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Leitores - 13 de abril 2011
domingo, 31 de julho de 2011
E os usuários dos planos de saúde?
O protesto dos médicos contra as operadoras de planos de saúde privada é uma causa muito justa. E todas as associações de médicos dizem que o negócio foi um sucesso. Quer dizer que tudo está muito bem? Não! Eu gostaria de saber como é que fica nessa história o usuário do plano de saúde. Supondo que os planos de saúde aceitem o aumento nas consultas propostas pelos médicos, os usuários serão beneficiados em alguma coisa? Normalmente, por ganharem pouco, uma consulta dura no máximo cinco minutos. Se os médicos começarem a ganhar o que pretendem, os usuários terão mais tempo e atenção na consulta? Nos dias atuais, pelo que pude constatar, você é mais bem atendido no SUS do que como usuário de algum plano de saúde. Desde que surgiu nas páginas da imprensa esta reivindicação dos médicos, até hoje não li, nem ouvi, alguém falar que o atendimento aos usuários dos planos de saúde vai melhorar. Formou-se uma zona de silêncio total sobre o assunto. A maioria dos usuários dos planos de saúde paga com dificuldade as mensalidades, muitas vezes deixando de viver satisfatoriamente na crença de que com o plano de saúde ele terá um atendimento rápido e garantido contra qualquer doença. É sempre bom lembrar aos donos das operadoras, e aos médicos, que se não houver usuário a pagar, não haverá dinheiro para nenhum deles. O ideal seria que o governo investisse com força total na saúde pública, para que a população tivesse um atendimento bem melhor do que tem nos dias de hoje. Por outro lado, os planos de saúde com os seus preços lá nas alturas, e os médicos ganhando o que desejam, as operadoras poderiam proporcionar aos seus usuários um atendimento mais compatível com o valor das mensalidades que são pagas.
Wilson Gordon Parker
Mal-interpretado?
Na semana passada, classifiquei de lamentável os comentários do apresentador Fausto Silva em seu programa. Quando todos esperávamos, no mínimo, uma retratação, o apresentador diz que foi mal-interpretado. Ele diz que “a cidade deu a volta por cima e se reconstruiu” e diz que foi mal-interpretado? Fácil transferir a culpa para o público. Louvemos sim a atitude do Exmo. Vereador Edson Flávio, que sozinho enviou o seu protesto, mostrando que cidade está engatinhando no que diz respeito à reconstrução.
Um abraço a todos!
Paulo Vítor Lamblet de Oliveira
“O que é bom para os E.U.A é bom para o Brasil”
Quem disse esta famosa frase foi o falecido político baiano Juracy Magalhães, após o golpe de 1964: me refiro a ela! Para demonstrar a todos com são maléficas e perniciosas a influência da mídia. Principalmente a televisão, sobre a formação de nossas crianças e adolescentes. O país e o mundo inteiro assistiram à carnificina praticada por um jovem de 24 anos no bairro do Realengo, município do Rio de Janeiro, que tirou a vida de ao menos 12 crianças inocentes e deixou várias feridas. Tudo indica que este crime foi premeditado, pois o rapaz estava muito bem-armado, além de saber manusear com perícia as armas do crime. Todos nós sabemos que este tipo de crime é corriqueiro nos E.U.A e que a mídia o explora com o máximo de emocionalismo possível. Estas cenas são transmitidas para vários países e a nossa filial dos interesses ianques o faz com o máximo de brilhantismo e profissionalismo, mostrando para as nossas crianças e adolescentes, durante horas e dias a fio, como se praticar um crime. Se não bastasse as reportagens e filmes que exaltam a violência, ainda temos que aturar Big Brother, Faustão e Lucianos da vida. Não é interessante e nem lucrativo para a mídia e os grupos que ela representa o investimento em programas educativos, pois quem se educa, questiona. Todos nós pais de família temos o dever de incentivar em nossos filhos o hábito da leitura, e mantê-los longe das telas o máximo possível, pois só assim ele crescerá intelectualmente e não correrá o risco de ser um macaquito dos enlatados americanos.
Luiz Carlos Quintieri
Oi insistente
A Oi continua e com certeza tem anuência da Anatel, mas que não a autoriza a cobrar por serviços não prestados. É o caso de vários telefones da Rua Teresópolis que ficaram mudos por 30 dias. No meu caso específico, minha linha recebia telefonemas endereçados a outro número da mesma rua. Para minha surpresa, recebi a conta de vencimento em 04/11 com cobrança de assinatura e nenhum pulso utilizado por causa justamente da “mudez” do telefone. Alô Procon!!!
Alexandre Andrade
Servidores públicos
O Prefeito já institui novo valor para o “padrão referencial 01” dos servidores públicos do município, uma excelente notícia. Esta faltando agora a convocação dos concursados de 99, já prometido anteriormente!
Leandro Navega de Faria
Bullying
Vivemos uma realidade educacional brasileira que inspira cuidados, os casos de bullying crescem a cada dia de forma que molda novos jovens (apavorados, rebeldes ou inertes). Desde cedo as diferenças são acentuadas de modo que aquele que não alcança um padrão por este ou aquele motivo acaba ficando à margem; o que se imaginarmos a situação atual seria até “bom”, mas o fato é que os diferentes não estão nem podendo estar mais à margem, pois estes têm ficado em evidência pela diferença, sofrendo todos os tipos de abuso sem saber entender os motivos e tendo de se adequar para satisfazer a este ou aquele. A individualidade há tempos não é respeitada neste país, bastando para tanto que você seja diferente para que os seus problemas tenham começo.
A educação brasileira de hoje não protege nem os que praticam o ato e muito menos os que o sofrem, visto que um problema de relacionamento atinge a todos os atingidos e não só “A” ou “B” — hoje é muito plausível quando choramos nossas “crianças de Realengo”, que não tinham culpa de nada e não tinham mesmo. Mas culpar tão somente uma pessoa por um problema que pertence à sociedade brasileira também é tapar o sol com a peneira. Cada um de nós tem sua parcela de culpa no problema que nos foi apresentado, quando estamos em algum ambiente no qual estamos vendo outrem sofrendo “chacotas”, “apelidos”, e muitas vezes em vez de ajudar negamos o problema. A responsabilidade da sociedade na formação deste tipo de bandidos é muito maior do que se imagina.
Então vamos parar e pensar: o que devemos fazer para amenizar o problema?
Vamos votar com consciência sim. As políticas públicas são muito importantes neste momento, mas principalmente, não vamos fechar os olhos para as nossas crianças e adolescentes, vamos acompanhá-los; se não pudermos ajudá-los pessoalmente, vamos arranjar quem possa, mas nunca deixá-los ao seu bel prazer.
Josie da Silva Vieira Arcanjo
Atenção, respeitável público!
Venha conhecer o mais novo, magnífico, fantástico, extraordinário empreendimento: o New Friburg Park!
Venham, venham se divertir nas grandes atrações, pague para entrar e reze para sair. O Trem Fantasma e o Navio Pirata do Bengalas, que já está à deriva. Participe da Gincana do Trânsito “Velozes e Furiosos” — se sobreviver levará uma cesta com chocolates, champagne, queijos suíços, truta defumada e muito mais.
Visite também o Neverland, com Peter Pan e sua banda Os Camisas Listradas. Entre no País das Maravilhas com novos personagens, como os “Cãoelhos”, que vagam saltitantes pelas ruas e as “Pombas azuis”, que voam delicadamente sobre a cidade.
Vocês acham pouco? Oferecemos ainda mais aventura. Se ainda tiverem fôlego, passem pela Ponte do Rio que Cai. Se cair, não se preocupe, você cairá em berço esplêndido, verde-amarelo. De passagem, não deixe de olhar a fantástica gosma monstruosa que sai borbulhante dos bueiros.
Oi! Oi! Oi!
Não percam as atrações que ainda estão por vir!
Façam já as suas reservas para a próxima estação de chuvas em Nova Friburgo!
Atenciosamente,
Claudia Gula
A Voz dos Leitores
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