Leitores - 12 de abril 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Em seus 66 anos, A VOZ DA SERRA só tem a agradecer! A VOZ DA SERRA agradece aos leitores, amigos e colaboradores pelas manifestações de carinho através das centenas de cartas e e-mails enviados ao jornal por ocasião de seu aniversário de 66 anos, transcorridos no dia 7 de abril. São estes singelos gestos que impulsionam nosso trabalho e nos fazem estar sempre dispostos a fazer um jornal cada vez melhor para o leitor. Muito obrigado! Luan Santana Apesar do show do Luan Santana ter atrasado, temos que levar em conta que o show foi lindo. Ele é muito bom no palco e super-humilde, e quem já era fã ficou mais fã ainda! Então eu acho que a gente tem que levar um pouco em conta e não ficar reclamando, porque ele ajudou a gente no momento que a gente mais precisou. E eu achei uma sacanagem ficarem tacando coisas no palco. Isso foi ridículo. Mas, enfim, o show foi óotiiimooo. Gostei muito e esperaria tudo de novo pra ver ele *-* Beijos, Mariane Eyer - FCO Amor além da vida. Mariane Eyer Agradecimento Gostaria de tornar público o meu agradecimento a um funcionário do Banco Itaú, que infelizmente não sei o nome, mas que trabalha na Agência Bom Jardim. Tive necessidade de quitar uma dívida, de valor alto, e encontrei os Bancos fechados por causa da greve dos vigilantes. Por ter um valor elevado o pagamento não poderia ser efetuados nos Caixas Eletrônicos, nem pela Internet. Dirigi-me à Agência onde tenho conta (Olaria) e uma funcionária, bem arrogante por sinal, mandou que eu pagasse em Bom Jardim pois lá não havia greve. Tirei novo boleto, pois o valor só valia para aquele dia, e dirigi-me a Bom Jardim. Diga-se, de passagem, que vou fazer 67 anos e moro no bairro do Cascatinha. Lá chegando, encontrei a agência fechada. Greve dos vigilantes. Tive vontade de chorar, mas resolvi tentar. Entrei, bati na vidraça e, prontamente, um funcionário levantou-se e veio me atender. Por uma frestinha, já que não podia abrir a porta. Expliquei meu problema e ele, rapidamente, pegou o documento e levou para fazer a operação necessária. É de gente assim que precisamos. Que queira trabalhar. Que se prontifique a ajudar. Obrigada a esse funcionário anônimo. Angela Maria Paes Procuram-se os responsáveis Após a tragédia, procuram-se os responsáveis. É um trabalho difícil porque a responsabilidade encontra-se diluída e de difícil caracterização. Mas há uma causa da catástrofe que se pode determinar sem nenhuma dúvida.Todos sabem que o desmatamento é, sem dúvida, o grande vilão da história. Nova Friburgo, por sua topografia, não dispõe de grandes áreas planas e os morros e elevações são abruptos, com inclinações de mais de 50 ou 60 graus. Há uma lei que permite o corte de eucaliptos, chamadas ”árvores exóticas”. Acontece que essa lei proíbe o corte de árvores em encostas de mais de 50 graus de inclinação. Acontece que a Secretaria de Meio Ambiente da PMNF concedeu licenças para corte antes da tragédia. Após o evento trágico, não foi capaz de reexaminar as licenças concedidas. Continua-se a cortar indiscriminadamente, mesmo sabendo-se que a árvore é uma espécie de filtro ou barreira que impede que a chuva alcance o solo e, por consequência, ocasione deslizamentos, na hipótese de volumes anormais de precipitação, que foi o caso de janeiro. A Secretaria continua baseando-se em licenças concedidas antes da tragédia, ignorando por displicência ou omissão, que novos desastres ambientais podem ocorrer. Há vários casos desses. Cito um deles, o do corte em Curuzú, próximo a Varginha. Durante a hecatombe de janeiro, desceram de lá inúmeros troncos cortados, que acabaram por entupir o rio, alagando aquele bairro. Outros exemplos existem na cidade. Todavia, o pior de tudo é que o Ibama se exime de culpa, dizendo que a atribuição de licenciar é da Prefeitura. Meus caros Ibama e Secretaria de Meio-Ambiente, Friburgo não é lugar seguro para desmatamento. Se outra tragédia acontecer, ponham a mão na consciência e, tardiamente, percam seus sonos por não terem tomado as providências de suas competências. Atenciosamente, Ronaldo Volle O que você quer para o seu futuro? Friburgo já se tornou famosa com o entra e sai de prefeitos. Desde o ano de 1964 que a nossa população vem pagando o preço de suas escolhas. Será que já não esta na hora de aposentarmos certas figuras carimbadas do meio político, que até agora não mostraram para o que vieram? Entra eleição, sai eleição, e as pessoas só se revezam no poder: uma hora é o grupo do atual prefeito licenciado, outra hora é a do falecido prefeito, que continua influenciando até do além. Temos que dar chances para as pessoas que realmente querem fazer alguma coisa de concreto pelo nosso município. Não podemos ficar a reboque de políticos ultrapassados que continuam garimpando votos através do clientelismo. Nossas indústrias têxteis estão à beira da falência ou se mudando para outros municípios que lhe oferecem incentivos mais atrativos. Por isso, somente com pessoas de sangue novo, e ideias novas e honestidade nas veias, que conseguiremos colocar os pés no século XXI. A nossa juventude tem uma enorme responsabilidade para decidir o que quer para a nossa cidade, ela tem o poder da mudança em suas mãos. Querem uma cidade avançada com o olhar no futuro, ou continuar sendo uma cidade do interior, governada por pessoas com os pés no século XVIII? Saudações... Luiz Carlos Quintieri A quem devemos recorrer? A história de nossa cidade é marcada por tragédias ”comuns”, na era em que vivemos, a qualquer lugar do mundo. As tragédias climáticas foram muitas, porém não há necessidade de lembrá-las, visto que passamos por uma recentemente. As políticas, melhor seria não relatá-las, pois são vergonhosas. Alguém sabe nos dizer quem seria o prefeito de nossa cidade? Quase tudo está sem solução: aluguel social, abrigos, casas populares, ruas abertas, buracos nas ruas, barreiras... A única que pereceu ter solução foi a Praça do Suspiro — se aquilo for solução. Até quando teremos de esperar por tantas respostas? É necessário transparência por parte do poder público, visto que o povo está ávido por respostas coerentes. Portanto, chega de estipular prazos que sabemos serem impossíveis de se cumprir. As tragédias sempre irão acontecer, por culpa de quem, não sabemos, pois não estamos procurando culpados, estamos à procura de soluções para essa soma de problemas. Vale a pena salientar a precária condição que se encontra a Vila Amélia... que parece ter voltado ao tempo. A intenção desta é tentar, de alguma forma, encontrar alguém que possa solucionar os problemas pelos quais a nossa cidade está passando; admitimos ser um desafio, porém somando forças tal peso fica menor, e caminhando, chegaremos mas com a inércia a que estamos assistindo, será difícil. Pra que tanta ”burrocracia”? E agora, vice-governador Pezão, prefeito licenciado Heródoto, prefeito interino Dermeval — até quando? — como vamos solucionar tais questões? Afinal a quem devemos recorrer? Elisangela Maria Heggdorne 1001 e a Mury-Lumiar Venho por meio desta coluna agradecer à pronta resposta da empresa de ônibus 1001 à minha carta sobre “os enormes ônibus da empresa trafegando na Mury-Lumiar”. Gostaria de fazê-los saber, que moro na referida estrada desde o ano de 1984 e sei, melhor que eles, que esta é a melhor ligação entre Nova Friburgo e a região dos lagos, em especial, Rio das Ostras (e Macaé ), como bem colocaram em sua carta. Porém, também sei, melhor que eles, por morar aqui há tantos anos, que a estrada NÃO comporta ônibus de tamanho superior aos microônibus que eles mencionaram e que, segundo o que disseram, são os únicos que eles fazem circular por lá. Tenho visto, várias vezes, ônibus que não são bem do tamanho de um microônibus trafegando naquela estradinha. Aliás, “eu” tenho visto não: eu, meu marido e meus vizinhos de Mury a Lumiar, pelo menos. Pena que, por ali já ser “um pouco área rural“, poucas pessoas têm internet. Pena também, que sempre que nos deparamos com os ônibus grandes, estamos em trânsito, de carro, e não conseguimos tirar uma foto para mandar pro jornal. Mas, se for o caso, fazemos um movimento de moradores da Mury-Lumiar, e quem sabe de Lumiar também, para tirarmos fotos e mandarmos mais cartas. Vocês sabem que os ônibus grandes ficam verdadeiramente “encalacrados” quando vão fazer a volta na praça de Lumiar? Enfim, gostaria que soubessem que minha intenção não é criar atritos, mas tão somente defender e ser porta-voz daquelas pessoas que, como eu, transitam por aquela estradinha porque precisam, por morar lá. Sei que a 1001 presta um serviço de inestimável valor à nossa cidade e que tentam trabalhar cada vez melhor. Atenciosamente, Norma d’Ávila Jannotti Martins
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