Leitores - 13 a 15 de agosto 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Galeria de águas pluviais Como filho de Duas Pedras e antigo morador, não posso me furtar ao dever de tecer algumas considerações sobre o polêmico assunto das galerias. Existem no bairro duas vertentes principais: uma à direita de quem vai para Teresópolis, pegando toda a extensão da Rua São Pedro; menos íngreme e com menor área. Outra à esquerda, às margens da Rua Antônio Mario Azevedo (RJ 130), esta mais íngreme e com maior área. E é justamente esta encosta que está situada do lado em que fica o Hospital São Lucas, de onde vem a maior concentração de águas pluviais de rolamento, com muita velocidade. O mais acertado para essa área seria a construção de uma galeria às margens da RJ 130, quase em linha reta com boa capacidade de queda, que levasse estas águas até o Bengalas, desembocando no rio, perto da Frivel no trevo de Duas Pedras. Se isso fosse feito, evitaria que mais de 50% das águas atravessassem o asfalto, vindo a se somar com as águas da vertente da direita do bairro. Bastaria então, fazer a limpeza e o desassoreamento do antigo córrego do curtume (mosquito) e alargá-lo em certos trechos onde foi estrangulado por obras malfeitas. Isso não é impossível, nem difícil de fazer, muito porque hoje existe tecnologia para esse tipo de serviço, além do que, sairia muito mais barato, sem ter que demolir casa alguma. Peço as autoridades competentes do Estado e do Município, para fazerem uma análise do que acabo de sugerir antes de tomar qualquer medida mais drástica, porque no dia 26 de novembro de 2010 este jornal já havia publicado uma carta em que eu já apontava esta solução para este problema. Grato, Luiz Gonzaga Breder Limpeza dos bueiros Gostaria de parabenizar o jornal pela matéria em relação à limpeza dos bueiros da cidade! A população precisa ser educada a não jogar lixo na rua! Se existe algo que me irrita é ver alguém jogando lixo no chão! Outro dia estava no ônibus e uma criança perguntou ao pai onde ia jogar o pacote de salgadinhos que estava comendo! E para minha decepção o pai disse “Joga pela janela” e rapidamente a criança jogou! Era uma oportunidade para aquele pai ensinar aquela criança! Mas infelizmente as pessoas são mal-educadas! Custa levar pra casa e jogar no lixo! Deve custar! Poxa, vamos abrir os olhos, evoluir! As próximas chuvas estão aí, e grande parte da culpa das enchentes é desse tipo de pessoa! Se não jogamos lixo no chão da nossa casa, por que jogar na rua? Aline Condack Cascatinha Recuperação dos balanços — Cônego e Cascatinha — Reportagem do dia 10 de agosto. ISSO É BRINCADEIRA, NÉ!!!! CONSIDERANDO que a reportagem trata CÔNEGO E CASCATINHA, o fato aconteceu SÓ NO CÔNEGO, porém, AINDA QUE NECESSÁRIA, as praças precisam muito mais – PRECISAM DE REFORMA COMPLETA. Essas reformas são como paliativos para os moradores, mas não resolvem. O CASCATINHA ESTÁ ABANDONADO PELO PODER PÚBLICO HÁ MAIS DE 10 ANOS, NEM PARQUINHO PARA REFORMA NÓS TEMOS, ISSO É UM ABSURDO! Desde 2008 ALGUNS POUCOS MORADORES conseguiram um PROJETO PARA UMA NOVA PRAÇA DO CASCATINHA, uma vez que este projeto apresenta uma reforma parcial, ou seja, será aproveitada as bases existentes, com colocação de rampas de acesso, espaço para a Terceira Idade com aparelhos de exercícios físicos (ATI), espaço para as crianças, quadra poliesportiva, quiosque para os pessoal que joga dominó e cartas, melhorias nos acessos das calçadas e uma ótima iluminação. ESSA NOVA PRAÇA NOS DARÁ A CHANCE DE TRAZER PROJETOS DE ESPORTE, LAZER E CULTURA. ALÉM DISSO, O RESGATE DE VALORES COMUNITÁRIOS PERDIDOS, PROPORCIONAR MAIS DIGNIDADE PARA OS NOSSOS IDOSOS COM UMA ATIVIDADE NA PRAÇA, CUIDAR DAS NOSSAS CRIANÇA E ADOLESCENTES ANTES QUE AS DROGAS OS DESTRUAM – NOSSO BAIRRO MERECE MUITO MAIS!!! O projeto foi feito em parceria com esses POUCOS MORADORES que vem lutando silenciosamente pela comunidade, JÁ QUE NÃO QUEREMOS PALANQUE POLITIQUEIRO, e os técnicos da prefeitura, mas precisamente a EQUIPE DO SENHOR LUIZ CLÁUDIO LUZ FERREIRA, que nos atenderam muito bem, realizaram visitas ao bairro, tiraram fotos e depois apresentaram o projeto em conformidade com as necessidades do local. O vereador Isaque Demani, sabendo da nossa luta através das redes sociais nos grupos REFORMA POLÍTICA e MOVIMENTO ABSURDO, procurou saber dos motivos e emitiu na rede o documento da Secretaria de Projetos e Obras Especiais sob o número de ofício 068/2011 informando não terem sido iniciadas as obras por estarem aguardando a rescisão do Convênio da Obra do Suspiro e que só com a sobra desta verba é que poderiam licitar a nova praça do Cascatinha. Estou fazendo o esforço de não deixar este assunto morrer, POIS PRECISAMOS MUITO, o Cascatinha é um bairro de histórias, memórias e que teve sua participação até mesmo no turismo, E HOJE, QUEM É O CASCATINHA? Recebi o título de Cidadão Friburguense, moro no Cascatinha há 4 anos e não quero sair daqui, quero ver ele renovado E VOCÊ? SEJA VOCÊ MESMO UM PREFEITO DO SEU BAIRRO E PENSE NA POSSIBILIDADE DE CRIARMOS UM PLANO DIRETOR DOS BAIRROS a partir do Plano Diretor da cidade. Robson Rodrigues Eu Amo Nova Friburgo e o Cascatinha facebook.com/robsonrodrigues.nf Pedágios Sou MUITO usuária da RJ116. Gostaria de registrar o péssimo estado do acostamento na serra. Muitas vezes o motorista de um veículo mais lento quer favorecer uma ultrapassagem, mas o que se vê é um asfalto esburacado, remendado de qualquer maneira. Também pode-se verificar um péssimo asfalto entre Mury e Theodoro de Oliveira. Parece que estamos andando numa estrada de paralelepípedo. Paga-se um pedágio bem caro para um serviço muito ruim. Não sei o que acontece com essa concessão, pois viajo por outras estradas pedagiadas e o que se pode observar é um asfalto liso, acostamento idem e excelente sinalização. Atenciosamente, Rosa Maria Magalhães Aldo Rebelo, a caminho do TCU Se o novo Código Florestal for aprovado pelo senado e sancionado pela presidente Dilma Rousseff, da maneira que veio da Câmara, a nomeação do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), com o apoio dos 232 deputados da bancada ruralista, entre muitos outros desastres ambientais que acarretará, deverá aumentar o desmatamento no Brasil em 47% até 2020, segundo pesquisadores da Universidade de Brasília, em parceria com cientistas da Holanda e da Noruega. Outras pesquisas já comprovaram que o preço de commodities como a soja e a carne de boi, quando aumenta no mercado internacional, o desmatamento aqui no Brasil também aumenta na mesma proporção. Neste desmatamento criminoso o lucro é muito maior, pois a área desmatada é usada apenas durante uns três anos. Enquanto isto, uma turma já vai desmatando lá na frente. É o que poderia ser chamado de terra descartável, onde não é gasto nenhum tostão com a recuperação e manutenção da terra. Aldo Rebelo (PCdoB-SP) foi relator do projeto do Código Florestal, que acabou sendo aprovado pela Câmara em maio deste ano por 410 votos a 63. Nos dois anos em que trabalhou neste projeto, ele ficou íntimo da bancada ruralista. O Senado disse que deve levar uns seis meses para levar o projeto para votação em plenário. Aldo Rebelo é a imagem perfeita e palpável da maior parte dos congressistas brasileiros. Wilson Gordon Parker Equipamento solar Li recentemente na coluna do brilhante colunista GIUSEPPE MASSIMO que se pretende instalar em Nova Friburgo equipamentos de alerta de chuvas e temporais, alimentados com energia solar, para que funcionem na época das chuvas na falta de energia elétrica. Concordo plenamente, precisamos sim, mas duvido que este sistema tenha um preço acessível, como foi dito. Com certeza custam caro, e são equipamentos que deveriam ter manutenção constante e, mais ainda, uma mão de obra especializada, qualificada, inclusive em relação às baterias solares, para que os equipamentos estejam aptos para funcionar quando houver necessidade. Como os órgãos públicos geralmente não levam a sério quando se trata de manutenção, tenho minhas dúvidas de sua eficiência. Ainda mais um sistema destes, que a tem que ser altamente confiável... Foi dito também que este sistema deveria ser instalado em escolas e associações de moradores. Até concordo... mas nossa região é complicada, a propagação é difícil... Se estes sistemas forem por vias terrestres, linhas e cabos, e até por via de rádios, com este relevo bastante irregular, sem uma visada direta, duvido que o rádio funcione... Diriam os senhores: e se for via satélite? Tudo bem, maravilha – mas acontece que toda transmissão via satélite é cara, alugar a banda de um satélite é caríssimo... e nossa cidade está atravessando uma fase difícil, não existe dinheiro... Também gostaria de um sistema destes implantado, mas na atual conjuntura é difícil... E lembre-se de que todo equipamento instalado num ponto A, por exemplo, tem que ter uma via de transmissão que leve estas informações deste ponto de origem a um ponto B... Como já disse, se for por meios de cabos, rede, ficará vulnerável à ação do tempo... Se for via rádio terrestre, teremos que ter uma repetidora na pedra da caledônia, pois a maior parte dos nossos bairros não tem visão direta de Apara B ou vice-versa, e propagação é sempre complicado... A opção ideal seria via satélite, mas, como já disse, é caro, muito caro... No que foi disposto, podemos sentir que numa cidade em que se passaram sete meses do temporal de janeiro e nada foi feito, nem o básico, nem o elementar, como se pensar em se instalar um equipamento deste? Bem que todos queriam, ou querem, mas existe uma grande diferença entre querer e poder... E para que isto tudo funcione, precisamos de 100% de confiabilidade, senão não adiantará. Como cidadão, gostaria que antes que estes equipamentos fossem adquiridos, se fizesse uma análise competente, séria; se funcionariam em nossa região; é fundamental que se façam estes testes de funcionamento comprovando sua eficiência... Sem querer desiludir ou contrariar ninguém, esta é minha opinião. CONCORDA, VOZ DA SERRA? Jorge Plácido Ornelas de Souza Infrações de trânsito Engraçado, quando tem show no Sesc, o pedestre é obrigado a arriscar sua vida passando na avenida, pois os carros ficam estacionados com as quatro rodas sobre a calçada. Segundo o CTB, isso é infração de trânsito, mas como sempre passo por ali, pois trabalho próximo e saio à noite, NUNCA vi a Autran notificando ninguém, e tenho que brigar pela vida andando pela avenida. Engraçado, a lei para uns pode e para outros não. Isso é a administração caótica de Friburgo, a Autran só cumpre a lei quando lhe convém. Obrigado. Benedito Silva
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.