Leitores - 15/10/2013

terça-feira, 15 de outubro de 2013
Mensagens pela internet sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva ao direito de publicar ou não as cartas dos leitores.   Carga tributária 1 O artigo sobre a carga tributária no Brasil, com a abordagem do autor, Antônio Lugon, está excelente e faz pensar. Normalmente o tema fiscal é chato, por técnico demais. Bom apenas para contadores e fiscais. A última coisa que tentei entender de tributos foi passada pelo Dr. Nelcyr D’ Ângelo, figura doce que já nos deixou e que era o único tributarista da nossa cidade por muitos anos. Bom na didática e com maestria, ele conseguiu colocar na minha cabeça como se dava o cálculo do Imposto de Renda, tirando definitivamente de mim a sensação de que o governo me dava um prêmio com a minha restituição do Imposto de Renda. Mas o autor deste artigo contornou esta dificuldade sendo simples e objetivo. Não tinha me dado conta da forma de arrecadação realizada na surdina e acrescentaria na discussão do tema apenas o fato de que nem os políticos que são os beneficiados e gestores dos valores arrecadados se dão conta do volume arrecadado. O que me chamou a atenção é o evidente erro técnico de querer arrecadar mais com o consumo do que com o patrimônio. Isto realmente é um absurdo! Lembro da proposta de um candidato a presidente do Brasil, que queria transformar todos os impostos em um imposto único de 1% sobre tudo que fosse consumido. Segundo o tal candidato, a arrecadação de apenas 1% sobre o consumo era suficiente para dobrar a arrecadação de todos os impostos. O erro era evidente e a candidatura não emplacou. Arrecadar 2/3 com consumo já é um erro gritante, imagina 100%! Boa a chamada para os empresários não fazerem corpo mole, achando que mostrar a carga tributária na nota fiscal será mais uma obrigação onerosa dentre tantas já existentes. Tem toda a lógica do mundo a ideia de que a informação irá ajudar a esclarecer o consumidor do absurdo que paga de tributos, para fazê-lo gritar bem alto um basta. Sou empresário do ramo de moda íntima e turismo receptivo. Gostaria de fazer contato com o advogado que escreveu o artigo. Ele é de Nova Friburgo? Tem escritório e trabalha aqui? Se possível, me passem o telefone dele e e-mail para eu entrar em contato.  Carlos Gonçalves NOTA DA REDAÇÃO - O Dr. Antonio Lugon pode ser contatado pelo e-mail lugon.consultoria@gmail.com Carga tributária 2 Está excelente o texto que retrata exatamente como a carga tributária do Brasil tem quer ser revista urgentemente, as PJ e PF estão asfixiadas com o tanto de imposto pago, estamos fazendo o inverso, tributando sobre o consumo e não sobre o patrimônio, o que é algo impensável! Estamos no caminho certo apresentando o valor do imposto ao consumidor, mas ainda acho que é pouco, até porque, na própria lei diz que é um valor aproximado, ou seja, muitas vezes não retrata o real imposto pago. Portanto, só vejo um final feliz ao Brasil, que se chama reforma tributária! Ou ficaremos na eterna expressão "Brasil, o país do futuro’’. Espero que esse futuro não termine em lamentações por erros do passado. Vinícius do Couto Sousa  Carga tributária 3 Sobre o Ponto de Vista do advogado Antonio Lugon, curioso saber que o problema dos impostos no Brasil passa pela falta de informação e esclarecimento. Acho apenas que existem mercados, como o de moda íntima, que a maioria das vendas são feitas "por fora” e sem nota fiscal, e não terá imposto e nem nota fiscal para mostrar esta carga tributária. Uma alternativa interessante seria o comerciante colocar a informação da carga tributária dos produtos em um cartaz, como é feito com informação do telefone do Procon, Código do Consumidor etc.  Parabéns ao jornal ainda pela notícia do menino João Vitor, que passou em primeiro lugar no simulado do Enem. Se o fato já é motivo de orgulho para nós, friburguenses, imagina a felicidade da mãe Ivinia? Clelia Martins da Silva  Carga tributária 4 A matéria sobre impostos deste sábado, 12, me chamou a atenção. Realmente é um absurdo o que pagamos de impostos e o mais assustador é que a dinâmica de arrecadação é realmente sutil, que praticamente ninguém se dá conta.  Antônio Carlos de Almeida  PEC da Música O evento da Proposta de Emenda Constitucional de nº 123/2011 – a PEC da Música causou euforia ao meio musical, melhor dizendo, aos músicos: aos compositores, aos cantores e as gravadoras. Enfim, trata-se da redução do custo final para o público consumidor de todos produtos que dizem respeito à música. O objetivo então seria acabar com os impostos dos CDs, DVDs e de toda a mídia digital. A expectativa dos profissionais da área musical e cultural é a de que a medida reduza os custos dos produtos e melhore as condições de trabalho com isenção tributária.  Contudo, acredito que a medida possa prejudicar empresas que fazem parte da Zona Franca de Manaus e venha a causar desemprego na região. É bom lembrar que ficariam isentos os meios de transporte de conteúdo musical (celulares, computadores e pendrives estariam enquadrados pela PEC). Por fim, acredita-se que a suposta inibição à pirataria com a diferença tributária não chegaria a custo zero. E ainda, por último, a isenção pode levar as fábricas a deixarem o polo industrial pelas enormes perdas que sofreriam. Mário de Macedo Cristino Falta boa vontade Nova Friburgo vai chegar aos 200 anos ainda fechando a sua principal rua para festas e desfiles. Há muito que merecemos parques e espaços públicos, onde poderíamos festejar, homenagear e brincar à vontade. Sem criar um caos e transtornos por toda a cidade. Não existe boa vontade. Existe, sim, um jogo de interesses para atender apenas a uma pequena parcela da população. Sai governo, entra governo, e nada se faz. Exemplo: o Rio Bengalas que corta toda a cidade virou um canal, até que de águas limpas, mas o fundo e as margens, nesta e na administração anterior, nunca foram limpos. Por último, uma pergunta: o tal do "Condomínio Industrial” vai escoar a produção por onde? Francisco Santos  Max Wolosker Estou amando a viagem do jornalista Max Wolosker! Estou descobrindo a França! Quero ir a Paris e conhecer a "Madame Eiffel”! Aproveito para pedir ao jornalista para escrever um livro com o roteiro e as experiências de suas viagens. Estou ansiosa para saber como foi na Polônia. Por favor, conte-nos tudo!  Zuzy Cabral
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