Leitores - 14 de setembro 2011

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Tristeza e indignação! Como leitora assídua deste tão querido Jornal, estou até mesmo sem ânimo para escrever, pois tenho visto que alguns dos nossos conterrâneos ainda não conseguiram sentir toda a dor, todo o sofrimento que muitas famílias, muitos dos nossos amigos viveram e estão vivendo durante todo esse ano. Continuam a colocar fogo nas encostas, continuam dirigindo como se hoje fosse o último dia de suas vidas (e na maioria das vezes é, pois acabam se matando, ou matando alguém que vem com a família, procedendo de forma correta e que acaba morrendo ou parando no hospital por causa da irresponsabilidade de quem dirige sem respeito à vida). O número de acidentes de carro e de moto em Nova Friburgo é um absurdo (moro em frente ao 6º GBM). Falta consciência, ou melhor, falta amor nesses corações empedernidos, falta Deus, pois, se Deus está na nossa vida, vamos ter cuidado conosco e vamos ter cuidado com o nosso próximo e não vamos querer mais dor e sofrimento na vida de ninguém. Acompanho sempre os e-mails do Sr. Jorge Plácido e como peço a Deus para que as pessoas sigam o seu exemplo e passem a se informar, a se preocupar com a comunidade friburguense num todo, a ver o seu vizinho, a sua família com os olhos do nosso Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo, pois nos seus olhos só há amor e misericórdia para conosco. Como friburguense que ama essa cidade de todo o coração, peço para que Deus toque nesses corações, pois só o seu infinito amor pode fazer com que essas pessoas sejam mais divinas e menos humanas (o ser humano está cada vez mais irracional). Obrigada, amigos do A Voz da Serra. Como é bom poder externar o nosso pensamento, a nossa dor e a nossa indignação. Atenciosamente, Zilfa Maria Herdy Vale a pena? Às vezes, me pergunto se não sou crítico demais. E se vale a pena ser assim. Mas, depois de ter sido o único sobrevivente em uma “corrida homérica” e agraciado por Deus, não posso me dar ao luxo de engolir sapos, fingir que não vi o que está definitiva e comprovadamente errado. Senão, vejamos: pode-se conviver, por exemplo, entre bueiros que explodem, com trens que descarrilam, traçantes cruzando os céus das comunidades, macas de hospitais com defuntos que “aguardam a vez de ser atendidos”, leis feitas por legisladores com o intuito de beneficiá-los—e só a eles e aos seus—, transportes que, durante horas e em veículos perigosos e desconfortáveis, conduzem milhões a um salário miserável, segregado por cotas cada vez mais ridículas e sem sentido plausível, cuja avaliação é uma “simples confissão” ao IBGE, com uma educação abaixo da média de qualquer má educação, governos que subtraem, deslavadamente, o que é público, jogando os recursos no privado e na privada e, agora, parece que virou moda, cercado de movimentos populares disto e daquilo? Pode-se, também, conviver com um plano econômico que diz não haver inflação quando todos os meses, durante as compras, a história não é bem assim, com medo da polícia e suas blitzes, de sair dos bancos após uma retirada, independente do valor, do sexo, da idade e até da finalidade? Pode-se, ainda, ter medo de falar em política, revelar ideologias, suas preferências por candidatos, ser quase obrigado a defender o PT, partido de uma presidenta insegura, criticar autoridades constituídas e mantidas com dinheiro público, sem correr o risco de ser processado? E perseguido? Mas para quem se considera acima de qualquer suspeita, como grande parte da população, apesar das limitações e do canto da sereia, a ética é um bem incomensurável que vale a pena e não nos permite arrependimentos. Apesar dos dissabores da luta desigual e das nítidas desvantagens, neste momento, as trincheiras, reitero, valem a pena e são sinal de que existe o contraditório e há outras opções para quem pretende mudanças. Afinal, uma democracia não deve ser boa quando eu mando em você e, sim, quando você manda em mim, desde que haja um bom argumento. João Direnna - Psicólogo e jornalista (joao_direnna@hotmail.com) Autran Sr. Celso Novaes (superintendente), com relação a sua resposta no “Leitores ON-LINE” , da edição do dia 10/09, entendo que se a AUTRAN possui ações viáveis para solucionar os problemas denunciados, de veículos estacionados de forma irregular nas proximidades da Universidade Estácio de Sá, deveria, então, fazê-las acontecer antes de citar a palavra “injustiça”. Por tanto faço eu o convite, sei o quanto é ocupado, mas por voltada das 19h30 passe pelas Braunes, e verá como determinados motoristas estão infringindo o código de lei do trânsito. Sr., injusto é vivenciar todas as noites, depois de um dia de trabalho e ao tentar chegar à casa tamanha impunidade. Se a alternativa é multar ou rebocar como foi colocado pelo Sr., que se faça. O que acreditamos é que se temos um órgão fiscalizador é para ele que devemos denunciar, mas este se posiciona como “injustiçado” então, só nos resta esperar que um acidente grave com vítima fatal ocorra para que providências sejam tomadas e quem sabe a tal lei passe a ser cumprida. Infelizmente, como cidadã, sou obrigada a concordar com os demais quando estes dizem que Nova Friburgo está abandonada. Atenciosamente. Marilha de Fátima Cardoso Incentivos Fiscais Ano passado lembro de ter visto uma matéria que falava sobre a implementação de uma fábrica da Nestlé em Friburgo. Hoje vim saber que a fábrica passará a ser em Três Rios. Tenho 23 anos, nasci em Friburgo assim como toda minha família, moro no RJ, e não tenho como acompanhar de perto como anda a política de incentivo as indústrias na região. Fiquei sabendo também que a fábrica Ypu (grande patrimônio da cidade) fechou as portas. Diante de tudo isso, pergunto a vocês: Será que já não é hora desse governo tentar criar procedimentos ou alterar a lei de incentivos fiscais, para tentar correr atrás dos prejuízos? Pode ser, dando isenção de impostos a empresas que fixarem patrimônio em Friburgo por 12 a 13 anos. Algo tem de ser feito! Amo Nova Friburgo, e fico pasmo com o descaso do governo em relação a tudo. Município que tem a segunda maior reserva ambiental do estado, potencial incrível do turismo principalmente nas região de Mury/Lumiar/São Pedro da Serra. E que apesar de ter o que tem, possui divulgação quase zero. Riqueza cultural única no estado, diversas etnias, berço da colônia alemã e suíça no país. Parece que a Secretaria de Turismo não existe. Desculpe o tom do texto, mas falo mais como desabafo do que qualquer outra coisa. Conforme o nome do jornal diz, toda a população precisa ser a voz da serra! Acompanho sempre que posso o jornal através da internet, e parabenizo pelo trabalho que esta sendo feito por vocês. Apesar de tudo, quando perguntado sobre de onde eu e meus familiares viemos, continuo tendo grande orgulho em dizer: Nova Friburgo! Renan Cozandey Indignação Fiquei indignada com a resposta do Sr. Celso Novaes em relação ao eterno problema de estacionamento irregular nas imediações da Universidade Estácio de Sá. Como moradora do bairro, vivencio todos os dias este problema, que só quem mora ou precisa passar pelo local sabe os riscos e transtornos pelos quais passam. Quando reivindicamos que a lei seja cumprida estamos exercendo o nosso direito enquanto cidadão, se não vemos nenhuma providência sendo tomada isso é omissão sim, se a Autran não tem condições para rebocar então cumpra uma das alternativas do CTB, que é multar. Se o problema é o quantitativo de pessoal, então coloque pelo menos uma vez por semana por volta das 19h30, em dias alternados, para que os infratores não tomem conhecimento, um agente da Autran para começar a multar. Não temos o porquê de passarmos um dia com o superintendente para tomarmos conhecimento quanto as suas tomadas de atitudes, temos que ver o trabalho sendo realizado nas ruas. Eu, particularmente, nunca vi um agente da AUTRAN aqui averiguando os estacionamentos irregulares, embora tenha reclamado inúmeras vezes, e talvez tenha sido ignorada. Se começarem a multar certamente com o tempo eles aprenderão as leis de trânsito. Conclui com a resposta do Sr. Celso Novaes que tudo continuará do jeito que está, ou seja, prevalecerá a ilegalidade, a falta de respeito com os moradores deste bairro considerado como “BAIRRO NOBRE”. Onde estão os nossos representantes, que acredito que leem jornal, e que até a presente data não se manifestaram em favor dos moradores do bairro a fim de solucionar, principalmente, este problema? Não esqueçam, ano que vem é ano eleitoral. Rosangela Cardoso
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