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Leitores - 13/11/2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Quem sabe?Já há algum tempo deixei de colocar meus comentários nesta seção, já que eles vinham sendo sistematicamente ignorados pelas autoridades municipais. Mas, agora, novo governo, nova legislatura, quem sabe? Minha eterna angústia é pela limpeza e manutenção do esquecido e abandonado bairro Fazenda Bela Vista. Há alguns anos atrás, 4 ou 5 talvez, ainda víamos, eventualmente, algumas vassouras e rastelos públicos cumprindo seu papel por aquelas bandas, mas hoje, ou melhor, há alguns anos, somente mutirões-relâmpago que surgem do nada para maquiarem aquelas alamedas. Ultimamente tenho visto pelo caminho, que liga a cidade aquele bairro, placas anunciando “Asfalto na porta”, que bonito! Mas rede de águas pluviais compatível nenhuma, haja visto as últimas inundações da Praça Getúlio Vargas. Enfim, me resta apenas lamentar e aguardar que o novo executivo se lembre de nós e nos dê a contrapartida do que antigamente chamávamos TSU (Taxa de Serviço Urbano). Outra boa ideia talvez seria espalharmos pelo bairro alguns galhardetes do tipo “Limpeza urbana na porta”.Lucas Bohrer FilhoTeleféricoLogo que o teleférico foi criado, era adorado e elogiado por todos e por toda imprensa, era a única atração turística da cidade, isto é uma grande verdade, ninguém o criticava, era o xodó! Mas aconteceu a tragédia, e todo aquele morro veio abaixo, foi uma tristeza e vi muita gente, muitos programas de TV criticarem o teleférico, até parecia que o teleférico derrubou o morro e não o morro derrubou o teleférico, deram-lhes várias denominações, sempre denegrindo-o, jamais levaram em consideração o esforço, o investimento daquele empresário que queria fazer alguma coisa por Nova Friburgo... O tempo passou e este ponto turístico de nossa cidade continua abandonado, é muito triste, gostaria que tudo voltasse ao normal e que pudéssemos contar novamente com o teleférico, está fazendo muita falta, muita mesmo! Gostaria que todos estes empresários que sofreram com a tragédia fossem reconhecidos,apesar de tudo o que perderam ou sofreram, jamais deixaram Nova Friburgo, continuam aqui, continuam investindo na cidade, numa prova declarada de amor e carinho... nenhum deles pegou o seu carro e foi para Rio das Ostras... nenhum deles pegou um avião e foi para o nordeste... são dignos de nossa admiração, sei que são muitos, muitos mesmo, mas gostaria de citar alguns que assisti, vi com meus próprios olhos, desculpem o pleonasmo, encarar o problema de frente e com coragem, destaco o Gilberto, do doces Sader... o frigorífico Serrana... aquele empresário da Lokasom... a Fermoplast... o hotel Vila Verde... estes pude presenciar o que passaram, foi desumano e cruel, no entanto não se entregaram e igual a eles temos muitos outros, vamos amá-los e respeitá-los, eles merecem! E este meu povo querido que perderam bens e vidas, continuam nesta cidade que aprenderam a amar e acreditar, para eles não existe mundo melhor, a eles nosso respeito, nossa gratidão, nosso carinho... vamos respeitar esta gente querida... estão por aí sofrendo, chorando, mas querendo e amando Nova Friburgo... o que este povo passou... vocês nem imaginam... e hoje caminhando por este bairros que mais sofreram, vemos que pouco ou quase nada foi feito... muitos continuam com estavam naquela fatídica manhã de janeiro de 2011... ninguém, nenhum deles, jamais esquecerão o que passaram naquela madrugada de terror, onde viram todos os seus sonhos literalmente irem de água a baixo... e ainda continuam brincando com o sentimento, com o coração desta gente...respeitem os que se foram... consolem os que ficaram! Obrigado!Jorge Plácido Ornelas de SouzaSecom esclareceEm resposta à mensagem publicada na edição do dia 1º de novembro passado, página 2, coluna A Voz dos Leitores On-line, com o título “Vendedores de sinal”, de Edena Alves Costa, o secretário municipal de Ordem Urbana, Hudson de Aguiar Miranda, informa que a Coordenadoria de Postura, da sua secretaria vem acompanhando as ações desses vendedores e mantém o devido controle sobre eles. Como se trata de uma questão social e delicada, os vendedores já estão sendo orientados, monitorados e serão cadastrados, e só poderão exercer suas atividades de acordo com o que preceitua o Código de Postura municipal. “Estamos atentos e vigilantes no ordenamento do espaço público”, afirma o secretário.Secretaria de Comunicação SocialAgradecimento à Energisa Gostaria de agradecer à Energisa que, através de sua Assessoria de Comunicação, na Edição de nº 8.170, de 08/11/2012, esclareceu algumas questões apontadas por mim num comentário feito na Edição 8.166, de 02/11/2012. Pelo que percebi, a Energisa fez a sua parte e aguarda aprovação da Prefeitura para realizar o serviço que permitirá que a Rua Ubatuba venha a ter, finalmente, iluminação pública. Não deve ser difícil, nem cara, a realização do citado serviço, pois os postes já existem na rua, faltando, somente, que os “bracinhos” sejam fixados e a colocação de suas respectivas lâmpadas. Não sei se é a Secretaria de Serviços Públicos quem define essa aprovação, porém, se for, pelo que ouvi falar do Secretário de Serviços Públicos, Alexandre Cruz, que essa semana reassumiu a pasta, após ser eleito vereador para a próxima legislatura (parabéns por isso!!), resolverá o problema de falta de iluminação pública em nossa rua. Ainda não conheço pessoalmente o Secretário, porém, de muitas pessoas ouvi elogios a ele, à sua postura, ao seu trabalho, tanto no período em que esteve na Câmara, como sua atuação à frente da Secretaria de Serviços Públicos. Vamos aguardar as providências que serão tomadas nos próximos dias no sentido de levar iluminação pública às ruas Ubatuba e Jonas José da Cunha.Amanda FagundesRoyalties pra quê?Em relação à aprovação do texto-base do Senado, redistribuindo os royalties do petróleo por todo país, é bom que os gestores e a população do Rio e do Espírito Santo, principalmente, encarem a coisa com a seriedade que merece. Para os estados produtores, a participação cai de 26,25% para 20%. Já os municípios produtores (confrontantes) sofrerão a maior redução: de 26,25% passam para 17% em 2013; outra redução para 13% em 2014 e chegam a 4% em 2020. Os municípios afetados pela exploração de petróleo também sofrem cortes: de 8,75% para 2%. Prudente, também, é que os prefeitos da Bacia de Campos, que vão assumir em janeiro, comecem a pensar não em grandes feitos e, sim, em monumentais estratégias para apertar os cintos, não perdendo um minuto sequer pois, sancionada pela presidente Dilma Rousseff—e será, disso não devemos ter dúvidas—a Emenda Vital do Rego vai diminuir drasticamente o repasse de royalties já em 2013, portanto, daqui a poucos dias. Quem tem de fazer algo para aproveitar (muito) melhor os recursos, que o faça já. A coisa não é feia. É horrível para os produtores de petróleo, que passam a arcar, agora, com os ônus da exploração (danos ambientais, sociais e fiscais, entre outros) e receber como bônus—aquela compensação prevista na Constituição rasgada por deputados e senadores—o esvaziamento de seus cofres e o empobrecimento de sua gente. De nada adiantará atos heroicos, adivinhações de que a presidente fará isto ou aquilo e cenas de puro histrionismo, como costuma fazer o governador Cabral. A hora é de se pensar em medidas para enfrentar a crise, aproveitando todo e qualquer centavo que possa ser recolhido no pires, aliás, utensílio muito usado antes da Lei dos Royalties. A mesma, feita pelos constituintes, que deputados e senadores começaram a rasgar terça-feira. João DirennaQuissamã - RJGranja SpinelliEm janeiro de 2011, ao caminhar pela Granja Spinelli, fiquei estarrecido com o que vi, o cheiro da morte pairava no ar, no estado em que se encontrava aquele hotel logo na entrada da RJ-130, causou-me muita tristeza... assistindo à destruição que foi imposta à piscina do hotel Olifas, realmente chorei de dor, era triste, uma piscina em que nos meus tempos de criança tomava banho naquela água natural e fria. Estava tudo acabado, que tristeza... acompanhei o sofrimento de alguns moradores que se lamentavam e choravam ao lado de destroços de casas e carros, apoiados em pedras imensas que haviam descido das montanhas demonstrando enorme poder de destruição, parecia que lia o Apocalipse... Meu Deus, quanta tristeza, achei que não estava em Friburgo, minha cidade querida. Meu povo amado não merecia tamanho castigo imposto pela natureza...mas nem isso sensibilizou os políticos...segundo dizem até desviaram verbas...até roubaram... desviar verbas e roubar de quem perdeu tudo? É o cúmulo da ignorância e da covardia... não é possível que consigam dormir em paz, diante de tanta covardia... diante de tanta crueldade! Por que e como conseguem fazer isso com meu povo? Meu povo que perdeu casas, perdeu vidas, perdeu até a razão de viver, perdeu a sua autoestima... não brinquem com esta gente sofrida! Recentemente estive visitando a Granja Spinelli... a desgraça não é tão veemente, tão forte o quanto a vi, mas ainda merece respeito e consideração... as ruas do bairro ainda estão ruins, ainda existem vestígios do apocalipse... caminhando para o Vale dos Pinheiros, vi que nada foi feito nas suas ruas, deu-me pena, chorei, não me envergonho de ter chorado... olho o Olifas, a piscina que tanto me deu prazer... abaixo a cabeça... fecho os olhos para a dura e cruel realidade e me vejo nadando com dificuldade tentando alcançar a outra margem da piscina, bebi água, mas era limpa... hoje não existe água, não existe piscina... Lamento e dor!Voltando um pouco, cheguei onde estão construindo casas para o meu povo...encontro não casas, apesar de tanto tempo, de tantas promessas... encontro só paredes... sem telhados... sem esgotos sanitários... sem caixas-d’água, sem tanques... sem torneiras e sem pias... sem pisos... sem portas... sem janelas... sem reboco... encontro apenas paredes... sem nenhuma condição de se morar... e me vem aquela vontade de chorar... chorar por quê? Não perdi nada... mas outros do meu povo perderam... e eu choro pelos outros... eu choro pelo meu povo... encontro neste local espectros de casas... ladeados por manilhas... resto de materiais de obra... por que fazem isto com meu povo? Por que jogam a dignidade do meu povo no lixo? Por quê? Meu Deus!... Existem neste local dois lagos lindos, que contradição... não vejo indícios de esgotos neste lago, pelo menos não localizei, conheço pouco o lugar... mas que merecem cuidados, tenho certeza que merecem... são a alegria daquele pessoal que não tem condição de ir para Rio das Ostras... seu mar... sua praia... é ali mesmo!Já existem casas populares neste aprazível local... dizem alguns moradores que os esgotos destas casas são jogados num pequeno córrego que se originam no lago, logo depois de passarem por fossas comunitárias ou sumidouros... sequer sei a diferença entre ambos... mas gostaria de saber de alguém que sabe destas diferenças, se é tecnicamente possível, o esgoto depois de passarem por elas serem jogados no riacho... gostaria muito de saber... todos gostaria de saber...Gente, respeitem este povo que já sofreu tanto... eles não merecem viver no abandono em que se encontram... preciso que alguém brigue por eles... é uma briga que gostaria de comprar... mas quem sou eu?Jorge Plácido Ornelas de Souza
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