Leitores - 13 de janeiro 2012

sexta-feira, 06 de abril de 2012
Um ano se passou... Um ano se passou... Nós, população, lavamos a lama, enterramos amigos, parentes, conhecidos. Atendemos ao pedido das ”autoridades”, voltamos ao trabalho, mudamos o itinerário quando esbarrávamos com barreiras. Convivemos com o luto e a dor, mas retomamos a vida, não deixamos de cumprir com nossa cidadania. E as autoridades municipal, estadual e federal podem dizer o mesmo? Por favor, deem a resposta que o povo precisa. Não é mais questão política; é de humanidade e bom senso. Claudia Campos Excesso de peso Às vésperas da entrada em serviço da nova ponte sobre o Rio Grande em Bom Jardim, é urgente uma tomada de decisão sobre a retomada do tráfego de caminhões graneleiros de cimento e das carretas tipo “bi-trens” em nosso eixo rodoviário. A estrutura física das margens do Rio Bengalas, em especial nos trechos sem contenção, apresenta-se bastante fragilizada, com riscos de comprometer o greide viário das avenidas que as margeiam, por excesso de peso. A exemplo do que acontece na ponte Rio-Niterói, cujo acesso de determinados tipos de caminhões é vedado ou restringido, em certos horários, pode aqui em Nova Friburgo, o Executivo Municipal, por meio de Decreto, proibir a circulação de veículos graneleiros de cimento e do tipo “bi-trens” em todo eixo municipal urbano. Sabemos que após a destruição da ponte em Bom Jardim, esses veículos continuaram circulando por outra rota alternativa, que lhes atende satisfatoriamente. Não nos cabe avaliar se essa logística é mais onerosa ou impõe dificuldades adicionais aos transportadores. Cabe-nos, sim, assegurar que transtornos adicionais que possam advir da retomada desse tipo de transporte não pesem na responsabilidade do poder público e na paciência dos friburguenses. É uma medida que, por outro lado, vai impor ao poder público estadual urgência na definição do quase secular projeto da estrada do Contorno, que muito temos ouvido falar, mas de nada temos visto. Ricardo Silva de Souza Rota esclarece Com relação à matéria publicada no Voz da Serra do dia 11, permita-me fazer dois esclarecimentos que devem ser levados ao conhecimento dos leitores. O trecho do quilômetro 70 da Rodovia RJ 116, no domingo, ficou fechado por medida preventiva devido às chuvas no período de 19h40m até às 20h10m. Portanto, durante 30 minutos e não duas horas como está na reportagem. Não existe por parte da Concessionária Rota 116 S/A qualquer tipo de orientação aos seus colaboradores para indicar vias secundárias como área de escape no trecho em questão. Agradecemos a atenção e a correção do texto. Um forte abraço e à disposição. Vinícius Martins Assessoria de Imprensa - Rota 116 Energisa Mais uma vez lanço mão deste valiosíssimo meio de interação entre nós friburguenses, que é este jornal. Ao ler a carta da Sra. Lauriene das Graças Ouverney Klein, do dia 5 de janeiro deste ano, não pude deixar de solidarizar-me com ela. Eu e meu marido, como ela, moramos na zona rural de Nova Friburgo, especificamente na estrada Mury-Lumiar. Nós, como ela e todos os outros infelizes clientes da dita Energisa que moram na zona rural (incluo aqui Galdinópolis), temos quase sempre nosso dia “praticamente perdido” (plagiando o Massimo em sua coluna da segunda-feira, dia 9/01) por falta de energia elétrica. AI QUE SAUDADES DA VELHA CENF!!! Já nos aconteceu inúmeras vezes ficarmos o dia INTEIRO sem luz. A luz acaba, suponhamos, às 8h da manhã, e escutamos do serviço de desatendimento de dita empresa, que, ”em até 12 (doze) horas após esta ligação uma equipe irá ao local“. Brincadeira! Onde já se viu ser, de praxe, uma empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica de uma cidade adotar esta falta de respeito para com seus clientes? Doze horas? E, quando ligamos para o desatendimento (SAC ), porque nos querem ludibriar insinuando que a nossa ligação é a primeira, se sabemos que toda a vizinhança também já ligou? É, amigo Massimo, assim perdemos o dia várias e várias vezes. De repente é mesmo positivo que o povo da “zona urbana”, nada mesmo contra ele, fique sem energia por 3 horinhas pra sentir o nosso drama na zona rural. Senhores da Energisa, nós, da zona rural, também temos negócios, bares, restaurantes, mercados, refrigeradores, freezers...Também temos perdas quando estamos assim tão constantemente e por tanto tempo sem energia elétrica. Já mandei uma carta ao jornal sobre exatamente isso há tempos atrás. Agora, no meu loteamento, também estamos sofrendo com a falta de manutenção eficiente e apropriada, já que, os mesmos funcionários da empresa que vão para lá disseram que os fios estão cheios de emendas. Que qualquer ventinho que sopra arrebenta os fios pois estão até PODRES! Sendo assim, Sra. Lauriene, a Sra. tem a minha solidariedade e a minha compaixão (que significa “sentir com”) quanto ao péssimo e lamentável serviço que nos presta esta empresa. Bem, e para terminar, conto um conto verdadeiro que nos aconteceu outro dia. ”Tendo ido para onde moro alguns funcionários da Energisa fazer uma poda de algumas árvores cujos galhos ameaçavam cair sobre a fiação, desligaram a energia de todo o loteamento para a execução do serviço. Aí, em seguida, começou a chover. E choveu, e choveu, por umas 2 horas mais ou menos. E, nós, todos sem luz. Depois de umas 3 horas sem energia, eis que... fez-se a luz! Depois, fomos saber por nossos empregados, que, quando começou a chover, os funcionários a cargo da poda das árvores entraram em seu veículo, esperaram a chuva passar e só aí terminaram o que foram fazer. Justo e certo, apenas por um detalhe infeliz: nos deixaram sem energia elétrica todo esse tempo enquanto estavam esperando a chuva passar! Não foram capazes de religar a energia sabendo que ali há várias casas com gente morando! Ah! E também não fomos avisados que ia ser feita a dita poda naquele dia e que íamos ficar sem luz. Me permita Sra. Lauriene, plagiá-la. Até quando ficaremos à mercê de um serviço tão caro quanto ruim? Norma d’Ávila Jannotti Martins
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