Leitores - 15-02-2012

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Sobre a situação das ruas de Nova Friburgo A respeito da matéria “Buracos continuam sendo o grande problema do Parque Dom João VI” e das várias mensagens publicadas a respeito do estado das ruas da cidade na coluna do Giuseppe Massimo, gostaria de registrar uma sugestão que, se encampada pelos governos das esferas municipal e estadual, poderia resolver num curto espaço de tempo a situação deplorável das ruas de Nova Friburgo. A cerca de 3 meses atrás o Governo do Estado entregou, totalmente recapeada, a estrada que liga Cachoeiras de Macacu à Guapimirim. Para tal, montou uma estrutura completa de usina de asfalto às margens dessa rodovia, usando inclusive massa asfáltica feita de pneus reciclados, no que foi anunciado como a primeira estrada ecológica do Estado. Ao que me parece, tal usina encontra-se ainda ativa, pois passando pelo local percebe-se uma grande quantidade de caminhões e máquinas no pátio de manobras. Por que o Governo Municipal, apelando para os seus comemorados laços de parceria com o Governo do Estado, não solicita o deslocamento dessa usina para nossa cidade, utilizando-a como elemento-chave para uma estratégia de recuperação viária de Nova Friburgo e dos municípios do entorno? Com a quantidade de equipamentos disponíveis e massa asfáltica que ainda se vê no local, é provável que uma parcela considerável de ruas de Nova Friburgo e cidades vizinhas (Cordeiro, Cantagalo, Duas Barras etc) fosse inteiramente recapeada—num curto espaço de tempo e não somente “remendada”, como tem sido feito há anos principalmente em nossa cidade. O material (massa asfáltica) poderia ser doado pela Petrobras, como parte do programa de compensação aos municípios da região afetados pela implantação do Comperj. Já parte dos pneus utilizados poderia ser obtida junto ao Inea, oriunda do Programa de Despoluição da Baía da Guanabara—de onde são retirados milhares de unidades anualmente do leito da própria Baía. Programas de implantação relativamente simples, mas que dependem de vontade política, articulação e visão de futuro. Além disso, urge que o poder público municipal, respaldado pela equipe técnica da Secretaria de Obras, reconsidere a estratégia de recapeameanto asfáltico vigente há anos, que resume-se a lançar uma fina camada dessa massa asfáltica por sobre os paralelepídedos existentes. Está comprovado (pela prática) que esse procedimento não oferece a durabilidade necessária—desfazendo-se a cada chuva forte e servindo tão somente para perpetuar a prática dos ineficientes “tapa-buracos”. O correto seria a retirada desses paralelepípedos, seu reaproveitamento em ruas ou estradas da zona rural e a recomposição do leito para recebimento do asfalto usando técnicas modernas disponíveis há tempos no Brasil e usadas nas grandes cidades. No embalo dessas obras, as antigas (e defasadas) redes pluviais poderiam ser refeitas e adequadas à realidade atual da cidade, de grande adensamento populacional e vítima de chuvas de verão cada vez mais fortes. O estado indigente das ruas de Nova Friburgo contribui ainda mais para a sensação de descaso e desleixo predominantes na cidade, tornando a vida dos motoristas caótica, enfeando a paisagem e danificando a já abalada vocação turística do município. Ruas limpas, asfaltadas, arborizadas, com meio-fio e calçadas decentes são sinônimo de civilidade e respeito ao cidadão. Mas não é o que se vê em nossa cidade, infelizmente. Para tal, sugiro iniciarmos uma campanha junto aos governos municipal e estadual: Friburgo adota uma Usina de Asfalto! Atenciosamente, Leonardo da Cunha Pinheiro Bolsa-formação para guardas municipais O Projeto Bolsa Formação foi criado no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania—Pronasci. É destinado à qualificação dos profissionais de segurança pública: policiais militares, policiais civis, bombeiros, agentes penitenciários, agentes carcerários e peritos e guardas municipais, contribuindo em sua valorização e o consequente benefício da sociedade. Seguindo as diretrizes estabelecidas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, cada dia mais, os municípios e suas guardas municipais têm colaborado para reduzir os índices de criminalidade. Portanto, nada mais justo do que os profissionais da Guarda Municipal receberem este benefício no valor de R$ 443,00 do Projeto Bolsa Formação! É não apenas as polícias militar e civil como vem acontecendo. Leandro Torres Energisa A Energisa fez um comunicado via A Voz da Serra de que, por motivo do carnaval na cidade, no dia 16 de fevereiro de 2012 (5ª feira) haverá interrupção do fornecimento de energia elétrica das 0h30 às 11h em trecho da Rua Alberto Braune e adjacências. O mesmo comunicado informa que a energia elétrica poderá ser restabelecida antes do prazo previsto. Toda a população da cidade acompanhou a polêmica sobre a realização do carnaval em nossa cidade e viu que boa parte dessa indefinição decorreu do descaso da prefeitura municipal em definir, logo em janeiro, uma posição oficial. O resultado é que tudo está sendo feito de improviso e a toque de caixa. Um dos absurdos está no fato da concessionária pública de energia elétrica utilizar parte do horário comercial para interromper os serviços de fornecimento de energia no principal ponto de comércio de nossa cidade, em plena semana. Esse serviço poderia ser realizado em parte da noite e madrugada, não acarretando prejuízos para o comércio e serviços e sem causar transtornos para o trânsito, como acontece em muitas cidades brasileiras. A Energisa, no município há alguns bons anos, tem bem estruturado o fluxo de trabalho necessário para o serviço que pretende realizar na 5ª feira e, que pode ser plenamente realizado durante parte da madrugada. Parece que o principal problema, que não será confessado, está no custo adicional gerado pelo trabalho noturno. É conveniente trabalhar no horário que melhor atende seus interesses e transferir o custo financeiro para quem realmente movimenta essa cidade do que agir, solidariamente, mesmo que com pequeno ônus, em favor de seus clientes. Onde está o controle público dos serviços de concessão municipal? Ricardo Silva de Souza Resposta da Energisa Com relação à manifestação do Sr. Ricardo Silva de Souza, a Energisa informa que o trabalho da equipe terá início ainda de madrugada, permitindo que o tempo de interrupção de energia seja reduzido durante o horário comercial; entretanto, alguns serviços só podem ser executados à luz do dia, por medida de segurança. Além disso, ciente dos transtornos que um desligamento, ainda que programado, traz aos clientes, a Energisa trabalhará com equipes específicas e com a previsão de concluir a obra até às 9h30. Fonte do Suspiro Gostaria muito que este mesmo “pool” de empresas friburguenses, ao Gama, que se reuniu para fazer um monumento a todos aqueles que se foram na catástrofe, se reunisse para reconstruir a Fonte do Suspiro, um monumento a Nova Friburgo. Faz parte de nossa história, até pouco antes da tragédia de janeiro de 2011. Embora estivesse já bem deteriorada, abandonada, ainda se conseguia ler... AMOR... SAUDADE... CIÚME... cravadas na própria fonte. Hoje nada existe, foi completamente destruída. Por favor, senhores que tanto se preocuparam com os mortos da tragédia, tragam agora um pouco de alegria a todos nós que sobrevivemos, que ficamos... Esta fonte tem história, esta fonte é importante, é imortal... Baseiem-se em fotos antigas, procurem refazê-la o mais próximo do original, e, tenham certeza, todos ficaremos felizes, inclusive aqueles que agora graças a vocês têm um monumento com seus nomes... Tragam o romantismo da Praça do Suspiro de volta... não deixem que nossa praça seja para nós apenas um amontoado de cadeiras e mesas onde milhares de pessoas se fartam de chope e cervejas... Nossa cidade merece muito do mais que isso... Jorge Plácido Ornelas de Souza Lixo, entulho e tranqueiras Causa tristeza ver nosso município assolado por tanto desrespeito ao meio ambiente e ao povo de nossa terra. Por onde se anda vemos lixo, entulho e tranqueiras jogados à margem das estradas. Uns jogam em plena luz do dia, outros esperam a calada da noite para cometer esse crime. Muitos pegam o serviço para remover entulho de obras, lojas, indústrias, etc, e para não ter que rodar muito, escolhem um local nos arredores da cidade e descarregam sua carga. Só para exemplificar, cito alguns dos lugares onde costumo ver esse tipo de prática à vista de qualquer autoridade municipal, como a rua que passa acima do Curral do Sol em Duas Pedras (antiga estrada que dá acesso a Chácara do Paraíso), um outro é logo após a entrada da Fazenda Bela Vista (antiga estrada do Amparo-Toledo), outro ainda no bairro Nova Suíça na Rua Theófilo Zarife e tantos outros que emporcalham, destroem e trazem todo tipo de problemas ambientais, paisagísticos e sanitários (proliferação de mosquitos, ratos e outros animais entre eles o transmissor da dengue). Sugiro duas medidas para resolver esse problema tão sério. O primeiro seria criar pontos centrais obrigatórios para receber o material não recolhido pela EBMA. Nestes pontos centrais os resíduos não poderiam permanecer por tempo indeterminado, mas serem recolhidos (pela PMNF ou EBMA) e levados para local apropriado. E, em segundo lugar, fiscalizar e multar com rigor os infratores, e no caso de profissionais, identificada a placa do veículo, além do pagamento da multa, suspensão da licença concedida pela Prefeitura para atuar como freteiro (se for o caso). Fica aqui o meu apelo por um município mais limpo e saudável para que não aconteça aqui o que já aconteceu em cidades como Nápolis na Itália e em tantas outras cidades do mundo e mesmo do Brasil. Vamos dar o exemplo. Luiz Gonzaga Breder LEITORES Campeonato carioca ou fluminense? m todo o Brasil os campeonatos estaduais levam o gentílico do Estado: campeonatos Gaúcho, Paranaense, Paulista, Mineiro, Baiano, Pernambucano, etc. Não se coloca o gentílico municipal; não há campeonato manauara, natalense, cuiabano, belenense, florianopitano, etc. Seria absurdo! Só no Estado do Rio de Janeiro o campeonato se chama Carioca. Por quê? O Estado do Rio tem mais de 90 municípios; só um é carioca. Por que este quer se sobrepor aos demais? Se a maioria dos clubes é de fora da capital, por que essa maioria não impõe a mudança dos Estatutos ou do instrumento que o regula? Nosso campeonato é FLUMINENSE! Nós, a maioria, não somos cariocas. Ou será que os cariocas, de 1973 até agora, ainda não aprenderam a diferença entre município do Rio de Janeiro e Estado do Rio de Janeiro? Não aprenderam ainda que todo carioca é fluminense, mas que nem todos os fluminenses são cariocas?Será que os cariocas continuam sendo uma ilha cercada de nada em toda volta? Vamos mudar o nome do nosso campeonato? Francisco Verdan Corrêa Neto Professor - Pesquisador - Genealogista
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