LEITORES - 15/10/2014

terça-feira, 14 de outubro de 2014
Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.    Hospital São Lucas Caros srs., eu e meu falecido pai lidamos com o saudoso Dr. Dermerval B. Moreira. Víamos a luta dele para conseguir para o povo friburguense um hospital para atender a população e diminuir a demanda do Raul Sertã. Foi quando ele teve a ideia de lançar as ações do Hospital São Lucas. Meu pai, na época funcionário público federal e agente de seguros, foi convidado junto a Alberto de Jorge para que oferecêssemos à população estas ações, o que prontamente foi aceito pela população pelos feitos do Dr. Dermerval. Foi erguido em Duas Pedras o que hoje é o São Lucas. Apesar de ter ficado parado por 15 anos como apenas um esqueleto de obras, neste momento então sob a gerência do saudoso Dr. Chamberlain Jose Noé, foi então que meu pai procurou o seu afilhado e expôs os problemas da cidade e a necessidade desta obra. Foi dada a partida para o que é hoje o hospital, um dos sonhos do idealizador era que também fosse dos pobres, o que hoje é só para os ricos. O emérito friburguense que conseguiu estas verbas para tornar um sonho realidade e hoje um dos maiores economistas do mundo, o Dr. Carlos Geraldo Langoni, que hoje é completamente esquecido por seus conterrâneos. Quanta saudade, Drs. Dermerval, Amâncio, Waldir, Mário Haiut, que clinicavam por devoção e não por ambição. É com tristeza que me reporto a esta época em que o Brasil era o Brasil de hoje. Grato.  Roberto Martins  Casimiro, J.G de Araújo Jorge e Rui Barbosa Primeiramente, meus sinceros parabéns pela entrevista preparada pela ilustre jornalista Ana Borges dirigida ao professor Pierre. Realmente, quanta coisa foi revelada e que desconhecíamos em torno do grande escritor Machado de Assis quando por aqui passou algum tempo no Hotel Engert. Em brilhante palestra na Academia Friburguense de Letras, o referido professor nos revelou fatos interessantíssimos quando passaram por aqui outros escritores e poetas famosos, tais como: Casimiro de Abreu, J. G. de Araújo Jorge e Rui Barbosa. A minha sugestão, se me permitem, é a de entrevistarem o mesmo professor Pierre sobre a estada em Friburgo de Casimiro de Abreu; igualmente, sugiro entrevistar o empresário Sílvio Ruiz Galvez para falar sobre a convivência do poeta J.G.de Araújo Jorge com a juventude friburguense, lá pelos idos de 1960; igualmente, sugiro entrevistar o querido Padre Pecci, hoje residindo no Colégio Anchieta, que poderá dar alguns detalhes da passagem pelo Colégio do grande jurista baiano, o escritor e político Rui Barbosa. Muito grato. Aécio Alves Ponto de Vista O médico Luiz Felipe Tourinho aborda no presente artigo temas delicados e cercados de preconceitos. São eles sobre o aborto, o homossexualismo e a liberação da maconha. Os melhores temas para serem tratados são aqueles que motivam debates e boas discussões. Começando pelo homossexualismo, este sempre existiu, e pelo que se sabe através das histórias mais remotas, era prática natural. E é. O aborto precisa ser tratado com os melhores cuidados da medicina, independentemente da igreja. Quanto à liberação da maconha, é preciso conhecer melhor os prós e os contras, visto que se trata de uma erva que tanto pode ser medicinal e controlada, como pode ser uma droga com uso descontrolado e trazendo prejuízo para a saúde da mente. Por analogia aos temas propostos, na culinária, uma massa, com todos os ingredientes necessários para se conseguir um perfeito bolo, macio, antes de ser levado ao forno, em temperatura ideal, é importante que se passe toda a massa por uma peneira fina. Contudo, o mais importante é que o bolo da massa seja bem sovado. Quanto mais se bate a massa, mais cresce o bolo. Assim são também temas que exigem paciência para serem discutidos e "amaciados”, exaustivamente pesquisados e discutidos. Devem ser sopesados todos os aspectos da tendência de indivíduos para  as razões que os levam ao extremo de uma união feito homem e mulher. A maneira como as pessoas se comportam na vida privada, seja de modo impensado, seja de modo discreto ou ajuizado, haverá certamente um reflexo no futuro. Tudo vale, mas com certo recato, educação e respeito ao próximo. Como diz o ditado: "Não se coloca o carro à frente dos bois”. Quanto à política, "a campanha eleitoral sofre uma deformação”, diz o doutor Luiz Felipe, e é verdade. Mas, dizem que a verdadeira política é honesta. No caso específico da política econômica, é o ramo da ciência econômica e requer o conhecimento dos métodos de análise e dos esquemas próprios da teoria econômica. Entretanto, nem sempre há perfeita coerência entre os objetivos propalados e as medidas concretas de política econômica que são adotados. As decisões estão intimamente associadas a problemas políticos e condicionadas à atuação de grupos organizados (partidos, associações de classe, sindicatos e movimentos de opinião pública, por exemplo). Além disso, a política econômica é limitada pela própria visão que os governantes têm sobre o papel do Estado na vida social e econômica e por seus valores éticos. Por outro lado, o populismo é um apelo a alguma forma de democracia direta ou de participação das massas populares no poder político. Essa valorização do "popular” pode ser espontânea ou manipulada, associada a ideologias de direita ou de esquerda. Mário de Macedo Cristino   Jorge Plácido Em apoio integral à carta do Jorge Plácido na coluna A Voz dos Leitores de hoje, lembro da ênfase e firmeza do discurso do Sr. Pezão e do então governador Sérgio Cabral quando estiveram na cidade, há praticamente um ano. Naquela ocasião, o jornal A Voz da Serra noticiava os problemas existentes e pendências para a licitação e o contrato da Caixa Econômica Federal para a construção do Hospital. O jornalista Marcio relatava pendência concreta e o governo municipal, através do prefeito Rogério Cabral e, principalmente, pelo secretário Edson Lisboa, foram para a rádio afirmar que as notícias eram falsas e que tratava-se de manchetes do jornalzinho do interior para vender tragédia. Passado este tempo, onde estão as promessas do Sr. Pezão? Onde estão o Edson Lisboa e o Rogério Cabral para engolirem as críticas? Portanto, meu caro Jorge Plácido, o quadro dos pacientes e familiares é lamentável e só quem já teve um parente necessitando do tratamento sabe o grau de importância do hospital para a cidade. Espero que o hospital não sirva para novas promessas eleitoreiras. Lá no passado, o Prefeito Heródoto vislumbrou este hospital e com ele no governo teria sido muito mais fácil. Finalizo dizendo ao Edson Lisboa que ele estava equivocado quando na Rádio Friburgo atestou que não havia fundamento para a notícia divulgada e que o Hospital já estava sacramentado. O pior de tudo é saber que eles mentiram na cara limpa e nada acontece, bastando ver a expressiva votação do Pezão em nossa cidade, no primeiro turno da eleição. Claudio Pedroso Linhares  Ciclovias Os congestionamentos são diários e cada vez mais intensos não só em Nova Friburgo, mas em várias cidades do Brasil. Aqueles que moram longe do local de trabalho e cruzam a cidade de carro, moto ou ônibus todos os dias, enfrentando as agruras do trânsito, certamente prejudicam a saúde de sua musculatura e estrutura óssea, além de ansiedade e irritação. É de assustar a quantidade de acidentes que vêm ocorrendo em Friburgo, seja de moto ou carro. Infelizmente, nossa cidade não foi projetada de acordo a acomodar tantos veículos. A estrada do contorno é um sonho há muito esperado, mas até agora não passou disso: sonho. A ciclovia tão pleiteada pelos ciclistas, segundo informado, está com projeto aprovado, então falta o que para começarem? Engana-se quem pensa que as ciclovias irão prejudicar o trânsito; quando bem feitas, o cidadão irá preferir vir de bike ou encarar um trânsito caótico? Sem contar com os benefícios físicos, ambientais e emocionais. Peço agora que temos dois representantes de Friburgo eleitos para esferas mais altas, que tirem do papel este projeto, visando mais segurança e qualidade de vida para nossos cidadãos. A população agradece. Adriana Boy Saúde Este secretário de Saúde é um falastrão, cria problemas em situação de crise, critica imprensa, responde nada com nada e fica mudando lugar de gabinete como see as soluções surgissem de mágicas. Pra que mudaram o Dr. Dagoberto? Este Luis Fernando quer apenas aparecer. Os contratos não estão sendo pagos pela Prefeitura e basta pedir um relatório no hospital do tempo de internação dos pacientes. Tem pacientes esperando meses por uma cirurgia simples. Lá tem médicos, enfermeiros, sala de cirurgia mas não tem as próteses necessárias porque o contrato não foi quitado. Cadê as explicações do prefeito, que foi eleito ciente de todos os problemas? Nova Friburgo está doente e se for para o Raul Sertã vai morrer. Silvio Cesar Hotzz Hospital do Câncer Fico constrangida ao ler no Jornal A Voz da Serra que mais uma vez foi adiada a licitação para o Hospital do Câncer. A clínica do antigo Sase, agora Policlínica Sul, está fechada desde 2011, e as promessas feitas pelo nosso prefeito. Não serão cumpridas, estamos no aguardo. Afinal de contas, a saúde está muito mal. E agora, com estas queimadas acontecendo, fica pior ainda respirar este ar contaminado, haja médicos e medicamentos. E serão ou não criminosas estas queimadas? Friburgo, vamos acordar para um futuro melhor. Já passou da hora. Gilciléia Rodrigues Sem título Recentemente assisti na Câmara de Vereadores uma Audiência Pública, para qual fui convidado para propor soluções para o péssimo serviço de telefonia celular praticado pelas operadoras em nossa região, especificamente em Nova Friburgo, mas não foi bem assim. A palestra que ouvimos foi de um engenheiro, professor da PUC, muito brincalhão, alegre, irônico e muito competente também, diga-se de passagem. Mas a palestra não trouxe nada de nada, nem sugestões e muito menos soluções. Ouvi atento a palestra de um professor que simplesmente foi pago e contratado pelas operadoras para mostrar, provar, com dados técnicos, que a torre de telefonia celular não faz mal a ninguém e o fez muito bem, o que pra mim não é novidade. Acho que as torres só poluem o meio ambiente dando um aspecto degradante, inclusive falou em potência e frequências com níveis que excederam em muito as aplicadas, mas tudo bem. Inclusive o vereador Christiano Huguenin achou também que a palestra fugiu às reais intenções da audiência em andamento. Achei também que em certa parte da palestra o conhecimento dos vereadores que votaram e aprovaram a lei da instalação das torres de telefonia celular foi ridicularizado, achei antiético demais. Gostaria de sugerir a este Jornal, em especial a coluna Leitores on Line, que me coloco a disposição para escrever para a coluna, por partes, para que todos possam ler e entender usando palavras para leigo entender, creio que em três ou quatro cartas  faço toda explanação para, ao contrário da palestra, entendam  o que é telefonia celular, como funciona, de que ela se compõe e mais ainda, com a mais absoluta certeza, o que pode ser feito para a melhoria da telefonia celular na nossa região. Depois de tudo exposto, verão que não é tão difícil assim. Basta que entrem em contato comigo, para eu começar a escrever, tenho certeza que vai agradar em cheio, vai ser um sucesso. Jorge Plácido Ornelas de Souza
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