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Leitores - 15/02/2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Nota zero para o conselho deliberativo do Imperatriz de Olaria Uma batalha só é vencida quando todos os inimigos estão tombados, enquanto houver um sobrevivente a guerra não acaba. Assim também é o carnaval; o mesmo não é feito apenas no e do dia do desfile, antes disso acontecer tem vários profissionais envolvidos trabalhando, o pesquisador, para criar a sinopse, desenvolver o enredo, os compositores, que pesquisam para confeccionarem o melhor samba para representar uma agremiação carnavalesca, os que pegam pesado nos barracões, na construção de alegorias e adereços, nos componentes específicos, tais como mestre-sala e porta-bandeira, mestre de bateria, intérpretes, comissão de frente, e aqueles que fazem de tudo para que haja uma perfeita harmonia na agremiação. Portanto, para uma agremiação “colocar o bloco na rua” é necessário o esforço de muitos. Então por que apenas uns poucos que têm o privilégio de se intitular Conselho Deliberativo decidem se vai ou não ser avaliado o trabalho dos outros? Enquanto foliã que sou, lamento e abomino a atitude do Conselho Deliberativo da Imperatriz de Olaria pela falta de respeito ao trabalho de tantos. Com esta atitude se foi a esperança de bons profissionais avaliarem o resultado de seus trabalhos, com os quais estiveram envolvidos no Carnaval 2013. Espero sinceramente que este Conselho também se vá e dê espaço para cabeças mais abertas poderem desenvolver um trabalho voltado para toda a comunidade carnavalesca local e não apenas para o seu umbigo, pois a vitória é resultado de um conjunto de ações bem-sucedidas e planejadas, mesmo que isso não alcance o troféu de primeiro lugar. Ilma Santos, uma foliã revoltadaPanis et circensesO ex-prefeito Paulo Azevedo foi o precursor dos grandes eventos carnavalescos na Praça Dermeval Barbosa Moreira, sendo imitado por todos que o sucederam, no melhor estilo político "Pão e Circo". Até pelo prefeito do trem, que a reformou durante a ditadura militar, varrendo sua história e sua memória. O que surpreende no Carnaval 2013 é a propaganda oficial "Carnaval da Família". Se o evento realizado na última quarta-feira até a uma hora da madrugada de quinta foi familiar, que o prefeito ou sua vice venham a público explicitar o que entendem por "família". Devem esta satisfação aos contribuintes, privados do descanso após um dia de trabalho. Trabalho que paga o IPTU, além do foro que onera os moradores do Centro. Poderiam aproveitar e esclarecer o porquê, em pleno século XXI, ainda pagarmos "foro ou enfiteuse", herança colonial abolida há tempos em Portugal. A praça é do povo e a diversidade cultural nos enriquece. Que as regras de civilidade sejam respeitadas por todos nós. Ana Maria de Castro BaboSem demagogiaO vereador mais votado de Niterói, Paulo Eduardo Gomes, acaba de dar um bom exemplo de transparência. Ele publicou no Facebook seu contracheque, mostrando os R$ 7.396,73 que ganha como remuneração pelo exercício parlamentar. E mais: o dos sete assessores também. Para aqueles que, muitas vezes, fazem do mandato sua principal fonte de renda ou uma oportunidade para negociatas e outras 'arrumações', o representante de Niterói na Câmara mostra, literalmente, clareza nos seus propósitos e vontade de zelar pelo bem público. Parabéns a 8.011 eleitores por escolherem pessoas assim e ao vereador que, por vontade própria e sem ter de se recorrer à Lei de Acesso, nos apresenta o salário e de seus auxiliares. Tomara que faça o mesmo com os outros 47 contracheques e os 13°. E com os 14° e 15° salários, se houver, claro.João DirennaNiterói – RJCarros alegóricosO carnaval em Nova Friburgo pode ser considerado de razoável para bom. Foi realmente um carnaval para as famílias que aqui ficaram. Não houve tumultos; o carnaval de rua voltou; muita segurança; ou seja, tranquilo. Mas, como sempre, a agremiação carnavalesca de Olaria deixa a desejar. Mais uma vez abandona seus carros após o desfile. Aliás, antes mesmo do desfile seus carros já estavam atrapalhando o trânsito, já tão caótico, de nossa cidade. Essas grandes alegorias ficaram como que largadas desde a madrugada de domingo até as 22h do mesmo dia, quando foram levadas para a avenida. No entanto, até às 10h29 do dia 12/2 (quando escrevi este em-mail), estão abandonadas pelas ruas do bairro. Ressalte-se que duas delas estão obstruindo a passagem da Rua Gustavo Lira. Os ônibus foram obrigados a mudar suas rotas, pois não conseguem passar pela referida rua. Vários moradores não conseguem retirar seus carros das garagens, já que as gigantescas alegorias impedem a entrada ou saída dos veículos. Uma agremiação como essa deveria, de imediato, perder pontos na apuração. Só assim eles tomariam alguma providência. O que não pode é continuar o descaso que as escolas de samba têm com as demais pessoas. Essa agremiação, em especial, não é profissional. Faz as coisas na base do improviso, só causando transtorno. Prejudicando, inclusive, os moradores da própria comunidade onde está sediada. A escola não respeita seu próprios vizinhos, que dirá os demais moradores da cidade!Beatriz MachadoÔnibusA Prefeitura e a Faol descumpriram o prometido em relação ao transporte durante o carnaval. Os ônibus que deveriam circular para os bairros após os baile noturnos de carnaval, pararam de circular à meia-noite, deixando centenas de foliões sem transporte. Este fato ocorreu na festa de ano-novo, quando os ônibus pararam de circular às 11h30. Apenas as linhas de OlariaxConselheiro circularam, obrigando as pessoas a andarem quilômetros a pé, com grande risco de assaltos. Importante esclarecer que com a nova lei seca muitos motoristas responsáveis deixaram seus carros em casa, acreditando na propaganda da Faol, que informou que as linhas de ônibus iriam circular durante a madrugada. Será que essa falta de interesse da empresa e da Prefeitura é proposital, a fim de que os friburguenses não possam curtir as noites de festas na cidade ? Os dirigentes da empresa e a Prefeitura promoveram propaganda enganosa quando informaram à população sobre as disponibilidades de transporte durante a madrugada e descumpriram o prometido. A ausência de transporte ocorreu no dia 11/02/13, a partir da meia-noite, para os bairros periféricos de Nova Friburgo. O prefeito de Nova Friburgo precisa urgentemente enquadrar a empresa de ônibus, sob pena de estar ignorando os interesses da população. O friburguense morador da periferia não precisa disponibilizar de R$ 30 a R$ 80 de táxi. Precisamos acabar com esse absurdo.José Augusto de Oliveira SilvaEucaliptos teleguiadosLi na seção de leitores o texto de Sidnei, "Eucaliptos Teleguiados em Nova Friburgo". Trabalho com Sidnei na Universidade Federal Fluminense e muito recentemente resolvemos criar um site com notícias bem-humoradas como essa, denominado "O Arroto", no qual tal texto foi inicialmente publicado. A intenção não é de forma alguma concorrer com a imprensa, mas ser uma iniciativa friburguense para concentrar críticas e alertas à sociedade de forma bem-humorada e sem ofensas pessoais. Caso julguem interessante e desejem utilizar os materiais do site, assim como divulgar mais esta iniciativa friburguense, agradecemos. O endereço do site é www.o-arroto.com.Adriano FreitasQuero mais saúdeA tônica no país em relação a cursos universitários tem sido se o governo deve ou não validar diplomas de Medicina obtidos no exterior. Ora, num país em que a corrupção campeia, a meritocracia tem dado passagem a sistemas de cotas variados e ao apadrinhamento 'descarado' e centenas de cursos formam milhares de profissionais sem a mínima capacidade, discutir se o ensino na Argentina, Cuba, Bolívia, Colômbia, etc é legal não será suficiente, não resolverá o problema, tampouco corrigirá qualquer injustiça existente na educação, saúde, segurança, assistência social e sistema de transporte brasileiros. Todo mundo sabe, inclusive os políticos, que com exceção da prova da Ordem para os advogados, nenhum outro profissional é avaliado. Tal qual acontece entre eles, cujo mandato independe de Ficha Limpa ou qualquer outra forma de verificação dos mais capacitados. A competência lá, como nas universidades, nem sempre prevalece. Portanto, se o médico se formou aqui ou no exterior, enquanto não houver uma forma coerente e justa, só o tempo dirá. Até lá, vidas continuarão a ser perdidas. Lá e aqui.João DirennaQuissamã - RJ
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