Leitores - 12 de janeiro 2012

sexta-feira, 06 de abril de 2012
IPVA Quero agradecer ao A Voz da Serra por ser um veículo que cede espaço às nossas reclamações, sugestões e ideias. Quero, por isso, registrar, mais uma vez, minha indignação em relação aos nossos governantes, em todas as suas esferas. São extremamente competentes para arrecadar impostos e mais competentes ainda para fechar os olhos e tapar os ouvidos no que se refere aos anseios do povo, dos que contribuem verdadeiramente para o progresso do país. Como todos já sabem, início de ano é época do pagamento do IPVA, caríssimo, que não tem seu valor justificado tanto pelo o que não se faz com o que se arrecada quanto pelo péssimo atendimento que recebemos pelo órgão responsável pelo gerenciamento de vistorias, habilitações, multas (que muitas vezes não são nossas, mas que acabamos por pagar, devido à burocracia para se recorrer), etc. Mas, além disso, o que me chateou, ainda mais, é que ao dirigir-me ao caixa eletrônico do novo banco responsável pela arrecadação do IPVA, não consegui imprimir a guia de recolhimento. Fui informado por uma funcionária do banco que deveria pegar uma senha e aguardar para ser atendido no balcão ou imprimir a guia via internet. É fato que, hoje em dia, não é difícil acessar a internet, mas, convenhamos, deveria ser obrigação do banco já ter programado seus caixas eletrônicos para emissão da guia de recolhimento do IPVA e, principalmente, deveria ser obrigação do Estado exigir isso, já que a mudança de banco não foi um acordo entre amigos, no qual um presta favor ao outro, mas sim um contrato de prestação de serviços. Longe de defender um banco ou outro, já que todos eles querem é dinheiro mesmo. Bobo é aquele que acredita naqueles comerciais bonitos, emocionantes e, muitas vezes, piegas, dos bancos. Mas, pior que os bancos, sem dúvida, são os nossos políticos, que nos governam e os que querem nos governar, já que nada fazem em relação às instituições financeiras que lucram muito e prestam serviços cada vez piores. Sergio Wanderson Fonseca Ficha limpa no serviço público A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que, recentemente, aprovou a Ficha Limpa para o alto escalão da Administração Pública dos três Poderes, acaba de regulamentar a lei que passa a definir critérios e lista as nomeações submetidas à avaliação prévia freando, pelo menos do ponto de vista teórico, a nomeação dos “fichas-sujas”. Isto já é alguma coisa pois, além de dar um exemplo à sociedade que paga os salários de todos, a norma é um estímulo ao bom servidor, aquele que desempenha suas funções com correção e diminui o uso da máquina para fins eleitorais. A famosa prática do “você me ajuda e eu te ajudo”. Neste aspecto, ficam faltando, agora, outras “normas” como, por exemplo, proibir a candidatura a cargos eletivos de pessoas sem um mínimo de preparo, como propõe o movimento popular Ofélia Não (www.dirennajornalista.blogspot.com) e de agentes políticos (secretários municipais, estaduais, ministros e afins) se desincompatibilizarem poucos meses antes das eleições, uma vez que, assim, costumam levar, consigo, as vantagens da máquina administrativa. Todas estas ações, se não acabam com a corrupção inerente ao ser humano sem valores éticos e morais, ajudam a diminuí-la quando tornam a coisa pública mais transparente, com melhor nível e isonômica. João Direnna - Quissamã - RJ E agora? Com os acontecimentos na cidade de Campos dos Goytacazes e adjacências, devido à cheia dos rios Muriaé e outros, e o deslizamento em Sapucaia, o vice-governador foi para cidade de Campos sobrevoar o Rio Muriaé e outros locais. Nós da Região Serrana agora ficaremos sem os olhos do vice-governador. Terá que fazer investimentos em outras áreas, ou seja, obras...? Será!!!! Adriana Santos Salvem os bezerras Parece que o governo está realizando uma campanha ecológica nos bastidores do Palácio do Planalto com este sugestivo nome: “Salvem os Bezerras”. Por ser uma campanha ecologicamente incorreta tudo está sendo feito em silêncio. Os Bezerras ocupam o ministério e os pontos estratégicos da Integração Nacional. Um deles, o ex-deputado federal Osvaldo Coelho (DEM), tio do ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho, foi nomeado como membro de um comitê técnico-consultivo para dar palpite sobre agricultura irrigada. O negócio é tão bom que ele exerce o cargo de graça. Tudo o que titio Oswaldo Coelho recomenda é seguido pelo sobrinho Fernando Bezerra, tendo por base o Programa Mais Irrigação. A Codevasf, que tem na presidência o irmão do ministro, Clementino Coelho, vai ser a principal gestora do programa. E a primeira área a ser beneficiada com o programa foi batizada de Nilo Coelho, nome do ex-senador e outro tio do ministro, em Pernambuco. A campanha “Salvem os Bezerras” visa impedir que os Bezerras se afoguem na sua própria irrigação. Parece que é muita água para pouca terra. Wilson Gordon Parker
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