Leitores - 12 de maio 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Calçadas da Rua Aristão Pinto Em boa hora, na edição da última sexta-feira, 06/05, este conceituado órgão de comunicação destacou um assunto que há muito tempo vem preocupando-me – na condição de proprietário e morador da Rua Aristão Pinto. A situação das calçadas naquela área de grande movimentação de pedestres é, realmente, lastimável, como bem mostra a fotografia integrante da nota então veiculada; naquela semana mesmo fui vítima de um pequeno incidente, ao torcer o pé, em outro trecho da calçada no lado oposto daquela artéria. Sabedor de que a manutenção das calçadas é atribuição dos respectivos proprietários, já vinha realmente pensando em mobilizar os vizinhos, no sentido de promovermos melhorias dos passeios naquele entorno, inclusive propondo a padronização do tipo de piso, a fim de torná-lo até mais seguro a todos os transeuntes, sobretudo crianças e idosos. No entanto, aproveito a oportunidade que o jornal nos proporciona para destacar outro sério problema – o qual julgo ainda mais grave – que se arrasta há algum tempo e que, infelizmente, se agravou após as trágicas ocorrências de 12 de janeiro último. Principalmente em frente ao número 112, onde fica localizada a residência há vários anos pertencente à nossa família, e por toda extensão daquele lado, ante a menor chuva, o acúmulo de água pluvial, além de formar inconvenientes poças que tanto molham as pessoas que habitualmente usam aquela calçada quanto respingam nas paredes dos imóveis naquela extensão, inviabilizando a limpeza, pintura e manutenção dos mesmos. Não bastasse esse incômodo, o problema mais sério ainda é o visível afundamento do piso da rua, o que logicamente nos preocupa, em função do iminente comprometimento das bases e fundações das casas antigas ali existentes. Acrescentamos ainda que a distância do bueiro mais próximo – na esquina da Rua General Osório – é de fácil observação, levando-nos a concluir que deveria ser providenciada uma outra solução de drenagem. Sendo assim, após diversas tentativas reivindicando solucionar o caso, além desta correspondência ao vosso jornal, estamos juntando as fotos que anexamos à uma solicitação que iremos protocolar nos próximos dias junto à Prefeitura, uma vez que entendemos que os moradores não se sentem estimulados a melhorar suas calçadas ante esse problema recorrente da água enlameada que constantemente se acumula no local. Certo de que o apoio deste veículo é fundamental para o encaminhamento deste pleito junto às autoridades municipais a que compete o assunto, desde já somos gratos pela atenção e o espaço dispensado. Arnaldo Luis Miranda Polêmica e indignação Lendo neste fim de semana o nosso jornal, vejo a seguinte matéria: “Exposição de Flores de Holambra no aniversário da cidade gera polêmica e indignação entre produtores”. Quero dizer que me solidarizo totalmente com estes produtores ao se indignarem com o nome Expo Holambra para a exposição de flores de nossa cidade, já que Nova Friburgo é a segunda cidade produtora de flores do país, estando depois justamente de Holambra. Pelo menos o(s) responsável(is) por isso já corrigiu a injustiça e mudou o nome do evento para “Primeira Nova Friburgo Expo Flores”. Agora eu pergunto: também não pensam em corrigir o absurdo e crasso erro que existe no selo ”Feito na Serra Carioca”? Pelo amor de Deus! Serra carioca onde? Quando é que vamos aprender a nos valorizar? Somos, com muito orgulho, da Serra Fluminense! Precisamos aprender com os cariocas o saber valorizar-se, pois esta é uma qualidade que não falta a eles! Obrigada. Norma d’Ávila Jannotti Martins Dengue Em uma época em que o combate à dengue é nacional e todos estamos mobilizados para diminuir ao máximo os focos da doença, chamo a atenção das autoridades para esvaziar urgentemente a piscina do CLUBE DOS 50, que se encontra com água podre e fedorenta, servindo de berçário para as milhões de larvas do mosquito da dengue que proliferam ali. Vamos valorizar a vida e providenciar essa ação urgente. Carlos C. de Carvalho Engenho Central Laranjeiras Muito bacana a matéria do caderno Light sobre o Engenho Central Laranjeiras, estou ansioso pelos próximos da série comemorativa do aniversário do município. Djalma Pessoa Neto Santas de casa também fazem milagres Estive acompanhando através de várias reportagens na mídia que o falecido papa João Paulo II foi beatificado, depois que foi constatado pala Cúria Romana que uma freira que faz parte do métier foi curada através de sua interseção. Muito bem! O próprio João Paulo II durante o seu longo pontificado beatificou, canonizou e tornou santos centenas de personagens pelo o mundo. Haja igreja e altar para tantos santos. A minha nonna Emilia Quintieri, que Deus a tenha, era uma rezadeira antiga que rezava espinhela caída, mau olhado, quebranto; coisas que esta juventude de hoje nunca ouviu falar. Ela não aceitava nada, nem agradecimentos, e me lembro bem dos moradores do bairro onde residíamos (Duas Pedras) e adjacências dizerem em alto e bom som: “Graças à D. Emilia fiquei curada”, “Meu filho ficou bom”, por aí a fora. No bairro de Olaria também tinha uma senhora que se chamava D. Júlia, que tinha a mesma fama. Por isto estive pensando: será que nós não poderíamos pedir à Cúria Romana que tornassem Santas estas respeitadas senhoras? Pois ao contrário do que dizem, santas de casa também fazem milagres. Luiz Carlos Quintieri Flores Gostaria de expressar o meu apoio à atitude dos produtores locais de flores. Após a tragédia que dilacerou Friburgo, causando imensos prejuízos aos lavradores e produtores locais, acho errado e insensível essa exposição de flores dos ricos produtores de Holambra. Está na hora de se dar apoio total aos produtores regionais. É preciso, às vezes, usar aquela parte do corpo humano chamado cérebro. Quem foi a criatura totalmente desligada que planejou e aprovou essa exposição? Como dizem os ingleses, ”Shame on you!”. Lucia Winn Nosso trânsito! Sempre que vou as ruas, seja como motorista ou pedestre, mas sempre como cidadão, me aborreço, me revolto com a situação de nosso trânsito. Não dá para suportar mais, algo tem que ser feito, chega de balela, chega de papo furado, não aguento mais. Sei que o número de carros é excessivo, nossas ruas são estreitas e em péssimo estado de conservação, é um forte agravante, o que fazer? Mas o que torna nosso trânsito o mais bagunçado e desorganizado que conheço é a forma agressiva e violenta com que nossos motoristas se comportam no trânsito; são extremamente arrogantes e mal-educados... Aqui se comete todas as infrações do código nacional de trânsito, desde as mais simples às mais graves e absurdas; isto é intolerável, todos agem na certeza da impunidade, sabem que não serão multados. São tipos de motoristas que se acham donos das ruas, que pensam que o simples fato de ligarem o pisca-alerta do seu veículo lhes dá permissão para estacionar onde quiserem. Basta andar pelas ruas para constatar esta irregularidade e quem deveria vê-las não o fazem... Avançar sinais... falar ao celular... cortar pela direita... excesso de velocidade; vale tudo, mesmo. Que abuso, que tristeza, e estamos falando de carros, aqueles mesmos de quatro rodinhas que amamos tanto. Quando se fala de motos então... aquelas de duas rodinhas, que foram feitos para cair, então, nem pensar. Motoqueiros fazem o que querem... Tudo ocorre na certeza da impunidade. Os agentes de trânsito poucos e mal-remunerados, alguns poucos bons agentes, nada podem fazer; mas fazem o que podem, e graças a estes poucos agentes é que a bagunça a desordem não é maior ainda... O ideal é que se provesse a cidade de semáforos com pardais que multassem todos aqueles que avançassem os sinais, vejo muito se falar nisso, mas até agora nada, mas enquanto isso não acontece, por que não posicionar os agentes de trânsito de maneira correta, para que pelos menos monitorassem os sinais? Tomem como exemplo aquele sinal do Paissandu: na descida do viaduto o posicionamento dos agentes naquele local é questionável, estão sempre longe do sinal e não o enxergam, e os abuso ali são constantemente cometidos. E pasmem os senhores, todo este abuso, esta bagunça, é promovido por motoristas de nossa própria cidade, e repito mais uma vez e vou repetir sempre, agem na certeza da mais completa impunidade, fazem o que querem e da maneira que querem sem sofrerem a menor repreensão. O que tem que se adotar é tolerância zero. Se o município não tem condição de arcar com o trânsito, que feche as portas, pelo menos não nos dá prejuízo, entregue-o a terceiros, será melhor para nossos esforçados agentes que trabalham nas ruas e fazem das tripas coração para dar conta do recado, mas não são reconhecidos e respeitados, pagam-lhes pouco. Outra situação que me deixa aborrecido, e esta é fácil de resolver, é o desrespeito à faixa de pedestres. Quase nenhum motorista cumpre esta lei básica do trânsito, não obstante o quanto é gratificante quando você para na faixa e vem do pedestre um agradecimento, um sorriso de satisfação, eu curto muito isso, e tenho observado que a maioria dos ônibus, embora creio seja norma da empresa para que parem, não o fazem, alguns chegando a acelerar o coletivo para intimidar o transeunte. Gente, está muito difícil morar, conviver e principalmente dirigir na cidade de Nova Friburgo... DEUS, nos ajude a fazer desta cidade uma cidade melhor para se viver! Lembro-me bem quando se propôs adotar em nossa cidade o tão falado choque de ordem, para proibir aqueles veículos com sons muito altos, de música ruim de péssima qualidade que tanto nos incomoda, e não funcionou, mais uma promessa não cumprida, mais uma balela... Proibição de motos barulhentas, que nada!... Obrigado meu querido VOZ DA SERRA, obrigado LEITORES ON-LINE. VOCÊS SÃO MÁXIMO! ABRAÇOS NA EQUIPE! Jorge Plácido Ornelas de Souza Autran Confesso que fiquei apavorada com o trânsito do último final de semana, mais precisamente no sábado, véspera do dia das mães. Tudo bem que é um dos feriados mais movimentados de nosso calendário, mas a falta de agentes da Autran para organizar o tráfego foi gritante. Retornos feitos em plena Alberto Braune, filas duplas, triplas, engarrafamento, enfim, uma bandalha! Gostaria muito de saber, se me for permitido, por onde andava o pessoal da Autran neste dia, pois nossa cidade foi entregue ao caos, coisa de espantar qualquer turista. Adriana Boy
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