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Leitores - 14/11/2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Uma luz, por favor Gostaria de solicitar ao poder público municipal, para exigir da concessionária de energia elétrica, que faça urgentemente uma melhora na iluminação da praça Dermeval Moreira, que carece de uma boa iluminação. As luminárias que lá existem não são suficientes, existem locais da praça que estão na mais quase completa escuridão. Uma praça tão tradicional, tão bonita, merece viver às claras... Que se faça o mesmo com a praça Getúlio Vargas, que embora em melhores condições merece uma iluminação melhor, com luminárias mais modernas, de maior luminosidade... Vejam bem, eu disse exigir, não disse pedir... Já é hora de o poder concessor começar a exigir das concessionárias... Faço minha parte como cidadão que ama esta cidade e adotado por ela (adoção mútua e recíproca)... Já que não temos vereadores que não se preocupam com a beleza e o conforto desta cidade e do seu povo, tomei a liberdade de fazer o que meu coração de friburguense adotado pedia! Abraços! Jorge Plácido Ornelas de souzaVeta, Dilma! Quem ainda acredita na presidente Dilma vetando o projeto que redistribui os royalties de petróleo para todo país pode ir tirando o cavalinho da chuva. Veto, por aqui, só se for no Fashion Rio, que proibiu a brasileira que leiloou sua virgindade de “ter a primeira vez”. Mas como devemos acreditar em virgindades e vetos, agora é esperar os desdobramentos daquela inconsequência da Câmara Federal que quebrou o pacto federativo, arruinando com as finanças dos produtores. A propósito: quando vamos começar a receber os royalties do minério, da água, etc.? Quando a bancada do Rio vai começar a agir e deixar de fugir de suas verdadeiras atribuições?João Direnna - RJAgrônomo do AnoSemana passada o Crea-RJ homenageou o agrônomo Dejair Lopes de Almeida com o prêmio Johanna Dobereiner 2012 (Agrônomo do Ano). Dejair reside em Bom Jardim, faz a feira dos "orgânicos" aos sábados aí na Pça do Suspiro e é um dos maiores expoentes da Agroecologia no Brasil. Merecia um destaque, uma matéria no nosso querido A Voz da Serra! Abs a todos.Bernardo SpinelliPrecisamos de ajudaOlá. Estou aqui para falar sobre as condições do meu colégio. Estudo em rede pública, do Estado, e minha sala esta cheia de goteiras, sendo que há pouco tempo foram feitas obras. O forro está caindo e quando chove à noite, chegamos de manhã no colégio e nos deparamos com uma sala alagada impossível de estudar. Precisamos de ajuda!Stella Cristina Klein BussingerMesma tecla“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.” Mahatma Gandhi. Portanto, sair da inércia já é um ponto positivo, vencido pela coragem. Os políticos de carreira do Município de Nova Friburgo sempre batem na mesma tecla, que é a melhoria do atendimento quantitativo nos hospitais públicos locais, enquanto esquecem da qualidade das prestações de serviços ao cidadão friburguense, nesse mar de predominância monopolista. Assim, empurram com a barriga para a próxima eleição e o tempo passa e os eleitores esquecem das promessas evasivas cheias de justificativas domésticas. Entretanto, com todo respeito, saúde, educação e segurança são efeitos do desenvolvimento sustentável, que há décadas o poder público se omite até das medidas de prevenções dos desastres climáticos na região, para amenizar os impactos econômicos e traumáticos na reconstrução caríssimas da cidade. Wander Frauches de AndradeSocorroNossa cidade grita por socorro! Limpeza, jardins cuidados, menos pedintes nas ruas, os turistas menos assediados por vendedores de doces, balas e toda sorte de besteiras. Estou passando ferias em Gramado, sonho ver minha cidade tão limpa, florida e segura! Será possível? Penso que sim!Ednea A. CostaTragédiasDiante de mim a edição de 09/11/12. Em sua primeira página duas tragédias noticiadas. A primeira, em letras garrafais, noticia a morte de um trabalhador de 37 anos que, fatidicamente, perde a vida, enquanto lutava pelo pão de cada dia para si e seus familiares. É de se lamentar sempre, quando uma vida é tão inesperadamente interrompida! Ainda mais a de um moço de 37 anos! Nessa idade eu “curtia” a infância dos meus filhos e posso imaginar a tragicidade que envolve a família do “Boiadeiro”. A ela dirijo os meus sentimentos e a esperança de que, segundo a minha crença, ele esteja num lugar melhor do que o nosso, como também diz a sabedoria popular... Num canto à esquerda da primeira página referida, a notícia de uma tragédia que também matou. Matou um pouco da esperança de quem se esforça, a seu modo, por tornar este mundo e esta cidade um lugar mais digno, mais bonito, mais humano! Fala-se em “vandalismo”. Eu acho que vamos um pouco além! Porque vandalismo, na minha humilde opinião, é a ocupação desordenada da cidade, patrocinada por governantes de todos os poderes municipais, ao longo de tantos anos! Vandalismo foi colocar abaixo o Cinema Leal e todo o seu significado histórico para a cidade! Vandalismo foi colocar a “Casa da Dona Vitalina” abaixo, em nome da especulação imobiliária! Vandalismo é deixar que o dinheiro fale mais alto e se destruam todas as belas e importantes edificações que já fizeram parte do “cartão de visitas” de Nova Friburgo! Vandalismo foi o que fizeram com a locomotiva exposta na Praça dos Eucaliptos! O desocupado (ou os desocupados?) que destruiu a cabeça da estátua de mármore na Pça Demerval Moreira, representativa mitológica do Verão, é também um ladrão! Porque roubou as palavras do meu vocabulário de indignação para qualificá-lo—ou desqualificá-lo! Não é um vândalo: vândalos são pessoas ruins! Não é meramente um desocupado: trabalhadores desempregados podem ser considerados \"desocupados\"! Também não é uma \"coisa\"... porque coisas muitas vezes são belas! Não é um doente mental porque não existe tratamento para quem toma esse tipo de atitude diante um bem público, que pertence ao coletivo! Que custou o dinheiro do povo, tanto quanto os salários dos vereadores, dos prefeitos e de todos aqueles que ocupam um cargo público! Somos nós, cidadãos, que lhes pagamos os salários... Penso nas inúmeras discussões a que tenho assistido, a respeito da educação. Quantos técnicos, didatas, pedagogos, especialistas, pais e mães, querem reduzir a questão da Educação a um simples problema de verbas, salários, edificações... Formação é o que se pode e se deve esperar de uma escola. Formação, informação, conhecimento, disciplina para o estudo. Educação, como se dizia quando eu era menino, é coisa que começa em casa! E que continua até que a criança se torne um adulto, um profissional, um cidadão. Neste aspecto, o que mais conta é o exemplo dos pais, dos responsáveis. Hoje em dia, os pais, os responsáveis, estão trabalhando e se desculpam por não terem tempo, sem se importar com que o que mais vale é a qualidade e não a quantidade do tempo que você “gasta” com o seu filho, a sua filha! Não posso chamar o “vândalo” de ser humano desqualificado! Ele, certamente é um “não ser”! E para o “não-ser” é difícil encontrar palavras que adjetivem seu comportamento! Resta a quase inútil esperança de que ele seja apanhado e, junto com a sua família, seja mandando embora de nossa cidade! Porque, por mais que as nossas mazelas sejam imensas hoje em dia, Nova Friburgo ainda é um município bem melhor do que os muitos que conheço neste Estado do Rio de Janeiro, nesse Brasil afora! Tenho 63 anos de idade e nasci em Nova Friburgo. Bênção! Aquelas estátuas fazem parte do meu imaginário, ao longo da infância, juventude e dos anos em que fui estudar e trabalhar longe de Nova Friburgo. Alguns leitores afoitos podem creditar a minha indignação à minha idade. “Coisa de velho” se preocupar com uma simples estátua, quando há tantos problemas mais urgentes. A eles, transmito as sábias palavras de Bertold Brecht: “Vós que vireis na crista da onda em que nos afogamos, ao falardes de nossas fraquezas... lembrai do tempo sombrio a que haveis escapado!”. E que Deus me conserve a capacidade de indignar-me, quando é mais cômodo “passar ao largo”...Sérgio Lopes GarciaNossos políticosRecentemente publiquei nesta coluna coisas que aprendi com a política aplicada as eleições, me lembrei de uma coisa importante que naquela ocasião não me lembrei... os políticos enquanto candidatos fazem de tudo para agradar os eleitores, bebem cafezinho em bares, beijam bebês chorões e os carregam no colo... limpam até o narizinho deles se estiverem gripados, cumprimentam todo mundo, nem que tenha que tomar banho de álcool quando chegarem em casa... chegam as eleições e são eleitos, você vai cumprimentar um vereador eleito... ele sai andando com o carro, finge que nem te o viu... isso aconteceu comigo no dia 06/10/2012, quando fui cumprimentar um vereador na Alberto Braune, é verdade mesmo... se fosse antes até paravam e desciam do carro... que ódio! Uma vez eleito, isto acontece muito na majoritária, vai para a mídia elogiar e agradecer seu marqueteiro, tece elogios a todos que fizeram parte da cúpula da sua candidatura e posteriormente sua eleição... oferecendo-lhes cargos importantes e secretarias, não é verdade? E todos sabemos que foram muito bem pagos com isso, obtiveram lucros! No entanto aquele pobrezinho, que bateu papo, correu atrás, convenceu muita gente e nada ganhou ou lucrou, foram esquecidos, caíram mesmo no esquecimento, acho isso uma tremenda ingratidão, não ganharam do eleito aquilo que mais queriam... muito obrigado! Gente e não existe nada, nada mesmo, tão cruel, tão covarde que a ingratidão, que o não reconhecimento, que o descaso.Não me venham contestar, isto sempre aconteceu, já passei por esta amargura, por esta ingratidão... antes você era ouvido, considerado... depois esquecido, abandonado, e como isto magoa e entristece! Abraços, para todos vocês, antes e depois das eleições! Ingratidão mata! Jorge Plácido Ornelas de SouzaSemana da Conciliação“Semana da Conciliação antecipa audiências para estimular acordos—Só no Juizado Especial Cível serão realizadas média de 33 audiências por dia até quarta que vem” (Jornal A Voz da Serra de 10.11.2012) Excelente trabalho que a Exma. Juíza vem exercendo em Nova Friburgo. Incansável e competente no exercício de sua profissão. Infelizmente a burocracia “emperra” as decisões proferidas. Encontro-me desde o dia 19 de setembro aguardando que “cumpra-se” o que foi julgado naquela audiência. Lamentável! Angela Assunção Costa
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