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Leitores - 12/06/2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Vitória dos incautos
A situação em Nova Friburgo chegou a um ponto que não dá mais para aguentar; sofremos com a derrota das autoridades diante daqueles que se acham donos da cidade e gostam de tirar proveitos da situação, autoridades que esqueceram como aplicar a lei, parece que não temos sequer um Código de Posturas a ser respeitado, parece-me que agora está tudo liberado, é casa da mãe Joana, é terra de ninguém. Tudo nesta cidade pode, tudo nesta cidade é permitido, desde acrobacias de ciclistas nas calçadas até bandalhas vergonhosas no trânsito; idosos perderam o direito a suas vagas especiais, cadeirantes nem se fala... ninguém respeita mais nada, estamos num estado de anomia, bagunça generalizada... vagas para idosos virou “shopping” de carros... em todos os lugares que conheço vagas são respeitadas, principalmente as especiais... mas aqui nada funciona, porque isto funcionaria? Se nada funciona...
Envio-lhes fotos que retratam o nosso a dia a dia... uma nos mostra que alguns comerciantes, não se contentando em ocupar espaço público e calçadas, agora estão invadindo ruas, na maior cara de pau, a foto nos mostra, não me deixa mentir, mesas agora viraram cones de quatro pés... Ah... Como fico com inveja do Rio de Janeiro, que na Lapa, bairro boêmio, proibiu a ocupação de calçadas e do espaço público... enquanto isso em nossa cidade nem ruas são poupadas... Nossas calçadas, senhores, quando não ocupadas por cadeiras e mesas de bares e botequins, são ocupadas por lixo que emporcalham a cidade, colocados muitas horas antes da passagem do caminhão e, pasmem os srs., às vezes logo depois que caminhão passa. Já presenciei isto, fotografei o antes e depois... onde estão nossas autoridades? Onde estão nossas leis? Onde está o bom senso e a educação das pessoas que sujam no prato que comem, que cospem para o alto e aparam o cuspe na testa? Onde estão aqueles que deveriam fazer cumprir a lei? Com certeza onde não deveriam estar, pelo menos naquele momento... Oh, meu Deus do céu, quando nossa cidade entrará nos eixos? Será bela novamente? Se dependermos de nossas autoridades, aquelas mesmas que querem se reeleger... talvez nunca! Até quando uma cidade bonita como esta ficará à mercê da incompetência e do descaso?
Para aqueles que acham que falo demais, para aqueles que me acham um chato, para aqueles que acham que estou blasfemando ou mentindo, antes que me acusam ou critiquem analisem bem estas fotos; foram feitas nesta quarta-feira, 6, às 19h30, de uma péssima impressão a todos aqueles turistas que chegam ou passam por Nova Friburgo, uma lástima, uma vergonha! Acordem autoridades, façam valer o poder que o povo lhes concedeu, saiam deste marasmo, tirem suas máscaras, levantem suas cabeças... nós, o povo, já não aguentamos mais tanta incompetência! Estou falando demais, estou mentindo? Desafio a vocês me desmentirem, a me provarem o contrário... Não aguentamos mais tanta indiferença, tanto abandono! Que Deus nos acuda! Amém!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Rua Ubatuba—a epopeia (3)
Outro dos problemas que enfrentamos na Rua Ubatuba, acredito eu, também é compartilhado por uma boa parcela da nossa população, infelizmente: a falta de um CEP—Código de Endereçamento Postal. Há alguns anos a cidade era identificada por um CEP, não as ruas. Dessa forma, quando utilizava-se o CEP 28.600-000 sabia-se que era destinado ao município de Nova Friburgo e não outro qualquer. Com o crescimento dos municípios e, provavelmente para um melhor controle da entrega da correspondência pelos Correios, adotou-se o CEP por logradouro. Até entendo a necessidade, pois o crescimento é inevitável. O que não consigo entender é o critério para o fornecimento de um novo CEP, quando a rua não o tem. Desafio a qualquer cidadão, que não tenha o CPF, por exemplo, a praticar determinados atos. Abrir uma conta no banco, é possível? Penso que não. Isso somente pra citar um exemplo e fazer uma simples analogia. Uma rua sem CEP é como um cidadão sem o CPF. Esse documento nos identifica como cidadãos brasileiros que somos e é utilizado a todo instante, em milhares de transações. Pois bem, o logradouro, com o seu respectivo CEP, é identificado em inúmeras situações; sem esse código, não existe. Moro numa rua que não existe. Quais as consequências de se morar numa rua sem CEP? Muitas. Não conseguimos contratar alguns serviços, como telefonia fixa. Não recebemos cartas. Não podemos comprar e solicitar que o bem que compramos seja entregue em nossa casa. Não temos um comprovante de residência. Sua conta de luz chega em sua residência? A minha não. Sabe por quê? Porque a minha rua não está cadastrada na Energisa, nem tem como fazê-lo, por não ter um CEP (informação dada por funcionário da própria empresa). Seria trágico, se não fosse cômico. Qualquer serviço (internet, telefonia, TV a cabo, entre outros) pede, no momento da contratação, o CEP que identifica a rua. Você se pergunta: então ela não tem nenhum desses serviços? Tenho alguns poucos, e os que tenho são endereçados a outro endereço, nenhum dos boletos relativos a esse serviços chegam ao meu endereço. Parafraseando o apresentador de telejornal Boris Casoy: Isso é uma vergonha... Gostaria de esclarecimentos quanto aos critérios para obter o CEP para a Rua Ubatuba. Quem poderia me informar? Prefeitura? Correios? O fato é que não é razoável que inúmeras famílias sofram pelo fato da rua não ter um CEP. Por desconhecer esses critérios, fiquei imaginando quais seriam: a rua ter calçamento ou asfaltamento? A Rua Ubatuba é calçada. Ter iluminação pública? Isso ela não tem, por que a Prefeitura ainda não se dispôs a instalar os bracinhos e as lâmpadas, mesmo existindo um processo desde 2008. O que mais seria? A rua não ter o nome oficializado? Também existe um projeto nesse sentido desde 2011. Pelo que sei, pagamos nossos impostos em dia, nossas casas foram compradas dentro de todos os requisitos da lei, com os devidos documentos e cujos pagamentos foram todos realizados (Cartórios, Caixa Econômica Federal, Prefeitura). Por que não temos direito ao CEP na Rua Ubatuba?
Amanda Fagundes
Quando nós queremos nós fazemos
Gostaria de dizer que o friburguense não sabe a força que tem, está na hora de acordamos e fazermos valer a nossa força, pois em dois episódios que participei percebi isso; primeiro no dia 16/05/2012 na manifestação que para mim foi muito importante e no dia 08/06//2012 com a participação em massa dos católicos no Corpus Christi. Fiquei muito emocionada com esses dois eventos, é claro que um não tem nada a ver com o outro, só quero com isso dizer que quando nós queremos nós fazemos.
Rutilea Lugon Manhaes
Parabéns
Quero parabenizar a atual direção e servidores, comprometidos com esta, da SMS. Finalmente, após inúmeras denúncias e a devida apuração de cada uma destas, com as comprovações feitas tanto pelo CMS, CPI e pelo MPE a rescisão dos contratos de manutenção hospitalar do HMRS e da Maternidade defendem o interesse público. Há riscos de críticas daqueles que defendem interesses inconfessáveis, podendo chegar até mesmo à sabotagem. Mas tenho certeza de que o compromisso com o público, com o interesse do coletivo, a defesa de recursos destinados aos que menos tem e que mais produzem a riqueza deste País, a classe trabalhadora, farão com que esta política correta e seus agentes não desistam. Proponho que tornem público todas as mazelas apuradas como forma de defesa desta política e de seus agentes. Resistir é preciso, esmorecer jamais!
Alexandre Andrade
Educação de berço
Lembremos que civilidade e urbanidade são irmãs originárias de uma boa educação familiar. No entanto, cada vez mais a frustração de modo geral se espalha de forma incongruente, em progressão geométrica, numa degradação sem limite velada por todos que pregam o politicamente correto, mesmo se valendo de atitudes incorretas e desrespeitosas.
Wander Frauches de Andrade
Santa Doroteia
Sou estudante da faculdade Santa Doroteia, e vejo que fomos esquecidos. Não se fala mais em nada, sobre o fechamento da mesma; e muito menos que medidas tomar. Realmente a graduação não faz parte de um coluna do jornal ou da própria cidade, isto porque a faculdade significa muito para a cidade... Significava, pois está entregue quase que às moscas. Onde está o apoio, mobilização dos vereadores, jornal, imprensa... não existe mais... largados estamos nos arrastando com o que sobrou ou que sobra da faculdade.
Alex Schuindt
A Voz dos Leitores
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