão” para jogar seus entulhos à beira da rua. Ah, e tem uma nova, há cavalos soltos periodicamente nas ruas da localidade, que poderá provocar acidentes, depois não reclamem. Vai um conselho ao Sr. Maycon que reclamou também dos buracos na estrada, dirija-se à prefeitura com a nota do prejuízo que “tomou”, quem sabe eles lhe devolvem o dinheiro gasto no conserto de seu carro, porque IPVA eles cobram, mas parece que serviço que é bom, nada! Filipe Gonçalves Resposta Com relação às cartas de Felipe Gonçalves, publicada na seção Leitores On-Line nas edições de 10 a 12 , 13 e 14 do corrente, sobre os buracos nas ruas do Sítio São Luiz, no Cônego, o secretário especial do Cônego e Cascatinha, Rafael Rodrigues, informou que os serviços de capina na localidade começaram na terça-feira, dia 13. Quanto ao asfalto, ainda de acordo com o secretário, será licitada a emulsão asfáltica no neste dia 15, porém ainda não há data prevista para que o produto chegue e possa ser aplicado. Rafael informou também que fez uma solicitação de parceria junto ao representante da Concessionária Águas de Nova Friburgo—que ficou de avaliar a possibilidade—para realizar uma operação tapa-buracos nos próximos dias na Via Expressa e na Rua Marechal Rondon. Já com relação ao entulho jogado pelos moradores na Rua Acyrema Vassallo de Azevedo, o subsecretário de Posturas, André Luiz dos Santos, citou que no dia 7 passado foram lavradas duas notificações contra moradores, sendo uma por entulho e outra por material de construção. Já a questão dos veículos na citada rua foi encaminhada à Autran. Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Nova Friburgo O robô humanoide Neste Natal, a venda de Robôs Humanoides na Europa está sendo o maior sucesso. O que é isso? Simplesmente um boneco eletrônico que simula ter emoções, pensam e estão loucos para aprender. Os psicólogos estão com receio de que as crianças fiquem dependentes destes Rôbos Humanoides. Pelo menos seria bem melhor do que ficar dependente de qualquer outro vício humano, como qualquer tipo de droga legal ou ilegal. Eu acho que seria uma boa oportunidade para que as crianças pudessem passar para “alguém” todo aquele mundo infantil que elas têm na cabeça, já que a maioria dos adultos não quer nem saber das ideias da criança, por achar que criança só tem ideia de criança na cabeça. O problema é não permitir que os Robôs Humanoides já venham com alguma ideia embutida na “cabeça”. Eles devem estar livres para entender a ideia da criança, pensar e depois de um tempo trocar ideias sobre o assunto. Certamente muitos vão dizer que isto irá acabar com a família. Acho que não. Vejo pelo lado positivo de que o Robô Humanoide passará a ser um membro da família. O problema todo dessa história é que depois de certo tempo os pais não comecem a dar mais credibilidade aos Robôs Humanoides do que as crianças. Imaginem uma família inteira sentada na sala e trocando ideia com um Robô Humanoide? Seria uma fantástica terapia familiar em grupo. Wilson Gordon Parker
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