Leitores - 14 de dezembro 2011

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Respeito no trânsito Ao ler o jornal A Voz da Serra do dia 08 de dezembro, fiquei chocada com a atitude de uma pessoa em agredir outra, por causa de estacionamento, principalmente esta pessoa sendo um idoso. Já passei por isso há uns meses atrás e registrei o ocorrido na Delegacia. Mas acho que as autoridades deveriam fiscalizar melhor o caos que está havendo no trânsito de Friburgo; briga para estacionar, pessoas parando em fila dupla, na faixa amarela. Não há respeito com o cidadão, e qual a punição para estas pessoas que agridem as outras, sem mais nem menos, não tem nem uma advertência, nada. É preciso que haja morte ou que deixe alguém enfermo para se concretizar a violência. Acho que as Leis deveriam ser revisadas. Parece que estamos no fim do mundo. Agradeço a esta coluna pela oportunidade de expor a minha indignação e dizer a este agressor de idoso que provavelmente um dia ficará velho; a não ser, é claro, que o homem lá em cima chame-o primeiro. Gilciléia Rodrigues Conferência Nacional de Saúde Agradecemos a colocação neste Jornal da participação da Delegação do Conselho Municipal de Saúde de Nova Friburgo na 14ª conferência Nacional de Saúde ocorrida no período de 30/11 a 04/12 em Brasília. Porém, a Delegação de Nova Friburgo não participou—ou seja, na sua totalidade dos integrantes da Delegação eleitos na 6ª Conferência Estadual de Saúde /RJ em outubro passado, apenas a representante Patrícia Gula esteve em Brasília. A não participação dos outros integrantes se deu por falta de entendimento da importância de Nova Friburgo estar representada neste evento por parte da Fundação Municipal de Saúde, que só comunicou no dia 29/11 às 16:45 que não havia contratado o pacote de passagens aéreas e hospedagens para a Delegação. Apesar de apenas uma, fomos muito bem representados, poderíamos ter fortalecido mais o município com uma participação mais ampla nos diversos Grupos de Trabalhos (GTs) lá instalados, contudo não aconteceu. O Conselho continua a sua luta de se fazer entender pelos Órgãos competentes. Ilma Santos Comissão de Comunicação Social CMS/NF Movimento pelo óbvio Além dos movimentos e marchas para todo lado, visando chamar atenção para as diversas modalidades de desvio de dinheiro público, da roubalheira quase institucional, o país agora também entrou na moda de comemorar o 9 de dezembro como o Dia Internacional de Combate à Corrupção. Tudo isto é muito válido mas, em nosso caso, o que falta, mesmo, é uma lei dura a ser aplicada de maneira rápida e com todo rigor para quem “meteu a mão” naquilo que é de todos como se fosse seu. A cada dia fica mais difícil desencorajar as autoridades a não cometer quaisquer irregularidades, pois a Justiça, na maioria das vezes, tarda. E falha. Os larápios de colarinho branco, de mandato ou protegidos por eles, reproduzem-se feito ratos e por mais que apareçam vozes para denunciar esta prática, ainda assim, é muito pouco, pois tal qual as estorinhas do passado em distantes reinos, os roedores quase dominam tudo e se apoderam até das mentes e dos corações de um povo fragilizado e corrompido para manter este o modelo de nossa cultura. João Direnna - Jornalista e psicólogo joao_direnna@hotmail.com Tango, bolero e cha cha cha Profunda falta de respeito do Sr Edwin Luisi pelo atraso na apresentação da peça “Tango, bolero e cha cha cha” marcada para se iniciar às 20:00h no Country, dia 09 último. Até as 21h35, horário este em que eu e minha mãe tivemos que nos retirar, o mesmo ainda não havia chegado e sua produção tentando contornar alegando que o mesmo estava “preso no trânsito caótico” ou “barrado em blitz da polícia”. Elenco e produção chegaram antes do horário e estavam prontos, e somente ele ficou preso? Algumas pessoas se retiraram antes do início da peça; no meu caso porque minha mãe, que dificilmente tem oportunidade de se distrair, tinha horário para medicar meu pai e tratar de minha avó, ambos adoentados! Repito, falta de respeito imperdoável! Antonio Vicente Machado O aposentado e o boi de carro Residimos numa das cidades mais bonitas que conheço e nela o aposentado sofre com o descaso, com seu parco salário. São idosos que trabalharam mais de trinta anos e muitos ainda trabalham para poderem manter um padrão de vida pelo menos digno, às vezes pagaram uma contribuição sobre até dez salários, para que quando aposentarem desfrutarem de um mínimo de conforte para si e seus familiares. Porém recebem hoje o equivalente a um valor muito abaixo do que contribuíram... E ainda colocam a culpa no aposentado, no trabalhador, pelo “déficit” que dizem existir no INSS, uma acusação sórdida, criminosa... Sabemos que o “déficit” é causado pelas fraudes que até hoje ainda persistem... Vocês se lembram do advogado ILSON ESCÓSSIA DA VEIGA, considerado um dos maiores fraudadores do INSS?... Lembram-se da outra fraudadora, JORGINA DE FREITAS, que depois de presa e posteriormente colocada em liberdade, acabou sendo nomeada pela CEDAE, assessora do seu presidente, Vagner Victer, neste ano de 2011? Com certeza vivemos num país onde o crime compensa. Uma vergonha, uma bagunça generalizada. Como vivemos no interior, numa cidade de muito verde ainda, à sombra de frondosas árvores, magníficas araucárias, que algumas secretarias teimam em destruí-las e sequer admitem este erro grosseiro e covarde.... Por viver num ambiente de muito verde, ainda de alma sertaneja de muito trabalho rural e aposentados sofredores, lembrei-me de uma joia da música sertaneja, chamada BOI DE CARRO. Reparem em alguns trechos da letra desta canção, a situação se assemelha à do aposentado no Brasil... Leia com bastante atenção e depois me digam: “Na mangueira da fazenda do Lajado, conheci um boi malhado... Descaído como quê, tempo de moço quando eu era cadeeiro (aquele que vai à frente dos bois de carro candeando)... Boi malhado era ligeiro, trabalhava com você... Boi de carro hoje velho e rejeitado... Boi de carro ainda sou seu companheiro... Eu tô velho e sem dinheiro seu destino é igual ao meu... Boi de carro sem valia tá afrontado... Eu trabalhei trinta anos e fui quebrado... Do lugar foi despachado... Diz que já não presta mais... Boi de carro seu olhar triste e parado... Ruminando, já cansado com desprezo do patrão... Boi de carro eu também tô ruminando, cessa mágoa vou levando... dos "homes" sem coração... Boi de carro seu destino tá marcado... pro corte foi negociado... pra matar no fim do mês...Adeus "maiado" meu sentimento é profundo... Vou andando pelo mundo... ESPERANDO MINHA VEZ!” Espero que concordem comigo. Eu acho grande semelhança entre esta pérola do cancioneiro sertanejo e a vida do aposentado brasileiro. Abraço para todos vocês aposentados que já fizeram sua parte, coisa que poucos reconhecem. Jorge Plácido Ornelas de Souza Buracos! Lendo matéria dos leitores on-line do Jornal a Voz da Serra, o Sr. Filipe Gonçalves tem toda razão, as ruas do Sítio São Luiz estão precárias, cheias de buracos, cada um que parece a até os da Transamazônica. Infelizmente essa semana tive a infelicidade de bater com a roda em um deles o que me rendeu um prejuízo de R$ 835 do amortecedor que estourou. É engraçado como as coisas são, a Constituição delegou aos municípios a administração do transito local. Pois é, multar e reprimir os que trafegam no centro urbano eles fazem bem, mas cuidar das ruas não querem fazer. Por que será? Maycon B. de Almeida Cascatinha Sou morador do bairro Cascatinha. Estou utilizando deste meio de comunicação para pedir aos representantes políticos que façam uma visitinha em nosso bairro. Graças a Deus não fomos afetados com as chuvas de janeiro deste ano, mas estamos sofrendo com a imundície que está na calçada próximo ao nº 965. Ali o que impera é a sujeita de animais, que é impressionante. Seria muito bom se a vigilância sanitária também viesse nos visitar. Por favor, ficaremos agradecidos!! Marcos Frotté Procure um psiquiatra com urgência Como não vejo nada acontecer de prático com os ministros demitidos, nem com as dezenas de ladrões descobertos nas roubalheiras dos ministérios, onde alguns são colocados na rua e outros continuam em seus postos gastando alegremente o dinheiro surrupiado, resolvi perguntar ao Google o seguinte: “Algum dos acusados de roubalheira nos ministérios está preso? Algum ladrão devolveu o dinheiro?” Cliquei no botão “Estou com sorte”. Depois de algum tempo, veio a resposta: “Procure um psiquiatra com urgência”. Wilson Gordon Parker
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