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Leitores - 13/06/2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
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Mais Faol
Há pouco tempo, vi a justificativa da Nova Faol, de que o povo de Nova Friburgo é que deve se adaptar às novas regras da Empresa. Isso não pode ser assim. Tomo como base o tempo: nós moramos aqui neste pedaço há 195 anos e ela está chegando agora depois de comprar o referido negócio de transporte urbano. Sendo assim, nem que seja por educação social, o atual proprietário tem a obrigação moral de atender aos usuários de maneira a não prejudicar o nosso modus vivendi. É o maior absurdo a inversão das roletas, portas de acesso e desembarque. Está se vendo que a firma que pintou os ônibus seminovos e os adaptou, errou feio e os novos donos da Faol aceitaram a encomenda, o serviço assim mesmo, achando que os friburguenses poderiam aceitar qualquer coisa.
Uma noite dessas, chuvosa, era de arrepiar ver os idosos tentando pegar a condução, no escuro, na estrada e até mesmo o motorista não sabia mais o que fazer, pois não tinha visão nenhuma do que se passava na parte trazeira do veículo.
Na Rodoviária Urbana, o povo (pobre povo) faz fila quase dentro da pista, o que pode causar atropelamento, pois constatei por várias vezes mães com seus filhos, tentando fazer a merecida integração.
E por falar em integração, é bom que se pense e visite cidades como Nova Friburgo, ditas avançadas e modernas, que não dispensam de forma alguma a integração feita como a nossa. Os vereadores, em vez de se comoverem com o sorriso fácil destes empresários que estão chegando agora, devem dar um basta nesta pretensão absurda. O povo não quer o fechamento da rodoviária. E tem mais: os idosos não merecem o constrangimento que passam tendo que viajar na famosa "cozinha” dos "patrióticos novos onibus”. Já trabalharam muito e pagaram muita passagem para mais esta humilhação.
Reafirmo mais uma vez: nós moramos aqui há 195 anos e a nova companhia chegou agora. A pergunta que não quer calar: "Quem é que deve se adaptar, o povo ou os novos empresários?”.
Quem sabe, se colocarmos vereadores, donos da Faol e demais autoridades a fazer uso das linha nos horários depois das 16 horas se humanizem um pouco e passem a pensar com mais carinho nos sofridos munícipes, que já sofreram o inferno em vida depois do desastre climático de 2011!
Aloisia Maria Langer de Mattos
Faol esclarece
É uma satisfação imensa para nós da Faol poder contribuir com a evolução do transporte público da cidade de Nova Friburgo, os ônibus novos trouxeram além de conforto, o colorido e a alegria que a nossa cidade merece.
Sobre o layout dos veículos, estamos apenas seguindo uma realidade nacional, que presa por maior conforto e segurança aos usuários do transporte público coletivo, suas plantas atendem a todas as normas de segurança dos órgãos competentes em âmbitos nacional, estadual e municipal. Por fim, quanto à rodoviária urbana, mais uma vez esclarecemos que estudos estão sendo realizados para que sirvam de base para tomada de decisão futura, que partirá do poder concedente.
Acidentes de trânsito
Li em recente reportagem que há em andamento um estudo dos locais onde ocorrem o maior número de acidentes de trânsito em Nova Friburgo. Bem louvável, na verdade. No entanto, mais uma vez toco na mesma tecla.
Há duas rodoviárias interurbanas que foram construídas justamente para tirar os ônibus interubanos do centro da cidade. Há momentos que são contados 6 ônibus de fora para 1 (um) da Faol. Os motoristas de ônibus interurbanos não respeitam nada e ocupam de maneira acintosa os pontos da cidade, e as pessoas são obrigadas a entrar, já nas novas e complicadas entradas dos veículos, em plena pista! Isso é crime! É falta de respeito aos friburguenses!
Será que os municípios vizinhos, como por exemplo Cantagalo, que faz de Friburgo o quintal de sua casa (e acho mesmo que faz é de pocilga) pagam alguma coisa para atravancar cada vez mais o nosso ir e vir? Esses ônibus devem ser obrigados a parar nas rodoviárias da Ponte da Saudade e seus passageiros usarem a integração ou táxis, conforme os seus itinerários. Nas cidades progressistas do sul do Brasil, isso procede. Por que não fazer o mesmo aqui?
Outro absurdo, e até mesmo criminoso, é o trânsito de pesados caminhões das cimenteiras, justamente no horário da saída dos inúmeros colégios e dos pobres coitados trabalhadores que saem às 17 horas de suas penosas jornadas de trabalho. Não dá mais para continuar com este abuso. A estrada de contorno que nunca sai do papel é uma verdadeira utopia, pois estes veículos vão continuar cruzando a nossa combalida cidade, nos horários mais impróprios. Atenção, "senhores vereadores”, vamos fazer com urgência uma lei obrigado veículos pesados a passarem ou por outras estradas ou em horário diferenciado (depois das 22 horas, no máximo até as 4 horas do dia seguinte). Não tem essa de lei do silêncio. É melhor um pouco de barulho do que sofrermos rachaduras nos prédios, desastres pavorosos e já anunciados, e o caos terrível pelo qual estamos passando.
Gostaria de registrar que o comandante Hudson, da Autran, quer fazer o possível e o impossível para encontrar uma boa solução. É uma pessoa corretíssima e precisa ser apoiado tanto pela Câmara, como também pelas demais autoridades. Soube que ele está sofrendo restrições quando quer também organizar o horário de cargas no comércio. Isso é um absurdo. Não há quem aguente estes caminhões nos horários mais impróprios, fazendo o que querem nas principais ruas. Ele quer contribuir para a nossa plena cidadania e felicidade. Vamos lhe dar apoio total e irrestrito.
Aloisia Maria Langer de Mattos
Lixo nas Braunes
É incrível ver como ficam as ruas das Braunes após a saída dos estudantes da universidade Estácio de Sá, principalmente à noite. Era de se esperar que pessoas completando o terceiro grau já tivessem aprendido que não se joga lixo no chão. Mas não é isso que se vê; há uma imensidão de latas, papéis e comida despejadas nas ruas, desde a universidade até a descida da Sara Braune.
Fica aqui meu protesto contra estas pessoas muito mal-educadas; sei que não são todos, claro, mas que há um grande número de estudantes que praticam estes atos há. Isto só prova o que diziam nossas avós: educação vem de berço, não se aprende em nenhuma escola ou universidade!
Davi Furtado
Flanelinhas
Gostaria de saber por que a polícia não coíbe os flanelinhas que ficam o dia inteiro rodeando o Suspiro. A polícia fica grande parte do dia e da noite fazendo a ronda neste local e nada faz. Consentimento? Interesse maior? Simples desrespeito com a população?
Quem paga o salário da polícia para nos proteger e dar segurança? Alô, PM. Alô, Secom!
Davi Furtado
Casa de passagem
Como moradora e empresária em Mury, gostaria de parabenizar a leitora Letícia Moraes pela iniciativa de questionar as autoridades locais. Por que aqui em Mury uma Casa de passagem? Sempre foi e continua sendo uma grande luta nossa colocar Mury nos noticiários positivamente: festivais gastronômicos, hotéis tradicionais, pousadas e restaurantes premiados. O distrito com maior vocação turística da cidade ser obrigado a sediar uma casa de passagem? Isso é brincadeira!
Rosane Salcedo
Casa de passagem II
Casa de Passagem significa uma instituição de abrigo a menores infratores (que não podem por lei ser processados e presos por seus crimes, por vezes hediondos). Não queremos isso em Mury, um bairro até então sossegado e seguro de meliantes assaltantes. Queremos ser ouvidos e opinar sobre a implantação de uma instituição dessas em nossa vizinhança. Alô, Sr. Prefeito!
Dieter Thrum
Casa de passagem III
Como sócia da Pousada das Andorinhas e moradora do bairro de Mury, e integrante do Circuito Sabor Mury, venho demonstrar minha indignação quanto à instalação da casa de passagem em nosso bairro, sem nenhum esclarecimento ou consulta aos empreendedores e moradores por parte do poder público desta cidade! Anos de luta para alavancar o turismo em nossa já tão sofrida e abandonada região terão sido em vão?
Ana Cristina
Casa de passagem IV
Sobre a casa de passagem que está sendo construída "na calada da noite” em Mury, concordo com a leitora Letícia Moraes e peço que o Sr. Prefeito venha a público esclarecer o assunto, respeitando seus eleitores e a vontade dos moradores.
Helena Camacho Martins Pereira
Casa de passagem V
À primeira vista parece uma piada de muito mau gosto, partir de uma administração que se diz envolvida com o turismo, expor a população de Mury e os projetos turísticos junto a esse projeto sem sentido. O que será que existe por trás desta proposta? Se isto parte do governo do estado, não nos espantaria, mas o governo municipal deveria lutar com unhas e dentes para que isso não acontecer aqui em Mury. Como não sabemos de nada, de nenhum detalhe, nem se isso procede mesmo, teremos que aguardar, mas se existe esta intenção, nosso governo municipal não vai deixar progredir. Afinal nos os elegemos para lutar ao nosso lado, não contra nós.
Roberto Silveira
A Voz dos Leitores
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