Leitores - 15 de dezembro 2011

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Ares de poeta O assunto da semana foi a troca de apresentadoras do Jornal Nacional. Para fazer par com Willian Bonner (que nem sempre precisa ser romântico), os executivos da Globo optaram por “executar” a patroa, visivelmente cansada, Fátima Bernardes, a quem prometeram um programa todinho seu, mas que só entrará no ar depois da metade de 2012, se tudo ocorrer como planejado. No ar, o JN apresenta, agora, sua indiazinha sexy Patrícia Poeta, que, por acaso, é casada com Amauri Soares, o segundo homem na hierarquia entre os executivos globais. Neste imbróglio, a verdade é que há uma forte queda de audiência—e de faturamento—e com isto não se pode brincar, tampouco permitir fogueira de vaidades, aliás, uma constante no meio televisivo. Como diria o coloquialista e dramaturgo Nelson Rodrigues, é óbvio ululante (mas deixem Lula e Dilma fora disto, principalmente a presidente que outro dia concedeu uma exclusiva para Patrícia) que a troca de apresentadoras é muito mais por causa do Ibope do telejornal e uma das formas de melhorar sua audiência é fazer como nas novelas—sua especialidade—: escalar alguém mais simpático, motivado e com outros tantos predicados. E no capítulo final, escrito pessoalmente pelos irmãos Marinho, Bonner e Fátima continuam felizes, assim como Ali Kamel que, por vestir a camisa da emissora mesmo quando tenta defender o indefensável, poderia ser chamado de Ali Eagle. João Direnna - Jornalista e psicólogo Quissamã - RJ Nossas calçadas Transitar pelas calçadas da Av. Comte Bittencourt está se tornando um teste de paciência e temor. Não bastassem os desníveis, a falta de conservação, os buracos, os dejetos que os cães deixam sem que seus donos tenham um pouco de educação e os recolham, a imundície que fica no ponto de ônibus localizado logo após o posto de gasolina, as obras inacabadas de certa Concessionária de Gás—que acabaram com o passeio público. Agora, para ajudar, temos uma empresa de televisão via satélite, localizada logo após uma agência de carros, que usa a calçada como estacionamento de seus prestadores de serviço. Enquanto aguardam suas rotas de instalação, estacionam seus carros em frente ao escritório da empresa. Não levam em consideração que mães possam querer usar a calçada para passar com carrinhos de bebê; que usuários de cadeiras de roda vão precisar passar pelo local. Ou seja: que as pessoas necessitam de um espaço para poder passar. Simplesmente fecham a passagem e que se dane quem precisa transitar pelo local. Na falta de fiscalização por parte do poder público, só nos resta apelar aos órgãos de imprensa. Em especial o jornal “A Voz da Serra” por sua grande receptividade perante a sociedade friburguense. Marcelo Machado Rua Alberto Rangel Desde a tragédia de Janeiro de 2010 eu venho observando na minha Rua Alberto Rangel—subida da antiga Fundação—Vila Nova, que os barrancos afetados continuam com as mesmas lonas plásticas e nunca foram substituídas e estão completamente destruídas! Conclusão: Liguei hoje (29/11/2011) para a Defesa Civil (199) para solicitar a possível substituição das lonas e obtive a seguinte resposta: Não temos lona plástica para encostas, foi feito uma solicitação à PMNF para comprar, porém, ainda não conseguimos comprar as lonas e não temos previsão! Gente, isso é um absurdo: em pleno período de chuvas a Defesa Civil de Nova Friburgo não tem lonas plásticas...! Desde já, obrigado. Um abraço. Giliard Abreu Niterói-Friburgo—via 1001! Uma das 7 pragas que se abateram sobre Nova Friburgo é a presença da 1001, mais precisamente, o desrespeito ao usuário e a ausência dos bons serviços que deveriam ser prestados pela única empresa de ônibus que liga nossa cidade ao Rio e Niterói. Por conta do monopólio garantido pelo estado, a empresa não tem qualquer preocupação com a pontualidade, além de serem muito poucas as opções de horários para a viagem Friburgo-Niterói. Como se tudo isso não bastasse para desqualificar o serviço e torná-lo um dos piores da região, a empresa estabeleceu um roteiro que obriga o motorista a abandonar a estrada principal e entrar em todas as cidades e lugarejos ao longo da rota, fazendo paradas puramente burocráticas, mesmo quando não existem lugares disponíveis para serem ocupados nem passageiros para desembarcarem naqueles pontos... Tais imposições somadas às práticas pouco convencionais de alguns passageiros fazem com que a viagem seja transformada em verdadeira aventura e se estenda por mais de uma hora além do tempo necessário para fazer com segurança o conhecido trajeto. E mais: ao retornar, antes de chegar a Nova Friburgo, os passageiros são obrigados a desembarcarem na Ponte da Saudade enquanto o ônibus se desloca vazio ao longo da cidade... Tal absurdo é considerado normal, mesmo quando o desembarque ocorre tarde da noite, com a rodoviária vazia, mal-iluminada e os ônibus urbanos raramente aparecem naquela área... Completando o modelo de mau atendimento ao cliente a empresa coloca na linha os ônibus mais velhos, mais sujos e mais malconservados que podem dispor em cada horário... Mesmo sendo este o quadro geral dos serviços oferecidos pela 1001 para a nossa cidade, registro o meu protesto com base nas ocorrências da viagem Niterói-Friburgo, das 18 horas e 20 minutos, do domingo, dia 27 de novembro de 2011. Antes de iniciar a aventura foi necessário superar os tradicionais transtornos provocados por passageiros tentando encontrar seus lugares e sendo informados pelo próprio motorista de que ele não conseguia ler as informações. Tivemos, ainda, o embarque no corredor de dois passageiros conduzindo uma imensa caixa onde deveria estar enjaulado um cachorro, volume que, por milagre e por decisão dos carregadores, terminou desembarcando antes de o veículo partir... As coisas se complicaram mesmo durante o percurso quando a chuva começou a cair sobre a maioria dos passageiros... Apesar das reclamações, não havia assentos disponíveis não atingidos pelas goteiras. Por mais bizarro que possa parecer a cena, a solução por mim encontrada foi fazer a viagem de mais de duas horas com o guarda-chuvas aberto... Mesmo sabendo ser infrutífero o esforço, deixo registrado o meu protesto pelo constante desrespeito da empresa e do descaso das autoridades que deveriam ser responsáveis pelo serviço. Cordialmente, Anacleto Vasconcelos Falta d’água em São Pedro da Serra e Lumiar Bom dia, gostaria de comentar a notícia (de 13/12/2011) sobre a falta d’água em São Pedro da Serra e igualmente em Lumiar onde moro. Este problema não é recente e não vem acontecendo apenas desde as chuvas do início do ano, quando aliás e justificadamente ficamos sem água por vários dias. O problema é antigo e reside apenas no fato da nossa água NÃO ser 100% tratada, ela apenas é coletada num manancial em cota bem acima dos povoados sem a necessidade de bombeamento, que a torna mais barata (no caso de Lumiar, o Córrego Santa Margarida, e em São Pedro, acho que no Córrego da Bocâina), e apenas clorada. Sendo assim, quando chove e os mananciais ficam barrentos, a água é fechada preventivamente já antes mesmo da chuva, quando os funcionários da empresa correm (correm mesmo) para fechar o registro e custam a reabrir, para, na minha opinião, não comprometer o tal índice de turbidez da água que aparece na nossa conta e sujeitar a empresa a penalidades, mas eu pergunto: E o índice de falta d’água, ou o tempo em que ficamos sem ela, e se chover por vários dias seguidos, isso não é cobrado ou não faz parte do tal “Contrato de Privatização” deste negócio da China? Digo negócio da China pois vender água assim é um negócio da China! A Amae (pasmem ainda existe) que é ou era quem deveria fiscalizar esse serviço concedido não faz nada? Ficam as perguntas. Obrigado e parabéns pelo trabalho. Gustavo Spitz Resposta Águas de Nova Friburgo informa que para melhorar as condições de abastecimento em São Pedro da Serra e Lumiar, a Concessionária vem trabalhando na construção de reservatórios em São Pedro e Lumiar com autonomia de manter o abastecimento por até 24 horas de paralisação das Estações de Tratamento. Ademais, em função da condição atual da água bruta, que pode ocasionar paralisações superiores a 24 horas, no próximo ano Águas de Nova Friburgo executará obras de unidades adicionais de tratamento às Estações de Tratamento existentes, adequando-as à situação atual dos mananciais. Assessoria de Comunicação
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