Leitores - 10/02/2015

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
 Participe da coluna A Voz dos Leitores, enviando texto e fotos para leitores@avozdaserra.com.br. Mensagens sem identificação completa e textos digitados com todas as letras maiúsculas serão desconsiderados para publicação. Em razão do espaço, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal também se reserva o direito de publicar ou não as cartas dos leitores. Para o envio de fotografia, o leitor confirma que é o autor da mesma ou possui autorização para distribuí-la, e autoriza expressamente o jornal A VOZ DA SERRA a publicá-la no meio impresso ou digital.    Vazamento Existe um vazamento de água há pelo menos um ano na entrada das ruas Ângelo Merecci e Adelaide Martins Novaes, no bairro Braunes. Já entrei em contato por e-mail com a companhia Águas de Nova Friburgo relatando a situação e, em vez de consertarem o vazamento, vieram à minha residência consertar o hidrômetro, isto porque no e-mail detalhei bastante a situação. Fiquei sem saber de onde tiraram que eu estava com problemas no hidrômetro. Pois bem, foram atendidos por meu marido, que os informou onde estava o vazamento e, simplesmente, os funcionários da Águas de Nova Friburgo foram embora e até a presente data não retornaram. Com o grave problema que estamos enfrentando com relação à falta de água, a todo o momento nos deparamos com inúmeros pedidos para que este bem natural seja racionado e preservado. Infelizmente, apesar de nos esforçarmos para contribuir da melhor maneira para com a problemática, somos ignorados. Como cobrar da população que esta preserve e racione água, quando a própria empresa responsável não está apta para resolver um problema da alçada dela? Se o problema relatado não diz respeito a empresa citada, que seja encaminhado a quem compete. Rosangela Cardoso    Águas responde Águas de Nova Friburgo informa que recebeu solicitação para reparos de vazamento nas ruas citadas pelo leitor em novembro de 2014. Na época, o vazamento no local não foi detectado, mas foi identificado e reparado o vazamento no hidrômetro do cliente que fez a solicitação.   O setor de manutenção enviou novamente uma equipe ao local e, agora, identificou um vazamento de pequena proporção e intermitente, por isso de difícil detecção, também já reparado. Vale ressaltar que o local tem histórico de surgimento de água nascente, principalmente nestes períodos de chuvas.    Atendimento A empresa Águas de Nova Friburgo precisa rever os atendimentos por telefone. Hoje em dia quase ninguém tem mais telefone fixo em casa, fica difícil até mesmo ajudar a empresa quando você ve um vazamento na rua, pois a empresa não atende no 0800 ligações de celular.  Carlos Henrique   Águas responde A Água de Nova Friburgo informa que, além do atendimento pelo 0800-026-0008, possui disponibilidade pelo site, www.aguasdenovafriburgo.com.br, e também pelo Atendimento Móvel, presente nos bairros de Olaria (segundas-feiras), Conselheiro Paulino (terças) e Lumiar (quartas). A demanda de um canal para atendimento através da telefonia móvel está em análise.  Ponto de Vista  A jovem Rode Veiga-Pfeifer, que morou em Nova Friburgo, mudou-se para Alemanha, onde teve que enfrentar a complexa jornada de aprender um novo idioma e se adaptar à nova vida. Assim nos relata o Ponto de Vista, em rápidas pinceladas. Mas, lendo e relendo o que escreve nos contando a professora Rode, podemos imaginar quanto extensa foi e é a sua trajetória, tanto na vida profissional quanto na vida do cotidiano e no lar. Rode, além de professora de português, também é germanista. O conhecimento de dois sistemas linguísticos ajuda a aprender uma terceira e uma quarta língua. O indivíduo terá espírito mais aberto para diferenças interculturais e saberá evitar prejudiciais atitudes etnocêntricas. E, por outro lado, viver em sociedade propicia ao indivíduo um conjunto de experiências de vida partilhadas com os demais e relacionadas com diversas áreas de atividade. Rode, casada com cidadão germânico, segundo conta, no decorrer de sua narrativa descreve um pouco do seu dia a dia, e acrescenta que sente falta do Brasil, saudade da família, dos amigos e das coisas mais simples do lugar de origem. Tudo o que ela nos conta, sobre a mudança pela qual está passando, é compreensível e natural. Ela demonstra estar feliz. Por fim, Aristófanes, da Grécia antiga, assim teria deixado uma de suas famosas frases: "Onde nos sentimos bem, é aí a nossa pátria”. Mário de Macedo Cristino   Eucaliptos da praça (1) Friburgo está feia. Essa é a observação de todas as pessoas que conheço que visitam a cidade. O corte das árvores da praça foi o ápice, sendo de uma insensatez tremenda, e vai ficar na conta do prefeito eternamente. Que as urnas o punam de maneira exemplar. Bernardo Spinelli  Eucaliptos da praça (2) Sou friburguense, radicada atualmente na cidade do Rio. É com grande pesar que venho acompanhando passo a passo todo o desdobramento da poda das árvores. Entendo talvez a necessidade da ação, no entanto, penso o quanto seria importante a informação detalhada por parte das autoridades em explicar o real motivo da destruição. A praça, ou melhor, a nossa praça é um marco da cidade e como tal exige tratamento diferenciado. Como colaboração, sugiro um grande movimento para o plantio de novas árvores, para que no futuro novas gerações possam desfrutar das sombras refrescantes de novos eucaliptos. Abrace a ideia, faça acontecer, vamos mostrar que tradição ainda existe, pois faz parte da história.   Lucilia Maria Veiga Oberlaender   OPINIÃO DOS LEITORES A Praça Getúlio Vargas faz parte da história, da minha história Desde criança, minha mãe conta como eram os passeios dela na Praça, as paqueras, as conquistas, o namoro com meu pai. Certo dia, ela passeava com ele e ele virou de costas para olhar uma outra moça que passava; ela o deixou bater com o rosto em um poste (conta com orgulho!). Carrego essa passagem comigo e, enquanto eu tiver memória, imaginarei a cena. Com dez anos de idade, eu passava pela Praça quase todos os dias, para frequentar as aulas de teatro no Centro de Arte. Foi nessa Praça que conheci meu primeiro namorado, que aprendi o que era arte, e adorava brincar no parquinho. Na Praça Getúlio Vargas, brinquei carnavais, corri de mascarados, estendi a mão para muitos amigos que bebiam um pouco mais. E passava horas e horas conversando sobre tudo que eu ia aprendendo. Também já chorei muitas vezes sentada em bancos da Praça. Na Praça, eu me apresentei com amigos do teatro, na Praça foram marcados muitos encontros. Na Praça eu vivi, antes e depois de ser tombada como Patrimônio Histórico e Cultural. Não é a primeira vez que Abraço a Praça! Cheguei a trabalhar na Praça algumas vezes (Meu escritório é na Praça / Estou sempre na área / Mas eu não sou da sua laia, não!). Comemorei aniversários e vitórias. Levei amigos de fora para conhecê-la, e nunca joguei lixo no chão, mesmo quando não tinha lixeira. A Praça Getúlio Vargas só me trazia sentimentos bons. Mesmo na tragédia de 2011, a praça se manteve com árvores, plantas e animais. Acredito até que muitos animais de outros lugares foram se abrigar lá. Não tenho como falar da Praça sem me emocionar. Mas, eis que chega um dia em que é anunciado que cortarão e podarão suas árvores. Atenta, fiquei buscando notícias, mas não queria passar lá, com receio de me aborrecer. Mas a tecnologia me mostrou fotos e não acreditei quando vi um clarão no lugar em que árvores e jardins foram danificados. E não era uma ação da natureza... Vi alguns poucos amigos se mobilizando para abraçar as árvores da Praça Getúlio Vargas e no mesmo instante abracei a causa. Hoje, 12 dias depois, não vi o tempo passar. Um pequeno grupo, que foi aumentando, se sensibilizou e decidiu dar voz às árvores. Dia a dia batalhamos para que mais nada fosse feito no local sem antes receber explicações para tamanha atrocidade. Foram longas horas de conversas, tensão, correria, fatos desagradáveis, até mesmo humilhação por parte de quem concordava com a ação do Poder Público. Mas batia uma satisfação danada ao retornar para casa sabendo que naquele dia mais nenhuma árvore tinha sido tocada indevidamente. Venho conhecendo pessoas que só tinham árvore na cabeça, como eu! Eu não poderia estar me comportando de maneira diferente, pois do jeitinho que fui apresentada à praça, apresentei-a aos meus filhos e quero apresentar aos meus netos. Fui chamada, assim como todos do grupo "Abraço às árvores - SOS Praça Getúlio Vargas”, de desocupada, Profissional do Protesto. E eu, em um determinado momento, não é que me vi realmente como uma Profissional do Protesto? Assim como me empenho na vida profissional, estou me empenhando para salvar as árvores da Praça Getúlio Vargas, ‘indivíduos arbóreos’ lindos, que sempre conversaram comigo. Hoje, 7/02, pelo menos recebemos a notícia de que o Ministério Público Federal decidiu parar com todo o trabalho (se assim podemos chamar), para analisar, pesquisar e entender o que vinha sendo feito. A ‘guerra’ não está vencida, ainda, mas já sinto-me com a consciência tranquila, de dever cumprido, porque estou fazendo a minha parte pelo Planeta, por Nova Friburgo, pela minha vida. Eu não consigo me imaginar fazendo diferente. Eu abraço árvores! Scheila Lemos Santiago Tem algum texto que gostaria de ver publicado? Envie seus textos para a seção dos leitores de A Voz da Serra!    WhatsApp A Voz da Serra   Atoleiro em Toledo No Loteamento Toledo, em Amparo, moradores estão passando por transtornos depois que a Prefeitura começou uma obra para aterrar a estrada João Heringer. Devido à lama causada pela chuva, carros, motocicletas e ônibus estão com dificuldades de passar pelo local. Segundo a moradora Mayara Boy, desde quinta-feira, 5, ônibus não chegavam ao loteamento. "Ontem, 8, o ônibus voltou a passar, mas se chover irá parar novamente, pois as pedrinhas que colocaram  parecem poeira.Todos que se candidatam a prefeito ou vereador dizem que vão asfaltar aqui, mas só dá pra acreditar depois que fizerem”, disse pelo Whatsapp.   Buraco no Paissandu Desde a semana passada, um buraco na Rua Pastor Meyer, em frente ao bar Esquina 2, no Paissandu, se tornou um perigo para os pedestres que passam pelo local. O morador Marcelo Machado enviou uma foto via Whatsapp e disse que "abriram o buraco e não voltaram para terminar o serviço. Os ratos estão fazendo a festa”.  Participe desta seção enviando fotos, comentários e sugestões para o WhatsApp do jornal: (22) 99274-8789
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